quinta-feira, 31 de maio de 2018

Piteco: HQ "Um herói pela liberdade"


Mostro uma aventura em que o Piteco teve que salvar um povo anão de um rei que se apossou do povoado para escravizá-los. Com 5 páginas no total, foi publicada em 'Mônica Nº 8' (Ed. Globo, 1987).

Capa de 'Mônica Nº 8' (Ed. Globo, 1987)

Nela, Piteco estava à procura de caçar algum animal, mas ele estava sendo observado por vários pares de olhos em um arbusto. Ele encontra um tigre de dentes de sabre, que avança no Piteco e os dois lutam até Piteco conseguir derrotar o tigre enquanto os olhos vibram com sua coragem e falam que ele pode ajudá-los.


Eles saem do arbusto quando o Piteco derrota o tigre e se apresentam que são o Povo Miúdo e que Moque, o deus deles, quem mandou Piteco para eles. piteco diz que foi o rastro de coelho quem os trouxe e eles revelam que Moque é o deus coelho deles. Eles explicam que Kaká, o Malvado, quer escravizá-los e só um grande guerreiro pode libertá-los. Piteco pergunta se querem que ele procure um guerreiro e o Povo Miúdo diz que já encontraram, que o guerreiro é o Piteco e reforçam que Kaká é mau e abusa deles só porque são pequenos e Piteco tem que pensar nas criancinhas.


Na aldeia do povo Miúdo, o povoado está reclamando que não aguentam mais colher frutas, caçar e pescar para entregar ao Kaká, falam que precisa comer menos e ele diz para se calarem senão vão ser pisados. Nessa hora, Piteco surge, falando que o reinado está no fim e os dois começam a lutar. O Povo Miúdo fica apreensivo com a luta deles, Piteco chega a ficar em desvantagem, precisando fugir do Kaká, até que aparece um precipício e Piteco se abaixa e Kaká acaba caindo sendo derrotado.

O Povo Miúdo comemora e Piteco se torna o novo rei. Para comemorar,  Piteco fala para eles buscarem peixes, frutas e animais. Eles saem correndo. Piteco acha legal ser rei e estranha a demora deles. No final, mostra eles convidando outro guerreiro para poder derrotar o Piteco, o malvado que querem escravizá-los, começando tudo de novo.



História legal com o Piteco salvando o povoado de um rei tirano. Interessante a ideia de colocarem um povo anão de outra aldeia longe de Lem e acabou o Piteco passando de herói a vilão quando pediu pra eles buscarem comida para ele. Ficou provado que o Povo Miúdo não queria trabalho e quando Piteco pediu comida pensaram que era uma ordem igual a que o Rei Kaká fazia.


Gostava quando tinha narrador-observador contando as histórias como nessa e curioso aparecer coelho e tigre dentes-de-sabre, que não existiam na pré -história. Outra coisa  era a clava do Piteco ter prego, coisa que também não existia na pré-história, mas por se tratar de gibi infantil se torna divertido essas coisas inexistentes.

Os traços muito bons, típicos dos anos 80 e consagrados, detalhe também a metalinguagem de quadrinhos, como Piteco se colocando como personagem de história em quadrinhos, falando que é amigo do desenhista e por isso sempre vence as lutas. Também gostava  dessas metalinguagens e era bem comum nas histórias no final dos anos 80. 


Curioso esse gibi da Mônica Nº 8 que teve anúncio nos gibis em 1992 para que os leitores enviassem a edição que tinha em troca da edição mais recente de 1993 que estava nas bancas após receberem porque não tinham edições suficientes em estoque no acervo da MSP. Pelo visto, ficaram com estoque demais além da conta. Ainda assim não é uma edição tão rara, inclusive a minha edição eu encontrei em sebo e já vi outras vezes fora disso.

domingo, 27 de maio de 2018

Capa da Semana: Magali Nº 62

Uma capa bem interessante e bem bolada, com peixes formando uma cadeia alimentar, com cada um maior atrás prestes a comer o outro da frente e Magali logo atrás prestes a comer todos eles de uma só vez.

A capa dessa semana é de 'Magali Nº 62' (Ed. Globo, Novembro/ 1991).


quinta-feira, 24 de maio de 2018

Tirinha Nº 57: Cascão

Nessa tirinha, Cebolinha e Mônica correm quando avistam um gambá por conta do seu mau cheiro, mas é o gambá que corre quando vê o Cascão. Afinal, o Cascão consegue ser mais fedorento que um gambá. Muito legal.

Tirinha publicada originalmente em 'Cascão Nº 15' (Ed. Globo, 1987)


segunda-feira, 21 de maio de 2018

Magali: HQ "Enfeite de bolo"

Mostro uma história que a Magali encolheu para poder comer os enfeites do bolo de aniversário da Denise. Com 13 páginas no total, foi história de abertura publicada em 'Magali Nº 172' (Ed. Globo, 1996).

Capa de 'Magali Nº 172' (Ed. Globo, 1996)

Nela, a turma toda está na festa de aniversário da Denise e ficam admirados com o bolo da festa cheio de enfeites em miniaturas de princesa, rei, bruxa e outros. Denise diz que foram feitos de marzipã e Magali fica interessada porque pode comer os enfeites.


Magali se prepara para pegar um enfeite quando Denise interrompe, dizendo que ela não vai comer os enfeites e estragar o bolo, pois tá muito longe de cortar o bolo. Carminha FruFru diz que a Magali está com inveja porque no bolo de aniversário dela não tinha enfeite nenhum. Magali diz que tinha enfeite só que ela comeu tudo antes da festa.


Denise fala que é para Magali se contentar com os doces da festa e oferece um docinho paralela. Magali se prepara para atacar o prato de doces e Denise diz que é para pegar apenas um. Magali fala que não gosta de ir a festa de gente regulada e Mônica responde que tem que sobrar par aos outros. Magali ainda reclama que não se contenta com apenas um docinho, só se fosse uma formiguinha para poder comer pouco e fica satisfeita.


Magali lembra que o Franjinha é vizinho da Denise e que ele estava na festa e deixa o laboratório destrancado. Então, Magali vai até o laboratório dele e usa a máquina encolhedora para ficar pequenininha. Depois de meia hora, Magali volta para a festa e entra por debaixo da porta. sobe nas fitas das bolas de aniversário e consegue chegar ate o o bolo da festa.


No bolo, Magali se prepara para comer um morango, quando Carminha FruFru fala para a Denise que tem um inseto no bolo. Magali se esconde em uma casinha de enfeite pagando a princesa de enfeite e se veste com a roupa de princesa e surge no bolo como se fosse um enfeite. Elas veem o bolo e não vê inseto e Carminha estranha a princesa feia que não tinha visto antes e Denise reclama para não pôr defeito no bolo.


Elas vão embora e Magali se prepara para comer um patinho, quando aparece a Cascuda na festa e Denise a convida para ver o bolo. Denise estranha a princesa estar no lago porque não estava lá antes e põe a Magali no lugar que estava apertando a sua cabeça, deixando com dor. Após irem embora, Magali consegue comer o patinho, morangos, árvore e quando estava prestes para comer o príncipe, aparece Lucinha para ver o bolo.


Denise estranha a princesa estar fora do lugar de novo e acha que alguém está mexendo no bolo. Carminha FruFru diz que pode ser a Magali. Denise procura por debaixo da mesa. Mônica diz que ninguém chegou perto do bolo, deixando Denise irritada e trata logo de cortar o bolo para a Magali não estragar o bolo.


A turma canta os Parabéns e quando Denise ia corta ro bolo, eles dão ideia de comer primeiro os enfeites. Cada um pega um enfeite e a Carminha pega a princesa Magali. Pra não ser comida, Magali morde o dedo da Carminha e consegue pular para o bolo. Carminha diz que o enfeite mordeu. Falam que é besteira porque é só um enfeite de marzipã, mas logo veem que a princesa estava viva ao correr pelo bolo e se esconder no castelo.



Cebolinha pergunta onde Denise comprou os enfeites e ela diz que a princesa está parecendo familiar e ao pegar a lupa vê que era a Magali. estranham como ela conseguiu ficar em miniatura e passam a pôr as mãos no bolo para tentar pegá-la, mas Denise impede porque fica estragando o bolo.

Nessa hora, Franjinha aparece dizendo que foi em casa e mexeram na máquina encolhedora dele. Magali diz que está arrependida, só queria encher a barriga de marzipã. Denise diz que Magali queria era estragar o bolo dela e manda o Franjinha fazer voltá-la ao normal. Franjinha põe o  seu ampliador portátil em cima do bolo e quando Magali volta ao normal fica em cima do bolo, destruindo todo e Denise chora reclamando que de um jeito ou de outro sempre consegue estragar a festa dela, terminando assim.


História legal com a Magali com seu plano infalível de comer os enfeites do bolo da Denise sem que ninguém veja, mas acabou sendo descoberta. Gostava da Magali com essas ideias só para poder comer, afinal ela era capaz de tudo para comer rendendo histórias muto boas com isso. Acabou estragando o bolo, mas se o Franjinha tivesse tirado a Magali antes de ter colocado ampliador isso não tinha acontecido. Nisso não foi culpa dela.


Era comum na época ter histórias com os personagens encolhendo. Acontecia por vários motivos, sendo mais comum alguma invenção. Curiosamente essa máquina encolhedora do Franjinha já havia sido 2 vezes antes, nas histórias "Um amor de ratinho" (Mônica Nº 99 - Ed. Abril, 1978) e "O pequeno Cascão" (Cascão Nº 29 - Ed. Abril, 1983). Então, essa história da Magali foi a volta dessa invenção do Franjinha e uma homenagem aos clássicos da Editora Abril.


Os traços muito bons, bem típicos dos anos 90. A Denise ainda não tinha traços definidos, ainda aparecendo em cada história com visual diferente. Também não tinha personalidade definida, mas nessa história ela apareceu metida um pouco parecida como é atualmente. Nessa edição Denise fez aniversário em janeiro, mas na Panini , ela já fez aniversário em junho, como nas edições "Nº 6" de 2007. Curioso também o Franjinha como vizinho da Denise. Mas como não tem sequência cronológica na Turma da Mônica, isso não foi mais falado depois. 

domingo, 13 de maio de 2018

Capa da Semana: Mônica Nº 124

Em homenagem ao Dia das Mães, uma capa com a Mônica levando café-da-manhã na cama para sua mãe, Dona Luísa, mas a surpresa maior vai ser quando ela ver a cozinha que a Mônica deixou toda suja depois que preparou.

A capa dessa semana é de 'Mônica Nº 124' (Ed. Globo, Abril/ 1997).


quinta-feira, 10 de maio de 2018

Uma história do Astronauta enfrentando meteoro


Mostro uma história de quando o Astronauta recebeu uma missão de destruir um meteoro que estava prestes a se chocar em um planeta. Com 5 páginas no total, foi publicada originalmente por volta de 1981 e republicada em 'Almanaque do Cebolinha Nº 3' (Ed. Globo, 1988).

Capa de 'Almanaque do Cebolinha Nº 3' (Ed. Globo, 1988)

Começa com o Astronauta em sua nava a caminho de se encontrar  com o Rei Limpizus de um planetinha azul. Chegando lá, Astronauta repara a cara do Rei Limpizus e deduz que é problema sério ou a cara dele que é feia mesma.


Astronauta pergunta qual é o galho e Rei Limpizus diz que é um meteoro e Astronauta pensa que se trata de gíria. Rei Limpizus fala que é uma catástrofe, que tem uma bola no céu se aproximando cada vez mais no planeta, que era um meteoro que vai se chocar com o planeta. Astronauta se toca e aí se desepera querendo sair do planeta.


Rei Limpizus segura o Astronauta e diz que ele está lá para ajudá-lo a se livrar do perigo, ainda mais que o planeta concorre a todo ano o prêmio Limpinho de planeta mais limpo do universo e quando os jurados forem visitar só vão ver areia e pó de meteoro. Então, Rei Limpizus mostra o maior explosivo que os cientistas do planeta inventaram e que Astronauta tem que levar o explosivo até o meteoro pra explodi-lo.


Astronauta vai até o meteoro e tenta deixar o explosivo lá, só que tem dificuldade largar o explosivo porque havia grudado na sua mão e teria que largar antes da bomba explodir automaticamente. Depois de muito esforço, consegue largar bem a tempo da explosão do meteoro, que acaba caindo entulhos pelo universo e no planeta do Rei Limpizus.

No final, Astronauta volta ao planeta, comemorando que deixou o meteoro em pedaços e Rei Limpizus dá uma nova missão ao Astronauta de varrer todo o planeta para tirar o entulho do meteoro, para poder receber o prêmio de planeta mais limpo do universo, deixando Astronauta muito contrariado.


História legal com os Astronauta com mais de uma das suas missões de ajudar nos problemas de outros planetas, dessa vez precisando desviar a rota de um meteoro que ia chocar em um planeta. Gostava das aventuras do Astronauta assim. Nessa história ele se fez de um herói atrapalhado e medroso, no início se fazendo de desentendido sobre o meteoro, depois com medo de enfrentar a missão. Boa sacada para diferenciar, já que normalmente ele era um herói mais corajoso e decidido.


Os traços muito bons do início dos anos 80, já saindo da fase fofinha do final dos anos 70. Destaque da noite e universo desenhados, gostava assim. Não mostraram nome do planeta dessa vez, só sabe que é um planeta com mania de limpeza, já que seu líder tem Limpizus no nome. Interessante Astronauta falar a mesma língua dos extraterrestres. Sempre imaginei que ele liga um tradutor automático antes de falar com os ETs. Por ser um gibi infantil, não precisa de lógica para isso, falam a mesma língua e pronto.

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Capa da Semana: Chico Bento Nº 110

Uma capa com conscientização ecológica com o Chico Bento triste ao ver um jacaré apaixonado por um sapato feito de pele de jacaré, provavelmente sua namorada antes de matarem para transformarem em sapato. Eram comum capas assim ecológicas do Chico dando alerta aos problemas ambientais.

A capa dessa semana é de 'Chico Bento Nº 110' (Ed. Globo, Abril/ 1991)