segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Cascão: HQ "O Pregador"


Em novembro de 1991, há exatos 30 anos, era lançada a história "O pregador" em que o Cascão se passa pelo ser "Pregador" para dar uma lição na turminha que estavam rindo dele de impressionado com o filme que viu. Com 12 páginas, foi história de abertura de 'Cascão Nº 127' (Ed. Globo, 1991).

Capa de 'Cascão Nº 127' (Ed. Globo, 1991)

Começa com Cascão se escondendo de algo com um guarda-chuva, correndo de árvore para muro, de muro para pedra, cheio de medo. Cebolinha estranha e pergunta se tudo aquilo era medo de chuva. Cascão diz que não está fugindo da chuva e nem da Mônica, e, sim, de algo bem pior e admira ver Cebolinha tranquilo, dando sopa e que ele pode pegá-lo a qualquer momento.


Cebolinha pergunta de quem está falando e Cascão fala que é do "Pregador", um ser horrível de outro planeta que veio para Terra caçar gente. Ele tem truque de ficar invisível, se confunde com a paisagem e pode estar em qualquer lugar. Depois que ataca a vítima, ele as pendura com pregador, o que lhe dá arrepio.


Ao saber que o Cascão tirou essa ideia vendo o filme "O Pregador II" no cinema, Cebolinha dá gargalhada da ingenuidade do Cascão pensando que o filme era real e ele diz que só um bobão como Cascão para acreditar nessas besteiras. Chega Mônica e Magali e ao descobrirem a história, também dão gargalhadas do Cascão e chamam de tolinho. Ele fala que todos são bobões, podem rir e depois não digam que ele avisou. 


Ele vai embora e sozinho comenta a si mesmo que se eles tiverem razão, seria um alívio, só que a turma vai rir a vida inteira dele e acha que é melhor ficar um tempo sem sair de casa. Nessa hora, ele tropeça numa pedra e cai na lama, ficando todo coberto de lama. Passam dois homens, um deles esbarra no Cascão por não ter visto por causa da lama o ter confundido com a paisagem. Cascão gosta de saber e resolve fazer um plano contra a turma, se passando pelo Pregador e dar susto neles.


Depois, Cebolinha está na rua, não conseguindo parar de rir do Cascão e vê um cartaz em uma árvore assinado pelo Pregador, dizendo que os mortais tomarem cuidado, o destino deles estão selados. Mônica e Magali falam que tem cartaz por todo canto e Cebolinha diz que é armação do Cascão para assustá-los. 


Cascão está atrás da árvore, disfarçado, e pendura um pregador na orelha do Cebolinha, que grita e fala que foi um engraçadinho que colocou e ao mesmo tempo, Mônica e Magali sentem um ventinho quando Cascão passa e também coloca pregadores no nariz e na bunda delas.


Magali acha que o Pregador existe e eles vão até à casa do Cascão para confirmar, Chegando lá, veem de longe uma sombra do Cascão pela janela. Acham que ele está em casa e já ficam com mesmo, mas era um arranjo com melancias, maçã e folha imitando que era ele quem avista de longe do lado de fora da casa.


Os três ficam juntos para se protegerem e Cascão resolve fazer seu golpe de misericórdia atacando vários pregadores em cima deles. A turma fica desesperada com o Pregador querer pegá-los e pedem socorro. Como era invisível, eles se defendem batendo em toda parte, uma hora eles acertariam, causando gargalhada no Cascão, achando palhaços com o mico deles.

A turma corre do Pregador  e ele vai atrás jogando pregadores neles. Se escondem em casa e com o Cascão lá dentro, eles passam a enxergá-lo. Cascão acha impossível por ele estar camuflado. Mônica dá uma coelhada na cabeça do Cascão, a crosta de lama se quebra e é revelada a sua identidade. Mônica diz que o disfarce não funciona dentro de casa. No final, a turma pendura o Cascão no varal com pregador, ele manda tirá-lo de lá e Mônica diz que ele tem razão de ter medo do Pregador.

Muito engraçada essa história, o Cascão fica impressionado com o filme do Pregador que tinha visto e pensava que era verdade que ia atacar. Como a turma zomba dele, ele faz um plano infalível para dar uma lição na turma, após se sujar com a lama, mas não conta que dentro de casa ele ficava visível, acabando se dando mal, pendurado no varal, o que lhe dava mais arrepio.

Foi legal ver o Cascão com medo, a turma rindo dele e depois eles passarem a acreditar que o Pregador existia. Boa sacada do  Cascão de ele ter criado uma cabeça com melancias em casa, mas se eles batessem na casa dele, iam descobrir a farsa. Plano infalível foi do Cascão, cada personagem bolava bem de acordo com seus interesses. História foi inspirada no filme "O Predador", um clássico do cinema, mas com sinopse adaptada para a Turma da Mônica.

Ficou a dúvida de qual casa foram no final, mas dá pra entender que seja da Mônica, por ser a primeira a entrar. Ao apanhar da Mônica, Cascão não ficou com machucados no rosto porque a crosta grossa de lama o protegeu, só fez rachar com a coelhada da Mônica. Incorreta por ter referência a filme de terror nesse nível em gibi infantil violência e, principalmente, Cascão se sujar em uma lama e ainda gostar e sofrer bullying dos amigos.

Traços muito bons, com direito a curvas nos olhos sem serem pintados com fundo branco demonstrando os personagens extremamente brabos ou tristes, bem frequente nos gibis daquela época. Só não gostei das cores escuras já como iam deixar em 1992 e que iam piorar as cores. Personagens falando sozinho sempre como malucos ficam engraçados também. Muito bom relembrar essa história há exatos 30 anos.

93 comentários:

  1. É oficial, galera! O meu castigo finalmente acabou! Agora eu posso digitar livremente sem ter medo de ser pego pela minha mãe! VAMOS COMEMORAR! TÁ LÁ OU NÃO TÁ???
    (Enquanto isso, em um universo paralelo):
    Marcos: nossa, ainda bem que alteraram essa história nessa republicação. A história original era horrível!

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    1. Deixaram bem leve, referência foi só ao nome mesmo. Ainda assim, um filme assim, mesmo só parodiado, sem chance nos gibis de hoje.

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    2. Ei, vc não tá festejando o fim do meu castigo? Talvez fossem alterar o nome do filme, e, dependendo do título escolhido, mudaria o argumento da história toda. Como se não bastasse alterações toscas como no almanacão 8 da série atual. Na história "afinal, qual era o final?" Como se não bastasse alterarem a fala do cascão "que vingança mais besta" pra "que atitude mais boba", eles alteraram a TV do cebolinha q era uma TV de tubo pra uma TV moderna tela plana. E isso tirou todo o sentido do 4° quadrinho em que o Cebolinha mexia com a antena da TV no original. E como TV moderna não tem antena, o Cebolinha fica mexendo com o nada. Minha mãe achou que ficou parecendo que ele estava batendo na TV. Mas o que ele estaria fazendo com a outra mão? O meu amigo Flávio disse que deviam pelo menos ter alterado a posição do cebolinha. Mas mesmo que fossem fazer isso, aposto que vc acharia ruim do mesmo jeito, pois vc preferia que não alterassem nada, que nem faziam nos primeiros almanaques da Panini. E é por isso que a sua contraparte do mundo do contra iria adorar essas alterações.

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    3. Sim, muito bom que você saiu do castigo. Só te essas alterações nós almanaques, cada vez piores. Tentam consertar erro e ficam piores
      Essa da TV foi sem noção já que não tem mais antenas. Agora sempre mudam as TVs de tubo pra ficar igual à época atual, como se fosse histórias novas e sabemos que são republicações. Não gosto dessas alterações

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    4. Realmente. Eu ainda me lembro de ter visto uma história em que ninguém mais queria saber de futebol. E na parte em que a velhinha falava que o cascão tinha falado palavrão, tinham simplesmente copiado a pose triste do cascão de um outro quadrinho. Na época, eu era uma inocente criança que não se importava com alterações, até porque eu não sabia como era a original kkk. Mas quando eu vi q copiaram a pose do cascão eu fiquei tipo: "WTF? Eles já utilizavam a técnica de copiar e colar nessa época???" Mas só depois que eu vi na internet que no original a velhinha batia nele com um guarda chuva.

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    5. A criança não vão ligar pra alterações, nem sabem que mudaram as cenas por ainda não ter percepção ainda ora isso. Descobrem depois se conseguir as revistas originais. O problema é o trabalho dos roteiristas e desenhistas originais que tiveram e foram mudados a toa. Se é incorreta, só não republicar, simples assim.

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    6. Eu sei que é um pouco improvável, mas eu ainda tô com aquela ideia na cabeça de q eles poderiam fazer um almanaque separado pra republicar as histórias mais incorretas. Como eu disse antes, teria que ser muito bem embalado ou fazer algum tipo de material pra não deixar nenhuma criança ler. Mesmo que seja improvável, como vc acha que seria o nome do almanaque, a capa e o frontispício?

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    7. Adriel, poderia criar, com um aviso bem grande que não é adequado pra menores de 16 anos, por exemplo. Ainda assim, por personagens terem apelo infantil, teriam crianças querendo, mas aí os pais que decidiriam se compravam ou não para os filhos.

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    8. Histórias da TM clássica raiz inalteradas para crianças e pornografia para a inocente faixa etária estão atualmente no mesmo patamar, a que ponto chegamos...
      Adequado seria o nome desse tipo de gibi em forma de sigla, sem desenhos nas capas, sem assinatura do cartunista e com selo de classificação etária impresso.

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    9. Como assim uma sigla? Eu tentei pensar em algumas ideias de nomes, mas nenhuma pareceu boa pra mim. "Almanaque politicamente incorreto" é um nome muito vago e sem criatividade. "Almanaque proibido" seria um nome muito chamativo e poderia resultar em processos da geração frescurenta. Quanto ao frontispício, poderiam utilizar aquele desenho do "cenas impossíveis com o franjinha virando a página com os outros personagens assustados. E acima um aviso sobre as histórias totalmente absurdas e alertando o leitor para ler por sua conta e risco. Ou então algo do tipo: "Titi fumando cigarro? Humberto assaltando um banco? Chico Bento dentro de um caixão? Esses e outros absurdos que não se vêem mais hoje em dia estão neste almanaque. Veja por sua conta e risco".

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    10. Tem adultos sensíveis com muita frescura com tudo, que mesmo se ainda tivesse aviso que seria publicação pra adultos, iam se chocar também e reclamarem bastante dos conteúdos. Acho que sigla que o Zózimo quis dizer é pra disfarçar que é material da Turma da Mônica e não atrair as crianças.

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    11. Imagino algo tipo Almanaque TMO ou TMI - Turma da Mônica Original/Inalterada, ou MSPSP/R - Mauricio de Sousa Produções Sem Proibições/Restrições, ATMSC - Almanaque Turma da Mônica Sem Censura. Aquelas divulgações dos cinco títulos com Franjinha como o grande revelador das cenas que os contrariam, que os descaracterizam têm tudo a ver com esse sonhado "projeto", boa sugestão. Edições lacradas com capas e contracapas sem elementos chamativos, talvez emplacassem, mas algo assim não passa de utopia, MSP não iria se propor a tal empreitada.

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    12. Exatamente, Marcos, discrição seria a chave do negócio. Podemos dizer que até ontem (2015) tivemos direito a desfrutar de algo assim por via oficial já intensamente careta, o que até então configura um paradoxo que dura oito anos e alguns meses, pois alterações na CHTM não são de caráter proibitivo.

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    13. Zózimo, tínhamos pelo menos possibilidade de ler ou reler gibis antigos na íntegra com a CHTM, mas mesmo assim tinham as suas censuras e alterações, não eram 100% perfeitos, mas quebravam o galho, de qualquer forma tinham coisas incorretas.

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    14. Ainda bem que eu contava com os seus Posts na época em que o inocente Matheus de 8 a 9 anos lia qualquer GIBI sem enxergar o que mais prejudicava os personagens e as histórias. Como eu disse antes, foi graças ao seu POST da CHTM 41 que eu descobri a alteração da cor do nariz do Zé lelé, além de outras alterações q eu nunca nem teria a mínima ideia de que fizeram se não fosse por seus posts. Quanto as sugestões de nome do Zózimo, achei interessante MSPSR. Mas quando vcs dizem "alguma coisa não chamativa", vcs não querem dizer uma capa apenas com o título em um branco vazio, né? Mesmo que o propósito seja não chamar atenção do pessoal frescurento, tem que ter alguma coisa que dê a entender que é turma da Mônica.
      E já vou aproveitar o comentário pra fazer uma pergunta: vcs acham que a série cine gibi turma da Mônica decaiu?

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    15. Adriel, legal ter descoberto as alterações aqui. Tem muitas outras nos almanaques, só não mostrei porque não compro almanaques novos. Nome MSPSR seria bom. Teria que ter algo que saiba que aquele título é da Turma da Mônica, se não for capa em branco que seja algum vulto dos personagens, por exemplo, mas algo que não seja atraente para as crianças, só que mostre que é título da Turma da Mônica. Creio que o Cine Gibi decaiu, não fizeram mais há tempos.

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    16. Ouço falar na tal série, não conheço, Adriel.

      Quantas conjecturas, acho que vou aguar com tanta abstração, era assim que falava-se antigamente sobre vontades não saciadas dos bebês, crendice popular, lógico, falando nisto, apenas um breve adendo: trata-se de eu ter tido a honra de alcançar o finalzinho da (E)era das/dos (B)benzedeiras/benzedores, querem crendice maior? Até existem maiores, acho, mas, benzer é a mãe de todas, simbolismo insuperável, não tenho dúvida.
      Bom, as capas seriam compostas de sigla; numeração; logo(s) da(s) editora(s), melhor que fosse apenas uma, caso sendo a mauriciana teria que ter outro logo e com sigla em vez de palavras; selo de classificação etária; fundos de todas as cores com e sem degradê; já para remeter discretamente à TM clássica fico entre barbicha do Bidu, orelhas do coelho de pelúcia, dentes proeminentes da Mônica, ou melhor ainda, "M" maiúsculo e "o" minúsculo com aquele puxão, riscão, enfim, a famosa letrinha estendida, alongada, unidos(as) compondo os extremos da assinatura do cartunista. Estou aguando... Alguém aqui conhece um bom benzedor? De preferência que não seja pai e nem mãe de santo, tem que ser bem à moda antiga mesmo, sou "inzijente", não reparem!

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  2. Cascão começa a história tipo maior parte das crianças e adolescentes de hoje em dia, não sabendo separar ficção de realidade, sorte que a chacota que sofre o faz cair na real, sinal de que pelo menos consegue ouvir um mínimo de bom senso, e somando com experiência acidental que o faz passar por invisível tem ideia de dar volta por cima aprontando com quem o fez acordar na base do escracho. Cascão camaleão, Pregador pregando peça, maneiro! O personagem na forma autêntica coberto de lama e os leitores de todas as idades sempre pedindo bis, longe de traumatizarem ou qualquer outra bobagem semelhante, o que tínhamos a esse respeito certamente foi uma forma de qualidade de vida, como não ser saudosista?

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    1. Como não distinguem ficção de realidade, aí mais chance de se traumatizarem. Foi boa a ideia dele de dar susto nos seus amigos pra se vingar da zoação deles. Era fantástico Cascão sujo na lama e longe de traumatizar. Hoje implicam com tudo e não pode mais ter cena assim. Como foi a parte fundamental pra desenvolver a trama, aí se torna impublicável.

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    2. E já que a MSP não oficializa comemoração de aniversário do sessentão sujão, você, o arquivista oficial da Turma da Mônica, honrosamente cumpriu sua parte, postando duas histórias consecutivas do personagem, mandou bem!

      Novembro é recheado de atrações:

      Finados (Dona Morte e o núcleo funesto)

      Proclamação da República (Rei Leonino com tapete puxado - bye, bye, Monarquia!)

      Consciência Negra (Jeremias)

      Aniversário do Cascão (atração principal)

      Certamente é o mês mais mauriciano, e a MSP nos apronta uma...

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    3. É, procurei deixar mais foco com o Cascão esse mês em homenagem aos 60 anos dele. Nem gosto muito de deixar postagens seguidas com o mesmo personagem para variar bem as postagem, foi exceção, porém por boa causa.

      Interessante essas datas envolvendo personagens. Em novembro do ano passado, fiz até mais completo com história do Chico no Dia de Finados, uma do Rei Leonino no mês de novembro, mas não no dia 15, uma do Pelezinho que pode representar Dia da Consciência Negra e coincidiu no dia 20 de novembro e um post de aniversário do Cascão. Apenas a do Chico e Cascão pensando nas datas, as outras coincidências.

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    4. Interessantes coincidências...
      Não teve o núcleo de Penadinho, porém, o tema morte em contexto rural rende altas crendices.
      Mauricio de Sousa não é tipo Quino, o criador de Mafalda, evita politizar seus personagens, e faz muito bem. Não há republicano entre suas criações, seus políticos são Rei Leonino e Luís Caxeiro, o leão é o que mais se aproxima de 15/11, a República se dá com o fim da Monarquia, ou seja, associação às avessas, não favorece o monarca da Turma da Mata, o destrona.
      Pelezinho e os demais negros do núcleo também casam com 20/11, prefiro Jeremias por não estar atrelado à celebridade, mesmo assim, qualquer personagem negro é válido para representar a data.
      Dia dos Inventores é 04/11, significa que o mês também é de Franjinha.

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    5. Jeremias é melhor, mas não pode negar que o núcleo do Pelezinho tinha concentração bem grande de negros. Já n]ao sabia que dia 04/11 é Dia dos Inventores, vale para o Franjinha, sem dúvida.

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    6. Correto, é o núcleo com maior número de personagens negros, pena ser tão à parte, isso se deve a Mauricio dividi-lo com Pelé, mesmo ocorre com Ronaldinho Gaúcho e Neymar, só que esses nem considero como núcleos integrantes da Turma da Mônica, interpreto como midiáticas modinhas. Acho que Mauricio deveria ter parado na marcante e relativamente bem-sucedida experiência com o núcleo de Pelezinho, além de primeiro, considero o único do segmento futebolístico pela MSP por ser produto original de um tempo artisticamente repleto, farto.

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    7. Esses personagens do futebol eram sem graça, só modinha mesmo. O Pelezinho pelo menos tinha coisas incorretas, os outros nem isso. Ainda bem que pararam com personagens assim.

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    8. Interessante Cascão colocando pregadores na turma, revela o que pensa de cada um. Considera Cebolinha engomadinho, um mauricinho, prega na orelha para deixá-lo com ar rebelde, descolado. Na sambiquira de Magali indica uma tarinha inconsciente por ela. Considera o olfato de Mônica aguçado, podendo revelar a identidade de seu fajuto alter ego fedorento. Quem fica no prejuízo é a mãe dele graças ao filho inicialmente não saber a distinção entre realidade e ficção e acabar por aprender a toque de caixa, por meio da escola da vida e não querer dar o braço a torcer, vendo oportunidade de retaliar os "professores" é que a dona de casa tem um baita desfalque em seus pregadores.

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    9. Pode ter sido pelo motivo dos locais de ter colocado os pregadores. Bunda da Magali achei mais engraçado. Os pregadores provavelmente o Cascão pegou de casa, logo, ele deu prejuízos a mãe, pois ele não deve ter voltado a rua pra catar os pregadores jogados.

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    10. Se Dona Lurdinha tivesse se permitido dois dedos de prosa com o guri acerca de esclarecer que o tal Pregador é ficcional evitaria constrangimento de descobrir através da escola do mundo, simples puericultora medida garantiria integridade de seu estoque de pregadores, diálogo é imprescindível, de qualquer maneira, tenho certeza que prefere ver o filho coberto de lama desempenhando vocacional função de pregador de peças do que vê-lo em algum púlpito como pregador neopentecostal.

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    11. É, se o Cascão tivesse conversado com a mãe sobre o filme, teria evitado muitos problemas pra ele e também o prejuízo dela com os pregadores.

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    12. Quem não se comunica se estrumbica, mãe e filho se estrumbicaram, mas a falta de comunicação também o leva a se divertir, e como o feitiço se volta contra o feiticeiro, termina pregado, ficaria melhor no penúltimo quadrinho da última página se aparecesse apenas o que Cascão diz e a turma em vez dele, pois não aparece camisa esticada para cima como no último quadro.

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    13. Não aparece o Cascão com camisa esticada no penúltimo quadrinho pra da rum ar de mistério de onde a turma o deixou até ver o último quadrinho.

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    14. Sim, intenção é ótima desde que haja coerência, acabamento daria outro nível ao visual, a turma ou um dos três aparecendo enquanto ele estivesse ocultado ficaria melhor, ou igualmente bom seria apenas a cabeça com bocão arreganhado parando na gola da roupa, sem ombros, sem mangas da camisa, etc, para tal o ideal seria com quadro aberto, fundo branco.

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    15. Poderia ser também, de qualquer forma não tirou o encanto da história.

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  3. Legal que teve essa revista, de fato, dá pra ver de cara a referência ao filme "O Predador" e ficou muito bom. As cores assim ficaram bem fortes e escuras, vai de gosto, mas pra mim podia ser meio termo e não tão desbotadas como foram as de 1987. Globo gostava mais do rosa mesmo, era bem frequente, bem lembrado dos tons de cores das peles rosas nas primeiras revistas de 1987.

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  4. Marcos,eu tenho reparado que as caracteristicas de alguns personagens tem mudado muito bruscamente com o passar dos anos não é,o Cebolinha,por exemplo,não é mais aquele menino arrogante de outrora que aprontava com os outros e não ligava pros sentimentos deles.Hoje ele é um garoto mais carinhoso,apesar de ainda ser uma peste.Tem algumas historias dele muito bonita com a Maria Cebolinha.

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    1. Sim, as más qualidades dos personagens eles tiraram ou amenizaram por causa do politicamente correto. Cebolinha era um pestinha e bem perverso nos seus planos infalíveis, tanto contra Mônica ou contra os outros amigos dele. Preferem hoje histórias carinhosas e transmitindo boa mensagem ou ensinando alguma coisa.

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    2. O engracado é que pelo que eu pude acompanhar na TMJ ele tem um comportamento muito egocentrico.

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    3. Unknown, interessante, não sabia dessa característica do Cascão na TMJ.

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    4. caracteristica do cebolinha kkkk o cascao mudou tambem,assim como todos os outros principais.o que eu quero dizer é que o cebolinha se tornou um jovem muito ambicioso.

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    5. Ah sim, rs. De qualquer forma, bom que deixaram uma característica assim pra ele na TMJ. Ele já era ambicioso nos seus planos infalíveis e mantiveram com ele jovem.

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    6. Fabiano, agora com aumento de preço a partir de janeiro, aí que ninguém vai comprar TMJ mesmo. Já vi esse Metildo nos gibis, pelo menos um personagem que tem algum defeito nessa onda de politicamente correto, o que diferencia, porque é difícil ver personagens com defeitos hoje em dia. Só acho que eles não vão também exagerar, deixam no meio termo.

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  5. Muito boa, Marcos, nunca tinha visto essa antes kkkkkkkk :D

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  6. Sim,eu tenho esse gibi e nunca esqueço dessa paródia de filmes de Hollywood,assim como não esqueço de uma HQ de abertura de um número da Mônica,de título "O Exterminador sem futuro",com a participação do "Arnoldão"!

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    1. É, nesse período de 91, 92 estavam investindo em parodias de filmes, tiveram bastante. Sempre eram divertidas histórias assim, bem criativas. Essa da Mônica é excelente.

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    2. Inspirou as HQs clássicos do cinema..se não me engano essa história foi republicada em um deles

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    3. Falando em Arnoldão, existe paródia focada no próprio, diferente da mencionada por Julio Cesar que conta com grande participação dele. HQ divertida e ao mesmo tempo simplória, isto é, pouco elaborada, porém, longe de ser ruim ou boba, chama-se "Comando para brigar", o título da trama também satiriza o nome do filme que na época parecia ter como objetivo apenas promover o culto ao ator e ao fisiculturismo, um filme de ação bastante marcante, entretanto, com trama bem clichê, típica dos 80's.
      Motivado por plano infalível Cebolinha consegue engrupir o grande astro hollywoodiano fazendo com que venha parar no singelo Bairro do Limoeiro, Chuazeca não é páreo para sua fã, a Mônica.

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    4. Sim, Miguel, histórias assim foram inspirações depois para Gibizão e depois Clássicos do Cinema. Primeiro saíam bastante nos gibis normais, o Flavio á estava na MSP, o que influenciou também, depois que criaram Gibizão que passou a ser menos frequente, mas mesmo assim tinham uma ou outra de vez em quando. Todas as principais foram republicadas depois nesses títulos.

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    5. Zòzimo, "Comando para brigar" é muito boa. deixou o "Arnoldão" bem parecido e bem fisiculturista. Essa foi mais homenagem ao ator do que a filme específico. Cebolinha criava planos sensacionais, quanta genialidade fazê-lo vir ao Brasil pra tentar derrotar a Mônica, só Cebolinha pra conseguir essa proeza.

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    6. Zòzimo, "Comando para brigar" é muito boa. É de Mônica 25 de 1989, deixou o "Arnoldão" bem parecido e bem fisiculturista. Essa foi mais homenagem ao ator do que a filme específico. Cebolinha criava planos sensacionais, quanta genialidade fazê-lo vir ao Brasil pra tentar derrotar a Mônica, só Cebolinha pra conseguir essa proeza.

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    7. Hilário é como Arnoldo Chuazeca come corda a ponto de se deslocar dos States para o "Pindorama varonil" - que atende pela alcunha de Brasil. Desembarcando nestas terras no melhor estilo yankee, dado que mesmo sendo paródia provavelmente não é estadunidense, deve ser tão austríaco quanto o ator da vida real, sem carecer de aeroporto de destino, caindo de paraquedas no Bairro do Limoeiro. HQ comprova que os planos infalíveis são mesmo um transtorno obsessivo de cunho exclusivamente psiquiátrico que Cebolinha porta e lida como se fosse algo natural, envolver uma celebridade de tamanha envergadura em algo assim indica claramente que é movido por patologia, psicólogos e nem psicanalistas dão conta da maquiada insanidade dele.

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    8. Verdade, Zózimo, história legal e com absurdos do início ao fim, assim que era divertido. Cebolinha era obcecado em ser dono da rua e era capaz de tudo.

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    9. Acho que é por isso, por somente psiquiatras saberem diagnosticá-lo e tratá-lo adequadamente em relação ao transtorno obsessivo dos planos infalíveis, fazendo com que consiga viver normalmente em sociedade é que Louco volta e meia vai de encontro a ele de maneira aparentemente despropositada, deve haver uma recíproca identificação subconsciente entre eles, enfim, o propósito é sinalizar para que nunca se esqueça de que também é um détraqué, é normal ser anormal. Sorte Cascão, embora não pareça, ser mentalmente ajustado, do modo como já foi confundido com lixo inúmeras vezes, se portasse o mesmo transtorno poderia ser tachado de "doido varrido", podemos dizer o mesmo em relação à Dona Pedra e Tina, do contrário, uma passaria por "louca de pedra" e a outra, por ser uma beldade seria tratada por "maluca beleza". Mauricio pensou em tudo, afastou Bidu de hangares e aeroportos por não querer vê-lo conversando com aqueles objetos que indicam direções dos ventos, se passando por biruta por prosear com birutas, quanto zelo, pensou em tudo.

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    10. Nós quadrinhos o normal é se passar por maluco, ter coisas absurdas, então tudo certo quando acontece essas coisas.

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  7. Teve uma outra dele de 1993, Cascão 178, "O poderoso ninja", que acabou ele virando o poderoso "minja", também muito hilária com o sujinho tentando se camuflar que nem nessa do Pregador. Se puder postar aqui será ótimo!

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    1. Conheço essa, muito legal também. Tiveram muitas paródias naquela época, quando der eu posto essa aqui.

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  8. Ih gente. Comprei o cação de Natal hoje chegou já no shopping que trabalho..estavom uns desenhos bonitos na última história que envolve capitão feio e o porco limpador do cascao..os desenhos estão detalhados grandiosos..lemfrazndo ps anos 80 acho que fizeram a mao ..nao me parece traços digitais....parece uma conta as origens..eu nem ia comprar essa acabei sendo seduzido kk

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    1. Deixaste-me curioso, Miguel, gostaria de ver o visual da HQ que descreve, sou um tanto "inzijente", será que me agradaria? Careço de opinião de especialista, nosso anfitrião é gabaritado para tal.
      Porco com mania de limpeza é ótimo! Volta, Chovinista raiz, volta!!

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    2. Miguel, não entendi qual edição é essa que você comprou, nunca vi essa história. Sobre Chovinista saltitante limpando tudo com espanador não rola, pra mim virou outro porco com mesmo nome porque nem de longe lembra o antigo. Que ele não ficasse mais na lama e fazendo apologia à sujeira como antigamente, mas rebaixá-lo com mania de limpar tudo, não dá, perdeu todo o sentido.

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    3. Porquinho pederasta é sensacional, Fabiano, tu és deveras criativo! Chovinista antibacteriano parece coisa do Emerson, vai que estou equivocado, mas parece, sei lá, o cara criou fama de destruidor da TM clássica original, o jeito é deitar na cama.
      Tenho saudade dos porquinhos do tchá-tchá-tchá (chá-chá-chá), quem foi guri nos 1980 flagra o que é isso.

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    4. Seria alguma gíria do meio LGBT? Sou um tanto por fora, Fabiano, desconsidere minhas ingenuidade e ignorância se caso for, não repare!
      Refiro-me aos comerciais de TV das Casas da Banha, você deve se lembrar.

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    5. O termo na origem é cubano, refere-se ao estilo musical e à dança dessa ilha caribenha.
      O slogan da já há muito extinta e até então maior rede varejista do Brasil era "CB, muito mais você, tchá-tchá-tchá(!)". Imagino que na cidade onde morou na infância devia ter pelo menos uma loja CB.
      Falando em coito e em lugar onde reside e residiu, Fabiano, a princípio parece que mudo de assunto, mas como és inteligente verás que não, ainda mais sendo rápido em fazer analogia. Tem um papo de vulcão submerso em processo latente ou de latência abaixo da cidade de Ribeirão Preto, segundo os catastrofistas conspiracionistas de plantão a devastação do município é iminente e ocorrerá em breve, já os profissionais sérios e gabaritados no assunto desmentem essa teoria escalafobética com muita serenidade. Veja que de um termo relacionado à fisiologia humana parto para um assunto geológico, mas tem a ver, vulcões são parte do vasto sistema fisiológico terrestre.

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    6. Então justamente não li a história..e da revista cascao de dezembro..o porco do cascao e sequestrado pelo capitão e volta a ficar sujo..achei interessante porque vi quadros com muita sujeira o que anda em.desuso na tmj atual.
      .acho que mudam a personalidade do porco. Não li ainda.
      .realmente porco limpando e estranho ainda mais por ser do cascao..em nome de não ofender os pais todo sentido se perde

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    7. Miguel, bom que em momentos tenha sujeira, mas certamente no final o Chovinista volta a limpar tudo. Nem parece enredo de Natal. Não chegaram revistas de dezembro aqui ainda, quando chegar, folheio nas bancas.

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    8. O shopping é rápido chegou no dia 1...no centro RJ até shoppings a distribuição da msp é boa..alias um gibi que gibii do site da panini uma vez que comprei achei que levaria um mês chegou em menos de duas semanas..ja as da Disney ainda estão na de outubro

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    9. Essa história tá no fim do gibi.so a primeira e de Natal.. comprei tb da monica

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    10. Quem diria que aquele porquinho tão sagaz, tão maneiro iria se revelar um chibungo, um paneleiro, tsc, tsc...

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    11. Ah, sim, Miguel, pensava que era a história de abertura de Cascão. Melhor ainda ser de encerramento, vira história comum. Tem lugares que chegam mais cedo que outros. Distribuição tá melhor nos gibis da Turma da Mônica da Panini, as da Disney andam fracas na distribuição, poucas bancas vendem.

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    12. Zózimo, o Chovinista era tão legal, lamentável mudarem tanto e pra pior.

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  9. HEY amigos. Uma coisa que notei sobre a história águas passadas não lavam porquinhos.
    No primeiro quadrinho da terceira página, tem um espaço em branco bem grande no balão do cebolinha. Será que foi um erro de posicionamento ou tinha alguma coisa ali que tiraram de última hora? O que vcs acham?
    Eu tinha comentado isso no POST de fevereiro em que o Marcos postou essa história, mas vi que a tarefa de usar uma máquina do tempo do franjinha foi totalmente em vão, pois obviamente que ninguém iria me responder lá pois era um POST antigo demais.

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    1. É difícil saber a verdadeira intenção, acho que foi erro de posicionamento, a palavra "querer" poderia ter ficado centralizada. Ou então, foi dar uma sensação de que o cebolinha ia dar mais explicação e foi interrompido pela Mônica. Verdadeiro motivo nunca saberemos.

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    2. Como sou exímio pesquisador, a indagação de Adriel causou-me inquietação e me vi autopressionado a colocar o Tico e Teco para trabalharem, é bom de vez em quando estimular as sinapses. Descobri que a frase era: "Desculpe! Saiu sem "queler" "quelendo"...", como o Teco e Tico de Mauricio sempre foram extremamente ativos, logo linkou que frase singela poderia estimular nos leitores interesse pela concorrência, em 1991 os gibis do Chaves bombavam, isto é, o que engorda e mantém a boa saúde do gado é o olho do dono, enfim, sendo calada a sonora e dislálica palavra foi que gerou o espaço em branco.

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    3. *"(...)linkou que A frase singela poderia(...)", seria xucrice se o que faltou neste trecho fosse sem querer querendo, foi sem querer mesmo, pequeno lápis, digo, lápide, não, não, lapso, isto, agora sim.

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    4. Zózimo, é uma possibilidade visto que a história foi roteirizada no mínimo em 1990 e os gibis do Chaves eram recém-lançados e eles vendo que tinham gibis do Chaves apagaram em última hora. Intenção inicial seria uma homenagem, mas com a concorrência, preferiram apagar.

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    5. Todo mundo tinha seu gibi nos anos 90 ..xuxa os trapalhões,Faustão,Chaves....so na editora Globo nos gibis da Mônica vinham as propagandas
      ..eu cheguei a ter alguns do seninha e menino maluquinho ...os outros acho que não Cheguei a pegar..lembro tb do pica pau acho que tive

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    6. Obs... Globo publicava gibis dos Chaves?dava essa moral pro sbt gente?

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    7. Falei zoando, Marcos, mas, é plausível.

      Sagaz observação, Miguel! Para Editora Globo era vantagem ter no portfólio Chaves e Chapolim (Chapolin) dado estupendos sucessos televisivos, qualquer forma, editora de Roberto Marinho dava muito a contragosto moral para a TV do judeu Abravanel, um tanto irônico.

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    8. Embora o personagem de Roberto Gomes Bolanos possa ter passado batido nessa história, anos depois, uma história roteirizada por Emerson Abreu faria uma homenagem, não sutil, mas bem na sua cara. (Vcs devem conhecer a história com a festa da jumenta voadora, é nela que tem essa estupenda homenagem)

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    9. Desconheço a HQ, já ouvi falar na tal jumenta.
      Sei que o prezado Emerson foi e é um grande nome da MSP contemporânea, todavia, existe uma lei natural da Física que tudo que envolve esse prestigiado profissional tende a me afastar, desencontro natural. Sem dúvida que o cara é talentoso, mas por muito tempo ficou livre, leve e solto para cometer excessos, depois de pouco mais de vinte anos de devastação foi que resolveram aparar-lhe as asas e as afiadas garras, antes tarde do que nunca. Para muitos este comentário soa como uma forma elegante de despeito, já para quem sabe ler, um pingo é letra. Se eu fosse invejoso canalizaria minha energia invejando a magnífica e saudosa Rosana que felizmente só tenho profunda admiração, sou eternamente grato por ela ter passado pela MSP, para quem sabe ler está claro que ela figura entre os criadores da Turma da Mônica.

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    10. Zózimo, mesmo que foi zoando, até poderia ser possibilidade, sim. Pelo menos encaixaria um "querendo" no quadrinho, tranquilamente. A verdadeira causa do balão vazio nunca saberemos.

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    11. Miguel, tiveram muitos gibis com famosos, sim, na época. Xuxa, Chaves & Chapolim, Chapolim & Chaves, Turma do Arrepio, Sergio Mallandro, Leandro Leonardo, New Kids On The Block, Tiny Toon, etc. Eles chamavam de turma da TV. Todos esses aí citados por você foram pela Editora Globo, com exceção dos Trapalhões e Faustão, que foram pela Editora Abril. Tiveram também os do Gugu e Sergio Mallandro como primeira série na Editora Abril. Tinham propagandas dos outros gibis nos da Turma da Mônica (e vice-versa) porque eram gibis da Editora Globo e eram obrigados. Assim como na Editora Abril, tinham propagandas dos gibis da Disney e dos outros segmentos nos da Turma da Mônica e vice-versa.

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    12. Adriel, a da Festa da Jumenta Voadora é a da Panini? Acho que vi homenagem, sim, com personagem vestido de Chaves. Foram poucas homenagens da MSP ao universo do Roberto Bolaños, mas tiveram algumas.

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    13. O Emerson e meio inovador mãos arranca graça de quem tem de vinte anos pra baixo..o Vinicius Ghost que sempre fala da turminha no YouTube e o William do canal tudo sobre a turma da .onica ador ele.
      Pra quem e dos anos 80 pra trás. Esse estilo de humor mais descolado são exagerado acompanhado das caretas mamgalescas...ele quebra a nostalgia das histórias mais simples..assim não acho que os anos 2000 São tão ruins. Tem alguns clássicos nessa década..considero que atualmente os personagens estão bonzinhos e corretos demais..


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    14. Miguel, problema são as caretas em excesso e personagens descaracterizados, mas há quem goste. Pra mim anos 2000 já era decadente, principalmente nos traços. Que traços feios eram. Pelo menos ainda tinha alguma coisa incorreta. Ter saudade do que já era decadente mostra a situação caótica que está hoje.

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    15. As caretas até que são engraçadas, principalmente porque alivia a neura daqueles gráficos de copiar e colar q insistem em fazer nas histórias digitalizadas. Então vc escolhe: uma história em que o personagem tem a mesma expressão na história toda ou uma história em que o personagem faz caretas o tempo todo, mas uma é diferente uma da outra?

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    16. Adriel, considerando as atuais, até as caretas estão digitais, só que ficam menos cenas com mesmas caretas e sem as mesmas expressões quando tem caretas. Prefiro quando desenhos eram a mão, aí não ficavam mesmas expressões do tipo copia e cola.

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    17. Esse negócio de copiar e colar é que estraga tudo. Mas não vejo nada de mais nos gráficos digitalizados, desde que não fiquem com essa mazela de copiar e colar.

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    18. Verdade, Adriel, grande mazela copiar e colar, ainda mais vindo de um estúdio como a MSP. Eu também não gosto.

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    19. Eu gostaria de saber quem foi o imbecil que teve essa ideia e achou que ninguém ia perceber. Os gráficos digitalizados não são uma ideia ruim, eles quiseram deixar os gráficos bem modernos. Mas se aproveitar da "modernidade" e fazer essas tosqueiras, isso eu não aceito. Mas mesmo assim, creio que vc NÃO ache que tá tudo uma merda e não tem como voltar pra trás. Pode me dizer, qual história a partir da época do politicamente correto vc mais gosta?

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    20. Adriel, os traços digitais foram criados pra facilitar trabalho dos desenhistas, com desenhos prontos, eles copiam e colam e acabam mais rápido. Só que dá pra perceber porque não imitaram o estilo dos traços a mão. Só sei que ficam muito feios assim.

      Dessa fase politicamente correta, as de 2005, 2006 não são tão ruins, pelo menos tinham esforço de ter conflitos e até algo incorreto, só que, logicamente, com limitações. Daquela época estragam os traços, já estavam feios, porém eram feitos a mão, o que era menos mal.

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  10. Rosana aliás desenhava super bem ...foi o até a trouxe a não crianç

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    1. Ela desenhava brilhantemente. Os roteiros, então, melhor ainda. Tudo simples e encantador.

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