domingo, 6 de dezembro de 2020

Penadinho: HQ "Saudade de vida"


Em dezembro de 1990, há exatos 30 anos, foi lançada a história "Saudade de vida" em que o Penadinho reencarnou para sentir de novo os prazeres da vida. Com 5 páginas, foi publicada em 'Cascão Nº 102' (Ed. Globo, 1990).

Capa de 'Cascão Nº 102' (Ed. Globo, 1990)

Nela, Penadinho passa em frente ao Cranicola pensativo e ele pergunta se está no mundo da Lua. Penadinho diz que estava pensando nos prazeres carnais. Cranicola acha que é coisa de açougue e Penadinho explica que há anos não come uma pizza, não sai com  uma garota nem vai a boate porque é fantasma e tem ideia de falar com a Dona Morte para ajudá-lo.


Dona Morte faz Penadinho reencarnar por uma hora e, por estar vivo, sai do cemitério e vai direto a uma sorveteria. Lá, ele toma vários sorvetes, mas como não tinha dinheiro para pagar, tem que lavar todos os pratos da sorveteria. Após terminar bem cansado, tenta paquerar uma garota, mas era comprometida e o namorado dela dá um soco no Penadinho, que lembra que não sentia dor há muito tempo.

Depois, Penadinho resolve mergulhar no rio, gosta da sensação, mas lembra que não sabe nadar e acaba morrendo afogado. Ele volta ao cemitério, com Dona Morte falando que esgotou o tempo e se precisar de algo, só dizer. Cranicola acha que Penadinho aproveitou bastante o tempo que ficou vivo por causa da cara feliz dele e Penadinho diz que vai começar aproveitar agora e dorme no seu túmulo, feliz convencido que a vida após a morte é bem melhor.


Muito legal essa história, mostra as vantagens e desvantagens de ser vivo e de ser morto. Penadinho resolve reencarnar para voltar a sentir as sensações carnais de quando era vivo. Como era fantasma, não sentia mais nada e tinha saudade. Não teve experiência muito agradável no Mundo Real por voltar a sentir cansaço ao lavar louça, sentir dor ao levar surra na rua por ter paquerado garota comprometida e sofrer com afogamento, e concluiu que a vida após a morte, ser um fantasma é bem melhor que a vida dos humanos. 

Pelo menos, ele voltou a sentir coisas boas como tomar sorvete, paquerar garota e ficar em um rio, mesmo se dando mal depois em todas as situações. Foi engraçado o diálogo inicial com o Cranicola, com ele falando que Penadinho pensar é coisa grave e dizer que prazeres carnais é coisa de açougue. Histórias mostrando como era o Penadinho vivo, como foi a sua vida antes de morrer e de quê ele morreu sempre eram bem envolventes. 


Nessa teve diferencial da Dona Morte fazer reencarnar o Penadinho no lugar da Dona Cegonha. Pelo visto, o roteirista queria que o Penadinho contracenasse só com um personagem, até também para agilizar a história e deixar mais objetiva. Ainda mais que para matá-lo de novo para voltar ao cemitério teria que ser a Dona Morte. Já aconteceram outras vezes da Dona Morte exercer também a função de reencarnar as pessoas que ela matou por engano.


Também já tiveram outras histórias com Penadinho ficando vivo de novo, só que sempre o retratando de uma forma diferente já que na MSP nunca teve uma cronologia fixa. E bom nessa história que, para voltar a ser fantasma no cemitério, ele precisou morrer de novo e dessa vez morreu por afogamento, no caso herdou característica da outra vida de não saber nadar. Já tiveram outras versões de morte dele, nunca teve uma oficial, por não ter cronologia na MSP, porém a mais famosa é ele ser esmagado por um trator de compactador de metais de mil quilos, na história "A verdade sobre as pernas curtas", de Cascão Nº 167' (Ed. Globo, 1993). 


Legal também com o Penadinho vivo, ele também ser baixinho e formato de cabeça como sua versão fantasma e acabaram não colocando uma camisa nele, nem para entrar na sorveteria. Como é histórias em quadrinhos, vale o absurdo. Os traços, aliás, bem caprichados, como sempre na época. Teve um erro de esquecerem de pintar a pedra do Cranicola no último quadrinho na primeira página. Sem dúvida, essa foi uma história bem marcante, e muito bom relembrá-la há exatos 30 anos. 

47 comentários:

  1. Nesta brevíssima reencarnada Dona Morte avacalhou bastante Penadinho, ficou parecendo um dos Muppets, semelhante à marionete, os personagens humanos mauricianos possuem cinco dedos em cada mão e cada pé (para os que têm dedos nos pés), não ter orelhas visíveis enquanto fantasma é compreensível por conta dos lençóis que usa, enquanto encarnado ficou estranho ausência delas, outra estranheza é ausência de uma camisa ou camiseta e a presença de um calção ou short, ou reencarna nu ou vestido, pela metade... Em outra brevíssima reencarnada entitulada "Muito vivo!" de Cascão 13 de 1983 Penadinho adquire aspecto infantil por volta dos oito anos de idade com tudo nos conformes, nesta HQ está parecendo Zé Gotinha de peruca e calção de banho. Temos que dar uma colher de chá para Dona Morte que reencarnou o amigo aos trancos e barrancos, não lhe conferiu o devido acabamento provavelmente por estar atarefada, apertada de costura, afinal não fica por conta do à toa como a maioria do núcleo.

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    1. kkkk. Parece que Dona Morte queria deixar o Penadinho mais parecido como sua versão fantasma par ao pessoal saber que era ele. As orelhas ainda pode ter desculpa do cabelo cobrir, cabelo, por sinal, que parece uma peruca. O que achei mais estranho não ter colocado uma camisa nele. Ficou engraçado. Pelo menos ele teve nariz e dedos nas mãos.

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    2. Dona Morte é muito safa, lhe proporcionou uma horinha de vida sabendo em que circunstância seria o desencarne, daí o traje de banho, escreveu o destino dele.
      É notório que as cegonhas são incumbidas das encarnações enquanto Dona Morte é a oficial desencarnadora, curioso é que a lúgubre criatura consegue atuar na seara das grandes aves promovendo curtíssimas experiências encarnatórias. Há histórias em que antagoniza com as penosas e outras em que concatena com elas, pois sem vida não há morte e só há renovação da vida devido à ela que só usa o pretinho básico, afinal, preto é a cor da elegância, Dona Morte é desagradável, porém, nunca deselegante.

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    3. Parece que preferiam colocar a Dona Cegonha quando ela reencarnava pessoas pra nascerem desde bebê. E colocavam Dona Morte pra reencarnar quando ela matava por engano ou voltavam já adultas, do momento exato que morreu.

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    4. Não resta dúvida que "Saudade de vida" foi baseada em "Muito vivo!", a grande diferença entre elas são as formas como se dão os retornos ao além, na original não sei se de fato foi desencarnação, o menino Penadinho corre em direção ao cemitério fugindo de um homem, ao cruzar o portão retorna à forma fantasmagórica, ou seja, não deixou corpo, não gerou um cadáver, apenas se transformou no cabeça de chuchu que sempre foi, diferente desta em que afogou e deve ter sido enterrado como indigente, pois se veio sem dinheiro, é de se esperar que também tenha vindo sem lenço e sem documento. Na primeira o seu retorno não teve agrura.

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    5. Pode ser. Se bem que de vez em quando costumavam colocar o Penadinho vivo, tiveram outras assim.

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    6. De fato, conheço outras com Penadinho em condição de vivo. A história postada e a que menciono são bem parecidas realmente, poderiam até serem classificadas em sua seção chamada Histórias Semelhantes.

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    7. Sim, elas se lembram, são parecidas.

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    8. Marcos, quanto aos textos destaco "chupar um sorvete", pois chupa-se picolé e toma-se sorvete, e "azarando" como sinônimo de paquera, na década de 1990 falava-se muito, "meu" é gíria paulistana.

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    9. Verdade, eram expressões muito usadas nos anos 80 e 90 e incorporaram nessa história. Era bom as gírias e expressões que marcaram época retratadas nas revistas.

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    10. Sorvetes podem ter casquinhas ou não, palitos são só picolés que têm, o Brasil é deveras grande e existem os dialetos, os termos regionalistas, na TM era comum se referirem aos picolés como sorvetes, o oposto não lembro se ocorria.

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    11. Muitas vezes apareciam personagens segurando picolés, mas eles falavam sorvetes. Não sei se em São Paulo eles se referem sorvete e picolé como a mesma coisa.

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    12. Tem jeito de ser regionalismo, têm histórias antigas em que os picolés são tratados com o devido nome.

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    13. Já percebi que paulista chama picolé de sorvete.Aí,quando não é picolé,referem-se,especificamente,a sorvete "de massa".
      E devem chamar de sorvetes,também,os gelatos e sorbets.

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    14. Mesmo assim não foi regra no universo da TM, como mencionei acima existem HQs em que recebem a devida denominação. Picolés são sorvetes solidificados.

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    15. Não era padrão de colocarem picolés como sorvetes, as vezes aparecia o nome picolé. Mas em muitas vezes chamavam picolé de sorvete, principalmente nas histórias dos anos 1980 e 1990. Separei 2 trechos aqui.

      Magali Nº 4:
      https://1.bp.blogspot.com/-bps6jDA4N6M/XOyfYHrkJsI/AAAAAAABGas/KrQInw0aqdARrIYo-cxKI5kss5VIDKcTACLcBGAs/s1600/_MG_4%2B%252801%2529.jpg

      Humberto vendendo sortvetes:
      https://arquivosturmadamonica.blogspot.com/2014/07/humberto-hq-vendendo-sorvetes.html

      Magali "Só um passeio"
      https://1.bp.blogspot.com/-nuUgN-an3jg/XVCGZSgbkHI/AAAAAAABMag/nwyTqV5QNxwfzHf7oOscMWKRkD3X5wZ9ACLcBGAs/s1600/Magali_HQ_So_um_passeio%2B%25284%2529.jpg

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    16. Que sorveteiro mais sem noção, sabendo que o menino é mudo lhe confiou a guarda e (pior ainda) venda de seu ganha pão, sorte que tanto Humberto quanto o "picoleiro" são devotos de São Giovane (San Giovanni) padroeiro dos sorveteiros, terminando tudo nos trinques, a reparação veio por intermédio da fé na santidade, comovente!

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    17. Sacaneavam com o Humberto, tudo acontecia com ele, coitado. Mas era garantia de boas risadas.

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    18. Humberto já foi até no Cassino do Chacrinha, entrou numa fila pensando que era de alguma sorveteria, deu o dinheiro para o funcionário que recolhia os ingressos do que seria uma espécie de futuro Projac - quando a HQ foi publicada creio que ainda não existia o tal Projeto Jacarepaguá - e foi parar no palco do programa dando de cara com o Velho Guerreiro e sua frenética plateia, obviamente passou sufoco e levou para casa um abacaxi que rendeu uns picolés caseiros, não me lembro do nome da paródia do imortal apresentador.

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    19. Conheço essa, pelo menos o Humberto não se deu tão mal no final dessa vez. Ela se chama "Quem não se comunica" de Chico Bento 3 de 1982. Era legal quando eles contracenavam com famosos.

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    20. Fico imaginando por que Mauricio de Sousa escolheu o rosa para compor seu visual, deve ser devido a não poder reclamar, covardia!
      Problema que há um consenso que essa cor tem que ser feminina.
      Titi que se diz tão descolado que era para ter em sua camisa a cor com nome de flor.

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    21. Mauricio foi a frente do seu tempo colocando Humberto com camisa rosa, já que na época era bem mais massante essa opinião de ser uma cor feminina. Hoje não tem muito isso, muitos homens têm camisa ou bermuda ou calça rosa, salvo os conservadores.

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  2. O Penadinho preferiu continuar sendo fantasma até achei engraçado,e eu estava lembrando da turma dele que o Zé Vampir até onde eu li ele teve duas vítimas,ele teve mais?

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    1. Foi melhor ele ter voltado a ficar fantasma de vez. O Zé Vampir teve mais vítimas, sim.

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    2. Zé Vampir como qualquer vampiro que se preze produziu inúmeras vítimas. Há uma história curta em que rejeita uma vítima por estar extremamente suja e malcheirosa devido à intensa perseguição, quando a encurrala analisa seu estado e termina de estômago embrulhado sem tocar na felizarda mulher.

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    3. Sim, as vezes se recusava a morder pescoço da vítima diante do estado das pessoas. Inclusive já deixou de morder uma gorda porque achava que teria muito colesterol e diabetes e ia estragar a saúde dele.

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    4. Conheço essa, enjeita algumas vítimas e no banco de sangue, que é seu sonho de consumo, é confundido com doador e sai do local às pressas ao se desvencilhar de uma tentativa de contenção, na que citei acima ele que provoca na vítima a condição de imprópria para consumo.

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    5. Entendi,eu achava que era difícil ele fazer vítimas.

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    6. É que a faceta predatória de Zé que é inerente a qualquer vampiro - ou seja, se é vampiro, automaticamente se é um predador, não há como desassociar - não foi tão ostensivamente enfatizada no personagem devido à Turma da Mônica clássica original ter como público alvo as crianças, mesmo com a MSP longe de ser careta, quadrada, censurada, haviam critérios que eram devidamente aplicados. Mas pense bem, Cícero, Zé Vampir precisava se alimentar, correto? Essa de vampiro bonzinho está por fora, vampiro bom é banguela, acredito que atualmente ele seja assim, vegetariano, vegano, frutívoro, sei lá!

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    7. Zé Vampir tem que se alimentar e era bom ver ele com suas vítimas, com sucesso ou não em mordê-las. Hoje simplesmente não mostra mais ele atacando as pessoas, são mais figurações nas histórias da Turma do Penadinho.

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  3. Pelo menos tem um descanso eterno, sem preocupações. Essa que foi a visão dele.

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  4. nesta versão viva dele, parece apenas que ele foi pintado e colocou uma peruca. kkkkkkkkk

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    1. E colocou também um nariz falso tipo aqueles que são acompanhados de bigodes e óculos, separando-o do restante do disfarce.

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    2. kkk. Não dava pra negar que era ele, quiseram deixar o mais parecido da sua versão fantasma.

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    3. Exatamente,o máximo parecido com sua versão fantasma,e como ele sendo fantasma não vestia roupas(a não ser o "lençol" branco),mas não dava para fazê-lo nu como um Dr. Manhattan,vestiram nele um short,o mínimo e máximo de roupa que poderia usar.

      Mas caso seja certa a teoria de que Gasparzinho e Riquinho sejam o mesmo,a adaptação teria sido bem mais de bom tom

      Mas li uma HQ em que Penadinho pediu para reencarnar,e sua aparência humana era totalmente diferente dessa aí.

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    4. Deve ser a história que mencionei, Julio Cesar, "Muito vivo!", Penadinho reencarna em forma de garoto e com cinco dedos em cada mão.

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    5. Nessa o Penadinho não ficou uma aparência humana comum, mas deu pra lembrar que era ele. Em outras versões, ele apareceu diferente do que essa na forma humana. E Gasparzinho e Riquinho não são os mesmos, são só desenhados com o mesmo esterótipo.

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    6. Como você destacou, Marcos, a forma fantasmagórica serviu de base para seu aspecto enquanto vivo, não ficou lá muito humanizado aparentemente, enquanto espírito, mesmo com cabeça de chuchu e ausência de pernas o considero com aparência humana.

      Nunca vi os dois juntos, vai que Gasparzinho é a entidade do Riquinho que vaga reivindicando seu magnífico e extraordinário espólio. Está amarrado em nome do Senhor!!

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    7. É tipo aqueles dois personagens da Disney,Mogli e Cristóvão ou Christopher na mesma posição!

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    8. Já ouvi falar em Mogli, é um indiozinho, talvez um indianozinho ou de outro país asiático, realmente desconheço sua história, o outro é que não conheço mesmo.

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    9. https://lh3.googleusercontent.com/proxy/GXhwhDTS82STtAdJPuQ7_uX6cb-Eyez4AQ4PaGCDRqPRL2DkwP8D_L3y9-953EfMDNraA1wcsORe-gFwomEkOLF_AN7ZJGRFAyM6bRrF

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    10. Conheço Cristóvão, não me lembrava. Interessante também as relações dos personagens de Ursinho Puff com drogas e doenças mentais, mesma toada de 'Porra, Mauricio!', engraçado!

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  5. Lembro dessa história e devo ter esse gibi. Vale por poder ver o Penadinho vivo...realmente esse detalhe dele estar sem camisa na sorveteria é um tanto estranho...rs

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    1. Sempre é legal ver o Penadinho vivo, mas era pra ter colocado camisa nele na sorveteria.

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  6. Faltou mencionar que esta história oi republicada no Almanaque da Magali n°27 da era Globo (2000).

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    1. É porque só menciono almanaques republicados de histórias da Ed. Abril porque esses são mais difíceis de achar. Fora que nem tenho os almanaques da Globo após 1999. Esse da Magali mesmo nem tenho, nem fazia ideia de que essa do Penadinho tinha sido republicada nesse almanaque.

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