terça-feira, 28 de março de 2017

Turma da Mata: HQ "Olha o carteiro!"


Mostro uma história simples em que o Tarugo foi carteiro e teve problemas na entrega das correspondências. Com 5 páginas no total, foi publicada em 'Chico Bento N º 181' (Ed. Globo, 1993).

Capa de 'Chico Bento Nº 181' (Ed. Globo, 1993)

Tarugo está trabalhando como carteiro e entrega uma carta para o Jotalhão. Quando ele abre, vê que a carta está atrasada em 1 mês. Depois, Tarugo entrega carta para o Raposão e ele lê que era alguém dando Parabéns pelo seu aniversário, mas que havia passado há 6 meses.


Todos da mata recebem cartas atrasadas e eles vão ate a agência dos correios reclamar. Chega Tarugo e estranha a multidão na porta da agência. Outro carteiro diz que querem falar com ele e Tarugo pensa que querem cumprimentar pela sua competência.


Jotalhão diz que as correspondências estão todas atrasadas e Tarugo diz que é culpa dos remetentes que enviam cartas com assuntos antigos. Jotalhão diz que o problema é com ele por andar devagar. Tarugo fica triste e larga o emprego de carteiro, enregando o uniforme para a agência. No final, depois de passado um tempo, Tarugo volta e fala com o Jotalhão a sua nova profissão. Será agora piloto de fórmula 1. Ou seja com o seu jeito de andar lento, não vai dar certo de novo.


Uma história legal com o Tarugo com sua dificuldade de andar lento e ai teve problema nas correspondências em ser carteiro. Era comum histórias do Tarugo com essa característica de se dar mal pela sua lerdeza de andar por ser uma tartaruga. Sempre passava sufoco e se dava mal por isso. A história aproveita pra mostrar uma crítica ao serviço dos correios de atrasar as nossas correspondências.


Engraçado ter agência dos correios na mata igual a uma cidade grande. Era legal essa adaptação da Turma da Mata com as coisas dos humanos. Os traços muito bons, bem típico dos anos 90. Era bem comum também os títulos das histórias serem as próprias falas dos personagens ou então placas ou o que eles estavam lendo, etc.


Curioso de ter uma história da Turma da Mata em um gibi quinzenal do Chico Bento, já que saiam mais nos gibis da Mônica e Cebolinha. Normalmente era só Papa-Capim como personagem secundário nos gibis do Chico, e então em 1993 e 1994 algumas edições passaram a colocar Turma da Mata no lugar do Papa-Capim. A partir de 1998 de vez em quando tinha do Piteco e Turma da Mata também nos gibis do Chico. E voltando ainda mais no tempo, nos primeiros números da Ed. Abril tinham histórias do Anjinho, Bidu, Titi, Humberto, Jeremias, além do Papa-Capim como forma de preencher o gibi por ter poucas histórias do Chico produzidas a tempo de fechar os gibis. À medida que foram criando mais histórias do Chico passaram a colocar só Papa-Capim como secundário.

sexta-feira, 24 de março de 2017

Capa da Semana: Cascão Nº 96

Nessa capa, Cascão fica desesperado quando vê uma poça d'água no final do escorregador e empata a passagem da turma poer causa disso, sem saber o que fazer para escapar dela. É daquelas capas que permitia imaginar o que aconteceu na sequência da cena, muito comum na época.

A capa dessa semana é de 'Cascão Nº 96' (Ed. Globo, Setembro/ 1990).


terça-feira, 21 de março de 2017

HQ "A Mônica parou de crescer"

Hoje, dia 21 de março, é aniversário da Mônica e então mostro uma quando a Mônica foi parar misteriosamente em uma outra dimensão bem no dia do seu aniversário, Com 13 páginas, foi publicada em 'Mônica Nº 167' (Ed. Abril, 1984).

Capa de 'Mônica Nº 167' (Ed. Abril, 1984)

Mônica acorda animada por causa do seu aniversário, já contando que vai receber muitos beijinhos, presentes, comer doces e que mesmo que vai ficar 1 ano mais velha não importa porque o que vale é a festa e nem vai ligar se o Cebolinha aprontar com ela. Ela vai à janela ver como está o tempo, imaginando um dia de sol com céu azul sem nuvens, cheio de passarinhos e borboletas. Então, quando ela abre a janela tem uma surpresa: ela dá de cara com o nada, um absoluto vazio, apenas um branco total no lado de fora.


Mônica se assusta, não consegue entender como tudo havia sumido e pensa que ainda está dormindo e é tudo um sonho. Ela se belisca no braço e grita de dor, falando que não sabia que um sonho doía tanto. Ela abre a janela de novo para ter certeza e o branco total continua. Ela se assusta e até pensa que é um plano infalível do Cebolinha e vai até à sala pra avisar aos seus pais. Quando abre a porta, a sua casa também está com um branco vazio total. Como se existisse apenas o quarto dela no mundo e o resto uma brancura total.


Ela percebe que dá pra pisar normalmente no branco e vai andando, pensa que é uma festa surpresa e grita chamando seus pais e seus amigos, sem resposta nenhuma. Então o medo aumenta e começa a chorar, afinal está sozinha no mundo. Eis que surge uma voz feminina do nada perguntando por que a Mônica está triste. Mônica fica aliviada por ouvir uma voz por não estar sozinha e pensa que era a Magali. A voz diz que não é a Magali e então Mônica se assusta por ser de alguém desconhecida e ai começa a chorar de novo. Então, surgem bonecos gigantes com vida e a voz diz que eles sempre a alegram quando está triste. Mônica manda parar a loucura e então os bonecos somem.


A voz pergunta o que a Mônica quer e ela diz que quer os seus amigos. Com isso, surgem falsos Cebolinha, Magali e Cascão, com um Cebolinha cabeludo falando "R" duplicato, Magali de regime e Cascão tomando banho. Mônica diz que esses não são seus amigos e a voz diz que não se lembravam direito deles e foi o melhor que pôde fazer. Mônica diz que vai procurar a saída daquele lugar maluco para comemorar seu aniversário sossegada e então a voz amarra a Mônica bem forte em uma bola de ferro e diz que não vai deixar sair da zona de segurança.


Mônica pergunta que zona de segurança é essa e a voz manda olhar pra frente. Mônica descobre que está fora do planeta Terra, em uma zona próxima da Terra, e apenas seu quarto e aquela área branca no espaço sideral. A voz diz que a partir de agora a Mônica não terá mais problemas, vai ter tudo o que quiser. Sorvetes, doces, amigos, é só ela pedir e o melhor de tudo que o tempo não vai passar mais pra ela, vai ser sempre a Moniquinha que a voz tanto adora. Mônica pergunta se não vai mais fazer aniversário e a voz diz que não, pra que crescer e ficar adulta e ai não vai mais curtir as suas histórias e não quer que nada mude e ainda lembra de uma história de quando a Mônica deu coelhadas no Cebolinha.


De repente surge uma outra voz, de mulher, perguntando pra filha, Mariazinha, porque está de pé e olhando para cima e manda a filha deitar. Depois que a mãe sai, a voz da Mariazinha volta a falar de novo se desculpando da interrupção e Mônica deseja falar pessoalmente com a Mariazinha. Ela fica emocionada, achando uma hora Mônica querer conhecê-la e leva a Mônica aonde ela está. Mônica vê então que é um bebê com menos de 1 ano de idade. Mônica pergunta como ela fez tudo isso e Mariazinha diz, por telepatia, que é só ela desejar que tudo acontece. Mariazinha diz que toda noite a sua mãe lê suas histórias antes de dormir e descobriu que a Mônica ia fazer aniversário.Se crescer e virar adulta, não vai ter mais histórias para ela dormir e ai fez tudo isso para a Mônica parar de crescer. Mônica fica emocionada e pensa que a Mariazinha é uma gracinha, mas não vai querer passar o resto da vida no espaço e imagina o que vai fazer pra sair de lá.


Enquanto isso, no Mundo dos Quadrinhos, Magali vai ao quarto da Mônica acordá-la para dar Parabéns pelo aniversário. Quando chega lá, vê o quarto todo em branco vazio e corre desesperada até a cozinha avisar a mãe da Mônica, Dona Luiza. Quando voltam lá, tudo volta ao normal e Mônica está de volta ao quarto. Magali fica sem entender nada do quarto ter sumido e Mônica diz que explica em outra hora e deseja que um certo amigo o perdoe pelo que ela fez. No final, no quarto da leitora Mariazinha, a mãe dela percebe que sumiram todas as revistas da Mônica e apareceram revistas do Cebolinha no lugar e ai lê para a filha. Ou seja, a Mônica sumiu com as revistas dela e colocou as do Cebolinha no lugar para Mariazinha gostar dele e faze ro mesmo com ele quando fizer aniversário.


Essa história é sensacional, com a Mônica vivendo um pesadelo de todo mundo sumir de repente, ficando o mistério da Mônica ter parado em uma outra dimensão, em um Mundo Mágico. Gostavam de colocar histórias envolvendo coisa surreal, inimaginável. Hoje em dia histórias assim são evitadas por acharem que vão traumatizar as crianças vendo a Mônica nessa situação de medo.

A princípio até dá para pensar que é uma história do Louco, mas depois percebe que não, querendo dar uma boa mensagem. Como você agiria se acordasse e abrisse a janela e visse apenas um branco na sua frente. como iria agir. Personagens fazem aniversário, mas depois voltam a ter 6 anos e ai não envelhecem. mas para cabeça da menina, eles iam envelhecer fazendo aniversário e ai deixaria de ser crianças.


Os traços muito bons, com direito a Mônica falando de boca fechada quando é amarrada. Era mais comum isso nos anos 70 e raramente aconteceu a partir os anos 80. A palavra "Droga!" seria trocada hoje em dia, caso republicassem de novo. A capa de aniversário desse gibi de 1984 não teve referência à história, foi apenas piadinha de aniversário. Era normal fazerem piadas de aniversário nos gibis das Editoras Abril e Globo. Ou seja, sabemos que tem história de aniversário no gibi, mas sem alusão à história do gibi.


Ela foi republicada depois em 'Almanaque da Mônica Nº 17' (Ed. Globo, 1990), que foi de onde tirei as imagens e li pela primeira vez. Abaixo, a capa desse almanaque.

Capa de 'Almanaque da Mônica Nº 17' (Ed. Globo, 1990)

sábado, 18 de março de 2017

Tirinha Nº 47: Cebolinha

Nessa tirinha, Cebolinha dá um grande susto na mãe, Dona Cebola, quando diz que o Seu Cebola bateu o "calo" na árvore. Eram muito divertidas as piadas com o seu problema de dislalia, como uma letra pode fazer tanta confusão.

Essa é uma tirinha inédita de almanaque, muito comum na época, já que os gibis da época que republicavam, colocavam mais anúncios da história da próxima edição no lugar da tirinha.

Tirinha publicada em 'Almanaque do Cebolinha Nº 6' (Ed. Globo, 1989).


quinta-feira, 16 de março de 2017

Capa da Semana: Magali Nº 9

Enquanto a Mônica carrega o Sansão em um carrinho, a Magali carrega uma melancia enrolada com uma coberta no carrinho como se fosse uma boneca ou bichinho de pelúcia. Bem a sua cara.

A capa dessa semana é de 'Magali Nº 9' (Ed. Globo, Outubro/ 1989).


domingo, 12 de março de 2017

Histórias Semelhantes 4: "Uma situação difícil"

A história semelhante que mostro é de quando o Cebolinha teve o seu cabelo crescendo sem parar. Foi publicada originalmente em 'Cebolinha Nº 124' (Ed. Globo, 1997) e fizeram outra em 'Cebolinha Nº 140' (Ed. Globo, 1998).

Capas: 'Cebolinha Nº 124' (Ed. Globo, 1997) e 'Cebolinha Nº 140' (Ed. Globo, 1998)

É bem curioso que fizeram a história e depois saiu outra de um ano para o outro, depois de exato 1 ano e 2 meses, já que a edição "Nº 124" foi de abril de 1997 e a "Nº 140" foi de junho de 1998. Trata-se da mesma história, com as mesmas situações e mesmos diálogos e até mesmo título, só que redesenharam na versão de 1998. Alguns trechos forma adaptados, mas de resto tudo igual.

Na trama, Cascão vê uma linha no seu caminho e pergunta para o leitor explicar o que é aquilo. Ele vai seguindo a linha, seguindo e descobre que era o cabelo do Cebolinha que cresceu. Cascão rir e Cebolinha deseja que o desenhista faça que o Cascão acorde em uma piscina.

Comparação das HQs "Uma situação difícil"

Cascão, então, pergunta o que aconteceu para o cabelo do Cebolinha ficar assim. Cebolinha explica que pediu um shampoo para o Franjinha e assim que passou no banho já começou a perceber o cabelo crescendo e foi crescendo cada vez mais que precisou sair de casa e ficar no campinho para não destruir nada, já que não para de crescer a ponto de enroscar pipas no cabelo dele.

Comparação das HQs "Uma situação difícil"
Cascão sai para pegar uma tesoura e enquanto isso passarinhos pousam no cabelo, mulher pendura roupas e Mônica pensa que está vendendo passarinhos. Cebolinha diz que não está vendendo passarinhos e a chama de gorducha. Mônica manda repetir se for homem e Cebolinha diz que é só um garotinho infeliz com um cabelo virando poleiro, varal e antena. Mônica pergunta por que não vai a um barbeiro e ele diz se conhece algum gigante.

Comparação das HQs "Uma situação difícil"
Cascão chega com um alicate já que tesoura não iria resolver e acaba o alicate entortando quando ele tenta cortar, de tão duro que estava. Cascão diz que não tem jeito de cortar e Cebolinha chora porque vai ficar assim para o resto da vida. No final, Franjinha aparece dizendo que o efeito é temporário e esperar que o efeito vai passar até amanhã. Cebolinha diz um "enquanto isso", com ideia de que seu cabelo vai continuar crescendo até lá, aparecendo o planeta Terra coberto com o cabelo, já se estendendo pelo espaço sideral.

Comparação das HQs "Uma situação difícil"

A história é boa, mostra absurdos do cabelo do Cebolinha não parando de crescer a todo o  momento. Não é muito histórias de absurdos assim hoje em dia. Só é estranho colocarem 2 histórias iguais em tão pouco tempo, um pouco mais de 1 ano de intervalo entre uma e outra. Na postagem coloquei as 2 completas, uma ao lado da outra para comparar. Assim, dá para ver que as diferenças entre elas foram nos desenhos, que ficaram mais detalhados, melhoraram expressões, ajustes de alguns quadrinhos. Mesmo com esses ajustes, as duas tiveram 7 páginas no total.

Comparação das HQs "Uma situação difícil"

Diferenças mais significativas foram expressões como na parte que o Cascão pergunta para os leitores o que era aquilo, que em 1997 ele faz uma expressão de triste e em 1998 faz cara de raiva, além do Franjinha aparecer de jaleco de cientista em 1998 e ajustes de quadrinhos como as pipas enroscadas no cabelo do Cebolinha e a visão do espaço sideral e o planeta Terra coberto com o cabelo dele no final da história. 

Comparação das HQs "Uma situação difícil"

Alguns trechos de diálogos foram mudados, como o Cebolinha manda o Cascão seguir o fio na primeira página em 1998 enquanto que em 1997 não diz isso; a Mônica chama o Cebolinha quando pergunta quanto custa o passarinho na primeira versão enquanto que em 1998 não chama; o Cebolinha não fala "Não demola" para o Cascão quando sai pra pegar o alicate em 1998. Crédito no título na história de 1997 foi como história do Cascão e na de 1998 como do Cebolinha e apareceu reticências no título da nova versão.

Comparação das HQs "Uma situação difícil"

Difícil saber por que repetiram uma história em tão pouco tempo. Creio que o motivo foi de que eles não gostaram dos traços da versão de 1997 e quiseram consertar isso redesenhando tudo em uma nova versão que saiu em 1998 para se redimirem do erro. Pelo menos deu impressão. Bem capaz de nem terem republicado a primeira versão até hoje e deve ter ficado arquivada. Eu até gostei dos desenhos de 1997, nada de mais, porém os ajustes de 1998 até ficaram bons. Por causa dos desenhos, prefiro a segunda versão, já que roteiros são iguais. Em breve posto outras histórias semelhantes aqui no blog.

terça-feira, 7 de março de 2017

HQ: "Magali na Maternidade"

Mostro uma história de quando a Magali causou muita confusão quando foi na maternidade visitar a sua prima que havia acabado de ter um filho. Com 16 páginas no total, foi publicada em 'Magali Nº 149' (Ed. Globo, 1995).

Capa de 'Magali Nº 149' (Ed. Globo, 1995)

Magali e sua mãe, Dona Lili, vão visitar na maternidade a prima Júlia, que tinha acabado de ter um filho. Magali pergunta aonde está o bebê e a prima Júlia diz que só vem às 4 da tarde porque está no berçário e na hora de mamar a enfermeira traz.


Enquanto a mãe e a prima estão conversando Magali procura o que fazer na maternidade até o neném chegar, que ainda ia demorar 1 hora. Nesse instante, chega a enfermeira com o chá da tarde. Magali já fica com vontade de comer tudo e a sua mãe diz que é o lanche é para a prima Júlia, que acaba oferecendo uma bolacha para a Magali. Em seguida, chega a família toda fazer visita, trazendo bombons, frutas, docinhos. Magali pensa que é para ela, mas fala que é para Júlia.


Magali aproveita que estão todos conversando e vai atrás de comida pela maternidade. Ela encontra um carrinho de chás que a enfermeira estava levando para as mães e a Magali acaba roubando o carrinho e toma e come tudo escondido. A enfermeira a flagra comendo e Magali corre pela maternidade e acaba entrando em uma sala só  de pessoal autorizado. Lá, ela consegue se disfarçar de enfermeira, colocando espanador da vassoura na cabeça como peruca loira.


Magali sai e encontra o berçário e fica imaginando qual dos bebês é o da prima dela. Então, aparece uma enfermeira e pede para Magali a substituir porque está com dor de cabeça e vai pegar um comprimido. Magali diz que não tem problema porque todos os bebês estão dormindo e vai na geladeira ver o que tem de bom para comer. Ela encontra várias mamadeiras e se prepara para tomar uma, com intenção que só uma não ia fazer falta, quando outra enfermeira aparece e Magali diz que está substituindo a Olga e disfarça que estava testando a temperatura das mamadeiras.


A enfermeira diz que está na hora de levar os bebês para os quartos do andar e era Magali que teria que levar. São bebês para casais negros, orientais, loiros e o da prima Júlia, que ela entrega o bebê no seu colo tapando o rosto para não ser reconhecida. Depois que Magali entrega, eles notam que os bebês foram trocados e as mães fazem escândalo no corredor da maternidade. Elas reclamam com a "enfermeira baixinha", perguntando o que fez com os filhos delas, quando chega outra enfermeira querendo saber o que estava acontecendo e pergunta se não olhou as identificações. Magali diz que não sabia e a Dona Lili reconhece que era a sua filha e arranca a peruca dela.


No final, Magali fica de castigo no quarto sem ver o filho da prima. O pai da criança fala que o filho é uma gracinha mamando e a Magali diz que é um guloso. Na rua, Dona Lili diz que para Magali que passou dos limites e que não vai mais trazer pra visitar a prima. Magali diz que não precisa e achou a visita uma chatice e nunca mais vai pôr os pés em uma maternidade. Então, passam os anos e no final aparece a Magali adulta dentro da maternidade amamentando o seu filho, e comenta que "nunca diga nunca". Afinal, para ter seu filho ela teve que voltar a entrar em uma maternidade.


História muito legal com a Magali fazendo de tudo para comer alguma coisa na maternidade  ainda mais sem ter nada para fazer lá. Engraçado ver a Magali disfarçada de enfermeira e ter trocado os bebês. Do tempo que Magali era capaz de tudo para comer, até precisando enganar, trapacear para ter o que quer.


Nessa história apareceu Júlia uma prima da Magali que tinha acabado de ter um filho. Magali foi a personagem que mais teve parentes sendo retratados nas suas histórias. Alguns criados de forma fixa como a Tia Nena, Tio Pepo, suas avós por parte de mãe e pais e outros que apareceram apenas uma vez, normalmente primos e tios. Muitas vezes eram pessoas da família da roteirista Rosana que ela homenageava nas histórias. 


Todos os personagens tiveram seus familiares nas histórias, que sempre tornavam as histórias bem divertidas, mas a Magali foi que teve mais frequência e dava um diferencial em seus gibis. Primos dos personagens eram mais comuns.


Os traços muito bons, bem caprichados. O enquadramento que ficou 6 quadrinhos por página em vez dos tradicionais 8 dando impressão de uma história grande. Interessante o título ser formado com o letreiro da maternidade. Era bem comum ter títulos formados com placas ou falas dos personagens. 

sexta-feira, 3 de março de 2017

Capa da Semana: Mônica Nº 133

Uma capa em que a Mônica pendura a roupa que lavou bem na linha do telefone sem fio em que o Cebolinha e Cascão estavam brincando. Muito engraçada.

De curiosidade, entre 1997 a 2002 o gibi da Monica tiveram 13 edições por ano e então essa foi o segundo gibi dela de dezembro de 1997. O que refletiu na numeração total na Globo que terminou com 246 edições em vez de 240. O do Cebolinha também aconteceu isso, porém começou isso em julho daquele ano, na sua edição "Nº 128".

A capa dessa semana é de 'Mônica Nº 133' (Ed. Globo, Dezembro/ 1997).