sábado, 17 de outubro de 2020

Cebolinha Nº 66 - Panini (Cebolinha 60 Anos)


Nas bancas, 'Cebolinha Nº 66' da Editora Panini em comemoração aos 60 anos de criação do Cebolinha. Comprei essa edição e faço uma resenha de como foi.

O personagem Cebolinha completa 60 anos agora em 2020. Inspirado em um amigo do Mauricio de Sousa, estreou em março de 1960 em uma ilustração do Jornal "Folha de São Paulo", logo depois estreia real participando da história "Concurso de robustez canina", de "Zaz-Traz Nº 2", além de aparecer em histórias das revistas "Zaz-Traz" e "Bidu", ambas da Editora Continental, e teve sua primeira tirinha de jornal publicada em 24 de outubro de 1960 no jornal "Folha de São Paulo". 

Primeira história solo do Cebolinha ("Zaz-Traz Nº 4" - Ed. Continental, 1960)

No início Cebolinha era coadjuvante nas tiras e histórias de Bidu e Franjinha, foi criado como um menino menor que a turma do Franjinha que trocava letras por ser pequeno demais e inicialmente tinha vários fios de cabelos espetados e depois foram diminuindo os fios até ficarem 5 fios. Com o seu carisma logo passou a protagonizar tiras de ornais solo a partir de 1961, passou a ganhar características próprias, como trocar "R" pelo "L" e problemas com seus 5 fios de cabelo, e se tornou o principal personagem do Mauricio, só perdendo espaço de personagem protagonista com a criação da Mônica em 1963. Ganhou revista própria em 1973 pela Editora Abril (168 edições), passando pelas Editoras Globo (246 edições) e Panini (100 + 66 edições), onde está hoje, totalizando 580 edições até agora, somando as 3 editoras.

Sempre marcou o personagem histórias envolvendo sua dislalia de trocar o "R" pelo "L", sufoco com seus 5 fios de cabelo, provocar a Mônica e ambição de se tornar o dono da rua no lugar dela, ser perturbado pelo Louco, cotidiano com sua família (os pais Seu Cebola e Dona Cebola, irmã Maria Cebolinha e cachorro Floquinho), se achar o mais esperto, brincadeiras com seus amigos, além de aventuras típicas de revistas infantis como enfrentando vilões, monstros, bruxas, extraterrestres, etc. Atualmente o personagem anda abaixo do esperado por conta do politicamente correto imposto nas revistas, mas não perde a importância dele e continua muito querido pelos fãs.

Primeira tirinha de jornal com o Cebolinha (Jornal "Folha de São Paulo", 24/10/1960)

Com isso, em comemoração aos 60 anos do Cebolinha, todas as capas das revistas da MSP, sejam mensais e almanaques, vão ter a partir desse mês um selo comemorativo "Cebolinha 60 Anos", que provavelmente vai ficar nas capas por 1 ano (12 edições das mensais), fora que a MSP tem vários lançamentos especiais para esse mês de outubro, seja em bancas ou livrarias. 

Além dessa mensal 'Cebolinha Nº 66' com história de abertura comemorativa, serão lançados livros em capa dura em livrarias. 'Cebolinha 60 anos - o Dono da Lua', com 160 páginas e custando R$ 49,90, reunindo histórias de todos os tempos do personagem, estilo como foi o "Cebolinha 50 Anos", de 2010. Outro livro será o especial "Dia das Bruxas", com 320 páginas e custando R$ 54,90, com histórias recentes consideradas de terror publicadas nas revistas da Editora Panini.

Capas dos Livros em Capa Dura: "Cebolinha 60 Anos - Dono da Lua" e"Dia das Bruxas"

Também o 'Almanaque Temático Nº 56' será "Cebolinha - Aniversários", sendo dessa vez só reunindo histórias de aniversários do Cebolinha. E o 'Almanacão Turma da Mônica Nº 6' desse mês promete ser especial só com histórias e passatempos com Cebolinha. Esses "Temáticos" de aniversários já saturaram, é toda hora o mesmo tema de aniversário, muito repetitivo. De todos esses especiais, devo ficar só com a revista mensal e o livro "Cebolinha 60 Anos". 

Capas: "Almanaque Temático Nº 56" e "Almanacão Turma da Mônica Nº 6"

Sobre a mensal do mês, custa R$ 7,90 e segue com formato lombada, 84 páginas e tamanho convencional, com 10 histórias, incluindo a tirinha final. A distribuição até que chegou cedo aqui nesse mês, dia 6 de outubro, muitas vezes chegam depois do dia 10. O preço das revistas desanimam, estão muito caras, desde maio de 2020 tiveram reajuste com R$ 6,90  as com formato canoa e R$ 7,90 as com lombada, ficando cada vez mais difícil leitores comprarem.

A capa foi especial, bem caprichada e um trabalho sensacional de ser toda formada só por elementos com 60 referências da trajetória do Cebolinha de todos os tempos. A revista não tem frontispício de apresentação, já começa com a história normalmente. A história de abertura se chama "Cerebrolinha" comemorativa aos 60 anos do personagem. 

Na trama escrita por Flavio Teixeira de Jesus e com 30 páginas no total, Cebolinha perde a memória após levar coelhada da Mônica e, para ajudar a voltá-lo ao normal, Louco e Mônica entram no cérebro do Cebolinha para resgatarem as suas memórias. Eles percorrem todo o cérebro, interagindo com os neurônios e células com o compromisso de encontrarem o cofre com todas as lembranças e memórias do Cebolinha, mostrando também durante a história algumas referências de histórias ou fatos passados lá no cérebro dele.  

Trecho da HQ "Cerebrolinha"

Durante a história tem várias notas de rodapés, explicando sobre o que são DNA, neurônios, dopamina, etc. Até o que é desvio fonológico explicaram nos rodapés. Em outros momentos eles explicam as funções do corpo nos próprios diálogos entre eles, como função dos neurônios de trabalho, de curto prazo e de longo prazo, como são feitas as sinapses, etc. 

Nesse ponto ficou uma leitura cansativa e conteúdo educativo bem estilo da revista "Saiba Mais". Por outro lado, com um roteiro assim de vasculhar cérebro e dependendo da idade da criança lendo, fica complexo mesmo para elas saberem o que se tratam os termos falados e aí precisaram foram precisos os rodapés ou diálogos explicando para terem uma noção e aproveitaram para ter um lado educativo que eles tanto gostam atualmente. A sinopse até lembra a história "A memória perdida" de 'Cebolinha Nº 91' (Ed. Panini, 2014) em que o Cebolinha entra no cérebro do Franjinha. Também tiveram rodapés mostrando título e fonte das revistas das histórias mencionadas nos diálogos. Os traços muito digitais, com cuidado de ser tudo bem perfeitinho e milimétrico, as expressões estáticas dos neurônios do Cebolinha no estilo "copiar/colar", não gosto de desenhos assim.

Trecho da HQ "Cerebrolinha"

Em relação às referências de fatos antigos foram poucas faladas durante a história. Como teve mais foco de falatórios entre Louco e Mônica e entre eles e os neurônios dentro do Cebolinha e explicações das partes do cérebro, então as referências foram apenas citadas rapidamente nela. As referências de uma só vez apareceram mais no final, que foram algumas das mostradas na capa.

Foram mostradas referências não só de revistas do Cebolinha, mas também de fatos que aconteceram com ele sem ter sido em suas revistas. Com isso, mostram coisas de tiras dos anos 1960, de Turma da Mônica Jovem, filmes de animação, Cebolinha Toy, etc. E estão inclusas, personagens comuns que apareceram em várias edições como o Floquinho, o Capitão Feio e os seres de esgoto, Anjinho, etc. Eu achei bom ter menção a toda trajetória do Cebolinha, não ficar restrito só às suas revistas, podiam também ter colocado no lugar alguns vilões ou personagens de uma só história que foram marcantes.

Nas páginas 78 e 79 tiveram uma seção mostrando os 60 elementos da capa. Como já dito, capa é toda formada por elementos de todas as fases, inclusive o Nº 60 é uma referência aos seres da história "Emoções Bárbaras" (CB  #121, de 1983) e até a roupa que ele usa é a mesma da capa de 'Cebolinha Nº 100', de 1981. Percebe que teve mais destaque coisas dos anos 1970, poucos anos 1990 e bem considerável os da Panini. Algumas de cara a gente percebe do que se trata tais elementos como o Bicho-Papão (CB # 17, de 1974), a Galinha de Troia (CB # 65, de 1978), Balas Bilula (CB # 29, de 1989), carrinho de rolimã da história "De volta para a historinha" (CB # 60, de 1991). Já outras custamos a perceber, mas dá para lembrar ao ver as fontes de cada uma mostradas nas páginas dessa seção. É bom que a gente pode ficar adivinhando quais que lembra. Só na simbolização da história "O Deus Cebola" (CB # 155, de 1985) que podiam ter colocado o Diabão no lugar do Anjinho em cima do planeta Terra, mas como não pode ter mais Diabos nas revistas, ainda mais em uma capa, aí fizeram essa adaptação. E o primo Abobrinha (CB # 75, de 1993) na foto desenharam errado como foi originalmente, podia ao menos ter um boné ou ter colocado formato da cabeça real dele na história.

Trecho da HQ "Cerebrolinha"

Já o resto da revista, chama a atenção de ter praticamente só histórias do Cebolinha e de secundário só do Rolo. Apesar da história da Marina ter crédito dela no título, mas teve presença do Cebolinha o tempo todo e até considero como história dos dois. Geralmente tem misturas de histórias do Cebolinha com as de secundários nas revistas dele, nem lembro quando vi só com histórias dele, é mais fácil encontrar revistas com mais histórias de secundários e quase nenhuma do Cebolinha do que só com histórias dele. Provavelmente foi também em homenagem aos 60 anos do personagem.

Observando as histórias, em "O presente", de 2 páginas, o pai do Cebolinha, Seu Cebola, dá um carrinho caminhonete movido a controle remoto ao filho. Interessante observar os personagens seguindo o estilo de cotidiano da vida atual, com Cebolinha brincando com joguinho em smartphone, afinal quase todas as crianças tem um hoje em dia, e a Dona Cebola conversando com alguém em um smartphone em vez de telefone fixo. Traços digitais ficaram bem feios, personagens sem vida, expressão  estáticas, que desanima.

Em "Eu estou sem ideias para planos infalíveis", de 4 páginas, Cebolinha fica sem inspiração para criar um plano infalível contra a Mônica e o Louco tenta ajudá-lo com lição de moral no final. Os traços de PC ficaram horrorosos, conseguiu ser pior que a história anterior  do presente. Os personagens pequenos, expressões do estilo "copiar/ colar" bem nítidos, como dá pra comprovar no primeiro e terceiro quadrinhos dessa página com o desenho do Cebolinha igual só mudando um pouco a proporção e inserindo uma boca diferente no terceiro quadrinho, e  ainda o Cebolinha ficou deformado e bem gordo do jeito que fizeram.  Constrangedor. 

Trecho da HQ "Eu estou sem ideias para planos infalíveis"

Depois das páginas de seções de cartas e passatempos, vem "Filho de peixe", com 5 páginas, em que o Cebolinha fica indeciso se vai passear com o Floquinho ou jogar bola com os amigos. Os traços não foram bons também e chama a atenção de agora de colocarem boca no Floquinho para demonstrar a emoção do cachorro, se está rindo, está triste, com raiva, etc. Achei estranho isso, era bem melhor o mistério que tinha antes de qual lado era a cabeça dele e qual era a cauda, pessoas com dúvida e fazendo bullying se era cachorro ou não. Era muito raro aparecer boca nele nas antigas e mesmo assim só quando precisava demonstrar alguma emoção que ficaria sem sentido se não tivesse, agora boca em todos os quadrinhos descaracteriza muito uma mudança assim.

Trecho da HQ "Filho de peixe"

Em seguida, vieram histórias mais simples. Em "Sem sono", de 4 páginas, Cebolinha fica com insônia e faz de tudo para poder dormir. Em "Planos", de 1 página, ele mostra um plano infalível contra a Mônica para o Floquinho participar. Nessa até que o Floquinho aparece sem boca por causa da posição que estava, mas com a onomatopeia no final dá para saber onde é a sua cabeça, não ficou o mistério de onde era. Já em "Chora, não", de 6 páginas, Cebolinha chama a Marina até sua casa para ela fazer a Maria Cebolinha parar de chorar desenhando bonecos reais com o lápis mágico.

"Juntos em Veneza", de 7 páginas, do Rolo, é a única história da revista com secundários, sem ser do Cebolinha. Rolo está trabalhando como vendedor e passa sufoco com uma cliente que queria comprar banheira de hidromassagem. Embora até tem um jeito atrapalhado, nunca consigo acostumá-lo com esses traços, com os desenhos antigos com cabelo de flor ficaria bem melhor. Fazia tempo que não comprava revista que tinha história solo dele.

Trecho da HQ "Juntos em Veneza"

A revista termina com "Faça um pedido", de 8 página, sobre aniversário do Cebolinha. Nela, Cebolinha pede, ao assoprar velinhas para cortar o bolo de aniversário, um desejo de ganhar o Filisteu, um coelho de pelúcia com a força de 50 "Sansões" para derrotar a Mônica. E, assim, ela, com medo, faz de tudo para desejar desfazer o pedido dele e enquanto ele pedia para desfazer os pedidos dela, com mensagem bonita no final. 

A de abertura, embora comemorava 60 anos do personagens, não é propriamente uma história total de aniversário, aí festa de aniversário típica dos seus 7 anos, como fazem questão de ter todo ano, ficaria de fora se não colocassem essa no final. E achei nada a ver a personalidade da Mônica com medo de enfrentar um "Felisteu", nas histórias antigas ela enfrentaria sozinha um exército de "Filisteu" na surra sem medo nenhum. Definitivamente, descaracterizam demais a Mônica atualmente, conseguiram estragar com a personagem.

Trecho da HQ "Faça um pedido"

A revista termina com uma tirinha normal com Cebolinha, sem ser de aniversário. E na contracapa teve uma propaganda especial em homenagem aos 60 anos do Cebolinha. Até que ficou legal essa propaganda.

Propaganda da contracapa em homenagem aos 60 Anos do Cebolinha

Achei uma revista razoável, podia ser melhor a comemoração, com menos conteúdo didático, mais referências e comentários às histórias antigas e podiam caprichar mais nos traços, sem deixar tão digital. Pelo menos a comemoração dos 60 anos do Cebolinha não passou em branco. Embora nessa edição não teve as terríveis caretas, mas os traços como um todo bem fracos e digitais do estilo "copiar/ colar" e letras digitais que estragam com as revistas. Vale se quiser ter edição comemorativa na coleção dá para comprar. Fica a dica. As outras revistas do mês não vi nada de mais e não comprei, então sem resenha delas.

64 comentários:

  1. Legal, as únicas referências que eu peguei foram o bicho papão, o boneco do cebolinha de gravata borboleta, e o alienígena do planeta Tomba.

    Os traços digitais estão mesmo bem ruinzinhos, parece que não existe mais controle de qualidade, arte final, etc. Bem melhores são os desenhos feitos à mão, são mais legítimos e passam mais emoções. Mas é aquela coisa... As empresas hoje em dia só sabem cortar custos, não se preocupam mais com a qualidade. Uma pena mesmo.
    O politicamente correto está mesmo matando a turminha. Eu não compro mais, só leio de vez em quando algumas das revistas antigas que ainda ficaram na casa de meus pais quando vou visitá -los, então não sei como estão sendo as historinhas recentes (só as que você mostra), mas pelo menos tem uma coisa boa: eles não estão desenhando os personagens de máscara, ao menos é o que me parece, ao contrário das ridículas propagandas do bradesco com os Jetsons (Pra mim é ridículo pensar que num futuro de carros voadores e robôs faxineiros as pessoas ainda srjam obrigadas a usar máscara e a passar "alquingel" na mão...)

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    1. Eu até identifiquei outras mais, ainda assim tem umas referências bem difíceis vendo assim por alto. Bom que dá pra ficar adivinhando quais que a gente lembra.

      Os traços eles querem agilidade, ser tudo feito rápido aí fazem assim, mas resultado final fica péssimo. Os traços a mão eram infinitamente melhores. Também não compro os novos, só edições especiais, tudo muito didático que perde a graça. Caminho sem volta. Nas revistas eles não colocaram máscaras, até também por ter antecedência de serem feitos, mas em propagandas institucionais de COVID na internet e em uma revista "Saiba Mais" sobre o tema ficaram de máscara. Se aparecerem de máscara nas revistas mensais, só se for história educativa sobre COVID.

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  2. É, gostei mesmo foi da capa fazendo referência às histórias clássicas e com elementos da atualidade como Mônica Toy entre outros que desconheço, o disquinho voador se refere à edição nº69 de 1978?
    Galinha de madeira e aviãozinho do mesmo material são do nº65 também de 1978 e nº29 de 1975, o jacarezinho do nº40 e o filhote de bicho-papão do nº16 são superclássicos da década de 1970. O carrinho é do nº60 de 1991, Capitão Feio claro que não podia faltar pois o título é inaugurado com ele na capa, Penadinho e Anjinho estrearam nas tiras do aniversariante, referência aos Secos e Molhados, história sensacional onde Cascão elogia apenas os Secos. Não podia faltar também referência aos seres da história de abertura do nº121 de 1983, claro! As balas no chão seriam as insuperáveis Bilula?
    O disco de vinil deve se referir ao nº83 de 1979, se o Cebolinha não tivesse voltado ao normal é quase certo que faria parceria com Kid Vinil. A asa amarela bolorenta só pode ser do primeiro nº7 dele. Esqueceram de fazer referência à clássica "Deus Cebola", custava nada colocar o Belzebu usando cinto de corda, aproveitando mais a miniatura do Anjinho que ficaria com os bracinhos engatilhados para puxar, outro clássico que faltou foi do nº99 de 1981.

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    1. O disquinho voador foi do Nº 69 de 1978, o disco de vinil é do Nº 83 de 1979 e as balas são as balas Bilula do Nº 29 de 1989. Fizeram referência ao "Deus Cebola", só que colocaram o Anjinho em cima do planeta Terra simbolizando a história, podiam é colocar o Diabão, mas isso não pode. A do Nº 99 de 1981 está aí na capa, simbolizado pelo calendário com o ano 2020, que foi onde eles foram parar depois do Cebolinha ter arrancado as folhas do calendário.

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    2. Verdade, Marcos, não havia linkado quanto ao calendário, cheguei a pensar que fosse apenas devido ao aniversário, a história vai exatamente para o ano de 2020, eu até ia sugerir o robô segurando o mesmo, assim ficou melhor, mais sutil. O Anjinho miniatura em cima do globinho ficaram imprecisos, faltou a miniatura da Mônica.
      O chapéu de palhaço se refere ao nº85 ou ao nº122 da Editora Abril?
      A cartola deve ser alusiva ao primeiro nº100, "Os bruxinhos" é um clássico da turma, mas valeu a citação.

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    3. Isso, que colocassem a Mônica no globinho também igual como foi na capa da edição. O chapéu é do nº 122 e 1983 e a cartola é do nº 106 de 1981 (Um show de mágica). Não foi mencionado sobre a história Os Bruxinhos, isso ficaram devendo, mais natural seria um chapéu de bruxa se mencionassem.

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    4. Mas, Marcos, há um chapéu de bruxo(a) entre o boneco e a galinha.
      Verdade, havia me esquecido do nº106, me lembro do meu tio gargalhando, fiquei curioso e fui ver do que se tratava, ele estava lendo "Um show de mágicas" em Almanaque do Cebolinha 5 de 1989, adoro essa história!
      A lupa seria de "Ceboloque Bolmes" ou alusiva à capa de "Quem mexeu nas minhas coisas?"? Os cinco garotos andando formando um círculo é sensacional, cada um com sua lupa e chapéu de Sherlock Holmes, esses elementos não aparecem na história, como esbanjavam criatividade!

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    5. É mesmo, ficou despercebido esse pra mim. Esse chapéu de bruxa é de "Os bruxinhos" do nº 63 de 1978. Também adoro "Um show de mágica". Já a lupa é sim de "Ceboloque Bolmes" do nº 23 de 1988.

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    6. Pelo que vejo aqui o conteúdo desta edição não me atrai, entretanto, o pardieiro da capa eu gostei. Estive fazendo as contas e constatei que se voltássemos no tempo 580 meses iríamos parar em janeiro de 1973, Cebolinha está comemorando seus sessenta anos em sua 580ª edição.
      Na aba esquerda da caixa está estampado o logo do antigo título da MSP em alemão, circulava na Áustria, Alemanha e na parte germânica da Bélgica, a arte da capa da primeira edição de Fratz & Freunde é a mesma da capa de Mônica 47 de 1974. Quando Mauricio de Sousa fechou contrato com sei lá qual editora alemã (ou de outro país do velho continente) a globalização ainda não era tão voraz quanto em 1990 até os dias atuais.

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    7. Sim, essa é edição 580, daqui 20 edições será a 600, que provavelmente será comemorativa. E curioso que daqui exatamente 10 anos, a edição 700 coincidirá com os 70 anos do Cebolinha. Essa deve ser supercomemorativa. "Fratz & Freunde" é menção à revista estrangeira.

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    8. Cebolinha fechará 2020 com 582 edições, fechará 2021 com 594, em junho do próximo ano atingirá a marca de 600 edições, mais 100 a 700ª edição será publicada em outubro de 2030, você está bom de conta, Marcos! E até lá os títulos da MSP provavelmente ainda serão editados pela Panini.
      Marcos, o título antigo da TM na Suécia se chamava Glada Gänget e a capa de uma das edições, creio que seja a primeira, também é a mesma arte da capa de Mônica 47 da Editora Abril.

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    9. Difícil saber se ainda estarão na Panini em 2030, mas onde estiverem e continuando revista mensal, o fato acontecerá e provavelmente terá comemoração. Não sabia desse nome da revista na Suécia.

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    10. Sim, inclusive Mônica está de vestido verde na capa em que pinta a cara do Cascão, a mesma capa na versão em alemão a cor do vestido não foi mudada.
      Marcos, o boneco do Cebolinha é de qual história e edição? Sei que Mônica já virou boneca, Cebolinha não me lembro.

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    11. HQ "Cebolinha é um boneco" é do nº 122 de 1997. A turma pensou que o Cebolinha havia virado boneco, mas era o boneco com a sua cara que a avó dele tinha feito e dado de presente pra ele.

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    12. Pela descrição não conheço, ou não lembro. Duas histórias que não conheço são "Eles são uns bonequinhos!" e "É boneca ou não?", Cebolinha 143 e 144 de 1984, a primeira citada vi superficialmente em algum almanaque, considero desconhecida.
      Já viu a capa de Cebolinha 86 de 1994 com o logotipo Jimmi Lima?

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    13. A referência ao do Cebolinha boneco foi do Nº 122 de 1997. "Eles são uns bonequinhos!" e "É boneca ou não?" são boas. Deve ser Jimmy Five, que é nome dele em inglês e não vi essa capa.

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    14. O nome termina mesmo com "I", acredita? Não sei em qual ou quais países o título circulou, só pode ser onde se fala espanhol. Já vi também Cebolita que deve ser o mesmo caso de Jimmi Lima, para os países hispânicos. Marcos, me lembro de ter visto uma capa de La Pandilla de Mó(ô)nica que nunca vi em gibi publicado no Brasil, tem o fundo laranja com Mônica, Cascão e Franjinha, talvez Cebolinha também faça parte, não me lembro bem, você tem alguma edição da TM em outro idioma?
      Marcos, a capa do gibi do Bidu sabemos que é de 1960, na edição comemorativa cita o mês da publicação?

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    15. É, não vi essa capa mesmo. Existem revistas em vários países e cada país um nome diferente para os personagens. Eu tenho só algumas de Inglês e Espanhol que foram publicadas no Brasil na Editora Panini. Na comemorativa do Bidu cita o mês.

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    16. Como é de 1960 não pode ser de algum dos nove meses que antecedem outubro.

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  3. Sobre as referências da capa, eu reconheci um monte já que tenho bastante edições do Cebolinha da Abril e Globo. Sobre o copiar/colar, o pior de todos foi na história com a Maria Cebolinha

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    1. Nessa história foi triste também isso. É bem frequente agora.

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  4. Para mim,não há o que comemorar.Sou do tempo em que o Louco era louco e não chamava o Cebolinha de "Cenourinha",aliás não chamava de nome nenhum.

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    1. Eu também preferia quando o Louco não o chamava de nada, agora só o chama de "Cenourinha".

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  5. Comprei as revistas da Mônica e Cebolinha deste mês e também tenho minhas críticas. Entretanto, mudanças como essa da boca do Floquinho não considero ruins, acho que algumas coisas podem ser adaptadas com o tempo,não acho que tudo tem que ser imutável, mas desde que sejam alterações que não tirem a essência do personagem. Vou falar do que gostei na revista: só de não ter as caretas e expressões exageradas, já foi uma grande evolução, apesar de traços digitalizados e no estilo copia e cola, isso realmente é ruim. O problema é que essas tecnologias facilitam o trabalho da equipe da MSP e certamente continuarão a ser utilizados daqui pra frente. Não podemos é ficar comparando com traços mais antigos, porque ai vamos mesmo nos decepcionar. De qualquer forma, a bonita capa do gibi do Cebolinha e as 60 referências às histórias já valeram a compra em minha opinião. O preço de R$ 7,90 nas revistas de 84 páginas não acho tão caro, o que realmente são caros são os livros comemorativos, que custam próximo de 50 reais,o que inviabiliza a compra destes livros. Nem penso em comprá -los.

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    1. Eu gostava mais do Floquinho sem boca por conta do mistério. Tendencia é manterem esses traços digitais, até por conta da facilidade, mas podiam ser de uma forma que não se percebesse que são de PC. As caretas á foram mais frequentes, ma ainda tem em histórias do Emerson e Paulo Back, só não colocaram porque não tiveram histórias deles. Quanto a preço é porque todo ano vem aumentando cerca de 1 real por ano, podia ser aumento só de alguns centavos por mês. E os livros especiais ficam caros porque fazem questão de ser em capa dura, se colocassem capa cartonada também, a pessoa ter opção entre capa dura e cartonada seria melhor.

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    2. Concordo, não podemos ser tão radicais e levar tudo a ferro e fogo, portanto ainda prefiro o Floquinho com a boca ocultada, deixando-a evidente invalida piadas sensacionais, parte do humor que o personagem proporciona se perde, como colocar a coleira na cauda em vez do pescoço.

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  6. Olá Marcos,tudo bem com vc?espero que sim.
    Por favor,leia o texto que eu fiz no meu Blog e espero que entenda o meu lado

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    1. Mas falando sobre a capa do Gibi em si,peguei as referências do Elemento Ar ao lado das Balas Bilula,o "Poster da Blitinei Espilo" o Jacaré Onofre,entre outras

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    2. Pena você ter acabado com o Blog, quem sabe um dia volta. Vou responder lá. E as referências do Cebolinha foram boas, pegaram todas as épocas.

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  7. Eu amo as caretas, principalmente as das histórias do Emerson Abreu. Até publiquei um artigo científico sobre isso, por mim quanto mais melhor. Mil vezes melhor que esses traços digitais sem vida e emoção. O link do artigo: http://www.intercom.org.br/sis/eventos/2020/resumos/R15-0006-2.pdf

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    1. Eu não curto nem as caretas exageradas nem os traços digitais sem vida. Um tipo de traços das histórias dele que gostava eram as de 97, 98 que no máximo mostravam os personagens de língua de fora, ficava legal daquele eito, depois exagerou muito, ficou forçado. Hoje nas histórias dele está mistura de caretas e traços digitais.

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  8. Rodrigo, ai é questão de gosto. Mas se as histórias em quadrinhos não são filmes de terror, qual é o objetivo desse excesso de caretas, que só servem pra deixar os personagens parecendo monstros? Vejo esse recurso das caretas como algo apelativo, pra chamar a atenção apenas. E quanto as histórias do Emerson, desculpe, mas acho que ele viaja na maionese demais, só descaracterizou ainda mais os personagens. Não gosto e nunca irei gostar, quando se lê uma história do Emerson, nem parece que se trata de um gibi da Turma da Mônica. Aliás, dificilmente eu consigo ler um roteiro dele, são muito chatos. Como eu disse, é questão de gosto.

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    1. Concordo plenamente,acho o humor dos roteiros do Emerson Abreu uma coisa forçada demais,exagerado, patético,tudo de ruim. Isso pra não mencionar a chatissima e insuportável Denise.

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    2. Denise caiu de paraquedas na Turma da Mônica em 1991 ou 92 e enraizou, teve várias aparências até parar com a metamorfose, chego a duvidar que foi realmente criada pelo Mauricio de Sousa, não tem carisma, não tem atributo algum, não chega na latrina onde Xaveco faz suas dejeções.

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    3. Também não gosto nem dos traços nem roteiros. Pode ter alguma gag engraçada, mas no geral os roteiros são sem sentidos. Porém, as histórias dele de 97 e 98 até que eu achava boas porque não tinham exageros.

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    4. As caretas são uma visível, notória, clara falta de conteúdo, falta de criatividade, indica claramente o período trevoso em que a Turma da Mônica clássica se encontra. Deve agradar aos mais jovens, pois quem de fato conhece a essência da TM não suporta esse tipo de material.
      Esse tal de Emerson é tão aclamado, existem contribuições positivas dele?

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    5. Zózimo, falou bem, caretas são falta de conteúdo. Porém há os que gostam, o Emerson tem seus seguidores fiéis. E capaz das crianças de hoje gostarem, que são o público alvo das revistas e quem eles devem agradar.

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    6. Fico imaginando como será que o Sidão que está lá até hoje aguenta, deve ficar horrorizado com esse Emerson e com outros roteiristas e desenhistas, não se manifesta por conta de seu profissionalismo e boa educação, considero um dos melhores artistas da casa de todos os tempos. Deve ser doído para ele que foi um dos responsáveis pela consagração da Turma da Mônica. Ainda bem que Rosana não precisou testemunhar tamanha derrocada, deve estar escrevendo e desenhando em um plano bem melhor, e coloca tempo nisso.
      Olga, Reinaldo, Graciano, Sidão, Alvim, Júlio, Rosana, etc foram imprescindíveis. O Mauricio era quem assinava e é justo que o fizesse por ser o idealizador, o criador, portanto, a contribuição dessa fabulosa equipe... Estão nos gibis! Nos inalterados, intocados, claro! O que não "tá no gibi" é o mesmo assinar o que essa cambada apronta com sua obra.

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    7. Por esse lado Rosana não precisou adaptar seus roteiros ao politicamente correto foi bom, se tivesse viva ia ser criticada também, mas seria obrigada a isso e não por querer. A Olga continua lá, só que ironicamente os desenhos dela hoje são um dos piores que tem porque é obrigada a fazer o estilo digital.

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  9. Também acho essa Denise uma chatice, só tem dialogo fútil e cansativo. Também concordo, só os mais jovens devem gostar dessas aberrações, caretas e traços exagerados, além de roteiros longos e cansativos. Os jovens conheceram a Turma da Mônica totalmente mudada, descaracterizada, por isso gostam. Quem é leitor mais antigo e tradicional não vai aceitar mudanças bruscas e desnecessárias. Sou a favor de mudanças, desde que sejam razoáveis, que não destruam a essência dos personagens. Esse Emerson tinha que parar de roteirizar a Turma da Mônica clássica, ficando só na versão das revistas Jovem. Pior de tudo é o Maurício ter aceitado essas bizarrices.

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    1. Estou contigo e não abro, Ricardo Ribeiro!

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    2. Verdade, descaracteriza muito essas caretas. E Mauricio tem culpa por aceitar e permitir isso já que é ele o responsável por aprovar os roteiros.

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    3. Sendo sincero, eu até gosto de algumas histórias do Emerson, mas acho que ele tem "liberdade" demais... não sei se vocês sabem, mas até na origem do Capitão Feio ele mexeu, numa história da Turma da Mônica Jovem.

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    4. Está claro que não souberam canalizar o talento, as capacidades do indivíduo, ele deveria ter sido mais contido assim que começou a ter destaque na empresa, acredito que daria supercerto se ele ficasse exclusivamente com os outros seguimentos e deixasse a Turma da Mônica clássica sofrer apenas com o politicamente correto.

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  10. Eu até entendo que os gibis estão mudando por causa do politicamente correto e estão ficando com uma linguagem mais infantil, mas achei muito fraca a história pra uma edição comemorativa também. A história traz poucas referências e é bem mais educativa que comemorativa. Pela capa cheia de referências eu achei que a história seria mil vezes melhor

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    1. O que salva a edição é a capa e as páginas descrevendo, detalhando os elementos dela. Mesmo sem as caretas (o que é um grande avanço) percebe-se claramente que as histórias estão muito aquém do ideal.

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    2. Concordo plenamente, essa capa foi a única coisa boa da edição. Também nunca gostei muito das caretas, mas confesso que já estava acostumado. Até estranhei a falta delas.

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    3. Imagino o que o pessoal que gosta da TM clássica atual e é bem mais novo que eu pensa: "Ah! Esses veteranos ficam reclamando das caretas, são mesmo uns caretas!".

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    4. Esperava mais da edição, mas não dá pra e esperar muito. Pelo menos a capa foi criativa e teve bastante referências, podoa ter tido mais na história. Capaz de acharem os veteranos caretas, sim.

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  11. Vi uma entrevista do roteirista Edson Itaborahi e ele disse que Maurício dá total liberdade aos roteiristas, desde que não saiam das características de cada personagem. Eu me pergunto: como assim? Não é o que vemos, principalmente em relação ao Emerson Abreu, que parece fazer o que quer, inclusive descaracterizando a personalidade e as expressões dos personagens. Liberdade não significa libertinagem, tudo tem que ter limites e parece que este freio não foi dado ao Emerson. O resultado disso são as aberrações e roteiros patéticos que vemos hoje em dia na maioria das vezes.

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    1. Concordo! Confesso que acho algumas histórias do Emerson até engraçadas, mas ele inventa muito. Pra mim o pior de tudo foi fazer da Magali uma bruxa superpoderosa... achei que não ficou nada a ver com a personagem

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    2. Então a Magali está envolvida com feitiçaria, quem sabe ela consegue desencantar o Mauricio? Se ela conseguisse trazer seu criador de volta à lucidez e com isso ele colocasse uma coleira nesse Emerson, o feitiço viraria contra o feiticeiro.
      Será que o interesse dela por isso partiu dos despachos de macumba que ela vê nas encruzilhadas do Limoeiro? Ela já deve ter comido muitas oferendas, disputando a tapas farofas e frangos com cães vadios e mendigos, abria mão apenas das cachaças devido ao politicamente correto.

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    3. Vai ver que as características dos personagens impostas atualmente sejam essas e não pode fugir dos que estão agora nos últimos anos. Porque se considerar desde a criação deles, estão todos descaracterizados e infelizmente não são só nas histórias do Emerson embora fiquem mais descaracterizados ainda nas histórias dele.

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    4. É possível, Marcos, mas esse roteirista em especial deveria ser guiado com rédea curta, o deixam como se fosse um cavalo mongol, livre para fazer o que quiser, na Mongólia e na China existem cavalos selvagens, na China é capaz de não haver mais pois lá tudo vira iguarias.
      E falando em iguarias, Magali é a única que sopra velinhas além das de seus aniversários, apagando velas dos despachos ela impede o acesso das entidades às oferendas, fazendo com que Tranca Rua, Zé Pilintra e Exu Caveira tenham o trabalho de se deslocarem até o núcleo do Penadinho pois é o único onde conseguem se comunicar, se queixando, pedindo para Penadinho e demais integrantes uma interlocução com ela, Magali se nega aos apelos de Penadinho e cia, temendo represálias ela pede arrego aos tios que já algum tempo é sabido que mexem os pauzinhos, doutrinada por Nena e Pepo que passaram a ter interesse nisso devido a tanto lerem Harry Potter, Magali passa a ter seu corpo fechado se tornando uma bruxinha, ou seja, tudo começou com a gula e foi ideia do roteirista indomável.

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    5. Eu até gostei da Magali sendo descendentes de bruxo ou vocês querem que ela seja apenas definida pela gula dela?

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    6. A gula é a marca registrada dela, mas também tem características de ser conselheira, contracenar com Mingau, não precisava isso de descendência de bruxa.

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  12. Vi na banca um kit com o Cebolinha 66 e o especial Dia das Bruxas, as revistas estavam coladas em uma cartolina grossa e o verso fica como um pôster.

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    1. Aqui não chegou esse kit, mas economiza quem deseja comprar as 2 edições, pois custa 59 reais e só o livro separado em livrarias custa 54. Agora quem á comprou Cebolinha 66 já não seria vantajoso esse Kit. Nem pretendo comprar esse livro Dia das Bruxas.

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  13. Eu não cheguei a ler essa revista, mas ouvi dizer que a MSP está lançando um livro grande de capa dura pra comemorar os 60 anos do personagem Cebolinha.

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  14. Eu confesso que a capa é sensacional, muito bem-feita, tiveram várias referências - mas com certeza, a mais marcante é a da história "As Emoções Bárbaras" - e foi muito bem desenhada. Quase chorei de tão bonita que eu achei a capa.

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    1. Essa capa ficou bonita, mas as da Abril eram mais. Fantástica capa com a história "Emoções Bárbaras", sem dúvida.

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    2. É uma das poucas capas recentes que eu gostei. A das 600 edições da Magali, Vixe, Maria...

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    3. Essa capa ficou caprichada demais, quando querem eles fazem bem.

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