sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Cebolinha: HQ "Perigo Transmitido"

A história que eu relembro é uma simples com o Cebolinha enfrentando bandidos, junto com o Franjinha. Foi uma história de abertura com 7 páginas no total, publicada em 'Cebolinha nº 3' (Ed. Globo, 1987).

Capa de 'Cebolinha nº 3' (Ed. Globo, 1987)

Começa o Cebolinha entrando no laboratório do Franjinha, perguntando o que ele estava fazendo. Franjinha fala que estava inventando um transmissor de FM, que sintonizado numa rádio, ele consegue ouvir o que estão falando através do rádio. 


Franjinha pede para o Cebolinha testar o transmissor lá na rua para saber até qual distância ele funciona. Cebolinha vai testando até que tropeça e faz com que o transmissor caia dentro de uma casa. Tratava-se de um esconderijo de 2 perigosos bandidos. Um deles vê o Cebolinha tentando entrar lá e o manda ir embora sem ainda ter visto o transmissor lá. 


Cebolinha fica triste por ter perdido e volta ao laboratório. Nessa hora, Franjinha está escutando a conversa dos bandidos e descobrem que eles estão querendo assaltar a um banco e, com isso, resolvem avisar a polícia. Só que nessa mesma hora, lá no esconderijo dos bandidos, um deles tropeça no transmissor e descobrem que estão sendo espionados e vão atrás do dono do aparelho. 


Então, se esbarram com o Cebolinha e o Franjinha que estavam indo à delegacia, e um dos bandidos reconhecem o Cebolinha e descobre os donos do transmissor. Enquanto os meninos correm, eles encontram o coelhinho da Mônica. Cebolinha taca o Sansão nos bandidos e chama a Mônica, avisando que estão mexendo com o Sansão. Foi a deixa pra ela dar soco nos bandidos, derrotando-os.


A polícia chega e os bandidos são presos. Com isso, Cebolinha e Franjinha voltam ao laboratório e passam a fazer ajustes no transmissor pra deixar mais potente. Enquanto isso, no espaço, alienígenas recebem o sinal do transmissor e conseguem ouvir a conversa deles, de tão potente que ficou, achando que são espiões interplanetários, terminando assim a história.


Como pode ver, mesmo sendo simples, é uma história impublicável atualmente por causa da presença de bandidos. Jamais fariam alguma semelhante a essa e nem republicariam novamente. Na postagem, a coloquei completa. Na época, também eram comum histórias curtas na abertura, inclusive nas revistas do Cebolinha e da Mônica. Sem enrolação e direto ao ponto, como deve ser, e, por isso, tinham mais histórias no total em cada gibi, já que as de miolo também eram curtas.


Os traços são ótimos e curioso na primeira página o Cebolinha e o Franjinha pintados de pretos, como se fossem sombras. Ficou interessante. E outra curiosidade é a capa fazendo referência à história de abertura, o que não era comum na época e, sim, uma capa com piadinhas.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Pelezinho Coleção Histórica Nº 5


Já nas bancas "Pelezinho Coleção Histórica" nº 5, republicando todas as histórias dos gibis nº 13, 14 e 15 entre Agosto e Outubro de 1978, reunidos em um só volume com lombada.

De comum em todas as edições desse volume, é que foram apenas 4 páginas de passatempos em cada revista, o que é muito bom porque temos mais páginas de histórias no total e é bom saber que estavam produzindo mais histórias dos personagens. Vale lembrar que nos primeiros números, tinham 11 páginas de passatempos por edição. Diferente da 'Coleção Histórica Turma da Mônica', infelizmente não são mostrados nos comentários informações de créditos com nome de roteiristas, desenhistas e arte-final. 

Para quem viu "As Melhores Histórias do Pelezinho nº 8", agora resolveram mudar os traços dos personagens daquele almanaque, tirando os círculos rosados em volta da boca ou os lábios grossos dos personagens negros, ridicularizando e avacalhando com os personagens e que, por isso, não comprarei mais esse almanaque. Ficou combinado que em "As Melhores Historias do Pelezinho" os traços ficarão toscos daquele jeito, mas que na Coleção Histórica permanecerão do jeito tradicional, sem alterar nada dos originais. 

A seguir, faço comentários individuais de cada revista. 

Contracapa com as capas das edições 13, 14 e 15

Comentários gerais:

Nº 13:

Foi até a página 49, incluindo um prólogo do Maurício na página 3 e com 4 páginas de comentários. 

A história de abertura é "O terrível Tonico Fura-Bola", em que um velho que furava as bolas de futebol dos meninos que caía em seu quintal, ao tirar o pó da sua coleção, acaba virando o terrível Tonico Fura-Bola, com poderes, e resolve ajustar as contas com o Pelezinho, de quem foi o único que ele não conseguiu furar a bola quando caiu lá.

Trecho da HQ "O Terrível Tonico Fura-Bola"

Como destaque desse gibi, a história "Meu pedigree" em que o Rex faz de tudo para conquistar uma cadelinha rica. Roteiro ótimo e traços excelentes.

Essa edição marca mesmo por histórias curtas de 1 ou 2 páginas. De 11 histórias no total, com a tirinha final, 6 delas são de assim com 1 ou 2 páginas. Interessante que há comentário de uma história de 1 página, o que não é comum na Coleção Histórica. Também foi só aquela.

Nº 14:

Ocupa 47 páginas do gibi, com 4 páginas de comentários. A história de abertura é "O rapto do recheio". Na trama, Rex cai acidentalmente em uma massa de bolo de uma padaria e acaba sendo recheio do bolo que ia ser levado para uma menina rica, que havia perdido sua boneca. Ao abrir o presente, a menina se encanta pelo Rex, sem saber que era o cachorro do Pelezinho. Só que antes da disputa de quem vai ficar com o cachorro, a menina e o Rex são sequestrados e, então, Pelezinho e Cana Braba vão ter que ajudar os dois a se livrarem dos bandidos.

Com 13 páginas, sendo considerada com muitas páginas para a época, é uma trama bem envolvente e cheio de reviravoltas. Muito bom ver absurdos como o Rex sendo assado dentro do forno, como recheio de bolo, e ver outras coisas inadmissíveis nas histórias atuais, como carro em alta velocidade, sequestro e crianças enfrentando bandidos.

Só não gostei dos traços do bandido negro dessa história, sem colocar círculo rosado na boca ou lábios grossos. Ficou igual como presenciamos com os personagens em "As melhores histórias do Pelezinho nº 8". Olha só como ficou feio.

Trecho da HQ: "O rapto do recheio"

A história toda sem traços ótimos, mas do bandido ficou a desejar. Podiam ter caprichado mais nos desenhos dele. Os negros ficam bem melhores com lábios ou círculo em volta da boca e é raro ter histórias deles sem isso.

Nesse gibi são 7 histórias no total, 3 delas mudas. Mesmo não informando os créditos nos comentários das 3 edições, na história "A grande partida" (em que mostra os personagens em versão baby jogando futebol), é falado quem a desenhou. Realmente os desenhos foram muito bons dessa história.

Nº 15:

Ocupa 52 páginas do gibi, com 5 páginas de comentários e tem 2 páginas de propaganda atual do dossiê "Mônica 50 Anos" (capítulo 10), que podiam ter no lugar páginas de comentários no lugar. Podia ser uma página de comentários a mais em cada edição.

Abre com a história "Cimento fresco". Nela, Pelezinho e Cana Braba ficam presos em um cimento fresco após brigarem em uma partida de futebol e, então, o Jão Balão aproveita para fazer mais um de seus planos infalíveis contra o Pelezinho.

Nessa história teve um erro nos traços do Zé amigo do Jão Balão que estraga os planos infalíveis contra o Pelezinho. Na página 100, o personagem apareceu sem o círculo rosa na boca em alguns quadrinhos, como mostro abaixo: 

Trecho da HQ "Cimento fresco"

Ficou feio o Zé assim, nem que seja em alguns quadrinhos. Não sei como não perceberam isso na época. Porém, se saiu assim na original, pelo menos mantiveram nessa reedição. Menos mal.

No total, o gibi tem 10 histórias. De destaque, a história "Olhos expressivos", em que a Bonga faz charme para o Pelezinho e ela nota que ele só tem olhos para Neusinha. Então, ela, enciumada, faz um plano para o Pelezinho e Neusinha se separarem.

Para constar, quem resolver comprar, um alerta que dou é que alguns lotes vieram com erro gráfico. Parece que teve falta de tinta na impressora e por causa disso algumas páginas desse gibi Nº 15 ficaram com cores em tons verdes. O marrom ficou verde, o vermelho ficou amarelo e o rosa ficou branco; Foram 15 páginas variadas (não em sequência) dessa edição assim, mas as revistas Nº 13 e 14 ficaram tudo normais. Veja esse erro gráfico em 1 dessas páginas abaixo:

Trecho da HQ "Olhos Expressivos": umas das páginas com erro gráfico nas cores

Na banca que eu comprei tinham 3 exemplares e todos com esses erros e pensava que era assim em todas as edições. Só que outro dia, fui em outra banca e estava normal. Então, fica esse alerta para quem não gosta das cores assim com erro gráfico e sugiro folhear antes de comprar para não ter surpresa. 

Aliás, dessa vez estão vendendo menos exemplares por bancas, então as tiragens estão mais limitadas. Nos volumes anteriores tinham mais exemplares vendidos, inclusive na banca que comprei tinha mais e agora só venderam 3. Só está melhor um pouco que a 'Coleção Histórica Turma da Mônica' porque a do Pelezinho todas bancas no meu bairro vende, enquanto que a da Turma da Mônica só 2 bancas vendem, e quando tem é só 1 ou 2 exemplares por banca. 

Sem contar que vive atrasada, chegando sempre nas bancas de um mês para o outro. Essa mesmo é original de dezembro/2013 e só chegou em meapos de janeiro/14. Distribuição péssima da Panini.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Capa da Semana: Magali Nº 137

Capa com uma Magali  roqueira, cheia de estilo e com uma guitarra supercriativa, feita com o seu toque especial. A cara da Magali. Excelente.

Curioso que no miolo da revista tem uma história dela popstar. Foi história de encerramento chamada "A Megastar". Parece que não era a intenção do estúdio e por coincidência teve uma certa referência de capa com história do gibi.

A capa da semana é de 'Magali Nº 137' (Ed. Globo, Setembro/ 1994). 


sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Promoções e brindes dos gibis da Editora Globo

Eu já havia falado aqui sobre as promoções e brindes que saíram nos gibis da Editora Abril. Nessa postagem, vou falar dos principais que tiveram na Editora Globo.

Na maioria das promoções, assim como na Editora Abril costumava pintar uma ilustração e, após ser julgado, ganhavam prêmios. E elas eram destacadas com uma faixa diagonal no canto inferior direito nas capas, informando que tinha promoção naquela edição, como essa capa que mostro abaixo:

Capa de 'Cascão nº 39'', com a promoção "Ganhe um Minibug" (1988)

A primeira promoção que saiu na Globo foi a "Pinte em São Paulo" em 1987. Nela, os leitores pintavam a ilustração, informavam seus dados e mandavam o cupom pelos correios para serem julgados. Os 30 melhores ganhava uma viagem a São Paulo por 3 dias para comemorar o Dia das Crianças.

Promoção "Pinte em São Paulo", tirada de 'Cascão nº 16' (1987)

Os ganhadores tinham todas as despesas pagas, passagens de avião, hospedagem em hotel de 5 estrelas, e o tour em São Paulo incluia passeio no Playcenter, Instituto Butantã, Zoológico, Simba Safari, Museu do Ipiranga, e uma visita aos estúdios da MSP. Com certeza, 3 dias de muita diversão que esses ganhadores tiveram. O resultado saiu em 'Mônica nº 10', de 1987, que, curiosamente, teve a capa com alusão a essa promoção.

Capa de 'Mônica nº 10' , com alusão à promoção "Pinte em São Paulo" (1987)

Após esse começaram as promoções para ganhar carros e motos. O primeiro foi a "Promoção Ganhe um Minibug", em 1988. Nela, o leitor tinha que colorir a ilustração e enviar o cupom para a Editora Globo (podia ser xerox para não precisar recortar e estragar as revistas).

O ganhador ganhava o Minibug, que podia rodar em velocidade até 40 KM/h e tanque de combustível de 3,5 litros. Nessa promoção, segundo o regulamento, apenas o primeiro lugar ganhava o miniveículo e os outros colocados não ganhavam nada. A apuração saiu na revista da Mônica nº 22, de 1988.

Promoção "Ganhe um Minibug", tirada de 'Cascão nº  39' (1988)

Depois em Novembro e Dezembro de 1988, veio a promoção "Ganhe uma Micromoto WX-50". Os leitores coloriam a ilustração da moto e enviavam para a Editora. Tinha prêmios para os 30 primeiros colocados. O primeiro classificado ganhava a micromoto. Os demais ganhavam skates, bicicletas, capacetes e asinaturas das revistas da Turma da Mônica, de acordo com a classificação. O resultado foi divulgado em 'Mônica nº 27', de 1989.

Promoção "Ganhe uma Micromoto WX-50", tirada de 'Cascão nº 50' (1988)

E ainda teve a promoção "Ganhe um mini carro" em 1989. Com regulamento semelhante as outras, sendo que dessa vez os 150 primeiros colocados ganhavam prêmios. O 1º lugar ganhava o minicarro, o 2º micromoto e os demais patinetes, bicicletas, skates, capacetes, camisetas e revistas da Turma da Mônica, de acordo com a classificação. O resultado foi divulgado em 'Mônica nº 36', de 1989.

Promoção "Ganhe um minicarro", tirada de 'Cascão nº 69' (1989)

Em 1989, com o lançamento da revista da Magali, teve a marcante e sensacional promoção "Ganhe um gatinho"em parceria com a ração de gatos "Gatsy". Quando foi criado, o Mingau não tinha nome. Com isso, teve um concurso para os leitores escolheram um nome para ele e ganhar um gatinho de verdade. 

O pontapé inicial foi em 'Magali nº 2' com uma história especial "Um nome para o meu gato", mostrando que o gato não tinha nome e que era para os leitores escolherem. Os cupons para enviarem o nome e os dados foram publicados nas revistas da 'Magali' nº 2 e nº 3, de Março e Abril/ 89, respectivamente. 

Propaganda tirada de 'Cascão nº 59' (1989)

O resultado saiu no gibi da 'Magali nº 6', com a história especial "Enfim, um nome", com presença do Mauricio e Capitão Feio, mostrando nela o nome escolhido dos leitores que foi "Mingau". E dentre todos que escolheram "Mingau", foi sorteado um para ganhar um gato de verdade. A ganhadora foi uma menina, que teve até foto e matéria publicadas nos gibis. Além disso, ela e os outros 64 leitores que escolheram "Mingau" puderam acompanhar a cerimônia de batizado do gato, como prêmio.

Promoção "Ganhe um gatinho de verdade", tirada de 'Magali nº 3' (1989)

Depois veio a promoção para ganhar um ano de revistas grátis, em 1992. Nas capas das revistas, vinha um selo promocional que tinham que recortá-lo e colar no cupom que vinha nas revistas (ou ser pegos no jornaleiro) e encontrar as palavras da frase "Só podia ser da Globo" no diagrama e enviar para a editora. Cada ganhador ganhava 1 ano de revistas da Editora Globo grátis que existia na época, e não necessariamente gibis da Turma da Mônica. O curioso é que não era assinatura, e, sim, eram entregues 12 vale-revistas que deveriam ser trocados em qualquer jornaleiro na hora da compra.  

Promoção "Um ano de revistas grátis", tirada de 'Cascão nº 142' (1992)

Foram 3 apurações, e em cada apuração seriam sorteados 1000 participantes em cada uma, totalizando 3000 prêmios. Algumas vezes, os selos vinham como adesivo auto colante não precisando, então, cortar as revistas. Nesses selos nas revistas de Maio/92 tinham um desconto, nas de Junho, o preço era congelado e em Julho teve um certo aumento, mas ainda mais barato em comparação a Abril/92, quando não tinha promoção.

Capa de 'Magali nº 77': selo de desconto da prormoção"Um ano de revistas grátis" (1992)

Em 1997, veio a promoção "Chocolates Infantis Nestlé". Tinha que juntar 2 embalagens dos chocolates participantes, preencher o cupom, informando qual chocolate que mais gostava e enviar para a editora. Os sorteados ganhavam 36 videogames e 100 assinaturas das revistas da Turma da Mônica. Parece que não ganhava chocolates, que, por sinal, eram muito gostosos. Os chocolates participantes eram: Galack, Chokito, Quik, Milkbar, Turma da Mônica, Surpresa, Magic e Smarties.

A curiosidade é que em vez desse cupom sair dentro das revistas, eles vinham na capa, que tinham uma dobra e ao virar tinha a promoção.

Promoção "Chocolates infantis Nestlé", tirada do 'Almanaque da Mônica nº 61' (1997)

A última promoção que saiu nos gibis foi a "Banca é sua". Uma promoção exclusiva de Editora Globo em que tinha que só preencher o cupom com os dados, com a diferença que, em vez de enviar para os correios, era para entregar para o jornaleiro. 

Os leitores ganhavam prêmios e o jornaleiro escolhido também. Os leitores concorriam a 3 Fiat Palio, 90 vale-compras e 908 assinaturas das revistas da Editora Globo. Essas assinaturas não incluía as da Turma da Mônica, o que não dá para entender por que, então, saía essa promoção também nos gibis. E o regulamento não informou que prêmio ganhava o jornaleiro escolhido. 

Promoção "A banca é sua", tirada de 'Cebolinha nº 136' (1998)

Agora em relação a brindes na época da Editora Globo, quase não tinha. A 'Coleção Um Tema Só nº 13- Mônica - Carnaval' (1996) deu uma máscara dos personagens (a minha foi do Chico Bento), o Almanaque 'Mônica Especial de Natal nº 3' (1997) deu Cartão de Natal e o livro 'Mônica 35 Anos' (1998) deu um CD com músicas da Turma.

Fora essas, os brindes eram mais focados nos Almanacões de Férias (e Turma da Mônica também), em que quase todos, a partir do "de Férias" nº 11, tinham algum brinde. Então, deram: giz de cera, lápis de cor, adesivos, ingressos de desconto para o Parque da Mônica, viseira de praia, quebra-cabeças, jogo de dominó, entre outros. . Abaixo, uma propaganda, ilustrando esses brindes dos Almanacões de Férias.

Propaganda tirada de "Chico Bento nº 234' (1996)

Na Panini, não teve nenhuma promoção até agora, e quando dá brindes são revistas institucionais ou revistas de "número zero", como foi com Turma da Mõnica Jovem e Pelezinho. Também foi dado um óculos 3D  em 'Clássicos do Cinema nº 24 - Avaturma' (2011). Lembrando que nos primeiros "Grande Almanaque de Férias" da editora também tiveram brindes como da Globo e depois pararam.

Como podem ver nessas 2 postagens de promoções e brindes, que a intenção era mesmo alavancar as vendas, devido a concorrência de vários gibis em bancas e driblar também a inflação alta, sobretudo nos anos 80 e 90. No momento que não teve mais concorrência, não precisou mais de criar concursos nem dar brindes para vender, o que dá pra notar que desde 1998 não teve mais promoções nos gibis e brindes raríssimas vezes e nada comparado a antigamente.

De todas essas promoções, eu conhecia todas, menos a "Pinte em São paulo" de 1987, já que ainda não colecionava gibis. E de todas a que mais gostei e bem marcante, logicamente, foi o de ganhar um gato nas revistas da Magali de 1989. 

Para saber sobre os brindes e promoções da Editora Abril e suas curiosidades, entre aqui:

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Tirinha nº 10: Cascão

Super-heróis sempre foram presença constante nos gibis da Turma da Mônica. Normalmente, com nomes parodiados, sempre foram motivos de histórias boas.

Nessa tirinha, o "Super-Homão" atende a um chamado do Cascão, mas para sua surpresa não é um serviço que ele acostumado a fazer.

Ela foi publicada originalmente em 'Cascão nº 16' (Ed. Globo, 1987).


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Promoções e brindes dos gibis da Editora Abril

Além de histórias e seções variadas que já falei aqui, os gibis também vinham vários brindes e promoções para alavancar as vendas. Vou falar desses brindes e principais promoções ao longo dos anos, sendo que nessa postagem eu mostro as da Editora Abril.

Os brindes começaram a circular em 1970 mesmo, a partir da 'Mônica nº 7', dando um quadro em 3 dimensões. Depois dessa edição, volta e meia vinham nos gibis algum. Sendo que a frequência maior foi a partir dos gibis de 1985, quando quase todos vinham algum brinde. 

Capa de 'Mônica nº 7' : primeira revista a dar brinde (1970)

Ao longo desses anos todos, diversos brindes vinham junto com os gibis. A única desvantagem é que não dava para folhear o gibi nas bancas. Então, alguns brindes distribuídos foram: pôsteres, cartões de Natal, cartão-postal, miniaturas de bonecos dos personagens, etiquetas, marcadores de livros, papéis de carta, agendas, adesivos, jogo de botão, jogo da memória com os personagens, entre outros. Abaixo, mostro uma propaganda de papéis de cartas para o Dia das Mães, tirada de 'Mônica nº 192' (de 1986), representando esses brindes:

Propaganda tirada de 'Mônica nº 192' (Ed. Abril, 1986)

Às vezes também vinham grátis simplesmente outra revista. Foi o que aconteceu nas edições nº 120 de Mônica (de 1980) e Cebolinha (de 1982), que vinham encartada as suas edições nº 1, e, com isso, elas foram com lombadas, algo que não era na época. Sem contar as revistas em miniatura que saíram nos gibis de 1984, com formato menor que os gibizinhos da Editora Globo e que traziam tirinhas com os personagens.

Eles sempre eram anunciados nas capas dos gibis, sendo que em alguns tinham um grande destaque na capa como os "Cole e descole" nos gibis de 1978 que ocupavam a metade das capas, e as revistas em miniaturas de 'Mônica nº 176' (de 1984) e as miniaturas dos personagens em 'Mônica nº 187' (de 1985), que foram motivos de capas daquelas edições.

Capa de 'Mônica nº 187' com o brinde da miniatura da personagem (1985)

Muitos brindes eram uma espécie de coleção, vinham em várias edições e juntando todas você tinha a sua coleção de marcadores de livros ou de papéis de cartas, por exemplo. Ou então, uma parte das peças de um jogo vinha em uma edição e a outra parte em outra revista, como jogo da memória que vinha metade das peças em 'Cascão nº 100' e outra metade em 'Chico Bento nº 100', ambas de 1986. Algumas imagens desses brindes, pode conferir neste link.

Já em relação às promoções, tiveram várias também em que o leitor concorria a vários prêmios. A maioria envolvendo criação de desenhos ou pintar uma ilustração e sempre vinha um regulamento, para ver como eram sérias essas promoções. A desvantagem das promoções era ter que recortar página do gibi ou a capa para poder participar. 

Citando algumas, uma das mais conhecidas foi a "Cartela Milionária". Essa foi uma promoção exclusiva da Editora Abril que durou entre Novembro de 1983 e Abril de 1984. Nas capas de todos os gibis da editora (não só os da MSP), vinham um selo no canto superior direito com uma pontuação variando de 15 a 50 pontos. Os pontos eram de acordo com o número de páginas dos gibis. Quanto mais páginas, maior a pontuação.

Capa de 'Mônica nº 165, com a promoção Cartela Milionária" (1984)

O leitor tinha que recortar o selo e publicar na cartela que vinha nas revistas até somar 120 pontos ou mais. Não precisava ocupar todo o espaço, apenas somar 120 pontos e, além disso, pintar o desenho da Arara. Essa cartela era de formato menor que a revista com tipo de papel-revista, e não papel-jornal dos gibis. Com a cartela preenchida, era só enviar para os correios para ser julgado. Os ganhadores levavam vários prêmios. 

Promoção "Cartela Milionária", tirada de 'Chico Bento nº 36'  (1983)

O 1º lugar ganhava uma moto, o 2º lugar um anel de platina com brilhante, e o 3º, um motociclo. Além disso, poderia ganhar também Videogames, bonecas, assinatura da revista "Veja", liquidificador, relógio, entre outros, tudo de acordo com a classificação, num total de 1703 prêmios por mês, durante 6 meses. E a lista dos nomes dos contemplados saíam nas revistas.

Promoção "Cartela Milionária", tirada de 'Chico Bento nº 36' (1983)

Após essa promoção, em 1985 veio a promoção "Grande Concurso Grow". Nela, os leitores tinham que montar uma história em quadrinhos. Vinham os quadros já impressos e o leitor criava a historinha com base nesses quadros, ou usando os carimbos da "Grow" que podiam ser comprados nas "Lojas Americanas", ou simplesmente desenhando em vez de usar os carimbos. 

O ganhador além de ter a sua história publicada nos gibis, do jeito que ele desenhou, ganhava 5 jogos da Grow. Também ganhavam jogos até o 5º colocado. E as apurações com a lista dos nomes dos ganhadores (5 apurações no total), saíam nas revistas do Cascão e do Chico Bento. 

Promoção "Grande Concurso Grow", tirada de 'Mônica nº180' (1985)

Ainda em 1985, começaram as promoções para ganhar instrumentos musicais. Como já falei aqui, tinha uma seção na época que ensinava a tocar instrumentos musicais. Cada gibi tinha uma parte da aula e saía por um determinado período. Junto com essas aulas, vinha a promoção pra ganhar o instrumento das aulas que estavam sendo ensinadas.

Foram 4 promoções, então, bem semelhantes. A primeira delas foi a "Rock Colorido da Mônica" para ganhar um violão e outros instrumentos. Depois de aprender a tocar violão com a aula, o leitor tinha que pintar a ilustração e enviar para eles. O 1º lugar ganhava um conjunto de bateria, guitarra, baixo e amplificadores, para formar sua banda; e os outros colocados ganhavam violões e bolsa de estudos do Grupo "Ama", escola que elaborava as aulas e o concurso.

Promoção "Rock Colorido da Mônica", tirada de 'Cebolinha nº 145' (1985)

Logo após essa, ainda em 1985, veio a promoção "A Banda Alegre da Turma da Mônica", para ganhar uma fanfarra. Nela, o leitor tinha que procurar 5 instrumentos musicais na ilustração, pintar e enviar para eles. Após julgado, o primeiro lugar ganhava fanfarra e os demais ganhadores, violão, flautas e bolsas de estudo da escola "Ama", de acordo com a classificação. O resultado saia nos gibis de Dezembro de 1985.

Concurso "A Banda Alegre da Turma da Mônica", tirada de 'Cebolinha nº 155' (1985)

Depois veio o "Concurso Escolinha de Samba Turma da Mônica"  nos gibis do início de 1986. Era só pintar a ilustração e enviar. O 1º lugar ganhava um conjunto de instrumentos de escola de samba, e os demais cavaquinho e bolsa de estudo do grupo "Ama", de acordo com a classificação. O resultado saia nos gibis de Maio de 1986.

Concurso "Escolinha de Samba Turma da Mônica", tirada de 'Cascão nº 93' (1986)

A última foi concurso "Toque Piano com a Turma da Mônica". Com o mesmo regulamento das outras, o 1º lugar ganhava um piano, e nas outras colocações ganhava-se xilofones da Turma da Mônica, pianinhos da Turma da Mônica, bolsas estudo de piano e órgãos do Grupo "Ama', entre outros. Apuração saiu nos gibis de Novembro e Dezembro de 1986.

Concurso "Toque Piano com a Turma da Mônica" , tirada de 'Mônica nº 196' (1986)

Em todas essas promoções para ganhar instrumentos, as capas anunciavam que naquela edição tinha uma aula e que podia ganhar o instrumento. Uma dessas, para se ter uma ideia como era, ilustro abaixo.

Capa de 'Cascão nº93', com o Concurso de escola de Samba (1986)

Como podem ver, esses brindes e promoções incrementavam ainda mais os gibis. Não que fosse necessário distribuir brindes e criar promoções para vender, já que as histórias eram de muito qualidade. Mas é que na época a concorrência era alta e tinham várias revistas em circulação, de vários personagens (não era só Turma da Mônica e Disney). Sem contar a inflação alta na época. Então, para atrair ainda mais a garotada e alavancar as vendas, era preciso esses trabalhos de marketing. E dava certo.

Muito legal ganhar um presente ou ainda ter expectativa de ser sorteado em um concurso. Confesso que nenhum desses brindes e promoções eu conhecia, já que eu colecionei os gibis da Editora Abril, e só passei a conhecê-los muito tempo depois. 

Para saber sobre os brindes e promoções da Editora Globo e suas curiosidades, entre aqui:

domingo, 19 de janeiro de 2014

Capa da Semana: Cebolinha Nº 166

Uma capa muito legal representando o verão com o Cebolinha na praia e o Anjinho atrapalhando a sua diversão.

De curiosidade, é rara uma capa do Cebolinha da Editora Abril fazer uma piadinha. Ao contrário dos outros títulos, as capas dos gibis do Cebolinha na editora eram focadas nas histórias de abertura. Porém, em 1986 isso já estava mudando, já que de 12 gibis lançados naquele ano, apenas as capas das edições de nº 157, 160, 164 e 168 foram inspiradas nas histórias de abertura.

A capa dessa semana é de 'Cebolinha Nº 166 (Ed. Abril, Outubro/ 1986).


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Mônica 85: O Gnomo do Coelhinho e Mudanças na Tina


Nas bancas 'Mônica nº 85', que marca volta do Gnomo do Coelhinho, um personagem antigo que estava no limbo do esquecimento. Nessa postagem eu comento sobre essa edição.

O Gnomo já havia aparecido em 2 histórias clássicas na época da Editora Abril. Falando um breve histórico, a sua primeira aparição foi em 'Mônica nº 5', de 1970, na história "A ameaça do coelhinho". Nela, Mônica se dá conta que não tem bichinho de estimação e resolve trocar seu coelhinho de pelúcia por um de verdade. A partir daí, o coelho passa a se mexer e a falar, mas não pode contar a novidade a seus amigos. 

Só que quando avista o Anjinho, o coelhinho foge para o Anjinho não vê-lo. Então descobre-se que dentro do coelho, tem um diabinho em forma de duende e que sofria de claustrofobia e estava fugindo do inferno. Mônica e Anjinho ficam com pena dele e deixam ele ficar dentro do coelhinho e só eles e os leitores ficam sabendo do segredo, terminando a história.

Trecho da HQ "A ameaça do coelhinho" (1970)

Quando foi republicada no 'Almanaque da Mônica nº 2', de 1977, o Duende voltou a ficar em evidência e fizeram uma continuação dessa história publicada em 'Mônica nº 92' , de 1977. Nessa nova trama, com o mesmo título "A ameaça do coelhinho" e com os traços adaptados para sua época, o Duende se revolta e passa a ficar perverso e diabólico. Afinal, ele era um diabinho fugido do inferno. Ele fingiu que sofria de claustrofobia para se abrigar dentro do coelho e pôr em prática o seu plano diabólico.

Trecho da HQ "A ameaça do coelhinho" (1977)

Nesse tempo que ficou dentro do coelhinho, o Duende treinava feitiçarias e se tornou forte o suficiente pra executar o seu plano de fazer um feitiço usando uma chave do Inferno que faz abrir a passagem entre a Terra e o Inferno e, com isso, queria fazer com que os diabos dominem a superfície. Para impedir, ele ainda transforma o Anjinho em um cão azul gordo e faz estragos nas ruas por onde passava. Mônica e o Duende duelam e Mônica se dá bem ao acabar todas as energias do dele. Com a derrota, o Duende se mostra arrependido, destransforma o Anjinho e eles aceitam que ele continue morando dentro do coelhinho sem perturbar ninguém.

Essa 2ª parte foi de uma criatividade incrível, até porque na 1ª parte de 1970 ficou muito vago o final, só a Mônica deixando ele ficar dentro do coelho e merecia uma continuação. Essa 2ª parte de 1977 teve a explicação porque ele queria ficar no coelhinho e toda uma aventura, se redimindo no final.

Capas de 'Mônica nº 5' (1970) e 'Mônica nº 92' (1977) 

Eis que depois de tantos anos sumido, o Gnomo volta agora em 'Mônica nº 85' na história "O Gnomo do Coelhinho", sendo que dessa vez ele está bonzinho. Na trama, quando Mônica lança o Sansão no Cebolinha e no Xaveco, ao ver eles colando cartazes no muro com suas caricaturas, o Sansão passa a falar e o Gnomo sai de dentro dele. Mônica não o deixa voltar para dentro dele e os dois saem à procura de uma nova "casa" para o Gnomo, através dos bonecos dos seus amigos.

Tudo de forma mais simples e em nenhum momento fala que ele é um diabinho, já que diabos não são mais aceitos nas histórias atuais. Foi tudo mostrado de uma forma mais amena em comparação às 2 histórias antigas e adaptada para os padrões atuais, mas até que no geral a história não ficou ruim. Uma coisa muito diferente em relação às histórias da Editora Abril, são os traços que ficaram muito diferentes. Não digo nem por mais arredondado, mas nas cores dele, pintando ele de verde e com roupa azul. Podiam seguir as cores originais.

Trecho da HQ "O Gnomo do Coelhinho"

Nessa história traz ainda referência que ele apareceu na edição da 'Mônica nº 5' de 1970, mostrando, inclusive, miniaturas das páginas da história original, e até engraçado falando que ele não mostrou à Mônica a revista original da Editora Abril, e, sim, a Coleção Histórica porque a original está custando um pote de ouro. Mas não fala da aparição dele de 'Mônica nº 92' de 1977. Observando, ainda, que no início, os meninos falam quer eles colaram cartazes porque é politicamente correto. E infelizmente mostram novamente o Cascão com meia-calça nos pés para dizer que tem dedos nos pés. Acho bobagem isso.

Outra história de destaque foi "Uma visita para lá de enrolada" da Turma do Penadinho, em que o primo Kenhé do Muminho vai passar uma temporada no cemitério, azucrinando todo mundo. Interessante uma referência ao Tio Patinhas nela, mais para o final. Nessa história, a Dona Morte aparece em um só quadrinho, com os traços normais, e não com aqueles traços horrorosos que saiu em 'Mônica nº 84'. Espero que aqueles traços não voltem mais.

Agora a grande surpresa desagradável da edição foi o que fizeram com a Turma da Tina. Não entendi essa de transformá-los todos em crianças. Não sei se foi só nessa história ou se ficará assim em definitivo, até porque na história não mostra, por exemplo, eles grandes no começo ou no final lembrando do tempo da infância. É do início ao fim eles crianças.

Pior de tudo foi eles imitando a Turma da Mônica, com a Tina batendo nos garotos. O Rolo e o Zecão (Ou melhor Zequinha) aprontando com ela e fazendo plano infalível. E agora fica claro que a Tina gosta do Rolo e o Zequinha da Pipa e tudo tratado de uma forma mais infantil. Enquanto a Turma da Mônica tem 7 anos, eles aparentam ter 5 anos. Além do mais, o enredo da história, com o título de "A gente não cansa de ser criança!", é semelhante à história "Mônica é daltônica?" (MN # 1, de 1970), com o Rolo e o Zequinha fazendo plano contra a Pipa fingindo que ela esteja vendo cores diferentes da realidade para ela namorar o Zequinha. Muita avacalhação.

Trecho da HQ "A gente não cansa de ser criança!"

Há muito tempo as histórias da Tina não estão boas, principalmente pelos traços horrorosos feito "Barbie" (a partir de 2008 que estavam recentemente) e aqueles iniciados em 2004 anteriores a estes. Só que radicalizar assim, transformando-os em crianças acho péssimo. Era só manter traços como era até os anos 90 e não inventar essas tosqueiras.

Não sei o que passa na cabeça do Maurício aprovar isso e resolver modificar os seus personagens clássicos, sem mais nem menos. Em pouco tempo, já foram Pelezinho, Jeremias e todos os negros, além da Dona Morte e agora a Turma da Tina. Vamos aguardar as mudanças que virão por aí com a Tina. Só sei que essa história deles crianças não agradou. 

Rolo e Pipa crianças

Não deve ser definitivo, já que planejam uma revista nova da Tina com traços horrorosos também todo em Flash. Lamentável essas mudanças todas. Abaixo, uma imagem de como promete ser a nova revista da Tina, com os novos traços. Eu odiei, em especial a Pipa que ficou deprimente.

Traços prometidos da nova revista da Tina em 2014

Ainda sobre mudanças de traços dos personagens, o Jeremias voltou a aparecer sem os lábios na história "Cebolinha vê seu futuro", como aconteceu nos gibis de Dezembro. Então isso é para valer mesmo, infelizmente. O Saci nas histórias do Chico Bento também aparece sem lábios, assim como o Diego das histórias do Ronaldinho Gaúcho em algumas histórias. Porém, o Ronaldinho Gaúcho não foi alterado e aparece com lábios. Abaixo, uma imagem do novo Jeremias, tirado de Mônica nº 85.

Trecho da HQ "Cebolinha vê o seu futuro"

Lembrando que esse gibi da Mônica tem 10 histórias no total, com a tirinha final. Já as outras histórias seguem tudo normal de acordo com os padrões atuais, e tudo com letras digitalizadas e desenhos feito carimbo. Só a história do Astronauta que teve as letras tradicionais feitas a mão. 

Em relação aos outros gibis do mês, não comprei nenhum. Folheando não vi nada de mais neles e todos com cada vez mais com letras digitalizadas. A grande novidade é que sofreram reajustes nos preços, passando de R$ 3,50 para R$ 3,90 a partir de agora. Lembrando que só as revistas de formato canoa é que tiveram aumento, já que o gibi da "Mônica" e os almanaques continuam custando R$ 4,90. Também não dava para aumentar mais que isso, já que acho um absurdo um gibi da Mônica custar R$ 4,90, mesmo com 84 páginas. E os gibis que já custavam R$ 3,90 continuam também com esse preço.

Só pra constar, parece que os gibis de Inglês e Espanhol ("Monica's Gang" e "Mónica Y su Pandilla"), que também não compro, não republicarão mais histórias antigas e agora serão uma cópia do gibi "Turma da Mônica", que abandonou de vez o logotipo do Maurício segurando o Parque da Mônica ao lado do título. 

Então, o que marcou mesmo nesse gibi da Mônica foi a volta do Gnomo do coelhinho que foi o motivo que me fez comprá-la, o resto tudo normal e ainda tivemos a surpresa desagradável da Turma da Tina crianças. vamos ver quais os personagens que serão mudados nos próximos meses.