domingo, 4 de outubro de 2020

Bidu: HQ "Injeção, nem de graça!"


Dia 4 de outubro é o Dia dos Animais, em homenagem compartilho uma história em que o Bidu fez de tudo para não tomar vacina contra a raiva. Com 5 páginas, foi publicada em 'Chico Bento nº 89' (Ed. Abril, 1986).

Capa de 'Chico Bento Nº 89' (Ed. Abril, 1986)

Franjinha estava vendo televisão com Bidu. Quando mostra a campanha de vacinação dos cachorros, Bidu apavora e corre. Franjinha fala que vão agora mesmo e vê que Bidu havia sumido. Ele vai procurá-lo na rua e o vê disfarçado com placa que não viu o Bidu. Franjinha leva Bidu aos prantos para o veterinário. Quando vê a seringa com agulha, Bidu esperneia e consegue fugir.


Um amigo cachorro pergunta do que ele escapou e Bidu diz que foi da vacina. O cachorro pergunta se era vacina contra raiva e Bidu responde que sim, mas fugiu a tempo. O cachorro pergunta se ele quer ficar doente e Bidu pergunta se ele não tem medo da baita agulhona. O cachorro fala que não tem motivo para medo, a vacina é uma proteção e sem ela poderia contrair raiva e ser um perigo ambulante, não iria poder ficar perto do dono e nem iria reconhecê-lo mais. Bidu pergunta se ele tomou vacina e ele diz que sim porque o dono gosta muito dele e que o dono do Bidu também deve gostar.

O cachorro vai embora, esperando que Bidu mude de ideia e que não gosta de ficar papeando com quem não foi vacinado para não facilitar. Bidu se convence que foi um covarde e volta ao veterinário. Ele toma a vacina, aos gritos, e Bidu o leva para casa, gostando de que ele percebeu que a vacina é uma coisa boa.  Aparece a mãe do Franjinha com um médico para dar vacina nele que estava faltando e Franjinha faz escândalo se pendurando em galho na árvore para não tomar vacina enquanto Bidu fala com seu amigo cachorro que ele tomou a vacina, agora quem devia dar exemplo está fazendo escândalo.

Uma história legal, dessa vez com Bidu apenas como um cãozinho comum e mostrando aos leitores a importância da vacina contra raiva de cães e gatos. Procurou mostrar a visão do Bidu de não gostar de tomar vacina e aprender que mesmo não gostando é importante para não ficar com raiva e se proteger. O seu amigo cachorro serviu pra explicar sobre a doença. Serviu para as crianças aprenderem que deve vacinar seus bichinhos de estimação assim como crianças não ter medo de tomar vacina, que é importante para ter anticorpos e não ficarem doentes.

Foi engraçado ver o Bidu correndo para não tomar vacina, se disfarçando, o escândalo na ida ao veterinário e o escândalo do Franjinha para não tomar a vacina no final, agindo até pior que o Bidu. Queria que o seu cachorro tomasse vacina, mas não deu exemplo. Ficou final aberto pra imaginar se Franjinha tomou vacina e, se sim, como ele tomou.

O amigo cachorro do Bidu não teve nome e só apareceu nessa história, como de costume em personagens secundários na época. Pelo lado educativo, até que daria pra fazerem uma história assim hoje, mas pode ser que mudassem o final com Franjinha dando mal exemplo em não tomar vacina no final. 

Os traços ficaram bons, bem fofos, e chama a atenção do Bidu ser colorido quase branco. Nos gibis entre janeiro a março de 1986, o Bidu aparecia assim quase branco. Viviam mudando as cores e nesse período era assim e depois voltou a tonalidade azul normal. Outra curiosidade ter história do Bidu em uma revista do Chico Bento. Normalmente tinham em revistas do Cascão, mas em 1986 e primeiras edições de 1987 na Globo, deixaram algumas revistas do Chico com histórias do Bidu no lugar do Papa-Capim, provavelmente como forma de experiência. Depois voltou ao normal, com Bidu e Penadinho nas revistas do Cascão e Papa-Capim nas revistas do Chico.

Foi republicada depois em 'Coleção um Tema Só Nº 23 - Bidu Especial 40 Anos' (Ed. Globo, 1999). Termino mostrando a capa desse almanaque.

Capa de 'Coleção Um Tema Só Nº 23 - Bidu Especial 40 Anos' (Ed. Globo, 1999)

55 comentários:

  1. Não doeu tanto porque não foi no rabo do Franjinha, depois ficou igual macaco na árvore, deu mais vexame que o Bidu.
    A cena do disfarce me lembrou Snoopy com Charlie Brown, o beagle tentava também ludibriar seu dono.

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    1. Era mais fácil quando era injeção nos outros, mas na vez do Franjinha agiu pior. Pareceu Snoopy na parte do disfarce sim.

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    2. Oi,Zózimo.Vi suas respostas a mim em tópico anterior,mas preferi não responder lá por já existir este atual.Vamos deixar os diabos e fantasmas para este ou os próximos.

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    3. Valeu, meu caro! Sensacional teoria sobre Riquinho-Gasparzinho!

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    4. Pessoal, na infância eu ficava cismado com a boca do Bidu, imaginava que podia ter duas, uma de cada lado da face, depois entendi que o que se vê são as extremidades de sua boca. Outra característica anatômica interessante é sua nuca reta e estreita que foi relativamente pouco explorada pelos desenhistas da casa que marcaram época.
      Um cãozinho que lembrava bastante o Snoopy em comportamento e postura era o cachorro do Pelezinho, muitas vezes aparecia bípede diante dos humanos.

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    5. Isso que você falou da boca do Bidu é algo parecido com a Peppa Pig ,de como se imagina de frente em relação ao perfil.

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    6. Deve ser por aí, não conheço a personagem em questão, sei que é muito falada atualmente, mesmo assim agradeço pelo comentário!

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    7. Nunca achei Bidu com 2 bocas, sempre achei normal. O cachorro do Pelezinho, alem de bípede, ainda ogava bola. Muito bom os absurdos.

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    8. Até que Duque, Fido e o cão (esse nem tanto) do Pelezinho estão dentro da normalidade, os demais parecem obra do acidente nuclear de Chernobyl, e ainda bem que parecem.

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    9. Eu também gostava dos cachorros mais humanizados, sem se parecer e agirem como cachorros.

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    10. Marcos, vocês falaram muito do azul clarinho do Bidu que de fato chama atenção. Lembra-se de uma história onde o mesmo aparece azul quase escuro? É de uma das cinco primeiras revistas da Mônica pela Editora Globo.

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    11. Zózimo, nas primeiras edições da Globo até junho de 1987 o Bidu sempre aparecia azul escuro, então foram várias histórias dele assim porque quase todas as revistas dese período tinham alguma história do Bidu, inclusive as do Chico Bento.

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    12. Mas, Marcos, me lembro de uma de algum gibi do Chico Bento de 1987 onde sua casinha pega fogo, nessa Bidu está com uma tonalidade mais usual, é edição do primeiro semestre daquele ano, do gibi da Mônica é uma em que ele peleja com uma mosca, nessa ele está azul bem carregado e não é edição do segundo semestre.

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    13. Zózimo, nas revistas de janeiro/ 87 ele tinha uma colorização normal, já a partir de fevereiro, passaram a colocá-lo mais escuro. Essa das moscas é de Mônica Nº 3 de março. Na verdade, o azul no geral eram mais escuros nesse período, tipo aquarela, aí como cor de céu até ficava bonito, mas como cor de pele de personagens ficava estranho. O mesmo para o marrom, que ficava bonito como em uma árvore, mas com pele do Papa-Capim ficava feio.

      Aqui nessa história do Cebolinha nº 3, o azul aquarela apareceu em todos os quadrinhos

      https://arquivosturmadamonica.blogspot.com/2014/01/cebolinha-hq-perigo-transmitido.html

      Aqui uma história do Bidu com esse tom de azul escuro aquarela

      https://arquivosturmadamonica.blogspot.com/2019/01/bidu-hq-que-ferias.html

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  2. História do Bidu em gibi do Chico Bento.Não sabia que tinha isso?

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    1. Mozer, regra como era Papa-Capim não era com Bidu, porém, muitas edições do Chico Bento têm histórias dele, principalmente nos gibis de 1982, 83 e 87, esta é de 1986.

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    2. Algumas do Chico tinham Bidu, principalmente as de 1986 e primeiras de 1987. As vezes nesse período tinha Turma do Penadinho. Mas em meados de 1987 já voltou só Papa-Capim normalmente. Já em 1982 e 1983 eram frequentes também histórias com personagens secundários do limoeiro nas revistas do Chico, como Titi, Jeremias, Humberto, Zé Luís, etc, mas acho que eram pra suprir faltas de histórias produzidas do caipira e também os leitores se familiarizarem que Chico era um personagem da MSP.

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    3. Sua teoria faz sentido, Marcos, 1982 e primeiro semestre do ano seguinte além de Bidu também haviam outros do Limoeiro nas revistinhas do Chico Bento, provavelmente para tapar buracos e ao mesmo tempo uma fase de adaptação do título já que o perfil de leitores era majoritariamente urbano, passado a experimentação o título ficou mais rural-silvestre, quando chegou nessa fase ficou excelente, eu que sou um animal urbano, fui criado em apartamento ("apertamento", como diz o Chico), quando entrava em contato com os gibis do Chico Bento sem o núcleo do Limoeiro eu ia para a roça, entende? O Mauricio de Sousa foi de fato um grande artista, ele e seus fantásticos colaboradores, promoverem o que promoviam comigo era coisa de artista de primeira linha. Em 1987 teve o retorno do Bidu mais mesmo para tapar buracos provavelmente.

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    4. É, tudo indica quem em 1982/ 83 faziam isso como adaptação e por ter poucas histórias produzidas do Chico e em 1986/ 87 como experiência. De fato, a gente viajava no universo rural do chico, como se tivesse lá quando lia.

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    5. Esqueci de mencionar o ano de 1986 com Bidu nas revistas do caipira.
      Mergulhava intensamente em Vila Abobrinha, Bairro do Limoeiro, Lem entre outros núcleos da Turma da Mônica.
      Falando em núcleos, Chico Bento foi o terceiro núcleo titular da MSP e o segundo que vingou pois Pelezinho vigorou por breve período.

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    6. Breve período, aí nem conta.

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  3. Mas,no caso dos humanos adultos,a vacina precisa ser estimulada,jamais obrigatória.

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    1. Tem que incentivar o máximo possível, mas, de fato a palavra final é do adulto decidir. De qualquer forma, sempre importante alertar os contras do que pode acontecer se não tomar.

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    2. E essa vacina tem que ser séria,feita sem pressa,para não comprometer a saúde do povo em vez de prevenir doenças.

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  4. Histórinha divertida! O Bidu nessa época ainda não trabalhava num estúdio igual hoje em dia? Ele tem uma vida de artista que nem o Franjinha sabe.

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    1. Sim, tinham muitas histórias com metalinguagem ou como ele ator, até com mais frequência do que como um cachorro comum. Ele tinha várias faces, era bem legal.

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    2. Franjinha jamais interagiu (me corrijam se estiver errado) com Manfredo e Bugu. Um é contrarregra e outro é um ator frustrado que inveja o estrelato do Bidu.

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    3. Eu acho muito legal essa parte do Bidu ser artista.

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    4. Também gosto, acho que tem a ver com o fato de ser a primeira criação do Mauricio de Sousa e também com o fato de seu título não ter emplacado. O que não gosto é do Mister B que só pode ser uma espécie de alter ego do Bidu parodiando o polêmico ilusionista que há muito não se encontra mais em evidência.

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    5. Eu gostaava de quando tinha Bidu envolvido com metalinguagem e mostrando bastidores dos quadrinhos, mas ele como ator não curtia muito. Foram raras histórias do Franjinha contracenando com Bugu e Manfredo, como eram universos diferentes de estilos de histórias, aí não se encontravam, mas tiveram algumas vezes com eles juntos, mas não dialogando.

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    6. Também prefiro mais as histórias dele com metalinguagem e bastidores do que como ator, ficava chiliquento às vezes, histérico, mesmo assim gosto.
      Interessante, Franjinha é dono do Bidu que é patrão do Manfredo, Bidu tanto manda quanto obedece.

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    7. Eram várias faces do Bidu, aí dava tanto pra mandar e obedecer de acordo com o universo. Achava legal.

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  5. Que história legal! Não conhecia essa. Mas foi estranha as tonalidades de cores do Bidu, esse azul utilizado aí está tão claro que tem quadrinho que ele parece que está sem cor. Normalmente, o Bidu tem tem uma tonalidade de azul muito mais forte. As revistas de 1987 também apresentavam tons de cores mais claras do que o normal. Eu não gostava quando as cores saiam tão claras assim.

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    1. Ficou estranho mesmo, alguns quadrinhos ele ficou branco. Mudavam muito as cores nas revistas. Em 1987, foi ao contrario, nos primeiros números, até junho, ele aparecia com um azul bem escuro. Um exemplo aqui nessa história que postei aqui:

      https://arquivosturmadamonica.blogspot.com/2019/01/bidu-hq-que-ferias.html

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    2. No caso das revistas de 1987, eu me referi aos tons de cores de todas as histórias, não ao Bidu especificamente. Acho que me expressei mal, desculpe. Comparando com as revistas de 1988 em diante, os tons de cores das histórias estavam mais claros nas revistas de 1987.

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    3. Ah sim. Na Globo começou bem, com cores muito bonitas. A partir de junho de 1987 as cores ficaram desbotadas demais, bem claras e muitas apagadas demais, acho as piores cores de todos os tempos. Em 1988 já melhoraram bem e sempre viviam mudando em poucos meses, as vezes de um mês para o outro já tinham mudanças.

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    4. Seria bem legal uma postagem falando dessas mudanças de cores nos gibis, mas são tantas que...

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    5. Miguel, foram várias mudanças de cores, em cada ano mudavam muitas vezes e se fizer precisaria de muitas postagens falando de todas as mudanças de cores que aconteceram. Quem sabe faça um dia ou então eu faço posts "Top 5" com as cores que mais gostei e as que menos gostei. Tenho que ver o que seria melhor.

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    6. Pois é, ficaria bem trabalhoso! Um Top 5 seria bem melhor! 😉

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    7. Beleza então. Quando der eu faço então "Top 5"

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  6. Pena que não tem mais essa revista, é muito boa, não é a toa que tinha gostado demais. Nas últimas revistas da Abril coloriam o Bidu assim e nos primeiros da Globo de 1987 era um azul bem escuro, parecendo aquarela. Mudavam muito as cores nas revista, principalmente na Globo.

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  7. História bem legal mesmo, Marcos. Eu consigo compreender como o Bidu se sentiu antes da vacina, pois eu também morria de medo de tomar vacina quando criança, me sentia até o Franjinha no último quadrinho. Na verdade, eu tinha medo de muita coisa, era um completo covarde. Mas, graças a Deus, os tempos mudaram e não tenho mais tanto medo de vacina como antigamente, que bom.

    Mas mudando de assunto, se você não souber nenhuma informação quanto a republicação dessa história, queria informar de que ela já foi republicada, sim. Eu tenho ela no "Coleção Um Tema Só nº 23", de 1999, que foi um especial em homenagem aos 40 anos de criação do Bidu.

    Nessa edição, republicaram diversas histórias do Bidu publicadas originalmente nos gibis da Mônica e do Cebolinha, tanto do final dos anos 80 quanto do início dos anos 90 (até 1994, mais precisamente, pra atender o limite permitido de republicações 5 anos após a primeira publicação). Também foram republicadas algumas da Abril dos anos 70 e 80, inclusive essa daí, só que eu não esperava que ela foi originalmente publicada em um gibi do Chico Bento. Achava mais que fosse em um gibi do Cascão, já que foi onde o Bidu sempre marcou mais presença nos gibis quinzenais (ele e o Penadinho também).

    Talvez, você não sabia dessa informação, pois acredito que não tenha essa edição na sua coleção pessoal. Mas mesmo se tiver, pelo menos, eu já refresquei um pouco sua memória. Seja como for, se quiser adicionar essa informação na postagem, pode ficar muito a vontade. Da próxima vez que eu quiser informar mais alguma informação adicional, estarei sempre a dispor.

    Contudo dito, de nada pela ajuda. Uma boa noite e forte abraço!!

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    1. A ideia da história foi essas de ajudar as crianças a não terem mais medo de vacinas. Muitas tem medo das agulhas. Eu tenho esse "Coleção Um tema Só", só não lembrava mais, muito tempo que não pegava esse almanaque. Valeu por informar, vou mudar o texto. Boa noite. Abraço.

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  8. Prefiro muito mais o Bidu assim como cachorro do que como aquele ator egomaníaco que se acha o máximo, embora eu goste de algumas histórias nesse tema (principalmente as que têm o Bugu, embora em 9 em cada 10 ele acabe chutado no final).

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    1. Eu gostava de quando tinha Bidu com metalinguagem e mostrando bastidores dos quadrinhos, as com Bugu também, mas ele como ator não curtia muito e nem com Dona Pedra.

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  9. Essa história é muito engraçada, recentemente li uma história do bidu publicada em uma revista do cascão de 2019,e quando eu li não tinha graça nenhuma.Essa história que eu li mostra à decadência das histórias da turminha, tudo por causa do politicamente correto.

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    1. Normal. Hoje em dia qualquer núcleo é sem graça, todos mudaram muito.

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  10. Não foi só nas histórias que Bidu saiu claro assim, teve capas também.

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    1. Sim, capas também. Vão de acordo com colorização na época.

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  11. Olá, Marcos, tudo bem? Não conhecia a capa desse gibi. Que maravilhosa. Simples e engraçada ao mesmo tempo. Gosto da "interação" dos personagens com os "logos" dos seus nomes! Grande abraço!

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    1. Capa muito boa. Eu também gostava de piadas com o personagens interagindo o logotipo deles. Abraço

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    1. Eram muito boas as revistas daquela época, sem dúvida.

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