terça-feira, 10 de abril de 2018

Os primórdios do politicamente correto (Parte 2)

Há algum tempo eu criei uma postagem mostrando alguns casos de quando começou o politicamente correto, ou colocando quando aconteceu a primeira vez ou a última vez determinadas situações incorretas. Então nessa postagem mostro outros casos que ficaram de fora e que valem a pena retratar para saber quando que começaram essa paranoia de politicamente correto.

A primeira situação que mostro são os palavrões que sempre marcou a Turma da Mônica. Os personagens quando muito irritados falavam palavrões só que eram representados por símbolos como bombas, pregos, cobras, lagartos, etc, para não deixar explícito. Apenas mostravam os símbolos e os leitores que sabiam que se tratavam de palavrões.


Foram várias histórias assim desde que foram criados, seja só situações rápidas em um quadrinho de extrema irritação até histórias e tirinhas com tema de palavrões, como o nível dessa tirinha publicada em 'Cascão Nº 115' (Ed. Globo, 1991) em que o Cebolinha fala palavrão para o Cascão e acaba escrevendo os palavrões no muro depois da mãe dele lavar a boca com sabão. Ou seja, além de ser divertida, ainda mostrava indiretamente que palavrão era errado.

Detalhe do Cebolinha ter falado palavrão, ele ainda rabisca muro no final, outra situação incorreta, fora a Dona Cebola ter lavado a boca dele à força , situação também não muito bem vista no politicamente correto.

Tirinha de 'Cascão Nº 115' (1991)

A última vez que os personagens falaram palavrão foi na história "Tá em código!" de 'Parque da Mônica Nº 40' (Ed. Globo, 1996), em que o Cebolinha resolve xingar a Mônica rabiscando símbolos no muro, no estilo dos passatempos de "Carta Enignática" que tinham nos gibis. No final, após o Cascão ter estragado o plano mais uma vez, o Cebolinha fala palavrões e o Cascão faz de desentendido que não consegue decifrar o que o Cebolinha estava falando, como mostro abaixo:

Trecho da HQ "Tá em código!" - Parque da Mônica Nº 40' (1996)

Detalhe que além dos palavrões, tem os rabiscos no muro, como uma das últimas histórias que os personagens faziam isso, já que em 1997 em diante também não podia mais ter histórias assim.

Depois dessa história, ainda teve em 1996 uma tirinha em que a Magali vê os meninos falando palavrões e resolve se meter para eles não brigarem, aí como falam pqra ela que a conversa não chegou na cozinha, os 3 começam a discutir com palavrões. Essa foi a última tirinha envolvendo palavrões em um gibi. Mostro abaixo:

Tirinha de 'Magali Nº 193' (1996)

A partir de 1997 não tiveram mais palavrões nos gibis, pelo visto porque  os palavrões sendo só símbolos influenciavam as crianças a falarem palavrões, podem ficar imaginando o que os personagens estão xingando e passar a falar na vida real e devem ter tirado por isso. para mim bobagens, isso não acho estímulo para se falar palavrões.

Além dos palavrões, algumas palavras passaram a ser proibidas também ao longo dos anos por acharem incorretas para os gibis. Palavras como "azar" (que passaram a colocar "má sorte"), "minha nossa!", "droga!", "diacho!", e até algumas surpreendentes como os bichos "piranha" e "perereca" não podem mais, sempre alterando em almanaques palavras como essas, como na história "Era uma vez uma perereca" (Mônica Nº 147 - Ed. Globo, 1998), mudaram pra "sapinho" no 'Grande Almanaque Turma da Mônica Nº 21' (Ed. Panini, 2017)..

A palavra "Droga!" em especial era a mais falada quando os personagens estavam brabos. Era muito frequente aparecer nos gibis, isso quando não era "Diacho", que tinha a mesma finalidade, sendo mais falada com o Chico Bento, mas aparecia outros personagens falando.

Trecho da HQ "A Imperdoável" - 'Magali Nº 1' (1989)

A última vez que os personagens falaram a palavra "Droga!" foi na história "Incrível" , de Cascão Nº 257' (Ed. Globo, 1996), em que o Cascão vê o Cebolinha correndo atrás da Mônica e depois vê que estavam brincando de pique-pega e o Cebolinha fala "Droga!" por ela ter chegado primeiro. Detalhe do Cascão na lata de lixo, caso que falo mais adiante nessa postagem.

HQ "Incrível" - 'Cascão Nº 257' (1996)

A partir de 1997, os personagens não falaram mais "Droga!" nos gibis, deve ser porque acham que se trata de palavrão ou porque lembra drogas entorpecentes , que também são proibidas nos gibis. Sempre que querem falar essa palavra, eles passaram a falar "Bolas!" no lugar e nas republicações da Panini sempre alteram "Droga!" por "Bolas!". A proibição das palavras "Droga!" e "Diacho!" serviu como base para passarem a proibir também as outras palavras citadas aos poucos ao longo dos anos. Lamentável!

Outro caso que mostro é do Bidu e os outros cachorros não poderem mais mijar nos postes. Nos gibis antigos era normal ver os cachorros mijarem nos postes, nos muros da rua tranquilamente, sem ninguém se importar com isso. Ou colocavam histórias dos cachorros mijando naturalmente em situação de cotidiano ou algumas fazendo piadas com isso. Já teve até história com o Duque contando porque os cachorros mijam em postes, vindo de seus ancestrais.

Trecho da HQ "História do cão" - 'Cascão Nº 39' (1988)

De repente, em 1996, foi proibido aparecer cachorros mijando em postes nos gibis, uma ordem por conta de que os gibis são exportados para o mundo todo e tem países que não aceitam isso, dando até prisão aos cachorros de rua e donos que deixam cachorros mijarem na rua. Se não acharem também que vai incentivar os leitores a mijarem nas ruas. Achei um absurdo isso, nada a ver proibirem de cachorros mijarem na rua, não faz sentido nenhum.

Para lançar a novidade, criaram a história "Politicamente Correto", publicada em 'Parque da Mônica Nº 37' (Ed. Globo, 1996). Nela, Bidu mija em um poste e aparece o Manfredo para avisar que teve ordens que não podia mijar porque é errado e teve a solução de fazer o Bidu mijar sentado na privada como os humanos. Mas o Bidu, com vergonha dos leitores vendo mijando naquela posição, aí acaba desistindo e sai disfarçado pela situação constrangedora. Detalhe que no momento que ele mija não é mostrado a cena, só o xixi já no poste par anão chocar. Ridículo. Depois dessa história nunca mais apareceu Bidu mijando nos postes.

Trecho da HQ "Politicamente Correto" - Parque da Mônica Nº 37' (1996)

Esse foi o primeiro caso de politicamente correto nos gibis da MSP, dando para perceber que algo estava mudando na MSP e que depois dessa foi criando gosto para aparecer os outros casos aos poucos, visto que a maioria começou a aparecer em 1997. Foi primeira vez, inclusive, que essa expressão "politicamente correto" foi usado nos gibis e logo em um título, sendo histórico isso. Interessante que no início eles gostavam de dar satisfação aos leitores sobre as mudanças, seja criando história ou através de propagandas, como eles fizeram quando os personagens deixaram de rabiscar muros.

Trecho da HQ "Politicamente Correto" - Parque da Mônica Nº 37'  (1996)

Outro caso são os bandidos que deixaram de aparecer nos gibis. Sempre apareciam nos gibis desde a Editora Abril, foram bandidos de todos os tipos e várias histórias com personagens sendo assaltados em bancos, lanchonetes, dentro de casa, entre outros, ou então sequestrados, ou até os personagens obrigados a participarem de assaltos por alguma chantagem ou por eles serem confundidos com a aparência de um integrante da quadrilha.

Isso anda quando os bandidos faziam participação rápidas nas histórias, as vezes em situações que nem imaginava ou precisaria aparecer eles estavam lá. Já teve de tudo. O tipo de histórias que eles gostavam mais era colocar uma dupla de bandidos, sendo um mais alto e esperto que é o líder e um mais baixinho e lerdo que costuma atrapalhar os planos. Seja histórias com mais ação, aventura ou mais voltadas para comédia, os bandidos estavam lá.

Até que a partir de 1997 deixaram de mostrar os bandidos nos gibis. Pelo visto pela violência que andava no Brasil cada vez maior para não estimular mais crimes, fora traumas de quem já foi assaltado e ver os personagens envolvidos, fora que armas de fogo pelos personagens também foram proibidas nos gibis, aí passaram de colocar histórias assim. A última vez que apareceram com frequência foi na história "O terrível bando de Al Cafona" de 'Parque da Mônica Nº 47' (Ed. Globo, 1996) em que Cebolinha e Cascão são sequestrados após a bola deles entrarem no esconderijo dos bandidos.

Trecho da HQ "O bando de Al Cafona" - Parque da Mônica Nº 47' (1996)

Nesse mesmo gibi ainda teve outra história com bandido que sequestrou o Bidu e outros cachorros para que participasse de um assalto a banco. Após essas, ainda tiveram uma ou outra história com bandidos, mas com participações bem rápidas, sem eles serem foco principal, até sumirem de vez por volta de 1999. Sobrou até para dupla Zum e Bum que passaram a frequentar o limbo dos personagens esquecidos por serem bandidos e essa palavra também foi proibida, quando precisam colocam como "meliantes". De fato, acho que exageravam com presença de bandidos nos gibis, principalmente nos anos 70 e 80, mas não precisaria tirar de vez dos gibis, é como se não tivesse bandidos no mundo.

Outra situação são os diabos que deixaram de aparecer também. Já apareceram vários tipos de diabos, uns com traços mais do estilo da MSP, outros mais assustadores, outros como crianças, além do diabo da Turma do Penadinho e vários tipos de histórias com aventuras de luta entre o bem e o mal, ou diabo querer algo da turminha, uns eram mais atrapalhados, voltados ao humor, outros eram de meter medo. Sendo que o tipo de história que mais gostavam era do diabo querer que algum personagem venda a alma para ele.

De repente a MSP deixou de colocar histórias com diabos, pelo visto porque traumatizava as crianças a presença dos diabos, reclamação dos pais, fora que também passaram a não ter histórias religiosas nos gibis. A última vez que diabos apareceram com frequência foi na história "Com os diabos" de Cebolinha Nº 139' (Ed. Globo, 1998), em que um diabão propõe ao outro diabo que consiga comprar a alma do Cebolinha para que pudesse continuar no inferno. Detalhe do Cebolinha com uma arma de brinquedo na mão, que foi importante pra fazer o trocadilho dos nomes "arma" e "alma", uma das últimas histórias com personagens com armas na mão. 

Trecho da HQ "Com os diabos" - 'Cebolinha Nº 139' (1998)

Depois dessa história, uma ou outra vez ainda apareciam diabos com a turminha, ou mostravam ainda o da Turma do Penadinho até sumirem de vez. Depois de muito tempo, já na Panini ainda tentaram fazer histórias com diabos como a de abertura de 'Cebolinha Nº 89' de 2014, mas seguiu adiante, capaz de ser por reclamações dos pais. Ainda assim uma vez ou outra mostram diabos após 2014, só que bem raro e sem aqueles estilos de histórias como os das Editoras Abril e Globo.

Último caso que mostro e que considero mais revoltante desses é o Cascão na lata de lixo ou no lixão. Nas histórias antigas, era muito comum ele estar dentro de uma lata de lixo, seja brincando ou fugindo da chuva ou até mesmo para descansar. Durante toda a trajetória renderam histórias e capas excelentes e memoráveis com o Cascão na lata de lixo, algumas até sendo o tema da história  Sempre era divertido vê-lo na laxa de lixo, principalmente quando escondia da chuva, já que era o local mais próximo para escapar senão tomaria banho.

A partir de 1997 a MSP infelizmente deixou de colocar histórias com ele na lata de lixo por achar que estimula apologia à sujeira, poderia incentivar as crianças a mexerem com lixo. Com isso, a última vez que Cascão apareceu em uma lata de lixo foi na história "Incrível" , de Cascão Nº 257 (Ed. Globo, 1996), em que descansando em uma lata de lixo até ver o Cebolinha correndo atrás da Mônica.

Trecho da HQ "Incrível" - 'Cascão Nº 257' (1996)

Lembrando que isso vale não só para o Cascão, mas qualquer personagem não pode mais entrar em lata de lixo, inclusive os bichos como o Bidu e Mingau, que também entravam ou reviravam latas de lixo deixaram de fazer isso também.

Já capas prolongaram mais um pouco e a última capa que o Cascão apareceu em uma lata de lixo foi em 'Cascão Nº 308' (Ed. Globo, 1998), com até um ar politicamente correto, ensinando que mesmo ele estando na lata de lixo, não jogou o que estava comendo nem no chão e nem na própria lata que estava, e sim, em uma outra ao lado. Já não teve aquele encanto de capas antológicas que eram até durante os próprios anos 90.

Capa de 'Cascão Nº 308' (1998)

Logo após a proibição da lata de lixo, Cascão também deixou de aparecer brincando em lixões, dentro de lama, tudo por causa do mau exemplo que dava com essas atitudes. A última vez que apareceu com frequência em lixão foi na história em "Sujinho... mas nem tanto" de Cascão Nº 264' (Ed. Globo, 1997), em que apareceu um menino mais sujo que o Cascão para mostrar que a sujeira não valia a pena e convencê-lo a limpar o quarto, não entrar mais em lixões e até tomar banho. Nela, Cascão até fala que não ia mais a lixões. No final, sabemos que foi o menino era o Anjinho e  conseguiu com que o Cascão passasse a ter mais consciência com a sujeira.

Coincidência ou não, foi uma história que marcou uma nova fase do Cascão a ser menos sujo, uma espécie de satisfação aos leitores que ia passar a conviver menos com sujeira. Desde então a personalidade já estava ficando diferente, com menos apologia à sujeira, como se quisessem limpar o Cascão aos poucos, e aí foi piorando isso ao longo dos anos.  O que foi uma pena que conseguiram estragar o personagem porque sem lata de lixo, brincar em lixão e na lama, foi completamente descaracterizado. A graça dele era essa e tirando tudo isso passaram a focar mais o personagem com histórias apenas criando e consertando brinquedos ou participando de planos infalíveis. Revoltante!

Trecho da HQ "Sujinho... mas nem tanto" -'Cascão Nº 264' (1997)

Como podem ver, o politicamente correto estragou com as histórias e as características dos personagens. Ficam a favor de não dar mau exemplo, mas estragam com as histórias, fora que não dá liberdade para os roteiristas criarem do jeito que querem, o que considero pior. Em todos esses casos, após não ter histórias novas assim, até continuaram republicando nos almanaques de vez em quando, mas sempre que possível evitando republicar, tanto que tem muitas não tiveram republicações até hoje por conta disso ou então alteram falas e desenhos em almanaques recentes da Editora Panini para poderem republicar, o que é pior porque ficam mudando os trabalhos dos roteiristas e desenhistas da época e estragando as histórias originais só pra ficar a favor do politicamente correto. Se é incorreta para os padrões atuais.

Para saber mais sobre o politicamente correto nos gibis, entre na primeira parte:

83 comentários:

  1. Uma pena que o politicamente correto chegou. Confesso que alguns eu até concordo (como maltratar animais) mas outros acho desnecessário. Infelizmente mudou radicalmente a essência dos personagens.Quando criança eu lia as histórias do Cascão envolvido com lixo e isso só me fazia ainda mais querer ser asseado. Acho que em algumas coisas eles exageraram, mas fazer o quê... Ótima matéria, Marcos. Abraço.

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    1. Pois é, infelizmente só veio pra estragar as histórias. Desses casos aí o pior foi do cascão, ele mudou muito por causa disso. E não é porque ele idolatrava a sujeira que as crianças iam fazer igual. Não faz sentido. Legal que gostou, Abraço

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    2. Verdade. Por mais que tenha algumas coisas que tenha ou é necessário limite, acho que proibir ou restringir isso não é muito bom.Me lembro de uma vez em que um dos roteiristas respondeu nas redes sociais de que muitas vezes em várias histórias a MSP "corta" alguns assuntos/temas ou falas abordadas nos quadrinhos.Politicamente correto seja em quadrinhos, desenhos, filmes e até mesmo em propagandas televisivas eu não concordo.

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  2. Excelente matéria. Parabéns. Seu blog é muito bom mesmo. Recomendo também o do Marcelo Sanches ( que comentou acima) e o do Fabiano Caldeira.

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    1. Valeu Ronieri. Eu também acompanho os blogues do Marcelo Sanches e do Fabiano. São muito bons.

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  3. Marcos, estou lendo a autobiografia do Maurício (histórias que não estão no gibi, algo assim), e ele dedica um breve capítulo ao politicamente correto. Ele começou com isso porque os pais reclamam de tudo. Pressionam demais. Ele tenta explicar pros outros, por exemplo, que a espingarda de sal do nhô Lau faz sentido naquele contexto, que remete à vida antiga na roça etc, não que ele acha ok atirar em crianças. Mas não adianta, já sugeriram a ele até fazer a Mônica não bater mais no Cebolinha, o que o Maurício achou absurdo.
    Qué dizê, na verdade os pais tão criando seus filhos dentro da bolha como se fossem bibelôs de porcelana e a MSP tem que se adaptar a isso pra não perder público.

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    1. Sim, a maioria do politicamente correto aconteceu por causa dos pais que acham absurdos as situações e aí o Mauricio ajustou pra poder atender os pais, afinal são eles que compram os gibis para os filhos. O que é bobagem os pais ficarem se preocupando com tanta bobagem.

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    2. E você já viu desenhos como Hora de aventura,Apenas um show e Gravity falls? Olha só quanta coisa politicamente "incorreta" eles mostram e ninguém nunca reclamou. Mais uma prova de que o Brasil nunca deixará de ser um país subdesenvolvido.

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    3. Se preocupam com muita bobagem, como se fosse interferir alguma coisa vendo personagens fazendo coisa errada, muitas vezes só em uma cena rápida. Uma pena

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    4. Sei que esse comentário é antigo mas achei importante responder: Os desenhos atuais como Hora de aventura e Apenas um show (que na verdade já acabaram) possuem sim muitas censuras em cenas que o canal considera inapropriadas fora dos usa.

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  4. Essa epoca era a de ouro da turma,engraçado a tira da magali foi republicada no almanaque da Magali numero 38 da panini, kkkkk deve ter passado despercebido pela msp

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    1. eu acho que isso deve ser tão bizarro que às vezes deixam passar de propósito. No fundo nenhum roteirista deve gostar dessas podas.

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    2. Eles até republicam, mas não criam histórias novas assim. Tanto que nessa época de 1997 até o final da Globo a gente via as histórias incorretas nos almanaques, mas as novas é que não tinham essas coisas incorretas. Só evitam de republicar e quando tem oportunidade alteram as histórias.

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  5. Agora o máximo que o Cascão faz é fugir da chuva ou não querer nadar com os outros, pelo que vi! Mas as histórias mudaram muito mesmo! Além de tudo, estão fazendo aquele negócio dele cuidar do meio ambiente e tudo!

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    1. Verdade, e ainda assim o Cascão não acha mais a chuva ruim como era antes, só foge dela pra não se molhar. Uma pena que não mudaram tanto.

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    2. O meu sobrinho tá lendo meus gibis mais antigos! Ele gosta! Nem por isso ele fica influenciado pelas coisas! As vezes ele comenta algo comigo! Mas nada que mude ele!

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    3. Pois é, não muda. Como se as crianças fossem fazer algo porque viram os personagens fazendo nos gibis. paranoia boba esses que defendem o politicamente correto.

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    4. Sim! Eu nunca fumei na vuda, e olha que via o Tom e Jerry ou o Pica Pau fazendo isso! Vi muito, por sinal!

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  6. Eu comprei as revistas da turma da Mônica entre 1986/1996 e para incentivar meu filho a ler, voltei a comprar em 2016. Realmente as histórias e características dos personagens mudaram demais. Quase nem se vê o Cebolinha e o cascão apanharem da Mônica mais. Dá para perceber que estão fazendo histórias agora mais para incentivar a amizade entre eles do que para expor confusões e brigas entre eles. Acho até válido, mas talvez esteja havendo um pouco de exagero nesta dose de politicamente correto. Outra coisa que eu queria comentar é sobre o quase desaparecimento do personagem Zé Luiz, que aparecia com muita frequência nos anos 80 e 90 e nas histórias recentes, não o vi nenhuma vez. Achava uma boa sacada as histórias com ele por causa da diferença de idade dele e dos outros personagens. Marcos, você sabe porque ele não tem aparecido? Outra coisa, vi que depois de 1996, foram criados muitos outros personagens como a Dorinha, Lucca, Denise e um tal de Marcelinho, esse eu nem sabia que existia...... Esse Marcelinho apareceu numa história de uma página da revista da Mônica do mês de março deste ano, e se vê como é um personagem totalmente fora de sintonia e deslocado em relação a turma. Não seria melhor manter os personagens antigos e ter mais critério para se criar outros? Acho que com tanto personagem, nem seria mais necessário criar outros.
    Voltando ao assunto da pauta, fico me perguntando: será que o politicamente correto agora vai proibir que os personagens saiam sozinhos na rua, já que hoje em dia, crianças de 6 e 7 anos não podem e nem devem sair sozinhas? Os pais que permitem são irresponsáveis, ou seja, pela integridade dos filhos, a Mônica e seus amigos só sairão na rua agora de mãos dadas com os pais. Ou seja, pelo jeito, muita coisa ainda deve mudar nas histórias.

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    1. Mudaram muito as histórias, e pra pior. De fato quase não aparecem os meninos apanhando da Mônica, evitam o máximo e procuram mais colocar a Mônica correndo atrás deles no final. Tudo é mais bobo hoje em dia dentre as coisas que ficaram, até planos infalíveis são fracos, eles eram mais perversos com a Mônica. Como cada vez mais aumenta a paranoia do politicamente correto, não duvido um dia de não deixarem as crianças sairem sozinhas, colocarem mais histórias ambientadas dentro de casa.

      Tiveram vários personagens novos ao longo dos anos, alguns deles já falei aqui no blog. Sobre o Marcelinho ele é o filho mais novo do Mauricio que virou personagem há pouco tempo. Não aparecia nos gibis e agora tá aparecendo então. Ele é caracterizado como Marcelinho, o Certinho, que só faz coisas politicamente corretas, pronto pra dar bons exemplos pra turma, pelo menos nas tiras que ele aparece circuladas pela internet.

      Já o Zé Luis já faz tempo que não aparece com frequência, é uma vez ou outra, bem rara, pode até ser considerado como personagem esquecido. Deve ser porque ele é mais velho que a turma, com 16 anos, e não tem função com as histórias bem infantis que estão tendo.

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    2. O filho dele nem queria que virasse personagem em quadrinhos, depois de tanto o Mauricio insistir, ele aceitou, mas que ficasse restrito a tirinhas. Pelo visto não deu certo e agora tá nos gibis também a contra gosto dele e essa foi a primeira história solo dele nos gibis. Um personagem que faz tudo certinho nos padrões do politicamente correto não agrada mesmo.

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  7. existem outros também, como personagens nus, o Chico Bento matando aula e tirando zero, adultos dando palmadas em crianças, persoangens roubando ou jogando comida fora, caçar animais, crianças desobedecerem os pais, cadáveres (as mortes ficaram mais leves e sem eles aparecerem) além de temas mais complexos e adultos, como o que aconteceu na história da irmã do Chico Bento.

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    1. Tem várias situações incorretas que deixaram de fazer. A fome exagerada da Magali é mais uma delas. Se der, faço outras postagens assim com outros que faltaram.

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  8. Eu tenho o Gibi Cebolinha 139 com a história "Com os Diabos" ela é muito boa, eu morro de rir sempre que eu a leio.

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  9. O que eu vou comentar não tem muito a ver com o politicamente correto, mas eu notei no gibi da Mônica este mês uma certa tendência de ideologia anti-esquerda: a Mônica e a Magali vão parar na casa daquela menina, a Penha, e descobrem que ela mora numa mansão e é filha de um político corrupto e de uma vampira de vermelho. Bem subliminar, né? Rs, Temer já deve ter comprado o Maurício de Souza também, kkkkkk!

    Fora aquela história do gibi educativo "Mônica e Cidadania", lançado em 1993 se não me engano, onde o Mauricio de Souza defende o Estado Mínimo, alegando que o governo é um mau empresário e por se envolver em áreas como transporte e extração de petróleo, a qualidade da saúde e da educação acabam caindo. Achei bem tendencioso aquele gibi.

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    1. acho que isso já é meio viagem, e olha que sou de esquerda...

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    2. Não vi essa história, não costumam aprovar histórias com temas políticos, aí saindo foi exceção. E do gibi educativo vale mais como um pensamento do roteirista em relação ao tema tratado.

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    3. pois é, o Maurício não se envolve com política

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    4. Mas gostaria de saber, porque são contra o Estado Minimo, se essa é a única solução, para vivermos num país justo, livre de impostos abusivos??? E sim, somos prova que nossos governantes são péssimo administradores. Então não vejo nada de incoerente.

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  10. Acho que os almanaques deveriam voltar pras histórias antigas (antigas mesmo, de 25/30 anos pra trás), voltada mais aos adultos, que leram a "turma raiz" e reprovam as histórias atuais.

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    1. Na Panini, eles estavam re-republicando histórias do início da Globo desde 2012, quando já iam republicar histórias da própria Panini. Desde então tá sendo em sequência e estão republicando agora mais histórias do final dos anos 90. Pelo visto tudo que era permitido republicar já foi, as que ficaram de foram são extremamente incorretas que não dão nem pra alterar.

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    2. ahhh
      deviam era tacar o f*da-se e republicar mesmo assim. Teve uma época, começo da Panini, que adicionavam notas de rodapé explicativas, por exemplo: "nas histórias atuais Bidu não faz mais xixi no poste".
      Pelo menos desse jeito podem republicar sem estragar a história.

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    3. Seria melhor só colocar notas de rodapés, bem mais coerente de deixar de republicar ou alterarem o conteúdo das histórias.

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  11. Pois é, hoje até na chuva o Cascão sai de boa. Antigamente, ele não saia de casa enquanto estava chovendo, já tiveram até capas com ele não aparecendo porque estava chovendo. Lamentável mudarem tanto assim o Cascão.

    Só corrigindo, a história "Águas Passadas Não Lavam Porquinhos" é de Cascão Nº 106, de 1991.

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  12. Politicamente coreto é uma &¨%#@#$%¨& mesmo!

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  13. Os gibis da turma da Mônica ficaram uma porcaria com essas mudanças. Não compro mais há 18 anos e nunca mais irei comprar.

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    1. Eu também não compro mais, uma ou outra edição especial e que ainda assim ficam a desejar, sempre critico também as especiais por serem fracas também.

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  14. Quando o cineasta espanhol Pedro Almodóvar foi presidente do júri do festival de Cannes em 2017,ele soltou uma frase que cai como uma luva: "A DITADURA DO POLITICAMENTE CORRETO É A PIOR DE TODAS AS DITATURAS!"
    Outra coisa: faltou falar da Turma da Tina...Em especial,da galinhagem do Rolo,dos biquínis minúsculos que a Tina usava,de menções ao tabagismo e ao consumo de álcool,etc.
    E faça mais resenhas de HQs da Turma da Tina ,da Turma do Penadinho e Do Papa-Capim. Você tem feito mais resenhas de HQs da Turma da Mônica e da Turma do Chico Bento e tem deixado estes personagens de lado!

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    1. Tem vários outros casos que faltaram, implicam com tudo hoje em dia, se eu achar aqui quando começou cada caso eu faço outras postagens.

      Sobre HQs de outros núcleos to sempre postando, nesse ano mesmo já mostrei uma do Rolo e da Turma do Penadinho. De qualquer forma vou postando de outros núcleos aos poucos. Procuro colocar de quem tá mais tempo sem postagem.

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  15. Tem uma HQ da editora Abril, não me lembro o número, mas acho que é a 42, em que o Cascão está se preparando para jogar futebol sob a supervisão de um Técnico famoso e ele estava muito feliz com isso, mas quando o técnico chegou começou a chover e ele desistiu de tudo.

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  16. Parabéns, Marcos! Você não pensa em escrever um artigo falando sobre a queda da qualidade dos roteiros da Turma da Mônica, mais ou menos de 2006 pra cá? Antigamente eles eram bem inteligentes e criativos, mas de uns tempos pra cá é como se eles tivessem declarado amor ao tosco, inserindo um monte de situações ridículas (crianças saltitando...), falas desnecessárias (Cebolinha, após enganar a Mônica, descreve pra mãe todo o enredo da brincadeira falsa que havia inventado pra Mônica ficar com a Mariazinha...) ou personagens sempre de olhos arregalados ou com expressões exageradas de raiva.
    PS: Outro detalhe politicamente incorreto que tiraram das histórias foram as palmadas e chineladas que as crianças recebiam como forma de castigo. Eu tenho uma história antiga em que Cebolinha e Cascão chamam vários super-heróis da DC e da Marvel (uma proeza contatarem tantos, já que não havia internet na época...) para os ajudarem a bater na Mônica. Mas os heróis se indignam com a missão e no final, o Cascão leva chinelada da Mulher-Maravilha e o Cebolinha leva palmada do Superman (essa deve doer um bocado, hein?)...
    PPS: É incrível como os mesmos assuntos são repetidos várias vezes na Turma da Mônica: já li uma tirinha e um tabloide (história de 1 só página) mostrando a MESMÍSSIMA coisa: o Cascão (sempre ele) vê o Cebolinha correndo atrás da Mônica, pensa que a Mônica está fugindo dele, pra constatar no final que eles só estavam brincando de pique!

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    1. Não deixa esse de ser artigo assim que estão piorando cada vez mais. Aqui coloquei que tava começando essa tosqueira de politicamente correto em 1997, mas foi piorando ano a ano até chegar o estado que se encontra hoje. pelo menos essas de 97 tava só no início e dava pra se aproveitar as histórias ainda.

      Sim, os personagens não apanham mais dos pais e de adultos de chinelo nem com tapas. É errado par ao politicamente correto, tanto que alteram isso em republicações, como fizeram no livro Cascão 50 Anos que já comentei aqui no Blog. Já essa piada do pique fizeram várias vezes, seja como histórias de 1 ou 2 páginas e até tirinha teve.

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  17. Cheguei muito tarde, pois tinha um problema com minha conta e minha internet estava um ##. Mas agora que cheguei aqui, vou comentar; eu sei que estou comentando muito tarde, mas f*da-se. Faltou comentar muitas coisas ainda, cabe até mesmo uma Parte 5. Que eu me lembre: Maus-tratos aos animais, jogar comida fora, jogar lixo fora do lixo, a Morte foi amenizada, crianças apanhando dos pais, a amenização dos personagens na Turma da Mônica, vilões menos perversos, planos infalíveis menos perversos, os meninos não apanharem mais da Mônica (eles ainda apanham mas foi drasticamente reduzido); também queria que fizesse um texto do Politicamente Correto em específico para duas turmas: Turma do Chico Bento e Turma da Tina. Na Turma do Chico Bento o Chico Bento antigamente cabulava aula, roubava goiaba, fazia gracinha, era um péssimo aluno, e hoje em dia é um aluno exemplar, tira 10 nas provas, "pega" goiaba, e sem contar o trabuco do Nhô Lau que sumiu nas histórias. Turma da Tina as histórias antigamente tinham ligações com alcoolismo, com tabagismo, a Tina andava com roupas muito curtas, o Rolo era muito mulherengo, e hoje está tudo mais amenizado por lá. Ficou muito sem graça (principalmente aquele cabelo do Rolo nada a ver). E uma coisa que eu esqueci de falar foi das histórias religiosas que também sumiram. Infelizmente a Turma está indo para um caminho sem volta.

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    1. Verdade, tudo foi abolido ou amenizado. Uma pena estar nesse nível péssimo de hoje. Valeu pelas sugestões, o que der pra eu comentar vou fazer. Mas muitos seriam só por comentar, sem mostrar quando começou ou quando terminou tal situação incorreta por nem todos ter os gibis aqui.

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  18. Meu, desde fucking 1997 que eles fazem isso? Antes de ler seu blog
    pensei que isso só tinha acontecido em 2005, por ai, mas desde 1997 é demais pra minha cabeça. Culpa dos pais babões...

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    1. Em 1997 tava começando isso, mas ainda passava despercebido, era uma vez ou outra. Já em 2005 já tava bem diferente como se via nos anos 90.

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  19. Eu nao estou comprando gibis novos. Alguem que esta comprando semanalmente. como estao as historias? em detalhes? politicamente correto vivo?

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    1. Cada vez pior o politicamente correto, só ensinando boas maneiras, sem chance de acompanhar.

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  20. O gibi Parque da Mônica N 37 foi lançado antes ou depois da morte da Rosana Munhoz?

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    1. Esse gibi foi lançado exatamente no mês que ela morreu, e por coincidência a história de abertura foi dela.

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    2. Então... você me disse ano passado que em 1996/1997 a visão do mundo “mudou”. O que houve de diferente no mundo nesses anos?

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  21. Aprendi ler com os gibis da turma da Mônica na década de 80 onde ninguém sabia nem o que era politicamente correto, nunca teve nem uma influência negativa, entedia que tudo era apenas uma estória. Os pais não tem como proteger os filhos de tudo, criamos filhos para o mundo, acho que tudo se resolve com diálogo e conversa, sempre diálogo e conversa com os filhos em qualquer idade.

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    1. Pois é, Alex. Proteção demais atrapalha. Não vi ninguém prejudicado com as histórias antigas, muito pelo contrário até. É só separar ficção de realidade e não seguir exemplos de personagens fazem nos gibis.

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  22. Olha. Não briguem comigo. Mas, eu prefiro somente as histórias do Emerson Abreu. Mesmo com o politicamente correto, ele consegue burlar o "incorreto" de uma forma que não extrapola, nem que causa polêmicas.
    Marcos, você conhece a história do Chico Bento chamada "O porco-espinho e a borboleta fada"? Foi escrito por ele mesmo.

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    1. Pode-se dizer que as histórias do Emerson são as menos corretas, ainda assim hoje tem censura também nas histórias dele, não tem violência a ponto de personagens serem massacrados em surra, levarem pauladas, etc, e também não tem xingamentos, piadas com gordos. E isso são alterados inclusive nós Almanaques republicando histórias da Panini.

      Sobre essa história do Chico não conheço, deve ser dos anos 2000, não tenho ideia como ela é, só pesquisando pra saber.

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  23. Como que tava a situação do politicamente correto em 2004?

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    1. Oh! Tinha menos coisas incorretas do que em 2000, mas ainda tinha. Foi de forma gradativa o politicamente correto, a cada ano inseria alguma coisa nova, até hoje ainda é assim, começando a implicar co coisas que antes passava normalmente.

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    2. Bom quando tinham as coisas incorretas, ficavam mais divertidas as histórias.

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    3. Estou falando da situação do politicamente correto em geral.

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    4. Acho ruim, histórias em quadrinhos são ficção, não precisa de tirar coisas incorretas, ficam sem graça assim.

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  24. Então em 2004 a situação do P.C. (Politicamente Correto) tava ruim?

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    1. Sim, já estava bem diferente em relação ao final dos anos 1990, embora em 2004 era melhor do que se encontra hoje.

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  25. É uma pena as coisas estarem tão mudadas... não se fazem mais histórias como antigamente, como nos anos 80, 90 e certa etapa de 2000, e as crianças hoje em dia não conhecem o que é bom, o que é arte. Até mais ou menos 2008, as histórias ainda eram bem divertidas, mas a partir de 2010 a queda foi tão grande que se tornou insuportável. Turma da Mônica hoje em dia anda mais infantil que a Discovery Kids. E eu acho que os próprios roteiristas perderam o ânimo pelo trabalho, antes a gente sentia um sentimento de carinho, verdade nos roteiros, era como se os próprios roteiristas estivessem se divertindo. Hoje em dia não há mais esse sentimento, as histórias são tão fracas que parece que os roteiristas não curtem mais o que fazem, há uma sensação de vazio, apatia na escrita. Áliais, eu ficaria bem interessada em saber quantos roteiristas dos anos 90 ainda estão na MSP até hoje, se algum ou alguns desistiram ou se demitiram diante da ditadura do politicamente correto sugando toda a paixão e criatividade da equipe.

    Realmente doí no coração falar isso, vejamos o que o futuro nos reserva... quando meus filhos vierem ao mundo daqui a dez anos que tipo de infância eles levaram...

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    1. Verdade, parecem que ainda fazem gibis só por obrigação, o politicamente correto estragou muito que desanima até os roteiristas. Tendência é piorar par aos nossos filhos, nunca vão ter sensação tão boa de ler gibis, a não ser que compre antigos em sebos. Pelo que eu sei, dos roteiristas dos anos 1990 que continuam até hoje são o Robson Lacerda, Paulo Back, Flavio Teixeira e Emerson Abreu, mas todos adaptados com o politicamente correto, nem as historias deles têm a mesma pegada de antigamente. Até o Emerson teve que se enquadrar, principalmente em relação a violências, tipo não mostrar mais personagens espancando e pisoteando os outros, etc.

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    2. Estou fazendo isso e procurando gibis da turma da mônica editora globo e abril, em lojas de sebo , PANINI NUNCA MAIS 😡😡

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    3. Adriano, é o melhor que faz, Panini não vale mesmo.

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  26. Uma coisa que não gostei é ver clássico da turma da mônica censurados em versão animada 😱,um exemplo é o plano da falsa amiga,tem uma parte engraçada, quando Monica passa a drsconfiar da Magali,e neste momento um garçom derruba água no chão fazendo ela pular de susto ,e Monica vê que ela está de cueca azul e o cascão entrega o plano dizendo que usar vestido ok MAS CALCINHA NÃO ,POIS SOU HOMEM 🤣🤣🤣e cebolinha e cascão apanham no final,e a mesma cena foi censurada na versão animada, onde cascão fica de pernas cruzadas pra não aparecer a cueca, ridículo e se sentindo.

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    1. Os desenhos animados também têm censuras de coisas incorretas fora adaptações que fazem que ficam bem diferentes das histórias dos gibis. Não tem como escapar dessas baboseiras.

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    2. Sim, infelizmente andam assim.

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  27. Mais um vídeo lacrola chato e idiota falando mal da turma da mônica do velho testamento e ainda falando mal do Maurício 😒😒 PATÉTICO https://youtu.be/uwBlME39Sis?si=zU1O5xlER3EECIb5

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    1. Infelizmente é o que mais tem, gente chata, não sabe como eram divertidos os gibis antigos.

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    2. A parte que o idiota fala que o Maurício está ficando ruim da cabeça devido a idade foi falta de respeito 😡😡essa geração de adolescentes pagando de espertos está perdida.

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    3. Estamos vivendo a era das crianças de porcelana criada por país e pedadigos babacas

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    4. Verdade, falta de respeito e preconceito com idosos. Até nisso são ruins, caminho sem volta.

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  28. turma da mônica apresenta, MARCELINHO O CHATINHO,não gostei desse novo personagem chato que faz jus ao seu nome.

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    1. Inicialmente, ele era chamado de "Marcelinho, O Certinho" já que mostrava só coisas corretas para fazer, corrigia as coisas erradas. Ainda bem que está sumido dos gibis agora.

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    2. ALELUIAAAAAAAAA ,FOI TARDE gória glória aleluia ,louvemos ao senhor , ninguem gostava dele e suas caretices ,motivo pelo qual a turma da mónica atual está indo para o ralo ,e só é sustentada pela geraçâo de crianças e adolescentes telettubies.

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    3. Foi bom, menos um, ainda assim, não impede de ele aparecer de vez em quando. De qualquer forma, agora tem a Milena que segue esse estilo de certinha, dá na mesma, talvez foi isso que sumiram com o Marcelinho.

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