sábado, 31 de outubro de 2020

Mônica: HQ "O Piquenique Tenebroso"


Dia 31 de outubro é o Dia de Halloween, então compartilho uma história de terror em que a turminha foi parar em um casarão velho assombrado cheio de monstros. Com 8 páginas, foi história de abertura de 'Mônica Nº 77' (Ed. Abril, 1976).

A turminha foi fazer piquenique e Cebolinha comenta com Magali sobre o lugar que ela arranjou, logo perto de um casarão velho e Cascão fica com medo das nuvens formando chuva no céu. Troveja e Cascão some na hora. Mônica acha que ele entrou no casarão e Magali fala que ele pode ficar lá porque não entra naquela casa. Só que a comida deles sumiram também e, assim, Magali resolve entrar na casa, afinal era um caso de emergência.

Quando Magali se aproxima, a porta se abre sozinha. Mônica até pensa que foi Magali quem abriu, mas não foi. Quando a turma entra, a porta se fecha sozinha e eles ficam com medo. De repente, uma mão apoia nos ombros da Magali, que fica em dúvida porque todos os 3 estão juntos e de braços abaixados. Quando olham aparece só uma sombra e eles ficam apavorados achando que é uma assombração, mas se aliviam vendo que era apenas o Cascão.

Magali pergunta onde está a comida e Cascão fala que está ao lado dele, mas quando vê sumiu. Magali pensa que é história dele enquanto Cebolinha senta em uma poltrona, só que não tinha poltrona quando eles entraram e quando eles vão ver, ele havia sentado no colo de um monstro Frankstein. A turma corre apavorada, mas o monstro também corre atrás deles com medo do tal monstro que falaram. Eles percebem que o Frankstein era bonzinho.

Aparece um homem e Mônica deduz que era um cientista louco por envolver casarão e monstro. Cebolinha pergunta para Mônica como ela sabia e Mônica diz que assiste a todos os filmes de terror na televisão, enquanto o Cientista ri e chora ao mesmo tempo. Mônica diz que estava faltando um lobisomem, uma múmia, um vampiro, quando eles aparecem e prendem a turminha no calabouço do casarão. Mônica pergunta porque está os prendendo. O Cientista fala que foi ele quem criou os monstros, pretende criar cada vez mais monstros e depois vão com fome para a Terra e devorar tudo que veem pela frente e ele vai se tornar rei do mundo e todos passarão fome.

Depois que o Cientista e os monstros vão embora, Magali grita para tirarem de lá porque quer comida e está com fome. Ela faz uma cara de fome com expressão horrível e misteriosa que só a turma vê e eles se assustam e acabam quebrando as grades do calabouço e conseguem sair de lá. O Cientista Louco e os monstros aparecem bem na hora que a turma ia tenta fugir e resolvem atacá-los. Mônica tem ideia da Magali fazer a cara monstruosa de fome e a atenta falando de torta de maçã, feijoada, melancia e outras comidas e Magali acaba com muita fome e faz a cara monstruosa e apavorante que deu medo até nos monstros.

De tanto medo, os monstros somem e o Cientista bate a cabeça na pilastra e fica com amnésia. A turma comemora que ele pode se tornar uma pessoa normal e Magali dá ideia de ele se tornar vendedor de cachorro-quente. No final, Magali come todos os cachorros-quentes do Cientista e faz a turminha pagar tudo que ela come como castigo da Mônica ter dado tentação falando de todas aquelas comidas na hora que os monstros iam atacá-los.

Sem dúvida uma história sensacional com a turma enfrentando monstros criados pelo Cientista Louco para dominar o mundo. História de terror muito envolvente do início ao fim. Foi legal ver a turma assustada ao ver uma sombra do Cascão e com os monstros, tiradas como o Cientista falar para esperar trem e bonde e até o início foi legal com Magali chamando Cascão de safado por ter roubado toda a comida do piquenique ao sumir por causa do trovão e ela ser a primeira a entrar no casarão só por interesse de ter a comida de volta. Turminha se deu mal no final e Magali se deu bem por comer os cachorros-quentes a vontade e seus amigos que pagaram tudo. Quando se tratava de comida, ela era capaz de tudo. Ela salvou a Terra sem querer, mas não gostou da tentação de comida pelos seus amigos para assustar os monstros. 

Os 4 personagens tiveram participação ativa na história, todos se encaixaram bem, sem dizer que estavam lá apenas por figuração. Cada personagem com sua personalidade real, do jeito que devem ser. Mais importantes foram Cascão e Magali. Cascão foi responsável pelo inicio da história por ter entrado no casarão por causa da chuva e eles precisarem entrar lá para recuperar a comida do piquenique. Já Magali foi quem organizou o piquenique em frente ao casarão velho e foi decisiva para a turma se livrar dos monstros e piada final com ela. Pode até considerar uma história dela, se ela tivesse revista na época, podiam publicar em revista dela tranquilo. Magali ainda não era considerada uma grande personagem, mas pelo visto já tinham uma ideia de se tornar e encaixando aos poucos junto com os outros 3 para os leitores irem se acostumando.

O ponto alto e decisivo da história, foi o mistério da cara da Magali fez quando estava com muita fome, uma cara tão feia e monstruosa que conseguiu assustar até os monstros. Em vez de mostrar a cara, ficou só na imaginação dos leitores de qual cara ela fez na hora quando aparecia de costas. Foi algo semelhante que o Mauricio de Sousa fez com a Tonica, prima do Cascão na história "A dona da rua" (Mônica Nº 2, de 1970), em que a Tonica fazia uma cara misteriosa ao ficar triste que sensibilizava os personagens e cedia aos interesses dela por pena. Mauricio gostava de fazer histórias com mistérios de expressões de rostos dos personagens sem mostrar como era tal expressão, para forçar os leitores imaginarem, a pensarem nas coisas. Era uma boa sacada cada um imaginar a cara como desejasse. Não  sei se essa "O Piquenique Tenebroso" é do Mauricio de Sousa, talvez sim, e se não for, pelo menos o roteirista deixou a essência do Mauricio nela.

Por conta de comparar a Magali como um monstro, assim como o final com ela comendo vários cachorros-quentes e ainda mais às custas dos amigos para se vingar de eles  provocarem fome nela e também eles serem empurrados no calabouço do jeito que foram não fariam essa história hoje em dia.  Eles não gostam mais de explorar a fome exagerada na Magali e nem ter exploração dos amigos e também os personagens não podem mais sofrer violência. Poderiam até fazer o tema central, mas com essas adaptações.

Traços ficaram bons e típicos dos anos 1970. Dá pra notar que em 1976 já estavam diferentes em relação às primeiras revistas da Mônica de 1970 e 1971 e já começando a ficarem parecidos como os dos anos 1980, só que os personagens ainda tinham bochechas pontiagudas, línguas ocupando maior parte das bocas e eram mais magros. Chama também a riqueza de detalhes nos cenários como um todo, muito caprichados. Teve um erro com Magali aparecendo de vestido vermelho em um quadrinho na penúltima página. Eu tirei as imagens do 'Almanaque da Turma da Mônica Nº 18' (Ed. Abril, 1982), mas acredito que na revista original de 1976 também apareceu assim já que eles não costumavam alterar cores de originais na Editora Abril. Termino mostrando a capa desse 'Almanaque da Turma da Mônica Nº 18' onde foi republicada como história de encerramento.

Capa de 'Almanaque da Turma da Mônica Nº 18' (Ed. Abril, 1982)

48 comentários:

  1. Pensei que quem iria dar jeito na situação seria a Mônica por ser forçuda, me surpreendeu a heroína ser a Magali, pena que sua tenebrosa expressão faminta repelente de assombrações não nos foi revelada, se fosse provavelmente desistiríamos de ler, se repeliu seres acostumados a todo tipo de feiura o que dirá de reles leitores mortais, a expressão de quem toma Biotônico Fontoura tocou o terror.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Era mais naturas ser a Mônica salvar, até por ser revista dela, aí foi boa a surpresa da Magali ser a heroína para fugir do óbvio. Se mostrassem e com a intenção da cara ser algo extremamente horroroso ia dar medo em muitas crianças. Eu gostei desse mistério, cada um imagina como quer.

      Excluir
    2. O trovão provocou no Cascão tamanha destreza, fez tipo vendedores ambulantes ilegais quando veem o rapa (fiscais e policiais), rapelou toda a comida, fazendo com que o heroico semblante famélico fosse em seu encalço.
      O medo não impede Magali de resgatar comida.
      O medo de chuva é tanto que diante do risco Cascão se torna um velocista.
      Quem fez uma boquinha no piquenique deles foram as criaturas da decrépita residência, e com total comodidade, sem assustar, sem atacar, sem estresse algum, o delivery funcionou à base de trovejada. Como Cascão aprontou esta com Magali e ela ainda salva a turma das garras do cientista e suas crias, não saiu barato o salvamento, o certo seria só o Cascão pagar.

      Excluir
    3. Cascão sumiu em um piscar de olhos só em ouvir o trovão. Esse que é o verdadeiro Cascão. Magali acabou sem a comida do piquenique por causa dos monstros, aí mais um motivo pra ela exigir da turma que pague os cachorros-quentes no final.

      Excluir
    4. Cascão deveria arcar com a despesa sozinho, poderia ter corrido para o casarão de mãos abanando ou que pegasse alguma coisa, ele não é esfomeado, achou mais fácil fazer uma trouxa com a toalha, pareceu a Magali com pavor de chuva, ela é que não deixa comida para trás.
      De vez em quando em histórias principalmente dos anos 1970 com Mônica e Magali atuando juntas (como é o caso desta) pintavam o vestido da comilona de vermelho, com bem menos frequência pintavam o da Mônica de amarelo. No quadrinho em que aparece o cientista louco com ioiô, suas calças e sapatos estão da cor de sua pele.

      Excluir
    5. Tinham muito erros de cores na Abril. Na Globo tinha menos, mas ainda assim tinha

      Excluir
    6. Nunca vi os vestidos delas brancos, não quer dizer que não tenha ocorrido, já vi Cascão, Anjinho e Cebolinha com camisas brancas, quando criança pensava que esqueciam de colori-las pois as histórias são produzidas e impressas em papéis brancos, mas não, se davam ao trabalho de colori-las de branco, só me dei conta na adolescência, faria mais sentido introduzirem erroneamente o branco em camisas dos personagens caipiras devido ao Hiro, não quer dizer que não tenha ocorrido também, não me recordo de ter visto Chico Bento e os outros garotos com camisas brancas, inverterem as cores dos vestidos de Magali e Mônica consigo entender claramente.

      Excluir
    7. Já vi alguns personagens com camisas brancas e até tom de pele branco, mas aí seria esquecimento de pintar. Não lembro de Chico bento, mas já vi Zé Lelé e Cascão também.

      Excluir
  2. Imagino que o festival de caretas que assolou a Turma da Mônica clássica de bom tempo para cá sejam frustrações de certos roteiristas por Magali não nos revelar a verdadeira face da fome, seria uma espécie de manifesto nas entrelinhas, implícito, ficam incessantemente em busca da careta perfeita assim como Marcelo D2 esteve em busca da batida perfeita, por esta ótica roteirista desta história e Magali seriam os responsáveis por parte do que acontece de ruim na MSP. Não tenho como provar esta teoria, e pensar que parte do que acontece hoje pode ter origem em 1976...
    Outra teoria plausível é o fato da MSP ter se tornado extremamente careta, daí as caretas.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Mais fácil que eles se tornaram caretas. Os roteiristas de 1976 não estão mais no estúdio, colocam as caretas porque querem mesmo, mas garanto que as caretas que mostram hoje em dia dão mais medo do que a cara de fome da Magali.

      Excluir
    2. Sei lá, Marcos, acho que dão é desânimo, e digo que fico também frustrado quando as vejo, tendo a comparar automaticamente o que era com o que é, evito quase tudo da TM clássica atual para não me intoxicar mais do que já me intoxiquei.

      Excluir
    3. É desanimador ver a turma atual assim, nada agradável. Também não gosto, mas sempre folheio as revistas nas bancas por curiosidade.

      Excluir
    4. No seu caso tem que ser, mesmo não gostando do que vê você tem que se atualizar para manter seu blog, mesmo este espaço sendo voltado para os anos dourados é vital que não se acomode.
      Eu tenho me atualizado mais aqui mesmo e também em outros blogs com menos frequência, não só os blogueiros, os comentaristas também me deixam atualizado.

      Excluir
  3. Que histórinha boa! Só a Magali para não perceber o casarão,não mostrar a cara de fome da Magali me lembrou a prima do Cascão,que não mostrava a cara de dó dela para convencer as pessoas,isso aconteceu no segundo gibi do Cascão.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Maravilhosa. Um casarão tão grande e ela não vê, coisas de Magali. Parece que a intenção era pra resgatar esse estilo da Tonica, prima do Cascão, de não mostrar a cara de dó dela.

      Excluir
    2. Isso acontecia em outras histórias nessa época?

      Excluir
    3. Eu não vi, mas capaz de ter acontecido. O que tinha muito era mistério de algo que aconteceu e depois ficar na imaginação dos leitores se aconteceu mesmo ou foi só um sonho dos personagens, como foi na "Mini-Mônica" da Nº 3 de 1970 e em "Os Azuis" da Nº 15 de 1971.

      Excluir
    4. Marcos, como citou a clássica história de abertura de Mônica 15 da Editora Abril, sempre imaginei o Jeremias inserido nela pintado de azul escuro, hoje sabemos que a sociedade anda deveras melindrosa, ainda mais com a questão racial, a introdução dele logicamente com outro tom de azul você acha que geraria polêmica na época?

      Excluir
    5. Acho que não iam implicar, acho que não colocaram Jeremias porque Mauricio queria só os personagens com peles rosadas ficarem azuis na outra dimensão. Fora que Jeremias aparecia pouco na época.

      Excluir
    6. O que sempre me chamou atenção foi a dichavação que sofreram Jeremias, Titi e Humberto na década de 1970, principalmente na segunda metade, diferentes de Manezinho que estava em processo límbico. Nunca vi esses três na fase fofinha, se vi, foi só o Jeremias pintado de nanquim, pode ser memória falsa, não sei, Humberto e Titi tenho certeza que não vi.

      Excluir
  4. Essa história é um clássico,ela mostra como as histórias antigas eram muito melhores que as de hoje.Feliz Hallowen.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Luiz, tocou num ponto interessante. Impressionante as capacidades que tinham Mauricio de Sousa e seus colaboradores para produzirem verdadeiras comédias, autênticas obras-primas do humor nacional.

      Excluir
    2. Um grande clássico. As histórias de terror atuais não chegam ao nível dessa história.

      Excluir
  5. Pensei que iria mostrar algo da Turma do Penadinho.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Turma do Penadinho seria comum. Tava em dúvida postar alguma com bruxa, mas como tinha muito tempo que não mostrava com monstros, aí resolvi pôr essa.

      Excluir
    2. Além do Dia das Bruxas outra data que remete ao núcleo do Penadinho é Finados, não sei se Mauricio atinou para o fato do núcleo ter certa visibilidade em dois dias quase consecutivos, entre as datas que mais se destacam no nosso país, sendo feriados ou não, podemos dizer que são consecutivas.
      Lembrando que são poucos vivos no núcleo: Lobisomem, o cientista também maluco criador do Frank e um coveiro que confesso desconhecer.

      Excluir
    3. Histórias da Turma do Penadinho que se encaixam com Dia dos Finados seriam as do tipo mostrando enterro, familiares visitando o túmulo do parente morto, as vezes até a família do Penadinho visitava o túmulo dele, gostavam de histórias assim. Mas não necessariamente serem publicadas em novembro, só teria um clima de Dia de Finados. Já Dia das Bruxas, por eles serem monstros e assombrações já seriam todas consideradas, mas não sei se teve alguma deles de fato retratando o Halloween, pelo menos na fase clássica. parece que já teve eles contracenando com bruxa, mas na da de referência a Halloween.

      Excluir
    4. Brasileiros adoram feriados independente das homenagens, dos significados, da importância, portanto, Finados é um feriado que não corresponde mais devido ao estágio em que as nações ocidentais se encontram e sem contar que ainda soa tosco na atualidade filosófica, no dia a dia a morte é tão presente quanto à vida e para existirem uma depende da outra, os países ocidentais são todos laicos, com exceção do Vaticano, um Estado que só existe devido à religião, ou seja, Finados se não for legado da Antiguidade é da Idade Média, extensíssimos períodos onde não haviam laicidade ou laicismo, foi no século XVIII onde as religiões deixaram de fazer política, pararam de governar. Mesmo rolando muitas cabeças foi uma dádiva a Revolução Francesa.
      No Brasil Carnaval é sagrado, não sou a favor e nem contra ao tipo de festividade que tanto nos projeta no exterior (lembrando que a data atrai divisas para o país), portanto é outro legado que não corresponde mais como correspondia até mais ou menos trinta anos, não é nada relacionado com a sexualização histórica (desde Roma Antiga) e nem com a particular violência que desde os anos 1980 acompanha os períodos carnavalescos do Brasil, também tem a ver com o período em que nos encontramos, especificamente nós ocidentais (incluindo Nova Zelândia e Austrália que são geograficamente orientais, porém filosoficamente ocidentais), festa da carne pós-moderna, há um claro desencontro nesse tipo de festividade nos dias atuais, questão de evolução, não corresponde mais, perdeu o sentido, todavia ainda perdurará. Um legado carnavalesco sensacional são as histórias antigas da Turma da Mônica relacionadas ao tema.

      Excluir
  6. Outra história boa com esse tema é a Aniversário Macabro, em que a gráfica troca os endereços dos convites da festa de aniversário da Mônica e a turminha acaba indo parar no casarão de uma menina vampira chamada Pira, e a turma da Pira vai parar na casa da Mônica. Você lembra dessa?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Conheço, tenho essa aqui, muito boa. É de Mônica 99 de 1995.

      Excluir
    2. Uma das minhas favoritas. Foi legal a Mônica e a Pira comemorarem juntas. A versão em desenho é bem diferente, embora tenha seus pontos bons.

      Excluir
    3. Muito boa essa da Mônica 99. Em desenhos sempre fazem adaptações, algumas boas outras ruins.

      Excluir
  7. Sensacional... nunca tinha visto essa antes Marcos!! *-*

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Um grande clássico, bem rara de se ver por aí, nem foi republicada na Globo, aí mais difícil ainda de conhecer. Gosto de raridades.

      Excluir
    2. Imaginava que também tivesse sido republicada na Editora Globo.

      Excluir
    3. Não foi republicada na Globo, só nesse Almanaque de 1983.

      Excluir
    4. Demorei para perceber que no almanaque esta história não é de abertura. Ele possui histórias originais, ou seja, histórias que estrearam nele além das republicações? Sei que nesse período tiveram uns assim.

      Excluir
  8. Isto,sim,É a Turma da Mônica, e não esse lixo que ela se tornou atualmente! Tirando as Graphic MSP, e uma ou outra história da TMJ e do Chico Bento Moço, não tenha nada digno de nota!! É preferível comprar a Aventuras Disney da Culturama, com a triunfal volta do Zé Carioca com aventuras inéditas! Acreditem: é um investimento seguro!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pois é, a verdadeira Turma da mônica tá aí. Não tem nem comparação com as atuais. Lembrando que as Graphics não são feitas pelo pessoal do estúdio, no máximo ter aprovação do Mauricio e do Sidney, que é editor das Graphics.

      Excluir
  9. Eu adorava essa fase, de fato não precisava mostrar a cara da Magali, o legal foi isso do mistério. Ficou bem melhor assim sem a Mônica usar a força dela, o que seria bem previsível. Ficou bem diferente. Traços foram excelentes também, sem dúvida, até isso sem chance de ter hoje em dia.

    ResponderExcluir
  10. Interessante ver o protagonismo da Magali em uma história de 1976, o que não era comum nessa época. Parece que foi o ano da transição dos traços, já que em algumas revistas de 1976 os personagens apareciam com rostos mais pontiagudos e em algumas já estavam com aspecto mais arrendondado. Nessa história ficaram com traços muito semelhantes aos de 1978/1979, o que me fez pensar que a história fosse mais do final da década.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Foi bom ver Magali como protagonista, não era comum mesmo e quando via era sempre legal. Os traços já estavam ficando diferentes, pelo visto fazendo experiências e já tinham novos desenhistas. Se as bochechas ficassem menos pontiagudas, ficariam bem parecidos ao final dos anos 70 e início dos anos 80. Nota-se também que a capa também já estavam ficando com traços mais enxutos, eu achava feias as capas de 1974 e 1975, a Mônica com dentão parecia as caricaturas dos meninos nos muros.

      Excluir
  11. Como o desenho era caprichado, cada quadrinho tinha um cuidado especial...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Verdade. Eram muito bonitos desenhos assim, bem mais dedicados.

      Excluir
  12. Ao falar dos monstros, a Mônica provavelmente iria citar um fantasma, daqueles de lençol. Muito bárbara essa HQ, digna de ser republicada.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Excelente. Bem que podiam republicá-la, mas em almanaques convencionais de bancas, muito difícil. Se a Biblioteca do Maurício chegar em 1976, aí vai ser republicada naquele livro de luxo capa dura.

      Excluir
  13. um detalhe de coloração errada: o vampiro aparece de cor humana e depois, amarelo como o zé Vampir.

    ResponderExcluir