domingo, 22 de agosto de 2021

Cebolinha e Cascão: HQ "Os bebezões"


Em agosto de 1991, há exatos 30 anos, era lançada a história "Os bebezões" em que Cebolinha e Cascão se vestem de bebês para pegar o coelhinho da Mônica. Com 8 páginas, foi história de abertura de 'Cebolinha Nº 56' (Ed. Globo, 1991).

Capa de 'Cebolinha Nº 56' (Ed. Globo, 1991)

Começa com Cebolinha falando para o Cascão esquecer os 200 mangos que ele lhe deve e também os gibis do Super-Hiper que havia emprestado. Cascão adora, fala que Cebolinha está legal que até dá para desconfiar. Logo se toca, que a bondade é interesse para tentar o Cascão a participar de um plano infalível contra a Mônica e ele não aceita.


Cebolinha não insiste dessa vez, vai embora falando que Cascão sempre atrapalha. Cascão fica curioso e vai atrás dar uma espiadinha no plano. Atrás da moita em frente à casa da Mônica, vê Cebolinha chegando vestido de bebê. Cebolinha toca a campainha, entra no berço, que era uma caixa de papelão, e Mônica pensa que era um bebê abandonado morto de fome e leva para sua casa. Cascão deduz que o plano era se vestir de bebê e enquanto a Mônica prepara mamadeira e sopinha, ele pega o Sansão. Cascão corre, falando que não pode perder essa. 


Na casa da Mônica, ela avisa que é para Cebolinha ficar quietinho enquanto prepara uma sopinha, imaginando que o bebê a lembra alguém. Cebolinha se levanta para pegar o Sansão e fugir, mas a campainha toca e ele precisa voltar para o berço. Quando ela vê, era o Cascão vestido de bebê abandonado. Mônica vai preparar a sopinha e deixa os dois juntos.


Cebolinha reclama que Cascão roubou a ideia dele e Cascão se levanta para pegar o Sansão. Eles brigam, mas Mônica aparece logo e eles voltam ao berço antes de ela ver os dois brigando. Cascão reclama que Cebolinha atrapalhou tudo enquanto ele reclama que o Cascão roubou a ideia dele. Cascão tenta roubar o Sansão de novo, eles brigam e ficam correndo pela casa. Mônica vê e ouve Cascão chamando Cebolinha, descobre que era plano e resolve entrar na brincadeira também.


Mônica prepara uma sopa de jiló com passas e pasta de amendoim, eles comem achando muito ruim e logo em seguida Mônica diz que preparou um delicioso banho na banheira para eles. Cascão dá um sonoro grito de "Não" desesperado, fala que neném não quer. Mônica o puxa pelo babador e fala que precisa de banho e ficar limpinho e ao mostrar a banheira cheia de água no colo, Cascão entrega que era tudo um plano para pegar o Sansão. No final, Mônica bate nos meninos e como eles ficam chorando na rua, a mulher que viu reclama que dois marmanjos como eles ficam chorando como bebês.


História bem legal com Cebolinha e Cascão se fantasiando de bebês para pegar o coelhinho da Mônica. Se fosse só o Cebolinha, o plano infalível daria certo, mas Cascão se intrometeu depois de ter se arrependido de participar e aí com a disputa dos dois de ver quem ficaria com o Sansão acabaram se dando mal de novo. Com Mônica forçando a tomar banho, não restou outra alternativa par ao Cascão entregar o plano.


Era engraçado nessas histórias de plano a Mônica ser boba e custar a perceber as coisas. Ela já podia ter desconfiado de um bebê tão grande como o Cebolinha e depois de ter aparecido outro bebê abandonado quase na mesma hora. Não precisaria ela ter visto os dois brigando para tirar a conclusão. Se ela fosse mais esperta, já seria surra no Cebolinha antes de entrar na casa dela. Divertido também o Cebolinha se passar de bonzinho esquecendo os empréstimos financeiro e de gibi por puro interesse para ver se Cascão participava do plano, eles vestidos de bebê com chupeta e tudo, as brigas e Cascão com medo de tomar banho.

Podia ser publicada em qualquer uma das revistas dos três personagens, se encaixava até melhor em revista do Cascão pelo número de páginas da sua revista quinzenal e por ele ter se intrometido no plano que ele próprio havia se recusado a participar e ter estragado tudo para não tomar banho. Hoje evitam histórias de planos infalíveis e quando tem eles não apanham, no máximo a Mônica corre atrás dos meninos no final. Também a briga violenta entre eles durante a história seria proibida, além das palavras "Droga!" e "roubar", também proibidas atualmente. O Cebolinha pensando errado também mudariam já que hoje eles colocam o personagem sem trocar as letras nos pensamentos para ficar de acordo com quem tem dislalia na vida real.

O super-herói "Super-Hiper", provavelmente, mudariam hoje em dia para Capitão Pitoco, que é o super-herói fictício oficial da turminha. E boa alternativa de colocarem 200 mangos para retratar a moeda Cruzeiro. Dessa forma não seria alterada em republicações, porém o valor 200 mudariam, pois seria um valor alto para empréstimo entre crianças.

Traços muito bem caprichados, era ótimo ver desenhos assim. Esqueceram de colocar sujeirinhas no Cascão no penúltimo quadrinho da segunda página (página 4 do gibi). Só não gostei das cores, que ficaram bem escuras, dando pra perceber pelas tons de pele dos personagens e tom de vermelho, como vestido da Mônica, mais escuros do que antes, até então, porém ainda voltados aos tons pasteis. Já estavam começando a transformação de cores e que ainda ficariam piores e mais escuras em 1992. Muito bom relembrar essa história há exatos 30 anos.

34 comentários:

  1. Cebolinha pensa que Cascão estragou mais um plano, não imagina que Mônica percebe antes por descuido de ambos. A história fechando com o comentário da mulher ficou sensacional, é este tipo de humor que faz muita falta!

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    1. Faz muita falta mesmo, sem dúvida. Era muito bom. Dessa vez a Mônica descobriu o plano antes, Cascão só fez confirmar por causa do banho que quase ia tomar.

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    2. Este é um dos raros planos em que Mônica se deleita, poderia ter desmascarado assim que ouve um mencionar o nome do outro e vê a disputa pelo coelhinho, mas não, como não foi notada teve sangue frio e se divertiu com o plano, certamente renderia mais uma página sendo sádica antes da "reveladora" cena da banheira de rodinhas, arrisco dizer que o roteiro foi compactado devido à publicidade, mesmo assim a história está em boa medida, pena não ter rendido um pouco mais a degustação do frio prato da vingança que promove a degustação de sopa de jiló com passas e pasta de amendoim.

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    3. A Mônica podia ter ido lá na hora que viu eles correndo pela casa, mas conseguiu se controlar pra dar um castigo maior além da surra e fazê-los confessar o plano. Sofreram comer sopa de jiló e Cascão ficou com medo de tomar banho. Ficou legal assim. Não foi curta por causa de publicidades porque a revista teve o mesmo número de páginas de propagandas que o costume. Foi curta porque era pra ser assim, era normal misturarem histórias curtas com histórias mais longas na abertura ou outra hipótese que poderia era ter sido planejada inicialmente pra sair em uma revista do Cascão e resolveram mudar para a revista do Cebolinha. Bom quando tinham histórias curtas nas revistas do Cebolinha e da Mônica é que tinham mais histórias por gibi ou tinha histórias de miolo mais desenvolvidas.

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    4. Deve ser o que diz mesmo, Marcos! Como é muito raro Mônica descobrir a farsa sem que os farsantes percebam que foram descobertos e ter a sagacidade de manter a aparência tendo total controle da situação, se divertindo ao fazer o joguinho deles até chegar às vias de fato, a trama merecia mais uma página com ela "cuidando" dos bebezões, perderam a rara oportunidade de explorarem melhor a situação que considero um achado.
      Veja como Cascão é desleal, com dívida perdoada e não precisando devolver os gibis emprestados se recusar a participar do plano é totalmente legítimo, pois é uma tentativa de comprá-lo, até aí o sujão mantém o brio, o perde crescendo os olhos ao entrar no plano competindo com o autor, também é outra raridade, incomum atuarem em planos sem parceria, antagonizando. Como ressalta Cebolinha, pelo menos em "Os bebezões" Cascão é sujo nos dois sentidos.

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    5. Se prolongasse mais um pouco com a Mônica dando mais castigos neles antes da tradicional surra não ia ficar ruim, mas assim ficou muito bom também. Cascão foi bem sujo nessa, principalmente competindo com cebolinha no plano. Gostei disso, deu uma variada.

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    6. Temporárias deficiências de caráter que volta e meia apresentam nesses tempos são tudo de bom, sempre se ferram por condutas assim.
      No quadrinho em que Cascão surge disfarçado há quatro erros de colorização e todos no segundo bebezão, parece morder o lençol por estar com língua branca, reproduziram cores do Cebolinha nele, caixa, chupeta e o arco de tecido, adorno na cabeça que não sei como se denomina.

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    7. Nem havia reparado nesses erros de cores, as vezes acontecia isso, distração de colorista, até que não achava ruim.

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    8. Há outros ainda mais discretos: ombro de um e braço de outro pintados de branco onde se fala do roubo da ideia; a parte superior do babador de Cascão onde estão se agarrando aos socos e no mesmo quadro a caixa deveria ser cinza; também há troca de cores delas onde Cebolinha reage; ombro do Cascão branco no primeiro quadro da sexta página (pág.8), tudo de boa, muito longe de serem erros gritantes.

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    9. Erros bem discretos mesmo, nem dão pra perceber. Eu mesmo nem reparei nesses.

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    10. Outro erro bastante discreto, posso até enfatizar "em parte bastante discreto" está no terceiro quadro da quinta página (pág.7), não é de colorista e sim de desenhista, é um traço sobrando sobre o travesseiro do Cebolinha, imagino que o propósito desta linha seja parte do corpo do garoto, o ombro direito, ficaria muito zoado se abaixo dela fosse pintado de cor da pele, por isto que falei que em parte está bastante discreto, pois se o colorista considerasse como parte do corpo chamaria bastante atenção, iria parecer um halterofilistazinho. Já falei aqui antes sobre isto, às vezes os coloristas camuflam os erros dos desenhistas propositalmente ou não, o que considero muito positivo. Creio que neste caso o colorista nem percebeu o traço, digo pela quantidade de pequeninos erros com cores que a trama contém, se percebeu ou não, mandou muito bem, do contrário Mônica poderia até desistir de se divertir entrando no jogo se acovardando ao ver um Cebolinha espadaúdo, ou pior, poderia ficar atraída por ele, aí o guri acha que apanhar está de bom tamanho, isto é, melhor irada do que apaixonada, prefere punhos cerrados em vez de beijinhos dentuços, sem contar os abraços doloridos quando não está irritada, não há corcunda que não se endireita com os afagos carinhosos e amorosos dela, sem mais delongas, o colorista salvou Cebolinha e principalmente a história!

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    11. Você foi bem detalhista nessa, nunca eu ia reparar nisso rs. Seria o ombro do Cebolinha a parte mais próxima dos dedos, agora se não pintaram de propósito ou esquecimento, aí difícil saber. Se pintasse, acho que não ficaria zoado, não.

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    12. Marcos, vai por mim, se o colorista pintasse abaixo do traço de cor da pele iria parecer o Quinzinho disfarçado de bebê.

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    13. Pode ser, olhando melhor. Ainda bem que não pintou então rsrs.

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    14. Na verdade nem com Quinzinho pareceria, mesmo mais alto e bem mais gordo não possui ombros assim, se o colorista considerasse o traço como parte do corpo, iria se parecer com aqueles Zelões de rua de baixo, rua de cima, da outra rua, de bairro tal e sei lá de onde mais, sempre havia um Zelão líder de moleques grandões e cruéis que de quando em quando aterrorizavam os garotos.

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    15. É, sempre tinham. Ultimamente padronizaram para Tonhão da Rua de Cima em vez de aparecer um valentão líder diferente a cada história.

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    16. Valentão oficial não é má ideia, mas prefiro as variações desses tempos, pois personagens com esse tipo de conduta normalmente são desprovidos de carisma por serem de certa forma covardes, não são medrosos, mas abusam dos mais fracos, agem na base de intimidações, e só aparecem em contextos assim, prefiro a liberdade de não oficializar, não quer dizer que eu não goste de vilões, até porque em muitas obras os malfeitores são as cerejas dos bolos, nos 1980 foram os vilões que me atraíram para animações como ThunderCats e He-Man, já esses garotões são em parte vilões juvenis e em parte são apenas antagônicos às molecadas gente boa do Limoeiro, Vila Abobrinha e núcleo do Pelezinho, já figuras como Vingador, Mumm-Ra, Esqueleto entre muitos outros são de conteúdos ricos, complexos, instigantes, atraentes, em suma, carisma têm de sobra, e Capitão Feio faz parte do rol de celebridades às avessas, embora abomináveis e execráveis, são sem sombra de dúvida grandes personalidades. Sou do tempo em que exaltar vilões ficcionais nada tem a ver com fazer apologia à maldade, as pessoas esquentavam as cabeças com problemas reais, bem diferente de hoje em dia que até Hollywood fica pisando em ovos.

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    17. Esses valentões eram mais antagonistas aos meninos da turminha, fazer rivalidade em futebol ou serem donos das ruas deles. Algumas vezes saíam brigas, mas não considero vilões de peso como o Capitão Feio, Doutor Olimpo, etc.

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  2. A mulher notou que choravam como bebês,mas não viu que estavam de fraldas.

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    1. Sim, se ela tivesse reparado aí que ia achar pior chorando e vestidos como bebês.

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    2. Gente, diálogo de vocês me faz deduzir que a HQ estava agendada para fevereiro, por algum imprevisto acabou saindo em agosto, daí se explica o motivo da mulher não comentar sobre fraldas, no Brasil é normal vermos pessoas trajadas assim em qualquer hora do dia nos segundo e terceiro (quando temporadas dionisíacas se dão em março) meses do ano, logicamente que fora de temporada, pessoas vestidas assim em vias públicas do nosso sério e civilizado país passam por loucas e por despudoradas, isto é, ou é caso manicomial, ou é caso de polícia, podendo envolver até (J)juizado de (M)menor. Voltando para o foco do assunto, a mulher deve ter imaginado que choram por perderem ingressos de alguma matinê carnavalesca, pensando: "Foliões chorões! Onde já se viu ficarem aos prantos só porque foram "barrados no baile"?!", mal sabe ela que foliã mesmo é a Mônica, pois se divertiu com o falido plano. Vai que sim, vai que não, vai saber! Acabei fazendo alusão à clássica série adolecentista de quando me encontrava na puberdade.

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    3. Zózimo, a mulher deve ter prestado mais atenção no choro deles que nem reparou que estavam vestidos de bebês. Mas, de fato, não seria normal alguém assim na rua fora o Carnaval e eles seriam taxados como loucos, no mínimo. Foi um final muito legal.

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    4. Final é muito bom, percebendo apenas os chororôs e com reprovação faz analogia a bebês, não imagina que acertou em cheio, se passavam mesmo por isto.

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    5. É, ela mal sabia que estavam agindo como bebês anteriormente. A crítica dela foi só do momento que viu eles chorando e achando ruim.

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  3. Eu sempre acabo comprando uma ou outra revistinha da turma para tentar lembrar dos velhos tempos... A última que comprei, da Mônica, foi horrível. Totalmente sem graça, os russos dos personagens parecem ter sido feitos em computador por copiar e colar sem fim... A leitura acaba ficando decepcionante. Me livrei do gibi sem ter lido uma segunda vez, coisa que nunca fiz. Ficou a saudade.

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    1. Os traços de hoje são tudo digitais, alguns mais visíveis, outros menos, mas no geral são desenhos feios assim, sem vida e parecendo carimbos. Por isso raramente compro, se tiver sebo aí, vale mais comprar antigos, mesmo se não tiver em bom estado de conservação.

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  4. Boa nunca nunca tinha visto antes... até pq não tenho esse gibi na coleção rs ;)

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    1. Muito boa, sim, legal que viu aqui primeiro. Um dia consegue essa revista também, é toda divertida.

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  5. Essa eu tenho de uma republicação (com certeza não era da revista com essa capa). Muito boa!

    Pena que hoje em dia seja tudo politicamente correto e o Maurício tenha que evitar um monte de temas e assuntos nas histórias...

    O medo de ser processado realmente acaba com a criatividade e eventualmente acaba com a própria sociedade...

    "A razão fez de todos nós covardes"

    Visitem meu blog sobre RPG e Literatura!
    https://bardodanevoa.blogspot.com/

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    1. Foi republicada em Coleção Um Tema Só 18 - Cebolinha Planos Infalíveis II, de 1997. De fato, muitas coisas que tinham antes seriam motivo de processo, por isso não tem mais.

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  6. Era incrível a ingenuidade da Mônica em não perceber o óbvio. Por mais absurdo que fosse, isso era muito engraçado e era o motivo de ideias bem toscas do Cebolinha serem colocadas em prática. Com o mesmo título, só que no singular, tem uma outra história em Cebolinha 137 da Editora Abril, chamada "O bebezão". Será que teria algo a ver com essa história mostrada?

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    1. O que se tornava engraçado nessas histórias de plano era a ingenuidade da Mônica, como era boba pra sacar tudo de cara. O final era previsível, mas o durante das histórias que eram divertidas. Em Cebolinha 137 ele se disfarça de bebê se passando pela menina que ele estava cuidando tinha se perdido, mas não deixou de perder oportunidade pra aprontar com a Mônica. Aí são histórias diferentes. Pode ser que roteirista ter se inspirado na história de Cebolinha 85 de 1980 que aí lembra mais com eles como bebês. A história de Cebolinha 137 eu mostrei aqui

      https://arquivosturmadamonica.blogspot.com/2020/09/cebolinha-n-137-editora-abril.html?m=1

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  7. Eu tenho essa história, só que da Coleção Um Tema Só - Planos Infalíveis II. Muito boa. Muito bem desenhada. A expressão que o Cebolinha faz logo no primeiro quadrinho, aquela cara de sonso para convencer o Cascão a participar de mais um plano, é muito bem feita, e certamente jamais seria feita com os softwares que eles usam para fazer as historinhas hoje em dia naquele estilo tosco Ctrl+c Ctrl+v.

    Esses traços "antigos" carregam a beleza do artesão. Os de hoje em dia tem aquele jeitão de artificial, sem vida, como se os personagens fossem robôs se passando por seres humanos.

    E, claro, só numa história em quadrinhos alguém seria tão ingênuo como a Mônica para acreditar que existem bebês daquele tamanho.

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    1. Muito legal. Traços eram obra de arte, decaíram muito hoje. Não consigo acostumar também com esses traços digitais parecendo carimbos e robôs. Só Mônica pra acreditar em bebês daquele tamanho e com aquele peso, esses absurdos eram muito bons.

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