terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Uma história do Coelho Caolho


Mostro uma história de quando o Coelho Caolho precisou ser escravo de uma minhoca para não ter trabalho de cavar terra para comer. Com 7 páginas no total, foi publicada originalmente por volta de 1978 e foi republicada em 'Almanacão de Férias Nº 4' (Ed. Globo, 1988).

Capa de 'Almanacão de Férias Nº 4' (Ed. Globo, 1988).

Começa com Coelho Caolho lendo o seu jornal quando de repente ouve um grito. Era uma minhoca que havia sido pisada pelo Coelho Caolho quando estava distraído lendo o jornal.  A Minhoca fala que vai morrer porque foi esmagado e caso resistir ao sofrimento, não terá forças para cavar os túneis e procurar as suas terras prediletas para comer e vai morrer de fome.


A Minhoca fala ainda que tudo por culpa do Coelho Caolho, o "pisador de minhocas indefesas". Coelho Caolho fica com pena e diz que não pode deixá-lo morrer de fome e pergunta se tem algo que possa fazer par a ajudar. A Minhoca, malandramente, fala para o Coelho Caolho cavar as suas "terrinhas" em seu lugar porque não tem forças para isso e como forma de indenização terá que cavar terra  todos os dias durante 3 meses por 2 horas por dia.

Coelho Caolho começa a cavar imediatamente e a Minhoca vai coordenando os locais que ele teria que cavar os túneis. Enquanto cava, Coelho Caolho fica pensando o motivo da Minhoca querer tanto túnel e do lado de fora surgem outras minhocas perguntando para a Minhoca Golpista se o plano deu certo ele diz que o bobalhão está aumentando ainda mais a galeria delas.


Passadas 2 horas, Coelho Caolho volta á superfície e pergunta à Minhoca se o castigo do dia terminou. Ela diz que sim e é para retornar no dia seguinte e assim Coelho Caolho vai embora exausto. Quando vai embora, surge outra minhoca e a Minhoca Golpista diz que ele deixou terra fresquinha para elas. Comentam que agora todo dia vão ter toneladas de terras frescas para comer sem precisar fazer esforço nenhum e que o golpe foi genial e por ter terra demais convidam outras minhocas para dividir o banquete e comemorar o golpe do século.


São convidadas minhocas de outras colônias, mas fala que algumas foram quadradas e não quiseram vir porque não era certo o que fizeram com o Coelho Caolho. A Minhoca Golpista diz que se elas querem continuar gastar energia por conta própria, paciência. Ele vai se aproveitar do coelho. As outras minhocas chegam e já de prontidão esperando Coelho Caolho voltar para cavar a terra de novo. Ele chega uma hora depois, já preparado par ao seu castigo de cavar e não encontra a Minhoca Golpista lá e estranha a terra revolvida.


No final, aparece Jotalhão todo feliz com um saco cheio de peixes. Ele conta que pescou milhões de peixes e agradece a quem revolveu aquela terra toda porque o local se transformou em um viveiro de minhocas e foi fácil pegar todas elas para a sua grande pescaria, deixando Coelho Caolho surpreso e assim marcou o fim do castigo dele com a morte das minhocas.


História muito bacana mostrando a fábula do golpe da minhoca que queria explorar o Coelho Caolho. Minhoca aproveitou a distração dele e preparou o golpe de inventar que foi pisada só para o Coelho Caolho cavar as terras para ela sem precisar de fazer esforço para isso, e acabou morrendo como castigo. A lição de moral da fábula foi essa de não se aproveitar da boa vontade dos outros para se beneficiar que acaba sendo castigado depois.


Embora a Minhoca a gente fala no feminino, mas o personagem aí é masculino, era uma minhoca-macho. Coelho Caolho também é macho. Não colocaram nome na Minhoca dessa vez, sendo chamada só de Minhoca mesmo. Interessante o linguajar dos anos 70, tinha um jeito mais formal no texto como "desculpe-me", "machucou-se", e até termo que não falam mais atualmente como "à guisa de indenização", que é o mesmo que "como forma de indenização".


Os traços ainda com os personagens com bochechas pontiagudas típicos dos anosa 70 , marca registrada da década e ainda com personagens falando com boca fechada. Como era de costume nos anos 70, as histórias muitas vezes só tinham o nome dos personagens sem colocar um título e essa aí foi mais uma delas que só colocou "Coelho Caolho" no título. Isso quando não colocavam só "Raposão", mesmo quando ele nem aparecia nas histórias. A partir dos anos 80 já passavam a colocar mais títulos nas histórias dos secundários com mais frequência, sendo que Astronauta que não tinha títulos nas histórias.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Capa da Semana: Cascão Nº 117

Nessa capa, Cascão faz uma surpresa e atravessa a água com uma perna-de-pau bem alta aonde Mônica e Cebolinha estavam brincando só para não se molhar. Eram as ideias criativas do Cascão para fugir da água. Como eles gostavam mais de colocar capas com fundos simples, aí dá para o leitor imaginar aonde eles estavam, se era um rio, uma piscina de clube, praia, porque não ficou claro assim.

Capa dessa semana é de 'Cascão Nº 117' (Ed. Globo, Julho/ 1991).


sábado, 17 de fevereiro de 2018

Tirinha Nº 55: Magali

Nessa tirinha, a Magali fica bem nervosa quando descobre que o bolo que a Mônica havia preparado era um bolo de barro por ter comido tudo. Uma daquelas situações que a Magali comia o que via pela frente sem se importar o que era e só depois que se toca o que comeu, se dando mal com isso. Era legal ver as situações constrangedoras da Magali por causa da sua gula.

Tirinha publicada originalmente em 'Magali Nº 59' (Ed. Globo, 1991).


segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Cebolinha: HQ "Justo no Carnaval!"

Compartilho uma história de quando o Cebolinha ficou doente logo no dia do carnaval, ficando muito frustado com isso. Com 7 páginas no total, foi história de abertura de 'Cebolinha Nº 122' (Ed. Abril, 1983).

Capa de 'Cebolinha Nº 122' (Ed. Abril, 1983)

Nela, Cebolinha está animado com o carnaval, colocou sua fantasia de palhaço para sair no bloco da rua e pergunta para sua mãe o que achou da fantasia. Dona Cebola diz que está uma gracinha e pergunta quem teve a ideia de pintar a cara com bolinhas. Quando vai ver melhor, nota que não é pintura e faz o Cebolinha ir para cama e chama um médico para examiná-lo.


Cebolinha reclama que em 365 dias no ano vai ficar doente justo no carnaval. O médico diz que em 3 dias vai ficar bem de novo, só precisando de repouso. Cebolinha pensa que em 3 dias acabou o carnaval e resolve fugir pela janela para cair no carnaval. Dona Cebola vê e o puxa pela fantasia e diz que ele vai cair é na cama de novo e pra não sair de lá senão apanha.

Quando a Dona Cebola fecha a porta Cebolinha fica gritando que quem a mãe pensa que é, ele já é bem grande para tomar as decisões sozinho e faz o que quer e acabou. Antes de terminar de desafiar a mãe, Dona Cebola faz abrir a porta e ele fica mansinho, deita e finge que está dormindo. Quando ela sai, Cebolinha fica triste com o bloco de carnaval passando em frente a casa dele e não poder sair para brincar.


Nessa hora, Cascão entra pela janela do quarto, fugindo de medo do pessoal jogando água com bisnagas um no outro  e por isso detesta carnaval. Cebolinha tem um plano então do Cascão trocar de lugar com ele, com Cascão ficando na cama enquanto o Cebolinha cai no carnaval. 

Então, aparece Dona Cebola com o médico para dar injeção no Cebolinha para curar mais rápido. Cebolinha se esconde debaixo da cama antes de eles entrarem no quarto e quando o médico aponta a injeção, Cascão, no lugar do Cebolinha na cama, fica com medo e pergunta o que é isso. Dona Cebola estranha a voz e pensa que a alergia está piorando. O médico diz que vai melhorar com a injeção e até poder pular o carnaval. Cascão diz que não quer pular carnaval e Cebolinha debaixo da cama diz que quer.


Fica a briga dos meninos, com Cascão na cama falando que não quer e Cebolinha querendo, até que Cebolinha fica nervoso e empurra a cama falando que quer. Dona Cebola e o médico veem tudo, com Dona Cebola gostando de saber que ele quer injeção. No final, Cebolinha vai para o bloco com a Mônica, cantando "Mamãe eu quero mamar". falando "ai, ai" em cada verso da música e Mônica não entende nada, dizendo que não sabia que tinha "ai, ai" na letra. É que ele estava sentindo dor com a injeção que levou na bunda.


História muito legal com o Cebolinha frustado por ter ficado doente justo no carnaval e sendo capaz de tudo pra poder pular o carnaval que tanto gosta. Tipo de história para mostrar uma situação na vida real da gente ficar doente logo em uma data importante e colocada com muito bom humor com o Cebolinha. Engraçado vê-lo desafiar a mãe, querendo a todo custo pular o carnaval e até Dona Cebola ameaçá-lo de bater nele se saísse do quarto, coisas incorretas que não seriam publicadas hoje.


Interessante também o Cascão no lugar do Cebolinha e com medo de tomar injeção no lugar dele. Nas histórias eram mostradas que o Cascão não gosta de carnaval por causa das pessoas jogando água uma na outra e dessa vez não foi diferente. Detalhe do Cebolinha não ter tirado a fantasia de palhaço depois de descobrir que tava com alergia, preferiram deixá-lo com a fantasia em vez de colocar outra roupa enquanto ele estava na cama, mas que serviu para que disfarçasse o rosto do Cascão com o chapéu quando ele estava no lugar do Cebolinha na cama. Nos anos 80 e boa parte dos anos 90, o Cebolinha pensava trocando as letras, diferente dos anos 70 que ele pensava certo. Depois no final dos anos 90 passaram a colocar de novo ele pensando certo por conta do politicamente correto.


Os traços muito bons, já no estilo dos anos 80, mas ainda não completamente igual à fase consagrada da turma, já que as bochechas ainda estavam diferentes, formando só uma curva partindo da cabeça. Curiosidade de propagandas nas laterais direitas das páginas, anunciando alguma coisa que ainda vai aparecer nas páginas seguintes, no caso uma historinha de 2 páginas do Seu Palhares, executivo que resolve largar o trabalho cansativo para tirar férias na praia durante o verão, com apoio do lápis "Labra". Era comum ter essas propagandas nas laterais, ou pra anunciar algo que estava por vir como essa, ou simplesmente anunciar qualquer coisa, isso quando não ocupavam quadrinhos inseridos na história. Nas imagens mantive as propagandas como saíram.


Na capa desse gibi, apesar do Cebolinha aparecer de palhaço e ter tema carnavalesco , não faz alusão à história de abertura tão comuns nos gibis do cebolinha na Editora Abril, mas dá para saber que naquele gibi tinha história de carnaval. Essa história foi republicada depois em 'Coleção Um Tema Só Nº 13 - Mônica Carnaval' (Ed. Globo, 1996). Abaixo a capa dessa edição:

Capa de 'Coleção Um Tema Só Nº 13 - Mônica Carnaval' (Ed. Globo, 1996)


quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Capa da Semana: Chico Bento Nº 57

Uma capa com o Chico Bento passeando com o seu peixe de estimação no lugar de um cachorro. O jeito simples do Chico ter um peixe sem deixar preso em um aquário. Muito bem bolada e os desenhos muito caprichados também. 

Capa dessa semana é de 'Chico Bento Nº 57' (Ed. Globo. Março/ 1989).


domingo, 4 de fevereiro de 2018

Cascão: HQ "A Supersede"

Mostro uma história de quando o Capitão Feio usou a Magali para acabar com toda a água do planeta Terra. Com 13 páginas no total, foi publicada em 'Cascão Nº 89' (Ed. Globo, 1990).

Capa de 'Cascão Nº 89' (Ed. Globo, 1990)

Começa com o Cascão caminhando na rua quando encontra o Cebolinha e o cumprimenta. Mônica aparece e cumprimenta o Cascão com a outra mão e logo em seguida Xaveco e Franjinha seguram os seus pés, sem Mônica e Cebolinha soltarem as mãos. Eles falam que era um dia especial para eles cumprimentarem desse jeito e levam o Cascão até à beira do rio.


A turma joga o Cascão no rio cheio d'água, mas quando ele cai o rio seca de repente. Foi por causa da Magali que bebeu toda água de uma vez só com um canudo gigante. Cascão sai do rio e beija a Magali por ter salvo do banho e a turma quer satisfação dela do motivo de beber tanta água, já que ela era comilona mas não beberrona e que estragou o plano infalível de dar banho no Cascão. Magali diz que não sabe, que de repente deu uma grande sede e que não pôde controlar.


Os meninos vão embora depois do plano fracassado e Cascão sai também falando que eles são traidores e quer ficar longe deles até acabarem com mania de darem banho nele e fica só Mônica e Magali, que pede desculpas por ter estragado plano contra o Cascão. Então, aparece um carteiro misterioso entregando uma encomenda de salgadinhos. Depois de assinar a encomenda, Magali comenta para a Mônica que é a segunda vez que ela recebe salgadinhos naquele dia e que deve ser de um admirador secreto e imagina ser do fofo do Quinzinho da padaria, e come todos os salgadinhos do pacote de uma só vez, sem se importar se Mônica está servida ou não.


Assim que acaba de comer, Magali fica uma sede incontrolável, maior do que a outra vez. Então, ela passa a correr pelo bairro do limoeiro atrás de água. Primeiro ela toma toda a água da fonte da praça, a água da piscina de um clube, deixando ocara cair de cabeça com a piscina seca ao dar o mergulho.de trampolim. E, pra finalizar, Magali bebe todo o reservatório da cidade, quando fica saciada, deixando assim todo o bairro sem água, inclusive Cebolinha saindo só de toalha pela rua, vasculhando as torneiras para ver se dava para tirar o sabão do corpo, já que faltou água bem na hora do banho dele.


Cascão aparece todo contente que estava sem água no bairro e comenta que agora eles não dão banho nele mesmo. Mônica fala que foi culpa da sede exagerada da Magali e logo em seguida lembra assustada dos salgadinhos misteriosos que ela comeu e que devem está dando essa grande sede. Mônica deduz que alguém quer que Magali beba muita água e nada não comer mais nenhum salgadinho. nessa hora, aparece o Capitão Feio perguntando se ela vai resistir.


Capitão Feio diz que foi ele quem enviou os salgadinhos para a Magali e o carteiro era o um dos seus monstrinhos de sujeira disfarçado. Ele conta também que os salgadinhos forma desenvolvidos em seu laboratório om intenção de dar uma sede danada em quem come e que na Magali potencializa mais esse efeito por ela ser gulosa demais. Magali diz que não gostou da brincadeira e que não vai comer mais nenhum salgadinho, apesar de serem gostosos e diferentes. 


Capitão Feio diz que os salgadinhos foram só para testar e que ele preparou uns torresmos com um alto teor se sódio, que vai dar uma sede insaciável em qualquer pessoa e se a Magali comer não vai sossegar enquanto não beber toda a água do mundo, imaginando ela bebendo de canudinho toda a água do mar e rios inteiros, até que o planeta todo fique sujinho, com ele reinando como Rei Feio I e Único e todos vão ser escravos deles ou não terão o mínimo de água para sobrevivência.


A turma acha o plano diabólico e sabem que é capaz da Magali beber tudo mesmo e Capitão Feio comenta com Cascão que vai ficar tudo do jeito que eles gostam, com banho e limpeza nunca mais. Magali diz que não vai comer nenhum torresminho e Capitão Feio faz tentação para Magali falando que além de concentrados são gostosos e ela não vai resistir, segurando um torresminho na mão, fazendo questão de ela sentir o cheiro.


Magali corre pra comer um torresminho quando Mônica lança o Sansão e faz o saco cair na lama. Capitão Feio fica uma fera, mas ainda sobrou um torresminho com ele que já era o suficiente para Magali ter a sede insaciável e amarra Mônica e Cebolinha em um raio de sujeira dele para eles não atrapalharem o plano. Capitão Feio lança o torresminho no ar para Magali comer e fazer a grande conquista da Terra para ele, quando Cascão se intromete e come o torresminho no lugar da Magali.

Capitão Feio fica muito brabo, chama o Cascão de idiota e quer saber por que ele fez isso. Cascão diz que os amigos deles não podiam viver nesse mundo seco que ele queria. Capitão Feio diz que são os mesmos amigos que quiseram dar banho nele e comenta que desiste de entender os humanos estúpidos e volta para o esgoto para planejar um novo estudo para atacar de novo. 


No final, a turma fica contente com a atitude do Cascão de salvar todos e diz que não vai mais dar banho nele, pelo menos enquanto não parecer uma nova oportunidade, e falam para o Cascão pedir qualquer coisa a eles. Nessa hora, o torresminho faz efeito e dá sede no Cascão e ele toma água de um canudo longe do balde para não se molhar, com Mônica falando que a sede dele não é grande como da Magali, mas que para ele é um desastre.


Uma história sensacional mostrando as vilanias do Capitão Feio pra se tornar o mundo imundo para ele reinar. Ele era bem perverso nos seus planos, fazia de tudo para sujar o planeta todo, mas sempre se dava mal por causa da turminha. Além de um enredo de aventura excelente, ainda traz mensagem de não ser egoísta com quem gosta, mesmo tendo vacilado com você. É que nela Cascão fica com dilema se quer viver em um mundo sujo ou ajudar a turminha,  mesmo magoado por eles tentado dar banho nele antes, mas a amizade bate mais alto e aí Cascão ajuda seus amigos contra o Capitão Feio. 


Interessante que primeiro a história começa com um plano infalível do Cascão, mas que foi importante para o desenrolar da história. Muito bom ver os absurdos da Magali bebendo toda a água do rio de canudinho em menos de um segundo e até as correrias dela de beber tudo que vê pela frente, inclusive a represa da cidade. Engraçada também a parte da imaginação da Magali bebendo a água do mar de canudinho. Haja sede! Gostava também de histórias da turma fazendo plano infalível contra o Cascão, eram bem boladas também.

Torna-se uma história diferente, pois não era muito comum o Capitão Feio envolver a Magali nos seus planos. Foram poucas histórias exclusivas assim com Capitão Feio e Magali, principalmente publicadas em gibis dela. Mais comum era ter histórias dele com Cascão e Mônica. Essa podia ter saído tranquilamente em um gibi da Magali, mas como foi Cascão quem salvou a turma do plano do Capitão Feio, aí pelo visto preferiram publicar em gibi dele.


Os traços maravilhosos da fase consagrados, perfeito esses desenhos. Hoje em dia não fazem mais histórias de aventuras assim  e nem com esses absurdos da fome exagerada da Magali a ponto de beber toda a água de rio, piscina e represa, na verdade histórias de comida com ela são pouco exploradas atualmente. Tem certas palavras nessa história que são proibidas atualmente e são alteradas em republicações nos almanaques, como "Droga!", "diabólico", além do Capitão Feio chamar o Cascão de "idiota" e os humanos de "estúpidos".  


Detalhe do Quinzinho não ser ainda namorado oficial da Magali na época, por isso ela se referiu a ele como um admirador secreto, como o fofo da padaria, porque ele era mais uma paquera dela, e tiveram só algumas histórias com eles juntos desde 1989 até então.