quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Top 5 Melhores Capas dos Gibizinhos

Em agosto de 1991 foram lançados os Gibizinhos. Em homenagem aos 30 anos, criei um "Top 5" com as melhores capas publicadas desse título marcante, na minha opinião.

Gibizinho foi o novo título da Editora Globo com histórias inéditas, só que em um formato de bolso, tamanho 13,5 X 9,5 cm, ficando em circulação nas bancas entre 1991 a 1998. Entre agosto de 1991 a dezembro de 1992, até os de "Nº 26", a cada número vinham 4 exemplares diferentes, um para cada personagem, inclusive secundários, sendo pelo menos um deles era de algum dos 5 personagens principais, com capa e miolo todos em papel couché com cores bem vivas e sem propagandas no miolo, apenas nas página 2 e 32 da contracapa. A partir da "Nº 27", de fevereiro de 1993, até a última edição "Nº 86" de janeiro de 1998, passaram a ser apenas "Gibizinho da Mônica" com 132 páginas, capa couché bem grossa com lombada e miolo em papel jornal tradicional de gibis e sem propagandas internas. Ou seja, em vez de criarem exemplares individuais, juntaram tudo em apenas um exemplar.

Não foi bem título da MSP ,e, sim, da Editora Globo, pois entre os de "Nº 6" a "Nº 22", tiveram Gibizinhos de outras revistas em quadrinhos da Editora Globo até então, como Xuxa, Chaves, Turma do Arrepio, etc, seguindo a mesma numeração corrente, com números ímpares reservados para a Turma da Mônica e números pares para as outras revistas da Globo. Foram criados esses também por causa da crise dos quadrinhos que estava começando na época devido a alta inflação e dar um fôlego aos outros títulos da Globo fora os da Turma da Mônica. Como era título da Globo, se a MSP quisesse retornar com o título hoje, eles teriam que ser renomeados, salvo se tivesse acordo com a Editora Globo.

As capas dos Gibizinhos em qualquer fase tinham diferencial em relação aos gibis convencionais de a maioria serem com referência a história de abertura enquanto que nos convencionais  prevaleciam capas com piadinhas com os personagens. Foram poucos Gibizinhos com capas exclusivas com piadinhas. Nessas capas de histórias de abertura e estilos comuns que faziam nos gibis das Editoras Abril e Globo quando tinham capas assim, tinham as que mostravam um ar de mistério, as que.mostravam cena do que aconteceria na história e para saber por que aconteceu aquilo, tinha que ler, mas também tinham as capas que faziam piadinhas com o tema da história de abertura, ou seja, não aconteceu a cena na história, mas tinham criatividade para fazer as piadas, ou simplesmente criavam um desenho bonito de acordo com o tema da história de abertura. 

Revi todas as capas dos Gibizinhos, foi difícil escolher dentre tantas capas excelentes e a seguir mostro o ranking das 5 mais Top na minha opinião e comentando sobre cada capa escolhida:

5º LUGAR: Gibizinho da Mônica Nº 28

Lançado em março de 1993, todos ficam dando gargalhada da cara da Mônica, inclusive o homem do programa da televisão, deixando a Mônica com raiva.

Foi em referência à história de abertura "Eu sou uma graça" em que a Mônica viu no programa de televisão Doutor Perri Dículo que todos deviam aprender a rir de si memsos e não ser ranzinza e estressado e Mônica procurou ajuda dos meninos a passar a rir de si mesma e ainda obrigou Cebolinha e Cascão a rirem também de suas próprias caras. No final, eles vão ao consultório do Doutor Perri Dículo, não para aprenderem a rir de si mesmos, mas a pararem de dar gargalhadas deles próprios, depois de se olharem no espelho. 

A cena  da capa não aconteceu na história por completo, os meninos até riram da cara dela, mas não o Doutor que apareceu na televisão e esse absurdo de televisão interagir com eles é que a deixou melhor ainda. Ficou uma capa bem engraçada e contagiante, representa a melhor capa da fase dos Gibizinhos com lombada. Infelizmente, as capas de setembro de 1993 em diante tinham códigos de barras muito grandes que cortavam os desenhos e atrapalhavam o visual das capas em si, mas mesmo assim foram boas também e em alto nível. 


4º LUGAR: Gibizinho do Penadinho Nº 11

Lançado em março de 1992, Penadinho tenta ajudar a limpar o Cranicola, porém de forma torta com os esparadrapos do Muminho para lustrar, deixando o Muminho irado com ele.

Foi em referência à história de abertura "Boas ações" em que o Penadinho, cansado de ficar no Purgatório e com desejo de ser um anjo no Céu, resolve fazer boas ações ajudando os seus amigos no cemitério para antecipar a sua ida ao Céu, mas ao invés de ajudar, acaba é atrapalhando ainda mais os seus amigos. No final, Penadinho continua no cemitério, seus amigos ficam fulos da vida e o Diabo fala que se continuar com aquelas "boas ações", vai direto para o Inferno.

Foi uma capa com piada em cima do tema história de abertura, pois a cena não aconteceu. Com criatividade, eles colocaram uma piada sobre ser solidário de uma forma torta, ajudar de um lado, mas atrapalhar no outro. Ficou engraçada a cara de raiva do Muminho reclamando do Penadinho usando suas ataduras para limpar o Cranicola, que por sua vez também não estava gostando nada de ser limpo com as ataduras do Muminho e com a força do Penadinho limpando. Muito boa.


3º LUGAR: Gibizinho do Piteco Nº 13

Lançado em abril de 1992, capa mostra uma analogia da ideia do homem das cavernas puxar a mulher pelo cabelo após se casarem, sendo que foi um inverso e a mulher é que puxa o cabelo dele depois de se casarem. 

Foi em referência à história de abertura "Quando pinta o amor" em que o Piteco ajuda a mulher Chana a pegar frutas na árvore e levar até a caverna dela e se apaixona pela Chana e tenta o tempo todo tirar a tentação de se casamento que ele tanto abomina. O Juiz de Paz dá conselhos ao Piteco e no final ele vai até a caverna da Chama pedi-la em casamento, mas desiste aí ver um homem lá, pensando que era marido dela, mas na verdade era só um irmão dela.

A cena da capa não aconteceu na história, apenas a forma tradicional do homem puxar cabelo da mulher no início da história, portanto, uma piada bem criativa de como seria se fosse situação inversa. Chega a ser impublicável hoje em dia essa história por ser contra movimentos femininos, mesmo que mostrando uma realidade nos tempos da Pré-História e a capa, mesmo sendo a favor da mulher, iriam implicar que não seria certo fazer isso com o Piteco. 


2º LUGAR: Gibizinho da Pipa Nº 24

Lançado em outubro de 1992, capa com ideia do noivo carregar a noiva no colo na noite de núpcias, só que Zecão carrega a Pipa em um carrinho porque não ia aguentar carregá-la no colo por ser gorda demais. Pesado! Que maldade!

Foi em referência à história de abertura "Casamento em breve" em que a Pipa viu com uma vidente que ia se casar e ela fazia tudo para não se casar e a situação piorou quando o Zecão estava falando com o pai dela sobre casamento e a Pipa pensava que estava pedindo a mão dela para o pai. No final, o casamento era da prima Ruth do Zecão e eles seriam padrinhos e durante a cerimônia a Pipa fica com vontade de se casar e com inveja, achando que podia ser ela no lugar da Ruth.

Ou seja, na capa não teve a cena na história, eles nem se casaram na história, foi claramente uma piada em cima do tema casamento, que era tema da história de abertura. Impublicável atualmente por ser piada contra gordos, desrespeitando os gordos na vida real, iam implicar demais e até motivo de processo. 


1º LUGAR: Gibizinho do Anjinho Nº 5

Lançado em dezembro de 1991, uma capa de Natal que mostra um desenho bonito com Anjinho abrindo uma caixa expondo a Estrela de Belém no nascimento de Menino Jesus.

É em referência á história "Aconteceu no Natal" que mostra que o Anjinho morreu ao cair em um precipício e foi parar no Céu perto do nascimento do Menino Jesus e que ainda ajudou a celebrar a vinda do Menino Jesus dando um presente singelo de uma caixa com uma rosa que guardou com ele quando caiu no precipício ao morrer e que essa caixinha com a rosa se transformou na Estrela de Belém. 

Foi uma linda história do título "Gibizinho" e a mais conhecida e lembrada pelos leitores deste título e a capa fez jus à história como a capa mais linda e a melhor dos Gibizinhos e até uma das mais bonitas da MSP de todos os tempos. Capas de Natal sempre foram muito boas e essa capa eles capricharam demais. A cena exata na capa não aconteceu porque foi Deus quem transformou a caixa na Estrela de Belém, mas teve a ideia de o Anjinho ser o responsável pelo presente para o Menino Jesus.


Como pode ver, as melhores capas pra mim são as voltadas com piadas a maioria, mesmo fazendo referências a histórias de abertura, considero bem inteligente montar piadas com o tema da história mesmo não acontecendo o fato nas histórias. Também tiveram outras excelentes capas nos gibizinhos que ficaram de fora, inclusive as mostrando suspense ou com fatos que realmente aconteceram nas histórias, mas essas aí achei as Top. Em breve posto outros " Top 5" aqui no Blog. E valeu relembrar essas capas e a homenagem aos 30 anos dos Gibizinhos.

41 comentários:

  1. Embora estejam achando muito graça da cara da guria, não vejo graça na capa de Mônica, em compensação, a de Pipa é um tanto polêmica, considero a melhor das cinco, Zecão está sendo realista, sincero, fazer o quê? Muito melhor que seguir clichê imposto por tradição, imposto pela sociedade, bancando o romântico e em algum momento antes de chegar em casa deixar a noiva/esposa se estabacar no chão em plena noite de núpcias, seria muito menos romântico que a sensata medida que tomou.

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    1. "Embora estejam achando "muita" graça (...)", "falha nossa!", bordão de um dos personagens de Jô Soares.
      A do Piteco une primitivo com prafrentex, empoderamento feminino, falando nisto, embora Pipa faça parte de núcleo prafrentex, se mostra desempoderada ao ser transportada pelo marido como mercadoria ou bagagem, pois mala a coitada infelizmente costuma ser, empoderadamento seria ela adentrando em casa com noivo/marido no colo, aí sim os leitores (veteranos e jovens que pensam fora da caixa) sentiriam firmeza, resta saber se Zecão toparia, caso não, poderia ser realocado em Vila Abobrinha, núcleo que conserva tradições, já tem cara de caipira mesmo.

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    2. "Empoderadamento" também é ótimo, mais uma falha nossa.

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    3. A da Pipa foi polêmica, sim. O Zecão até pode estar certo á que ele ia conseguir carregá-la, mas os gordos iam se sentir ofendidos, julgarem gordofobia, etc. Ela carregando Zecão poderia ser contra o movimento feminista. Aí capa assim, sem chance. A do Piteco pelo menos foi a favor das feministas, a mulher ficou por cima.

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    4. Marcos, ela carregando Zecão seria a favor do movimento feminista, não? Vejo como empoderamento feminino, indicando que frágil é a nonna, ou melhor, o nonno, mas tem razão também, a ala radical do movimento poderia identificar como exploração, representando o jugo masculino de outro modo, lobo em pele de cordeiro é uma boa definição, pois mulher carregando literalmente homem no colo representa objetivamente fragilidade masculina e superiodade feminina, no entanto, nas entrelinhas pode representar dependência emocional feminina, enxergando o masculino como aproveitador, gigolô, manipulador, então seria faca de dois gumes essa imagem em capa de gibi, creio que por serem personagens adultos, será que implicariam com Mônica carregando algum menino no colo? Em capas de gibis atuais é provável que sim, antigamente passava de boa, visto a arte da capa de Cebolinha nº144 da Editora Abril, não carrega, mas o colo dela serve de assento para o titular que se encontra travestido ainda por cima, como que os 1980 foram prafrentex...

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    5. Eu vejo contra o feminismo no fato da Pipa fazer força pra carregar o Zecão e ele ficar de boa, ainda mais ele que é levinho e também ser exploração. No sentido a favor, poderia ser a superioridade, ter força pra carregá-lo no colo. Em relação a Mônica carregar no colo, se for em sentido de casamento, a implicação seria ser casamento de criança, mas em outra situação seria só absurdos e não seria tão ruim assim, mas eles não gostam muito de explorar a força da Mônica, só as vezes que mostram.

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    6. Voltando para a adiposidade, não se restringe à piada de capa do gibizinho da melhor amiga da bela quatro-olhos, na capa do nº13 também há um rechonchudo, agora entendo o que quer dizer sendentarismo pré-histórico, quando o solteirão convicto era nômade possuía silhueta esbelta, depois que se meteu com pastoreio e agricultura... Vai que é por isso que a empoderada primitiva está de olho nele, a perseguidora oficial não é interesseira. Correr do matrimônio literalmente é bom para se manter em forma, por se deixar fisgar está parecendo um "Thugo".

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    7. Vendo esse diálogo de vocês,concluo que é perda de tempo tentar entender esses movimentos,que ao que parece,querem apenas,ou no mínimo,arrumar algum tutu.

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    8. Falou tudo, Julio Cesar! São poucos que têm de fato legitimidade, onde ideologias são realmente levadas a sério, todos começam muito bem intencionados e de boas intenções o Inferno está cheio, com o tempo maioria se corrompe. Temos que ficar atentos às ONGs, não me refiro somente às brasileiras, obscurantismo nessas organizações é fenômeno mundial, lógico que generalizar é incorreto, boa parte vive de estrelismo, por trilharem esse tipo de caminho se tornam balcões de negócios, na teoria tudo é muito bonito para saírem bem nas fotografias, já na prática...

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    9. Zózimo, o Piteco era gordinho nas suas primeiras histórias e até mesmo nos anos 90 ainda aparecia mais gordo como vemos hoje. Aí nessa capa são os verdadeiros traços dele. Atualmente, a MSP tem emagrecido personagens gordos como Piteco, Pipa, Nhô Lau, Dona Cebola, etc. Eles aparecem bem mais magros do que á foram. Uma pena.

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    10. Desculpe, Marcos, mas não vejo Piteco como gordo, pelo menos não nos 1980 e 90, ele e Bolota têm o mesmo tipo de porte físico, quiçá um pouco menos magro que o amigo, atentei para capa do gibizinho pois realmente parece gordo, mas nem tanto, eu que não quis perder a piada, entende? Agora, Piteco está na galeria dos magros, e refiro-me ao personagem no passado mesmo, atualmente tudo é regulado, diminuem narizes e silhuetas que eram graciosamente maiores por receio de ressentimento por parte do público, bobajada! Sei que Piteco dos 1960 até determinada altura dos 70 teve abdome e tórax arredondados com braços e pernas finos em relação ao tronco, já vi algumas histórias de 1977-79 em que está com porte físico do tipo desta capa, mas é por estar no tal estilo fofinho, só para exemplificar, o estilo deixa personagens magros como Cascão, Magali e Xaveco com portes de Mônica, Cebolinha, Chico Bento, etc, e esses ficam ainda mais gordinhos do que normalmente são em outros estilos, enfim, Piteco não está entre os gordos, pelo menos não em minha ótica, vai que estou com "pobrema" de vista...

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    11. Piteco nos anos 1970 era mais gordo, sobretudo na faixa de 1977 a 1979 com os personagens superfofinhos. Nos anos 80 e diante ate que diminuiu um pouco a barriga dele, era um meio termo, mas não era tão magro assim.

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    12. No estilo fofinho engordam todos, Magali não é a clássica magrela quando desenhada assim, sei que o estilo apresenta variações, no auge dele praticamente não há magreza, daí é normal Piteco não estar magro, como mencionei acima concordo que antes do surgimento desse estilo apresente certa pança. Piteco entrou nos 1980 já magro, no entanto, menos que Rolo, Capitão Feio, Seu Cebola, etc, esses e outros magrões parecem mais altos que o pré-histórico.
      O que também é bom não passar sem comentar é a estatura do Muminho, sabemos que é mais alto que Penadinho e Alminha, também pudera, a múmia tem pernas, mas o fantasma em cima de pedra e apoiado nas pontas dos pés ainda estar bem abaixo da altura dele é incomum, em muitas histórias Muminho tem a mesma estatura de Zé Vampir, parece que já o vi algumas vezes um pouco mais alto que o vampiro, nesta capa está muito mais alto que de costume, ou pode ser que depois de lavado o lençol de Penadinho encolheu tanto que compactou ainda mais o perispírito dele, mas a presença de Cranicola comprova que não, estão proporcionais os tamanhos do crânio e do fantasma.

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    13. Todos ficavam gordinhos no estilo superfofinhos, até Tina e Rolo ficavam mais. Pode-se dizer que o Piteco tinha corpo normal nos estilo padrões. O Muminho ficou um pouco mais alto que o costume nessa capa, talvez por causa da posição da atadura. O normal é ser mais alto um pouco que o Zé Vampir, pouca coisa.

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    14. Se o lustro no crânio fosse com faixa da cintura ou do abdome talvez não desajustasse a estatura de Muminho em relação à de Penadinho, imagino que o desenhista começou a desenhá-lo pela perna direita, de baixo para cima perdeu a proporção física ideal dele, pode ser também simplesmente estilo do profissional, visto variações nas estaturas de Zé Luís e Teveluisão em relação às dos mais jovens do Limoeiro e também variações das estaturas dos intermediários (Franjinha e cia) em relação aos de sete anos de idade, de qualquer forma, nesta capa apresenta estatura semelhante a de Lobisomem em relação ao fantasma, sei que pareço estar exagerando, mas não estou, questão de proporção matemática, só imaginarmos ele com pernas e coluna eretas e Penadinho no chão apoiado nas plantas dos pés e não nas pontas.
      Veja bem, Marcos, não estou de forma alguma depreciando a arte da capa do gibizinho fantasmagórico que por sinal está deveras caprichada, e o mesmo com a capa do gibizinho pré-histórico que também contém uma bela arte, um meio gordo e outro bem mais alto são apenas meras observações.

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    15. Considerando o Penadinho no chão, o Muminho ficaria bem alto mesmo. Mesmo sem as proporções que estamos acostumados eu gostei dessas capas, principalmente das piadas delas.

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    16. As piadas das capas de Pipa e Piteco são ótimas, também vejo graça na de Penadinho. Não sei se tive Pipa nº24, Mônica nº28 não tive, os outros três tive. Anjinho nº5 é uma daquelas edições que entraram para (H)história. Curti bastante a fase dos gibizinhos, só comprava os da MSP.

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    17. Até pensei que você não teve. Com certeza esse do Anjinho entrou pra História da MSP, é o mais lembrado de todos.

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    18. Eu adorava tinha o gibizinho e os almanacoes

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    19. Pa gibizimhos eram mais voltados pra historinhas mudas ne?

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    20. HQs dos gibizinhos seguem padrão dos gibis convencionais, histórias mudas não são prioridade no formato, embora não lembro, creio que hajam tramas sem balões de textos escritos, poderia simplesmente dizer "sem balões de textos", mas é necessário acrescentar "escritos", conheço uma professora de Português que diz que quaisquer imagens dentro de balões de fala e de pensamento também são textos, normal pensarmos que textos são compostos apenas por letras, números, pontos, acentos, etc. Imagino que histórias que contenham balões desprovidos de palavras e numerações também sejam consideradas mudas, pois certamente as que são desprovidas de balões são mudas. Tive muitos gibizinhos e não lembro sequer de uma HQ muda, até porque boa parte dos conteúdos falados/escritos também não recordo.

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    21. Miguel, apenas os últimos gibizinhos de 1996 e 1997 que estavam com um número considerável de histórias mudas, antes disso eram só algumas mudas, nada que influenciasse tanto. De fato sendo balões, nem que seja com interrogação ou alguma figurinha já não seria consideradas histórias completamente muda, porém seria uma leitura bem rápida. Tanto que na Panini eles colocavam título como "Almanaque Sem Palavras", porque as vezes tinham balões sem texto, mas tinham figurinhas, interrogações, exclamações, etc. Na MSP teve um grandes número de histórias mudas nos anos 2000, sobretudo entre os anos 2000 a 2003 e as revistas quinzenais sofriam mais, quase todas as história assim, achava um saco.

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  2. Adorei o ranking! Dentre as capas citadas, minhas preferidas são as do Anjinho e a da Pipa - além da piada e da raridade de se ver Zecão e Pipa em uma capa, o fundo com o céu azul escuro deixa essa capa bem diferente de qualquer outra capa de gibi da Mônica. Ah, não possuo o gibizinho com a história do doutor Perri Dículo mas a história parece boa XD Adoro o gibizinho, todas as capas são, em geral, muito boas, por isso foi difícil montar o meu ranking mas lá vai: 5-) Gibizinho 77 (Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali em versão super-heróis), 4-) Magali 03 (Magali escala um sorvete gigante), 3-) Mônica 05 (Mônica, Capitão Feio e os monstrinhos do esgoto montam um árvore de Natal), 02-) Anjinho 05 (gibizinho com a história "Aconteceu no Natal") e 01-) Cebolinha 05 (Cebolinha celebra o Natal arrancando a folhinha do dia 24 do calendário). Até gosto de capas com piadas ou que sejam simplesmente "fofas" como a da Magali citada mas acho as capas de Natal dos gibizinhos tão bonitas...

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    1. É, a da Pipa ficou bem diferente, tanto em cores e por ter Pipa e Zecão em uma capa. É engraçada essa com o doutor Perri Dículo, Mônica autoritária era demais, quando conseguir essa edição vai gostar. Esse seu ranking também foi muito bom, adoro essa da Magali escalando sorvete gigante e a com eles como super-heróis na Nº 7 também ficou bem caprichada. Foram muitas capas maravilhosas nessa coleção, fica até difícil escolher.

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  3. Eu tenho ou tive esse gibizinho do Anjinho,e essa imagem da capa realmente é linda,fascinante,e eu nem me importava se não continha piada.

    Lembro dos comerciais dos gibizinhos na TV,na época de seu lançamento,com trilha sonora de RAP,ritmo em alta até então.

    Gostava dessa "interação" e coesão de titulares diferentes em torno do gibizinho.Fora da TM tinha Xuxa,Turma do Arrepio,Leandro & Leonardo,Chaves,Chapolim,Sérgio Mallandro...quem mais?Fato era que os que não eram da TM estavam no auge de suas carreiras.

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    1. Essa capa do Aninho é muito linda. Eu lembro dessa propaganda de lançamento na TV, bem marcante. Sobre gibizinhos de outros personagem sem ser TM, além desses aí citados, teve também um das Paquitas, único que não foi de revista convencional vendidos nas bancas, foi como secundários dos gibis da Xuxa. Sim, os gibis que tinham eram de quem estava no auge na época.

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    2. Marcos,do nada me lembrei de uma propaganda muito presente nos gibis da Editora Globo:a de uma turma chamada Speedo Team!

      Eram personagens ligados a uma marca de produtos esportivos chamada Speedo.

      Existiu gibi do ST?

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    3. Julio Cesar, existiu gibis do Speedo Team, as propagandas eram relacionadas justamente aos gibis deles. Acho que duraram poucas edições.

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  4. Marcos,falando em gibizinho,lembra de nossa conversa sobre o "gibizinhozinho" promocional das pilhas Rayovac?
    Não eram da Globo,eram direto da MSP.

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    1. Esses microgibis eram parceria da MSP com a Rayovac, não tinha editora, pode-se dizer que de fato eram da "Mauricio de Sousa Editora". Esses não tenho nenhum, de scans que á vi eram curtinhos com uma história envolvendo pilhas, gostei dos roteiros dos que vi, seguiram o mesmo estilo dos gibis normais.

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  5. Apesar de eu ser um grande entusiasta e colecionador das revistas da TM, nunca comprei esse gibizinho, nunca me interessei. Algumas publicações como essa, não despertavam meu interesse. Sei que realmente o lançamento desses mini gibis foi interessante do ponto de vista do preço, mesmo assim, não cheguei a comprar nenhum. Você tem toda coleção de gibizinhos, Marcos?

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    1. Eu até que gostava bastante, tinha o mesmo estilo de histórias dos gibis normais, só que em formatos diferentes. O preço ajudava, pois se a pessoa não tinha condição de comprar um normal, comprava os gibizinhos pra poder ler gibis. Tenho todos os gibizinhos da Turma da Mônica, hoje eu só não tenho Gibizinho do Chaves Nº 12 e Nº 20, Gibizinho da Xuxa Nº 18 e Gibizinho das Paquitas Nº 12.

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  6. Que bom que gostou, Fabiano. Tiveram outras capas dos gibizinhos tão boas quanto essas, muito difícil escolher, várias eram bem criativas. nada impede de mostrar outras aleatórias na seção de "Capa da Semana" Abraços

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  7. O Gibizinho foi um sucesso mesmo, de 1991 a 1998! Ainda tenho alguns dos primeiros. Detalhe do preço da edição 28: Cr$ 22.000,00!! Foi uma boa ideia de publicação, era algo bem diferente e, como lembrado, teve até comercial na TV, bons tempos que os quadrinhos eram populares. E essa piada da capa do Gibizinho da Pipa vendo hoje é muito sem noção, eram outros tempos...

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    1. Sem dúvida foram grandes sucessos, viraram febre. Olhando esse preço do nº 28 a gente até se assusta, mas se ainda fosse 4 gibizinhos separados por mês, seria esse preço divido por 4 cada um. O último com valor supostamente bem alto foi o Nº 33 que já estava custando Cr$ 85.000,00. O Nº 34 foi CR$ 170,00, mas como era só pra tirar 3 zeros é como se fosse Cr$ 170.000,00. Era impressionante a inflação. E a capa da Pipa completamente sem chance hoje em dia, comportamento do mundo mudou muito, na época ninguém ligava, hoje é ofensa ao extremo.

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    2. O número do preço é impressionante, mas não podemos nos esquecer que eram os tempos da inflação galopante e do over night... Esse valor "alto" era o preço de um gibi. Com certeza um carro estaria na casa dos trilhões, por exemplo, ou teria o preço divulgado em dólar


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      https://bardodanevoa.blogspot.com/

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    3. Acho que carro nunca chegou a trilhão, mas bilhões chegava tranquilo. Demorava até ler preços com tantos zeros. Opção em dólar também não seria ruim, apesar do reajuste ser diário.

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  8. Eu tive alguns gibizimhos desses...lembro de um da Magali que um bolo cresce demais e acaba explodindo a casa. ..a editora Globo houve uma explosão de títulos infantis rivakixabdo com a abril que além de Disney tinha Luluzinha pica pau entre outros. ..lembro tb do menino maluquinho e Senninha. Títulos nacionais que duraram algum tempo...gostava de algum desses?

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    1. Eu gostava desses títulos também, todos esses aí, principalmente Luluzinha e Menino Maluquinho. Do Senninha que tive poucos.

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  9. Interessante o paralelo entre as capas do Piteco e do Zecão!
    Piteco se deu bem, sendo arrastado por uma bela "gata das cavernas"! A Thuga é que não iria gostar!
    O muminho está com a cabeça mais redonda, acho que hoje em dia o padrão é ele ter uma cabeça no formato de "crânio enfaixado", já reparou?

    Aproveito para deixar aqui a minha divulgação!

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    1. As capas do Piteco e do Zecão coincidentemente envolveram casamento, todas boas, sem dúvida a Thuga ia ficar com ciúme. Na época o Muminho não tinha traços definitivos ainda, aí variava de cada desenhista, até que eu gostava assim.

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