quarta-feira, 28 de julho de 2021

Capa da Semana: Cascão Nº 40


Em clima das Olimpíadas, uma capa com o Cascão atleta habilidoso em vários esportes, todo animado e fazendo tudo de forma bem sorridente, mas chegando a vez da natação se recusa a fazer, de jeito nenhum faria aquele esporte. Muito boa e criativa.

Essa dava tranquilamente uma história de miolo de 1 a 2 páginas dentro do gibi, mas resolveram colocar a piada como uma capa. Não se enquadra à galeria de capas de 2 quadros formando uma tirinha como já mostrei AQUI no Blog, se encaixa mais a uma historinha completa por ter vários Cascões, cada um representando um quadrinho. E sempre era bom ver os personagens como esportistas, sempre rendiam boas histórias e piadas de capas e tiras.

A capa dessa semana é de 'Cascão Nº 40' (Ed, Globo, Julho/ 1988).

42 comentários:

  1. Linda...boa mesmo, pena não ter essa na coleção, rsrs... :D

    http://blogdoxandro.blogspot.com/

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    1. Linda mesmo, desenhos muito bem feitos. Tomara que consiga essa edição, é boa também.

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  2. Maravilhosa. Dava uma história de miolo, sim. Outras vezes que tiveram foram com menos quadrinhos, normalmente eram 2 quadrinhos pra ter um visual melhor dando cara maior de tirinha.

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  3. Como sempre fui contrário a balões de fala nas capas,o trocaria por um gesto de mão do Cascão,que daria a entender que "esse esporte não",como o bom e velho indicador abanando.

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    1. Tem uma capa do Chico Bento com um nakso com rosinha reclamando do porco na mesa

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    2. O gesto de recusa com o dedo indicador substituiria com precisão o balão. No caso da capa de Chico Bento nº28 da Ed. Abril, o balão de fala é essencial, pena o texto não estar em caipirês, poderiam ter substituído Rosinha pelo polido Zé da Roça.

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    3. Sem balão seria melhor, mas até que eu não tinha nada contra balão em capas. Dependendo da piada, era essencial uma fala para entender. Porém, nessa capa um gesto negativo do Cascão já substituiria tranquilo e dando pra entender a piada.

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    4. O recurso é indispensável na maioria das capas em que aparece, tipo na gag de Cascão nº90 de 1986, como entendê-la sem o titular explicar, sem confirmar em tom ríspido para os leitores que brigou com o desenhista? Não faz média com o público, certamente ninguém boicotou a edição em reciprocidade, também nem havia como, é um gibi do auge, Cascão podia dar patadas à vontade que nenhum leitor magoava.

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    5. Verdade, Zózimo, era indispensável nessa capa aí pra entender, a não ser que não colocassem piadas assim em capas, deixando só pra conteúdo interno.

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    6. Não entendi,Miguel.

      Zózimo e Marcos,ou o dedo ou,no estilo Coiote e Papa-Léguas,uma placa com aquela frase do balão.

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    7. Uma placa não ia ficar algo tão natural, aí dá ideia de que ele se surpreendeu com a piscina e logo falou que não ia nadar. O gesto negativo com dedo seria melhor se não fosse balão.

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    8. Julio Cesar, Miguel se refere à piada da capa de Chico Bento nº28 de 1983 em que também há o recurso, inclusive, Rosinha se expressa sem o caipirês numa época em que a sensacional característica já havia se efetivado e a menina não foi selecionada para figurar entre os polidos de Vila Abobrinha. Jantares é que tendem ao romantismo quando dispostos exclusivamente a casais de namorados, se Rosinha esperava um almoço romântico tendo leitão como prato principal, a decepção foi ainda maior, romantismo a três não é convencional, ainda mais dividindo mesa com convidado de outra espécie. Pela ausência do caipirês poderia ser um almoço de amizade, substituindo Rosa por Roça - o inteligente, o polido Zé da Roça - que se decepcionaria um pouco menos ao constatar que leitão é convidado e não prato, pois exclui-se a possibilidade de romantismo, daí o "pouco menos". Apesar do apetitoso nome, Torresmo é de estimação e não uma refeição.

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    9. Beleza,Zózimo!Escrevi no Google "Chico Bento 28" e encontrei a tão falada capa do leitão.
      E,na mesma pesquisa,também encontrei essa bela capa:https://lh3.googleusercontent.com/proxy/hRQv6vVOaZOKMuV7oAIfZO9p1lii3BopYesggkI7xEnLta5HQp-kBRAFR6qjy49onAkeOLgw8d_E-2QWmmsvpDH9AzcRoa941XGA1YUpc0q4vfl6JjKFVtXYgEkNUmg1qtJEyeJFuhsih4NUQKk9zcjcB5A

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    10. Julio Cesar, essa é da Panini e apesar e fazer referência à história de abertura até que foi uma capa criativa.

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    11. Zózimo, foi estranho a Rosinha não ter falado caipirês na Nº 28 da Editora Abril. Quem sabe foi alguma tirinha de 1 quadrinho de jornal dos anos 1970, quando eles falavam certo, e aproveitaram a ilustração como capa.

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    12. É uma possibilidade, o estilo do traço remete de 1978 aos primeiros meses de 1982, ainda assim, como ilustração de capa de gibi publicado num ano em que o caipirês já vigorava, não deixa de ser erro, como o modo de se expressar ainda era recente no núcleo e a piada é um primor, considero perdoável. Diferente da capa do nº22 pela mesma editora, diz Chico Bento: "Dois patinhos na lagoa!", não há erro algum, pois por vezes o plural é devidamente utilizado no caipirês, se suprimisse o "S" de "patinhos" também estaria de boa.

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    13. Nem sempre o Chico falava plural errado, fora que o caipirês ainda era diferente nos primeiros números da Abril, ainda faziam experiência, por isso nem considero erro nessa Nº 22.

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    14. Na nº22 de fato não há erro, a frase simplesmente não está em caipirês por não conter palavras essenciais que caracterizam esse modo de falar, não há dúvida que ausência de plural onde deveria haver também faz parte dessa maneira de se expressar, mas nunca foi regra no caipirês da MSP que sempre alternou harmonicamente entre ausência e presença de plural, então, há coerência, o texto do balão não descaracteriza como o personagem se expressa.
      Curioso são aspas na frase proferida por Chico na capa de sua revista de nº1, primeira capa da MSP com caipirês, é a explicação que encontro para estarem presentes.

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    15. Acho que usaram aspas na N° 1 pra destacar que era expressão acaipirada, sem ser a norma padrão de escrita e por ser uma capa e pensarem que escreveram errado, quem não conhecia o personagem direito. Depois qy passou a ser conhecido, aí não colocaram aspas em balões de fala mas capas .

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    16. Certo, as aspas são uma preparação até então, já que o modo de falar não havia aparecido em capas anteriores.

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    17. Sim, nunca teve antes capa com Chico falando caipira desde 1980, quando ele começou a falar caipira. Aí pra não dá ideia de que estavam ensinando palavras erradas, colocaram as aspas. Aconteceu também nos anos 70 que colocavam aspas quando os personagens falavam algo mais informal fugindo à norma culta da Língua Portuguesa e também com Cebolinha que colocavam palavras com aspas quando trocava as letras e segue até hoje com as palavras em negritos do Cebolinha para demonstrar que aquelas palavras não são de acordo com a norma culta.

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  4. Boa escolha! Provavelmente já estava no clima de Seul/88 que começaria em setembro daquele ano.

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  5. Cascão nº40 da Editora Globo não tive, me lembro de quando estava em vigência nas bancas, coloco na lista das edições que desejei muito e fiquei a ver navios.
    Capas que possuem algum tipo de semelhança com esta são:
    Chico Bento 51 e 94 Abril
    Mônica 185 e 189 Abril e 119 Globo
    Cascão 88 Globo
    Magali 50 Globo
    Existem outras em que os titulares aparecem em diferentes posições, funções e expressões. Não estou considerando as de 3D em que os personagens aparecem repetidos ou quase repetidos.
    Esta gag daria uma HQ curta, muito bem observado, Marcos! A de Mônica nº189 de 1986 também daria, coincidentemente ambas envolvem o mesmo elemento central para desenrolarem as piadas. Mônica já passou pelo mesmo transtorno em uma trama envolvendo praia, não sei se renderia uma gag com esse tipo de cenário, também não consigo imaginar uma tira de dois quadros com essa piada praiana servindo como ilustração de capa, como ocorreram com outras com a mesma quantidade de quadros.

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    1. De vez em quando tinham capas com várias ilustrações do personagem, normalmente mostrando uma história, rotina ou expressões variadas. Eu gostava quando acontecia. Também acho que essa da Mônica na praia se conseguiriam colocar 2 quadros formando tirinha em uma capa.

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    2. Com piscina consigo imaginar uma tira com quatro ou cinco quadros, com dois não, em cenário praiano não consigo imaginar com dois e nem com mais quadros. A diferença de uma situação para outra é que na capa a parte inferior do biquíni sai pela ação da Mônica, isto é, devido ao impacto do mergulho, na HQ é a ação da natureza que lhe despe, sai ao ser surpreendida por um caldo.
      Três capas que até pensei e não mencionei acima são de Cebolinha, 3x3, três capas com três movimentos cada, números 29, 45 e 52 da Ed. Globo.

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    3. Sim, nessas capas do Cebolinha também mostram mais de um desenho dele pra mostrar movimento. Todas boas também.

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    4. Também há três imagens do garoto na capa da revista nº18 dele de 1988 que faz alusão à trama de abertura, o que não há na história é a turma jogando bola.

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    5. Sim, nessa também teve. Gostavam desde recurso de movimento nas capas naquela época.

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    6. "Cebolinha-bô" em gibi físico nunca vi, conheço através de vídeo, imagino que tenha sido extraída da edição original e não de republicação, Cebolinha em forma humana aparece com sapatos cinzas e camisa azul em quase todos quadrinhos, certamente não é efeito do vídeo, também é claro que a sequenciada troca de cores não ocorreu onde se produziu a trama, os erros de colorização da MSP são pontuais, não faz sentido errarem assim, isso é falha de impressão, diz respeito à gráfica da editora. Tem o gibi original ou HQ republicada, Marcos?

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    7. Ah, não tem como lembrar cores assim, eu tenho a original de 1988 e a republicacão da Globo no Almanaque do Cebolinha 38 de 1997. Pouca diferença no tom de cores, mas por conta do papel diferente, mas se teve trocas de cores, não sei. Vai que o vídeo seja uma republicacão da Panini do Almanaque Temático N° 11 Cebolinha Extraterrestres de 2009, no caso teria umas cores mais fortes. Aí pra saber de onde tiraram as imagens do vídeo, só você mostrando o link dele.

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    8. É um tal de Mais Jovem, quando puder verifique, será que essas cores trocadas são da republicação da Panini?

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    9. É mais fácil alterações serem da Panini, depois vou conferir.

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    10. Tudo bem, Marcos! Essas trocas sendo da Editora Globo, ainda mais se forem da publicação original, embora eu tenha destacado, não me surpreendem, se forem da atual editora já acho estranho, mesmo que sejam do início da parceria MSP-Panini, em 2007 os processos gráficos certamente já eram bastante distintos de dez anos antes e de 1988 obviamente se diferenciam ainda mais.

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  6. É uma capa bem legal. Gostaria de saber se há alguma história envolvendo esportes nessa revista, até pq era comum o Cascao praticando esportes, principalmente futebol. Isso sempre rendeu otimos roteiros.

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    1. Ricardo, não tem história com ele praticando esporte, no máximo tem uma de 2 páginas com ele jogando bafo com os amigos. De fato, era bem frequente histórias com Cascão praticando esportes e futebol, mas nem sempre colocavam quando a capa retratava esse tema esportivo. A de abertura é "A testemunha" envolvendo crime e sequestro, nada a ver com a capa e nunca republicada até hoje.

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  7. resiak4, também acho que foi em homenagem às Olimpíadas de Seul 88.

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  8. Será que não republicaram essa história de abertura "A testemunha" por considerarem talvez o tema "pesado" para crianças? Creio que pode ter sido o motivo. Pena não ter histórias com Cascao praticando esportes nesse gibi, sempre eram legais, e inclusive, já renderam almanaques temáticos com republicacoes dessas histórias.

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    1. Retiro o que disse antes, conferi no Guia dos Quadrinhos e essa história "A testemunha" foi republicadas no Almanacão de Férias N° 22 de 1997. Eu não tenho esse Almanacão e nem me liguei que poderia ter saído fora de um Almanaque do Cascão. Essa é boa, desenhos encantadores. Quando der, eu posto aqui.

      Não teve esportes nessa edição, mas sempre tinha. Na edição 41 teve uma de futebol na abertura. Eles até podiam ter invertido a história da N° 41 colocando nessa N° 40, é que eles não ligavam a capa ter mesmo tema das histórias dos gibis.

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    2. E justamente histórias de sequestro e bandidos rendem ótimos roteiros.as crianças não eram nenhum pouco teimosias e resolviam tudo sozinhas..dispensavam policiais E os país ..talvez alguém veja isso como um perigo que alguma criança queira imitar hoje

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    3. Você teria uma história que Magali fica presa no supermercado acha maravilhoso Só que tem bandidos la? Vi no YouTube uma vez e achei muiyo divertida

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    4. Pois é, Miguel, eram bem divertidas histórias com bandidos e não acho que traumatizaram. Os pais e o povo implicam com tudo hoje em dia. Tenho essa da Magali presa no supermercado e enfrentando bandidos, muito engraçada, é de Magali n° 54 de 1991. Eu postei essa aqui no Blog, aqui neste link.

      https://arquivosturmadamonica.blogspot.com/2013/04/magali-hq-perigo-no-supermercado.html?m=1

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