domingo, 1 de agosto de 2021

HQ "Magali, a terrível"

Mostro uma história em que a Magali se tornou uma excelente jogadora de futebol após ser proibida de comer muito pela sua mãe por conta de um plano infalível do Cebolinha. Com 17 páginas, foi publicada em 'Magali Nº 159' (Ed. Globo, 1995).

Capa de 'Magali Nº 159' (Ed. Globo, 1995)

Começa com Cebolinha, Cascão e Franjinha bem cedo na casa da Magali contando para a mãe da Magali que ela comeu o lanche, pirulito e bebeu a fórmula do laboratório do Franjinha. Dona Lili acha que o apetite da filha está descontrolado e os meninos falam que é bom resolver porque ela pode ser presa ao assaltar um supermercado.

Eles vão embora e Cebolinha fica animado com seu novo plano infalível para derrotar o apetite da Magali. A Mônica estava viajando e resolveu fazer plano contra a Magali. Cascão diz que iam levar coelhadas da Mônica se não tivesse viajando e Cebolinha desconversa que eles têm que treinar para o jogo de futebol contra o Zecão e bolar um plano para derrotá-los.

Magali acorda e tem a surpresa que no café-da-manhã só tem sanduíche, maçã e leite. Ela pergunta para a mãe onde estão cereal, geleia, pudim, bolo, entre outros, e a Dona Lili diz que  não é mais para ter exageros, tem que se alimentar como uma menina normal. Magali diz que ela não é normal e Dona Lili diz que é sim e muito mal-acostumada e a partir de agora vai ter que educar o apetite dela.

Depois do café, Magali vai à rua dizendo que não vai adiantar nada o que a mãe fez porque tem crédito ilimitado nas barraquinhas de guloseimas. Só que para a sua surpresa, vendedores de sorvete, cocadas e cachorros-quentes não queriam vender para ela porque a mãe tinha avisado para não venderem mais fiado para ela. E até o Quinzinho recusa que ela coma as coisas da padaria, alegando que não deve comer tanto para o bem dela. Magali sai da padaria chorando e Quinzinho lamenta ter concordado com o plano do Cebolinha.

Magali lamenta que está sozinha, faminta e até a Mônica viajando e se pergunta se não pode comer, o que fará da vida, quando surge uma bola. Cebolinha manda Magali devolver a bola para eles e comenta ironicamente com ela que está fraquinha e se não está se alimentando bem ultimamente. Magali manda não falar em comida e com raiva dá um chutão na bola em direção ao Gol. Cascão e Franjinha ficam impressionados e Cebolinha diz que foi puro acidente e manda Magali ir para fora do campo porque eles iam jogar bola.

Enquanto jogam, Cebolinha torce o pé e precisa ficar de fora do treino. Para não ficarem com um jogador a menos, os meninos chamam a Magali no lugar. Cebolinha não gosta de justo ela e Magali aceita. No jogo, Xaveco rouba a bola fácil dela e Cascão comenta que é para ela imaginar que a bola é uma coisa muito importante para ela. Magali, então, imagina que a bola é melancia e parte pra cima, rouba bola, dribla e na frente do gol, imagina que a trave seria ela mesma querendo devorar a melancia e consegue fazer um belo Gol.

Ao fazer o Gol, Magali se sente satisfeita e quer repetir a dose. Com dribles fantásticos, ela consegue fazer mais 3 Gols sempre imaginando alguma comida no lugar da bola e ela no lugar da trave comendo o que imaginava no lugar da bola. Cascão pergunta como ela consegue fazer aquilo e ela diz que não sabe, só que o jogo a acalma.  Cebolinha a expulsa, dizendo que o treino acabou e amanhã o titular está de volta, que é ele.

Em casa, Magali come um prato normal no almoço, sem extravagâncias e vai assistir televisão triste. O telefone toca e eram os meninos convidando para jogar futebol amanhã e ela fica muito animada. No dia seguinte, Cebolinha chega para o jogo e tem a surpresa que eles convocaram a Magali no lugar e era Cebolinha ficar no banco de reservas por ser o maior perna-de-pau do time e com a Magali o jogo está no papo. Cebolinha fica uma fera e os meninos do time do Zecão acham uma piada que tem uma menina no time da turminha, achando que o jogo vai ser canja.

Durante o jogo, Magali brilha com altos dribles e faz 2 gols no primeiro tempo. No intervalo, Magali é ovacionada, o time do Zecão achando um vexame serem derrotados por uma menina e Cebolinha desolado que daquele jeito nunca mais será titular e Cascão comenta que o mérito era dele, se não tivesse criado o plano contra a Magali, ela não teria "fome de bola".

Cebolinha, então, oferece um pirulito para Magali, mas só vai dar se ela sair do time e ele ficar no lugar. Cascão intervém falando que não pode e Cebolinha diz, na frente da Magali, que se ele quem criou o plano infalível, ele também tem direito de acabar com isso, e, assim, entregando o plano. Ela se espanta que era um plano igual aos que ele faz com a Mônica. Zecão aparece e diz que, segundo as regras de futebol do bairro, menina não pode jogar para ver se ela saía do jogo, mas Magali se convida para jogar no time do Zecão.

Cebolinha volta ao time da turminha e Magali vai para o do Zecão. O time do Zecão ganha de 5 a 2, todos os gols feitos pela Magali. Zecão e seus amigos falam que com ela o time é imbatível e a convida para fazer parte do time deles para sempre e treinam no terreno baldio. 

Antes da Magali dar resposta, Dona Lili aparece e diz que o Quinzinho contou que ela não comeu os lanches dos meninos e fórmula do Franjinha e Quinzinho diz que não podia mais vê-la sofrendo. Dona Lili a chama a filha para almoçar e Magali diz ao time do Zecão que vai pendurar as chuteira por enquanto. No final, Magali fica saciada com o almoço, Mônica volta da viagem e convida Magali para jogar vôlei e ela dá sugestão de elas formarem  um time invencível de futebol feminino.

Uma história legal com a Magali sendo uma grande jogadora de futebol após ficar sem comer por culpa do plano infalível do Cebolinha contra a Magali. Ele queria tirar o apetite dela, envolvendo até a mãe dela para proibi-la de comer tanto, mas não contava que o feitiço foi contra o feiticeiro, que a fome dela serviu para jogar tão bem, que o fez tirar do time de futebol dos meninos.

Magali só jogava bem porque estava com fome e imaginava que a bola era comida e coisa muito importante pra ela. E interessante que a cada Gol que fazia, era como se tivesse comendo alguma coisa inteira que imaginava, como melancia, frango assado, bolo, etc. Só não seguiu carreira, pois como ia voltar a comer bem, ia ficar saciada e não teria a fome de bola igual como quando jogava com os meninos.

Personagens como esportistas sempre rendiam boas histórias. Foi divertido ver os meninos contando para a mãe que ela comeu tudo, os ambulantes tudo negando fiado pra ela, a cara dela de ver só uma refeição normal igual a todo mundo em vez do banquete que estava acostumada, o Cebolinha com inveja da Magali jogar bem e ele ficar no banco de reservas, mas o ponto alto mesmo foi ver ela jogando muito bem enquanto imaginava a bola como comida e se imaginar com boca aberta e comendo a bola no lugar da trave. Quando estava com fome, ela era capaz de tudo. Jogando nesse nível, dava para ir às Olimpíadas no futebol feminino tranquilo. Podia também ser no vôlei como a Mônica propôs no final da história, qualquer esporte com bola ela seria imbatível, só seguir a lógica de bola ser comida e traves e cestas ser ela comendo.

O Cebolinha gostava de fazer planos contra a Magali e o Cascão, não ficava só contra a Mônica. Com qualquer plano ele era criativo, na vantagem de que com planos sem ser contra a Mônica não apanhava, mas se dava mal da mesma forma. Na época, os meninos não jogavam futebol com as meninas, só quando um roteiro pedia isso. Se jogavam normal, eram sempre só os meninos como futebol masculino. Hoje em dia misturam meninos com meninas para não dá ideia de que futebol é só coisas para meninos e mostrar que as brincadeiras tem que ser com meninos e meninas juntos e não separados. Aí diálogo do Zecão falando que a Magali não podia jogar com eles porque é menina não ia acontecer nas revistas atuais.

Podiam ter colocado outro nome para o Zecão pra não confundir com o Zecão, namorado da Pipa. Se fosse criada a partir dos anos 2000, colocariam o Tonhão da Rua de Baixo, que passou a ser o menino encrenqueiro e mais velho fixo que implicava com os meninos da turma. A Magali ao trocar palavras perguntando sobre o café-da-manhã para a sua mãe, lembrou o Seu Madruga do seriado Chaves conversando com Seu Barriga, trocando barriga dele por outra palavra. Talvez roteirista quis prestigiar homenagem ao seriado nessa parte.

Os traços bons, típicos dos anos 1990 com personagens com língua ocupando maior parte da boca, com uma certa lembrança aos anos 1970. Normalmente traços assim eram em histórias que exigiam mais humor e mais frequentes entre 1993 a 1996. Só não gostei da mãe da Magali sem lábios e batom, coisa que também acontecia  com as mães dos personagens nos anos 1990 em histórias mais com humor ou as mães ficavam severas demais com os filhos. Eu preferia as mães com batom, ficavam mais bonitas. Porém, teve erro com alguns quadrinhos a Dona Lili aparecendo do nada com lábios, provavelmente porque desenhista já estavam acostumado com lábios e acabou faltando atenção nessas partes. Percebe-se que quando ela apareceu normal com lábios, ficou melhor.

43 comentários:

  1. Já viu que a dona Cota foi oficializada avó materna da Magali?

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    1. Vi sim. Não dá pra entender o critério pra isso, combinava muito mais ser avó paterna. Pelo visto a avó por parte do pai passou a ser a Dona Gertrudes.

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    2. Provavelmente, e tu já deve ter visto né a novidade dos livros do Horácio, tô animado, a Panini quer publicar livros desnecessários com histórias já publicadas na Panini mas não quer fazer especiais. Não entendo isso.

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    3. Vi também esses livros do Horário. Gostei da novidade, nisso que deviam investir de resgatar material histórico e não essas reedições recentes da Panini em capa dura. Interessante que esses do Horácio são de outra editora, aí confirma que é a Panini que só está interessada em livros que sejam produzidos materiais na editora dela e a MSP precisou de outra editora pra fazer projetos com materiais históricos. O que desanima é o preço, são 4 livros e cada um custando 129 reais. Na pré venda custa 90 reais cada um, ainda assim caros. Não precisavam ser em capa dura, isso encarece demais. E ainda vem um box no quarto volume, o que faz ficar caro também.

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  2. Que demais a fome da Magali fez ela jogar bem o futebol,mas quem ganhou foi o time adversário por culpa do Cebolinha,foi uma história bem engraçada.

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    1. Bem divertida mesmo. A fome fez ela jogar futebol de primeira qualidade, só ela mesma rsrs.

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  3. Ótimo recurso que desenvolve para ficar boa de bola, o plano de Cebolinha desperta um grande talento. O X9 do Quinzinho e a mãe dela não sabem o que querem, preferem gastar horrores para sustentá-la, fora os vendedores de guloseimas todos estavam ganhando com o cerceamento imposto à ela, inclusive a própria cerceada que se valeu do apetite voraz reprimido para desenvolver habilidade futebolística, desenvolve resiliência até retornar à zona de conforto.

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    1. Encontraram a cura da fila da Magali economizariam e ainda teriam um talento pra bola ainda bem que sempre alguém entrega os planos

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    2. Se seguissem o plano, os pais economizariam grana com alimentação dela. Mas pelo visto a mãe queria ver a felicidade da filha, viu que ela estava triste sem comer como queria. Quinzinho poderia não concordar com o plano do Cebolinha desde o início, pois não foi a mãe da Magali que ordenou que ele não vendesse para a filha, e, sim, o Cebolinha. Os vendedores devem ter concordado porque como a Magali comprava fiado, custavam a receber o dinheiro. Se ela pagasse na hora, duvido que recusassem vender guloseimas para ela.

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    3. Sim, o roteiro se valeu do fator crédito, o popular fiado para relacionar vendedores à Magali, só assim a mãe consegue convencê-los a não venderem para a filha, pois se Magali chegasse com "bala na agulha" é óbvio que os pedidos de Dona Lili não seriam acatados. Pelo menos com o vendedor de cachorro quente, vender fiado para a comilona não parece mau negócio, pois aparece choramingando, indicando faturar vendendo a prazo para a freguesa esfomeada.

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    4. Com o vendedor de cachorro-quente deu impressão que mesmo vendendo fiado seria vantajoso receber o dinheiro depois devido a tantos cachorros-quentes que ela comia ao mesmo tempo que ia lá.

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    5. É o famoso "pendura" ou o famoso "prego", para quem vende, nada melhor que receber à vista, mas pela tristeza do homem, as penduradas da Magali valem à pena. Você teve atenção, hifenizou o nome da iguaria, fui desatento quanto a isto.
      Falei acima que Magali desenvolve um ótimo recurso para ficar boa de bola, na verdade, aprende a driblar a molecada para driblar a fome, o objetivo dela não é nem jogar bola, menos ainda desejar jogar bem, o talento é apenas uma feliz consequência da restrição que sofre.

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    6. Pois é, jogou bem correndo atrás da bola como se ela corresse atrás de comida. Era capaz de tudo pra comer.

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    7. Gols de calcanhar foram uma das marcantes habilidades do saudoso Sócrates, primeira vez que vejo gol de nádegas, é de causar inveja em dançarinas como Carla Perez.

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    8. Sim, difícil ver gol de nádegas, pra ver comigo ela jogava bem.

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    9. Como não é popozuda, a fome de leão está sempre em compasso com metabolismo acelerado, Mônica até tem uma invejinha da amiga magrela, posso dizer que foi gol de sambiquira.

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    10. É, a Mônica tinha inveja da Magali comer e continuar magrela. Como era gorda, aí nunca estava satisfeita com o corpo. Tiveram histórias assim da Mônica demonstrando inveja da Magali.

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  4. Rapaz eu tinha esse gibi..que bom que pude relembrar a história toda so lembrava da parte que jogava com oa meninos imaginava que a trave era anova e dos meninos comentando que o jogo ja ser canja mascanja pra Magali. ..história a frente do tempo era raro meninas jogando futebol na época. ...Ah tinha uma prima que gostava mas ela e meio moleca

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    1. Pois é, a gente lembra de algo na história, mas não todos os detalhes. Que com que gostou de reler aqui. De fato, era raro meninas jogando juntas com os meninos numa boa, no máximo só depois de ficarem discutindo que meninas não podem jogar futebol e depois de muita briga. Era futebol masculino e futebol feminino. Tempos mudaram, nas histórias antigas classificavam como machismo atitudes assim. Por isso hoje meninos e meninas brincam juntos sem contestação, muito comum ver, principalmente a Marina jogando futebol com Cebolinha e Cascão.

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    2. Na época meninas so pegavam o campo dos meninos pra jogar vôlei. ..e ainda f hj a comentários pelo menos tem esses s hortinhos...nunca rolaria comentário assim hoje

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    3. Sim, como aconteceu na história " O jogo de vôlei" de Mônica 49 de 1991. As vezes também a Mônica queria jogar futebol com os meninos e eles não deixavam por acharem que menina não joga bola e várias com eles contrariados com a Mônica obrigar a brincarem de boneca por acharem que é coisa de meninas.

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  5. Isso é o que se pode chamar de "fome de bola"!

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    1. Verdade, só faltou comer a bola literalmente. Se ficasse muitos dias sem comer direito, ela seria capaz disso.

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  6. Ótimo roteiro, muito criativa essa história. Não vejo problema nenhum que nas brincadeiras de crianças joguem bola meninos e meninas juntos. Ao mesmo tempo, também vejo com normalidade em jogos com espírito de competição, haver a separação de homens e mulheres, afinal, a diferença física é bem grande entre os sexos. Tanto que, nos esportes oficiais, são divididos em categorias feminino e masculino, não por acaso. Biologicamente falando, a força do homem é incompatível para se jogar e competir com uma mulher. Como eu disse, brincadeira é uma coisa, competição é outra completamente diferente.

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    1. Acho essa muito legal. Também não vejo problema de meninos jogarem juntos com as meninas desde que não seja competição pra valer, apenas brincadeiras entre eles. Já torneios entre times oficiais já seria mais coerente separar categoria masculino e feminino.

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    2. Verdade. ..mas na época meninas jogando bola eram não vistas pelos pais
      Aliás o pastor la da igreja deu uma motinha que a filha ganhou porque não seria coisa de menina. .deve ter medo da menina virar caminhoneiros por isso

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    3. Bobagem isso, tanto que tem futebol feminino. Puro machismo e coisa ultrapassada.

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    4. Só não vale pra Mônica. Essa poderia jogar em qualquer lugar com sua força sobre humana

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    5. Verdade, daria tranquilo para Mônica jogar bem

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  7. Falando no Quinzinho, eu sempre imagino ele com sotaque português, por conta de ser filho de pais portugueses(eu acho), e que portanto é assim que eles devem ter o ensinado a falar.

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    1. Mesmo sendo filho de portugueses ou descendentes portugueses, ele fala brasileiro. O pai dele que vai dá poderia falar o português de Portugal.

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  8. Boa noite Marcos, por falar em Magali, você saberia me informar em qual edição tem uma história que o pai dela fala que o Mingau só tem mais uns 7, 8 anos de vida no máximo por ser um gato e ter uma expectativa de vida menor que os humanos? Daí o Mingau fica desesperado, e no final ele conversa com um gato mais velho e se acalma ao descobrir que ele ainda tem mais 6 vidas pra curtir depois que acabar a primeira haha

    Preciso dessa hq pra um trabalho, e já tive esse gibi. Gostaria muito de achá-la novamente.

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    1. Boa noite. Conheço sim, essa é de Magali 109 de 1993. Muito boa.

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  9. Olá, a mônica volta da viagem e não vi vocês chegaram

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  10. Nossa, que história legal! Não tinha lido essa! Achei bacana que implicitamente mostra que a gulodice da Magali não é exatamente ligada ao apetite, é mais uma forma de preencher um "vazio" que ela tem, tanto que ela projeta isso nos esportes nessa historinha.

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    1. Pelo menos nessa a fome dela foi retratada assim pra preencher vazio, não tinha o que fazer, aí comia. Muito boa.

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  11. Tem histórias que os pais reclamam do apetite voraz dela e até tentam reeducá-la mas nunca vai além da tentativa. Engraçado é a mãe dela elogiar o "bom apetite" da filha no final. Essa gente não sabe o que quer.

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    1. Verdade, ela implicou com a filha o empo todo e no final elogia, vai entender rs.

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    2. Ela implicou no início por achar que a Magali tinha passado dos limites ao tomar a fórmula do Franjinha, o lanche do Cebolinha e o pirulito do Cascão, só depois ao saber que era tudo invenção deles, ela voltou a elogiar a gulodice da filha.

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    3. Sim, se bem que a gulodice dela também não pode considerar normal.

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  12. A história pode ser republicada hoje, mas tirariam a parte em que a Magali fala "gozado", mudariam para "engraçado".

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