Eu já tinha falado do livro "Mônica 60 Anos" e intenção era falar só em uma postagem, sendo que encontrei várias alterações em relação às histórias originais que criei essa postagem mostrando só as mudanças deste livro.
Desde que foram para a Editora Panini em 2007 passaram a alterar histórias originais nas republicações dos almanaques para se adequarem ao politicamente correto, tudo que acham errado para os padrões atuais da sociedade, mudam, sejam textos ou desenhos. A partir de 2013 já teve um aumento considerável de alterações e nos últimos anos estão aumentando isso e nesse livro "Mônica 60 Anos também teve. Foram muitas alterações, muitas delas foram absurdas, umas simples, outras revoltantes, quase todas histórias tiveram alterações.
História "Mônica contra o Capitão Feio" ('Mônica Nº 31' - Ed. Abril, 1972): na edição original, o Capitão Feio falou o ano 1941 abreviado e alteraram, colocando sem abreviação. A gente costumava abreviar os anos enquanto falava e do jeito original dava um ar de cotidiano, não precisavam mudar isso.
Diabo é proibido nos gibis atuais, então alteraram no livro Mônica dizendo que o Capitão Feio é feio como diabo para "quiabo" para não ser traumatizante para o povo do politicamente correto e nem para ofender o Capitão Feio, mesmo sendo um vilão. Preferiram uma palavra para rimar com diabo e quiabo foi a escolhida. Para piorar, ainda foi excluído o "qu" da palavra "que", com clara falta de revisão.
A expressão popular "feio para burro" foi alterada para "feio demais", pelo visto não pode mais expressões populares nos gibis atuais, ainda mais citando animal, no caso dizer que burro é feio é errado.
A palavra "gozar" e variações são proibidas nos gibis atuais por ter cunho sexual e não problematizar, tudo que dê duplo sentido é proibido hoje, então mudaram a palavra "gozado" para "engraçado", o verdadeiro significado quando personagens falavam isso.
A palavra "desgraça" é proibida atualmente nos gibis, então mudaram a fala para "tragédia" nesse quadrinho para amenizar. Curioso que palavra "box", que deveria ser "boxe", preservaram normalmente o erro de ortografia, mas essas bobagens que julgam serem erradas para os bons costumes, alteram sem dó.
História "A Força da Mente" ('Mônica Nº 68' - Ed. Abril, 1975): a palavra "Diacho!", que tanto falavam nos gibis antigos, é proibida hoje por lembrar "diabo" e sempre mudam em republicações. Então, nesta história, trocaram "Diacho!" para um grito "Aaaiii!" e até ficou meio sem sentido por Mônica gritar já no chão depois que caiu da árvore.
História "Mudanças e costumes" ('Mônica Nº 194' - Ed. Abril, 1986): foi uma história que praticamente não teve alterações em textos e desenhos, mesmo com cenas incorretas para os padrões atuais, só corrigiram alguns erros de cores, como nessa cena de que o menino que apareceu com bigode branco na original e agora corrigiram, colocando bigode laranja como o cabelo. E também corrigiram partes como Mônica aparecer de pálpebras brancas nos olhos.
Além disso, nessa cena destacada, teve alteração de texto de "grandes caciques" para "responsáveis" porque tudo que é relacionado a índios primitivos é censurado agora, acham ofensivo tratar indígenas como índios e aí mudam tudo que tem referência a índios antigos. Essa foi a única alteração de texto nesta história, o resto preservaram como foi na original. Preservaram, inclusive, homem fumando cachimbo, objetos antigos e mãe da Mônica puxando orelha dela, coisas altamente proibidas hoje. Por causa da história ser ambientada no século XIX, ensinar conceitos do início da República do Brasil e, sobretudo, pela mensagem de direitos femininos que defendem tanto atualmente, resolveram deixar como foi e até porque eram cenas que aconteciam no século XIX, mas aí classificaram o livro pra 14 anos por causa dessas cenas sensíveis para o povo do politicamente correto.
História "A ilha misteriosa" ('Mônica Nº 72' - Ed. Globo, 1992): a primeira mudança já foi no título, originalmente se chamava "A ilha da baixaria" e agora, "A ilha misteriosa", fazendo referência ao desenho animado de 1999 que foi intitulado assim, aí todas as republicações dessa história a partir da Editora Panini foi com esse título novo, fora que acham que é incorreto o nome antigo, até porque podem achar que não teve baixaria na ilha. Eu gostava do título original, ficava mais engraçado e não deixou de ter confusão na história, baixaria é nada mais do que confusão.
A palavra "índio" é totalmente proibida atualmente, isso não só em gibis da Turma da Mônica como na mídia em geral, assim como a cultura de índios ancestrais é errada mostrar. Tem que chamá-los de indígenas, chamar de índio é ofensivo por ter ideia de ser selvagem e primitivo. Esse o motivo de mudarem a Turma do Papa-Capim com roupa e em uma comunidade indígena moderna.
Então, neste livro, toda vez que apareceu a palavra "índios", mudaram para outra palavra qualquer, índios canibais" colocaram apenas "canibais" e os supostos habitantes da ilha foram tratados como pessoas comuns. Nesta cena, por exemplo, Mônica correndo dos índios, alteraram com ela gritando por socorro.
Aqui, o diálogo mudou para tirar referências a "índios" do texto. Mudaram a Mônica dizendo que tinha índios na ilha para "não estamos sozinhos", Cebolinha passa a dizer "Quê?!" e Mônica responde que tem pessoas lá. Fora, ainda outra cena que encontram os tais índios e mudam a fala para "estranhos".
Atualmente, nada de cunho religioso pode nos gibis atuais, antes era só se referirem a Deus e agora pode nada envolvendo qualquer religião. Então, nessa cena mudaram a palavra "rezar" para "chorar". Essa alteração achei surpreendente, palavra "rezar" é proibida e agora os personagens não podem nem mais rezar.
Nesse trecho, Cebolinha tenta dialogar com linguagem de índio primitivo. Mudaram todas as falas colocando linguagem normal brasileira para tirar chacota com os indígenas na vida real e não ter ideia que o pessoal da ilha eram índios canibais.
Alteraram a falam da mulher que os meninos estão com medo para "crianças" no lugar. Como Mônica é menina, pelo visto não quiseram dar ideia que ela era menino.
História "Amor pestinha" ('Mônica Nº 77' - Ed. Globo, 1993): A palavra "Credo!" é proibida nos gibis atuais. Assim, alteraram a Magali falando "Credo!" por "Afe!". Essa de cara já percebe que teve modificação porque em 1993 não existia esse termo "Afe!". Sem dúvida, "Credo!" era bem melhor.
Alteraram Cebolinha falando que Magali e Liliane eram duas senhoritas para "suas amiguinhas" no lugar. Pessoal do politicamente correto poderia implicar que elas eram crianças e não podiam ser chamadas de senhoritas. Aliás, o tom do cabelo d Liliane ficou diferente a história toda, era marrom e agora colocaram um loiro acinzentado, foi uma das únicas mudanças de cores significativas dessa edição.
A palavra "louco" é proibida atualmente no sentido de alguém se chamar ou ser chamado de louco, provavelmente para leitores não confundirem com o personagem Louco. Então, mudaram a fala da Magali, colocando "doido" no lugar de "louco".
Personagens rabiscando direto no muro é completamente inadmissível para o povo do politicamente correto e sempre que tinham personagens rabiscando muro nos gibis antigos, mudam colocando um cartaz, como foi o que aconteceu nessa cena do Cebolinha escrevendo no muro que a Liliane é linda.
Alteraram a fala da Mônica falando "surras memoráveis" para "coelhadas memoráveis". Não pode ter violência nos gibis atuais, a Mônica não espanca nem dá soco nos meninos, no máximo coelhada raramente, então palavra "surra" é proibida agora e trocar surra por coelhada, ameniza o tom violento nas histórias.
Aqui, um caso de linguagem, preferem agora deixar escrita formal nas histórias, então alteraram fala do Cebolinha de "bonitão que nem eu" para "bonitão como eu" no lugar.
História "Mônica a sereia" ('Mônica Nº 125' - Ed. Globo, 1997): Não pode mais atualmente histórias com crianças namorando ou apaixonados por alguém, então mudaram a fala da Mônica que é gamadona no Renatinho para vê amores impossíveis nos filmes.
Alteram fala da Mônica que a Sereia era "loira" para "legal". Essa achei surpresa, não entendi por que não pode mais chamar alguém de loira, com cabelo loiro, sinceramente não vejo motivo por que é errado isso.
Aqui, mudaram todo o diálogo tirando "loirosa", derivado de loira, porque não pode mais chamar alguém de loira, gíria "dando em cima" e Mônica querer que Renatinho seja seu futuro noivo por questão de namoro, querer se casar com ele. O diálogo original ficou muito mais engraçado do que essa alteração ridícula.
Expressões populares do nosso cotidiano pelo visto é completamente proibida atualmente. Aqui mudaram "Pó pará!" para apenas "Para! "Para!". A expressão "Pó pará!", sem dúvida, muito mais engraçada.
Aqui, já foi um inverso, tiraram a linguagem formal para informal trocando "ajudá-la para "ajudar". Não teve uma padronização se quer linguagem formal ou informal.
Mais uma expressão popular mudada, "Vai te catar!" foi trocada por "Sai pra lá". Como "Vai te catar!" ainda dá ideia de ofensa, xingamento, aí que mudaram mesmo. E esqueceram de tirar o fechamento de aspas nessa fala da Magali, que na verdade, tinham que manter as aspas por completo já que foi uma citação da Sereia do jeito que ela tinha falado para a Magali quando conversaram.
Mais uma vez deixaram trecho com linguagem informal, alterando "deixá-lo" para "deixar ele". Não teve uma padronização de tipo de linguagem que queriam, sem necessidade alterar.
Mais uma vez a palavra "gozada" alterada para "engraçada" por ser proibida atualmente. essa palavra é inadmissível atualmente nos gibis.
Aqui, censuraram a Mônica dando soco explícito no vilão, colocando só uma onomatopeia "Pof!" no lugar pra amenizar a violência e não ser traumático para os defensores do politicamente correto. Nos gibis antigos, embora colocavam mais onomatopeias nas surras da Mônica, as vezes colocavam surras explícitas e tinham que ter mantido como foi na revista original de 1997.
Alteraram que cebolinha teria xingado Mônica de baleia para "gorducha" no lugar. Hoje evitam meninos xingarem a Mônica, até aceitam chamá-la de gorducha", mas um exagero de gorda comparando a uma baleia, não pode mais.
Alteraram a palavra "gozado" para "estranho" dessa vez e que o Renatinho atrais meninas para que apenas fala com elas pra não ter um sentido de paquera, que ele "pega" várias meninas do bairro.
História "Aniversário da Mônica, presente de grego" ('Mônica Nº 123' - Ed. Globo, 1997): Teve mudança de "estes dias" para "esses dias" para deixar a norma culta de linguagem.
Alteraram Cascão chamando Cebolinha de "bocó" para "bobo". Mais um termo popular mudado, acho que deviam manter até para crianças aprender novas palavras e expressões de sentido figurados.
Expressão "Nem morto!" é proibida agora e mudaram para "Nem pensar!", até por não envolver exagero de morte da expressão. Sem dúvida "Nem morto! muito mais engraçado.
Na revista original de 1997 erradamente colocaram que a Mônica fazia aniversário em 23 de março, mesmo já estava consolidado seu aniversário como 21 de março. Então, eles corrigiram o erro nessa cena de destaque e também no primeiro quadro da conversa do Cebolinha e Cascão da primeira página. Essa alteração até aceitável.
Palavra "Cruzes!" é proibida atualmente, então mudaram para "Nossa!" nessa cena.
Aqui, já tiraram aspas de be-abá" dita pelo Seu Sousa. Parece que já formalizaram essa palavra na Língua Portuguesa" e não precisa ficar entre aspas.
Mais uma vez palavra "Cruzes!" alterada, dessa vez para "Afe!". "Cruzes" fica bem melhor. E a história ainda teve mudança de colocarem cartaz no muro onde não tinha na original, assim como fizeram em "Amor pestinha".
História "A deusa da força" ('Mônica Nº 159' - Ed. Globo, 1999): Alteraram fala da Mônica dizer que sabe varrer a casa para que fez a lição de casa da escola pra não dar ideia de criança trabalhando com tarefas domésticas, afinal, crianças não podem trabalhar nos gibis atuais.
História "Mônica adormecida" ('Mônica Nº 162' - Ed. Globo, 2000): Mudaram a fala da bruxa de transformar o homem em lagarto manco par alagarto roxo para amenizar maldade com animais. Lagarto sem perna é muito mais maltrato do que só mudar de cor e traumatizar menos os leitores.
Aqui foi uma correção de cor, na revista original o pássaro que era rosa apareceu em alguns quadrinhos e agora corrigiram colocando rosa na história toda. Aceitável essa.
Palavrões são proibidos nos gibis atuais. Eram colocados símbolos simbolizando que personagens estão falando palavrão e agora nem isso pode mais. Então, na fala da Bruxa colocaram texto que era porcaria no lugar dos palavrões.
História "Hora de dormir! Mas com o Monicão, não!" ('Mônica Nº 13' - Ed. Panini, 2008): tiraram a expressão popular "sossega o facho" por sossega aí, hein?" por acharem errado expressões assim nas histórias.
História "Vendo coisas" ('Mônica Nº 2' - Ed. Panini, 2015): na revista original, em toda a história óculos teve concordância no singular e agora colocaram tudo no plural para ficar de acordo com a norma culta. Sendo que trechos mudaram mais além como mudar ordem da fala do Cascão de experimentar, capaz acharam confusa e difícil entendimento a fala original.
Aqui incluíram um par de óculos pra dar sentido que era um só óculos.
E aqui reforçando a plurarização dos óculos. Na história original dava mais informalidade, agora deixam na escrita formal. Isso prova que histda Panini de menos de 10 anos também são alteradas, se julgam que tinha coisa errada, mudam.
Aí, só uma história do livro não foi alterada em texto, "Monicão brinquedão" ('Mônica Nº 31' - Ed. Panini, 2017), que é uma história mais recente e bobinha com o Monicão, seguindo os padrões que eles gostam, aí não precisaram mudar.
Como podem ver, mudaram tudo sem dó pra agradar o público que apoia o politicamente correto, estragando com as histórias originais e nada desses casos incorretos que mudaram tem nos gibis novos. Mais de 40 alterações, nunca vi tantas em uma só edição, tudo mudado com bobagens, se você ler as histórias através dos gibis originais, tem uma leitura muito mais engraçada e agradável do que com essas alterações todas. As dos anos 1990 simplesmente foram detonadas. Isso porque o livro teve classificação indicativa de 14 anos por causa de cenas incorretas que não podiam mudar para não tirar sentido das histórias, se mudassem nada, colocariam classificação para 16 anos ou mais. Sem dúvida o politicamente correto conseguiu destruir os gibis da Turma da Mônica, uma pena acatarem e agradar os gostos desse pessoal, infelizmente tendência é piorar já que ano encontram coisas novas erradas para a sociedade atual.
Vejo que estava enganado, antes pensava que Mônica 60 Anos era meia-boca, agora, ao me deparar com a segunda postagem sobre a edição, tenho certeza de que é ultra-mega-hipermeia-boca, que merd... digo, que "mercadoria"!!
ResponderExcluir"Bem! Seja o e for é feio como quiabo!"
Deixaram um baita erro nesta alteração, "que" passa para "e".
Minha teoria é que na parte "que" tiraram o "qu" e puseram em cima do "d" para ficar quiabo, só que esqueceram de copiar e colar, só cortaram e colaram pra não perder a fonte.
ExcluirNão contavam com sua astúcia! Observação certeira, Washington Brito!
ExcluirMigraram QU de "que" para substituir inicial da palavra censurada. Cobriram um santo(?)* descobrindo outro, tremendo vacilo! Que edição elaborada nas coxas... Quiçá fosse melhor que os sessenta anos da principal personagem da MSP passassem em branco...
*Pior que o "santo" que cobriram é o... temível (P)pé (R)rachado.
Zózimo, realmente mudam tudo, perde a graça. Quiseram consertar uma palavra e deu um erro maior ainda com o descuido, e a palavra quiabo pelo visto foi a primeira que encontraram pra rimar com diabo e sem precisar ofender ninguém com a comparação. Olhando por esse lado, Cascão e Chico Bento se deram bem por não ter tido comemorações, iam sofrer com essas alterações, acho que seriam piores ainda por histórias deles serem mais incorretas do que as da Mônica.
ExcluirWashington, sem dúvida foi isso, aí preguiçosos até de escreverem uma fonte igual como faziam antes, não tinham que copiar e colar apenas.
Washington, também achei isso logo de cara.
ExcluirEu lendo não encontrei tanta alteração assim kkk, até pq a do capitão feio me chocou mais, visto que saiu recentemente na biblioteca.
ResponderExcluirPior que tem que ver se não é a mesma versão dessa edição
ExcluirAlterações aos borbotões... Será que na republicação de "Mônica contra o Capitão Feio" desse volume de Mônica da tal Biblioteca Mauricio de Sousa contém o mesmo erro ortográfico causado por distração na alteração? Alguém sabe dizer? Imagino que o nosso anfitrião não possua a edição em questão para confirmar se há ou não estes e os demais absurdos exibidos aqui referentes à trama de estreia do vilão republicada em Mônica 60 Anos, edição especial esta muito sem-vergonha, fraca que só.
ExcluirWashington, foram muitas alterações, algumas a gente até percebe de cara, outras não. Eu percebi uma, aí fui conferir e lendo o resto já vi outras e deu nisso. Essa do quiabo do Capitão Feio foi demais, falta de atenção grande.
ExcluirZózimo, não sei se na Biblioteca do Mauricio mudaram essa parte ou as demais alterações dessa história do Capitão Feio porque não tenho. Acredito que não mudaram, parece que estão seguindo mais fiel às originais nessa coleção, porém já tiveram casos de alterações nesses livros, então tem possibilidade que possa ter, se não nessa história, mas em outras.
Zozimo e Marcos, eu tenho essa biblioteca de 1972, não há alterações na palavra diabo, só eu vendo as demais alterações dos 60 anos pra ver se na biblioteca alteraram.
ExcluirAgradeço por nos informar, Washington Brito. Só de não ter a ridícula alteração em questão já é uma boa notícia.
ExcluirPenso que edições da Biblioteca Mauricio de Sousa não sejam isentas de alterações, devem haver e suponho que são do nível das introduzidas na CHTM, quiçá sejam exatamente as mesmas.
"Goiaba" é uma simplesmente tétrica, substitui alguma interjeição proferida por Cebolinha, como "droga" ou "diacho. Não tenho certeza em qual, parece que naquela sensacional trama de abertura de seu primeiro nº1 e, se fizeram essa babaquice na CHTM, provável que reproduziram na BMS.
Menos mal que não teve essa alteração, mas duvido que não tenham outras nessa Biblioteca do Mauricio, podem ser poucas, mas devem ter algumas. Tipo, nessa história mesmo podem ter mudado a palavra "desgraça" e outras palavras como "criolão" na história do irmãozinho do Cebolinha de 'Mônica Nº 26' que alteraram na Coleção Histórica ou até mesmo mudarem "droga!" por Goiaba!" em 'Cebolinha Nº 1' da Coleção Histórica. Acredito que mantiveram as mesmas alterações que tinham feito na Coleção Histórica. Em tempo: Na Cebolinha Nº 3 da Biblioteca do Mauricio já vi mesmas alterações da Coleção Histórica na história da Pipa.
ExcluirProcurei e não encontrei na rede, sabem se já lançaram o quinto volume de Mônica da Biblioteca Mauricio de Sousa? Cujo conteúdo corresponde ou corresponderá ao material publicado em 1974.
ExcluirComo ficam Chico Bento, Cascão e Magali nessa luxuosa coleção? Até quando ficarão de fora?
Muito diferente desta edição comemorativa, pois nem de graça me interessa algo tão ordinário, e ainda não sendo afeito a gibis de luxo, os da BMS me interessam, mesmo sabendo que é batata encontrar alterações relativamente dichavadas em comparação com as de Mônica 60 Anos que, sem um pingo de exagero, maioria desperta vergonha alheia.
Zózimo, ainda não lançaram Mônica 1974 da Biblioteca, parece que definiram cada título como anual, aí esse da Mônica deve ser lançado em dezembro deste ano. Pela ideia deles, só vão lançar Cascão e Chico Bento quando os livros da Mônica e Cebolinha chegarem em 1982 e o da Magali quando todos os outros chegarem em 1989, sempre 50 anos depois do lançamento original dos títulos.
ExcluirEu não interesso pela Biblioteca, esses primeiros tenho conteúdos das histórias da Coleção Histórica e depois vou ter boa parte nos almanaques e nas revistas originais que já tenho. Prefiro ter as originais porque esses livros têm chance de alterações, os erros primários de cores são corrigidos, não têm as propagandas, não anima também ler gibis em formato de livro encadernado pesado. O que vale mais na Biblioteca são as curiosidades que colocam, compraria se um dia encontrar 80% de desconto, agora pagar 250 reais nessas condições em cada um fica complicado, mesmo que encontra um certo desconto na internet, não consegue por menos de 160 reais cada um.
Eu também, como mencionei acima e em comentários em outros tópicos, não curto edições de luxo, além de caras, são pesadas, não dispõem de praticidade no manuseio, são meio que bibelôs, servem como decorações em estantes. Não obstante, o que me atrai nessas da Biblioteca Mauricio de Sousa é a sacada de doze* em um, doze* gibis dentro de um, achei interessante essa parada mesmo levando em conta a praga que são as alterações.
Excluir**Pela lógica, no volume que corresponde ao material do ano de 1970, são oito em um, não tenho tal confirmação, mas, deve ser isso mesmo.
Será que demorarão tanto assim para entrarem nessa coleção e, Magali, mais tarde ainda? Sei lá, mesmo com periodicidade anual, penso que irão adiantar para os três, até pelo cartunista estar bem idoso, talvez queira vê-los nesse formato o quanto antes.
Zózimo, eu já disse para o Marcos antes, muitas alterações da coleção histórica foram repetidas na biblioteca. Há diferenças nas bibliotecas de 1970. A primeira versão tem duas alterações que não tem na coleção histórica, e uma história da Rita Najura além de cores diferentes tem alteração na fala que na original e na coleção histórica teve um duplo sentido, aí na segunda versão de 2022 essa história teve outras cores e as falas originais da coleção histórica e original. Tenho uma teoria de que vão fazer uma reimpressão da biblioteca cebolinha 1973, pois a que saiu eles esqueceram ou não quiseram publicar a história de uma página do cebolinha no eco que saiu na página 2 da revista, ou contracapa se assim preferirem. Vou fazer comparação dessa história do capitão dos 60 anos e da biblioteca de 1972 pra ver se na biblioteca tem alteração.
ExcluirComo imaginei e comentei acima, e aqui, neste seu comentário-resposta, você que conhece as edições em questão, vem a corroborar, caro Washington Brito.
ExcluirSuponho que supressão do que consta na contracapa ou página 2 de determinada edição do Cebolinha na composição desse livro-gibi esteja mais para vacilo relapso do que vacilo opcional, isto é, do tipo consciente, como se não quisessem inserir, prefiro crer que foi esquecimento, o benefício da dúvida, pelo menos ameniza...
Por falta de paciência não assisti o vídeo todo, mas vi e até revi a parte em que o apresentador (e dono, imagino) do canal Tudo Sobre a Turma da Mônica enfatiza a respeito dessas alterações que parece envolver dois quadros de um diálogo entre Rita Najura e outra formiga - acho que é o tal do Saulvo. Diz que isso, pelo naipe da edição (e da coleção, obviamente), lhe causou aquela decepção, reação natural a qualquer entusiasta de quadrinhos da TM clássica genuína.
O primeiro volume de Mônica da Biblioteca Mauricio de Sousa possui duas versões, é isso ou entendi errado? Se entendi certo, a babaquice contida no diálogo das formigas está nas duas?
Na primeira versão tem a alteração, pois rita na original fala da tromba do jotalhao, o que dá duplo sentido, além disso as cores são diferentes, já na segunda versão que eu tenho, voltaram a fala original. Sobre Cebolinha, ficou estranho pq nos comentários citam a história da página 2, mas no livro eles ocultaram a história.
ExcluirAinda bem que ao menos tiveram hombridade no reparo dessas ridículas e inúteis alterações nesse trecho do diálogo das formigas que foi alvo dessa imbecilidade, eliminando-as na segunda versão, e sabendo qual o tipo de proposta dessa coleção que, grosso modo, é a mesma* da CHTM, tais alterações não fazem sentido.
Excluir*Diferença é que Biblioteca Mauricio de Sousa, por ser luxuosa, é bem mais nichada que Coleção Histórica Turma da Mônica, nada mais que isso.
Se a personagem diz que o namorado - ou por quem ela se interessa - é dotado de uma enorme ou robusta tromba verde... duplo sentido? Conhecendo os personagens do núcleo, sabendo que Jotalhão passa léguas e léguas de distância de ser uma figura apagada e, até mesmo para os que não os conhecem tão bem, contar com possibilidade de maior parte do público infantojuvenil ou, uma fatia significativa do mesmo, fazer associação assim, logo de cara, com falo humano, com genitália masculina? Que baita exagero, que neura, leitura deveras equivocada por parte dos profissionais responsáveis pela elaboração da edição.
Se a dita-cuja foi mencionada no livro e não se encontra no mesmo, foi esquecimento, do contrário, seria esquizofrênico, pois se houvesse intenção em excluí-la não faria sentido citá-la impressa, citá-la oficialmente. De qualquer forma, tremendo vacilo. Certo é ter segunda versão por conta disso.
Zózimo, Mônica 1970 veio com 8 edições porque só tiveram 8 naquele ano, por isso com menos páginas e mais barato, as demais foram 12 edições por livro. Pode ser que eles antecipem os do Cascão, Chico e Magali, pelo menos para eles terem algum livro dessa coleção, mas nada confirmado ainda se mudarão periodicidade ao longo do tempo. Sinceramente, não levo fé que Mônica e cebolinha chegarão ao menos nos anos 1980 da Abril, acredito que seja cancelado antes por poucas vendas ou alto custo de produção ou cismarem com as coisas incorretas.
ExcluirWashington, na Coleção Histórica também omitiram essa página 2 com história de 1 página do Cebolinha, aí no caso repetiram o erro, aí vai de acordo com vontade deles de relançarem ou não, corrigindo isso. Realmente uma imbecilidade sem tamanho isso de tromba de elefante, mente poluída demais quem pensa isso.
Não sei se estamos falando da mesma revista, mas na coleção histórica tem essa história na página 2.
ExcluirTem razão, Washington, eu me confundi com Cebolinha 120 da Editora Abril onde não republicaram essa história de uma página.
ExcluirA alteração do quiabo foi a pior pois trouxe um erro de revisão junto
ResponderExcluirSim, muita falta de atenção, seria melhor ter escrito a palavra quiabo na modificação.
ExcluirFico pensando se o tal público do "politicamente correto" é tão grande para se fazer tantas alterações desse jeito... Será que é tanta gente assim para fazer as revistas venderem tão menos assim?
ResponderExcluirBom, as publicações são pra crianças, aí tem os que defendem que certas coisas não são apropriadas pra elas, aí reclamam e eles acatam. Só que não necessariamente eles compram, só dão ordem pra satisfazer gostos da sociedade atual, que quem porventura comprar não se chocar ou traumatizar com o que leram.
ExcluirOlá. Boa tarde, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta: você irá comprar o Livro As Grandes Paródias da Turma da Mônica: "UM PEIXE!", ou, não?. Por gentileza, é verdade, que o Livro As Grandes Paródias da Turma da Mônica, ele estará disponível, nas Bancas de Revistas, e, Livrarias das Regiões Todas do Brasil todo, ou, não?. Eu aguardo respostas. Abraços.
ResponderExcluirBoa tarde. Não vou comprar esse livro e será vendido em bancas, livrarias e sites. Abraços.
ExcluirOk. Marcos, por gentileza, uma pergunta: é verdade, que, estão republicando as HQS todas das duas Editoras: Globo, e, PANINI COMICS Brasil, nos Almanaques Todos da Turminha, é isto mesmo?. Eu aguardo respostas. Abraços.
ExcluirSim, em alguns almanaques têm histórias da Globo, mas a maioria são da Panini. Abraços.
ExcluirOk. Muito obrigado, então, Marcos.
ExcluirMisericórdia, estão alterando até histórias da Panini! Dá vontade de chegar lá na porta da MSP e gritar: ''Quadrinhos foram criados para o entretenimento! EN-TRE-TE-NI-MEN-TO! Sabem o que é isso? Pois parece que já esqueceram!'' Vê lá se uma criança vai ver a palavra ''Gozado'' e pensar no sentido malicioso da palavra (Se bem que isso já está sendo possível, com essas crianças que só ficam vendo Tik Tok). Se é assim, pra que serve o aviso que eles deixaram no frontispício de que as histórias são de outras épocas?
ResponderExcluirSim, até histórias da Panini podem ser alteradas, cada ano encontram, inventam coisa nova incorreta e aí são possíveis de alterações também. Eles deviam pensar que é entretenimento, fugir da realidade, não ficar focado na vida real, se pensassem assim seria bem melhor. Criança nunca saberia o outro sentido de gozado a não ser que ensinem pra elas, eu mesmo sempre associei a engraçado, nunca soube do outro sentido enquanto era criança. O aviso do frontispício foi por causa das cenas incorretas que mantiveram como Mônica levar puxão de orelha da mãe, Mônica ficar presa dentro de rede, etc, mas não impediu de fazer essas alterações.
ExcluirA palavra gozado nunca vi malícia, nem depois de adolescente, acho que já bem depois de adulto que vim associar a outro sentido, pois até hoje, em gibis da turma eu não vejo malícia e nem no cotidiano.
ExcluirTambém não vejo malícia nisso, só quem te mente poluída que vê essas coisas.
ExcluirEssas Alterações Estão Cada Vez Pior , Se Continuar Assim As Histórias Antigas Serão Consideradas +18 🔞
ResponderExcluirVerdade, problematizam tudo, nada de duplo sentido ou sentido figurado não pode que veem maldade onde não tem. Com esses estilos de histórias do livro e terem mostrado algumas coisas incorretas, classificaram para 14 anos, os gibis da Abril e Globo com coisas piores pelo visto devem ser voltados para 16 anos e os que mostraram coisas mais sensuais como Tina com minissaia, camisola curtinha, já podem ser pra 18 anos.
ExcluirAlgumas destas alterações de diálogo afectam o próprio ritmo do mesmo, como as da história da Sereia, tornando assim as historinhas activamente piores.
ResponderExcluirEsse que é o problema, alterar o sentido das histórias. Nessa história era apaixonada pelo Renatinho e tirando isso do contexto perde o sentido.
ExcluirAinda bem que todos nós aqui crescemos com a Turminha da melhor fase, com historinhas bem desenhadas, concisas, com diálogos memoráveis, premissas e conflitos interessantes e personagens retratados com as suas verdadeiras personalidades, virtudes e defeitos.
ResponderExcluirAs revistinhas da fase nova parecem pensar que se não mostrarem hipermegaaventuras quase tão longas como a revistinha e cheias de caretas e gíria, as historinhas não são interessantes. Não é possível imaginar uma 'Mônica de Óculos' ou 'O Aparelho' como histórias de abertura de uma revistinha actual. A equipa da MSP iria certamente achar que eram demasiado chatas para serem 'atracção principal', visto não terem aventuras, 'crossovers' de cultura pop, etc.
Tivemos sorte de pegar época de ouro dos gibis, agora são apenas cartilhas educativas para ensinar, não têm conflitos e nada, nem duplo sentido pode ter. E histórias longas percebo que é só no número de páginas devido a enquadramentos colocados, fora cada quadrinho ter pouco diálogo em balões, se a gente lê uma história de 10 páginas em um gibi antigo, a gente leva mais tempo do que uma de 20 páginas atual.
ExcluirNossa, que sorte que eu peguei a época de ouro dos givis e não essa verdadeira palhaçada politicamente correta. A censura da palavra "rezar" foi de doer, uma decisão bastante estúpida, coisa de idiota mesmo. Turma da Mônica só vai ter chance de voltar a ser o que era quando cair em domínio público.
ResponderExcluirTemos que agradecer que pegamos a excelente fase deles e pudemos curtir, hoje é uma frescura sem tamanho, qualquer coisa implicam e acham que é errado. De fato foi impressionante censurarem a palavra rezar, ideia sem noção de não poder nada religioso nos gibis, antes só tiravam Deus nas histórias, só se for pra agradar ateus, fora isso não vejo motivo. Pode ser que melhore um pouco quando entrar em domínio público, mas até lá o mundo já está todo voltado ao politicamente correto e vão fazer o que quiser com os personagens.
ExcluirAcho que substituíram "loira" para não incentivar na cabeça das crianças um padrão de beleza relacionado a características físicas específicas...
ExcluirIsso... isso é... eu não tenho nem palavras exatas. Isso é um lixo, decadência, lastimável, deplorável em todos os sentidos. É a pior coisa que já fizeram, atingiram novas baixas. Um livro que podia ser tão legal, com várias histórias favoritas minhas pessoalmente... completamente massacradas. Isso deveria ser crime. Desabafo a parte, aí vamos:
ResponderExcluirSó duas mudanças achei minimamente aceitáveis, a da baixaria (que acho que realmente não transmite o que a história quer passar, acredito que a palavra é um tanto capsiosa) e a do aniversário da Mônica, condiz com a data oficial que sabemos.
Pronto, esse é o aturável. Vamos para as ''uma pior que a outra'':
''Gozado'', sempre associei a engraçado também. Gozado nada mais é do que um termo informal para ''divertido'', ''me diverte'', algo assim. E quiabo... realmente não dá certo. Quiabo não é feio, é sem-graça, mas não é feio, não dá o sentido que a frase quer passar. Rima chula. E o negócio de desgraça... toda a criança já deve ter ouvido UMA vez na vida pelo menos. Dos pais, na televisão, na escola... caramba, não é nem palavrão. Sem propósito essa mudança.
A ''Ilha da Baixaria''/''Ilha Misteriosa'' foi total massacrada, na minha opinião a pior que teve. Por que índios seria considerado ofensivo, pelo menos no contexto dessa história? A Mônica de fato achou que era uma tribo de índios tradicional, daí o medo. Ela não reagiria assim se pensasse que era uma pessoa índigena, ou descendentes de índios. Aprendam a interpretar o texto também. E ''rezar''... é de fato a maior ''baixaria'' que já vi, acho que Mauricío e sua familía se converteram ao ateísmo, tornaram-se descrentes da igreja. Porque não é POSSÌVEL que isso realmente incomodaria crianças e leitores normais, e não consigo imaginar ateus de verdade fazendo protesto com os gibis por incluírem algumas palavrinhas como essa. (Áliais, por que não suspender o personagem do Anjinho, então? Afinal, anjos né, tem afiliação com religião, e teologia, e cristianismo, e tudo mais... Por que não se livram do personagem junto com todas a conotações teológicas também então?)
As mudanças em ''Amor Pestinha não foram TÃO ruins, mais ainda assim inúteis e sem cabimento. A do cartaz no muro é clássica né, não tem muito o que dizer a respeito disso. Essas mudanças de linguagem forma/informal não tem porquê, só falta reclamarem que estão ensinando mal as crianças. Isso de ''que nem eu/como eu'', dá na mesma, só por quê? E ''louco'', pela amor de Deus... Queria seriamente conversar com o revisionista que sugere essas mudanças. Precisam seriamente mudar toda a equipe por trás, me desculpem.
A história da Mônica Sereia, que eu adoro por sinal, outra que foi prejudicada sem volta... isso de ''amores impossíveis'' tira todo o sentido do original, é fundamental para a história que a Mônica tenha uma apaixonite no Renatinho, apenas confunde a cabeça das crianças. Se Mônica não estiver apaixonada por ele nessa versão, nem faz sentido ela se incomodar com a sereia tentando conquistar ele. Essa é uma história que NÃO deveriam republicar de jeito nenhum, não tem como alterar sem estragar e mudar a essência da trama. E a ''loira'', ''loirosa'', é ABAIXO do fundo do poço, o que é que tem isso? Será que tem algo a ver com ''loira burra'', ''loira sensual''? Enfim, esses estereotípos que seria um motivo esdruxúlo se for. Só faltaria mudarem o cabelo da sereia para ruivo, castânho... aff. E a parte com a pescador, não tenho palavras nem para comentar... um festival de idiotice e vergonha alheia. Simplesmente mataram e cremaram essa história. Uma das minhas favoritas, sniff...
Enfim, não consigo mais falar sobre esse livro, vou parar por aqui. Tem MUITA mais coisa a se comentar (esse livro bateu o RECORDE de mudanças), mas já estou com raiva só pelo que comentei. Outra hora, talvez, eu continue abaixo mais calma. Agora preciso relaxar e limpar minha alma com um bom filme de comédia. Por hora, só direi: qualquer dia desses eu infarto.
Então continuando agora, depois de um dia...
ExcluirEssa coisa de varrer a casa... uma tragédia, completamente lamentável, Cristo. O que isso associa a trabalho infantil? O que tem de remotamente errado? É muito comum que crianças (principalmente meninas) ajudem os pais nas tarefas domésticas, minha mãe com começou a me colocar para varrer com 8 anos. No mais, acredito que seja mais um exemplo da ditadura feminista, a Mônica não pode varrer a casa porque tem que estudar mais para ter uma profissão quando crescer em vez de ser dona-de-casa. É a única explicação que eu vejo, mesmo que absurda.
Isso de lagarto manco... é só um cenário hipotético, para a nossa imaginação. As crianças lendo tentariam imaginar como seria um bicho assim, é o que faria pelo menos. Não tem nada demais, não é maltrato aos animais coisa alguma. Eles levam tudo muito a sério.
Admito, estou surpresa que eles escolheram ''porcaria'' para substituir. Acreditaria que seria outra palavra que seria sensurada e proibida, afinal, pode dar sentido de ''merda'', ''bosta'', você entendeu. É menos pior que as anteriores, mas é outra mudança sem cabimento algum e desnecessária. Os palavrões originais sempre serão um símbolo da turma.
E de novo, essa troca de linguagem que eles nunca parecem decidir o que querem afinal... são trocas tão pequenas, mas ainda assim, tão bobas e questionáveis. Tão sem sentido e sem significado... essa é um tipo de mudança que eu simplesmente fico tonta e sem saber o que pensar, ao invés de indignada mesmo.
No mais, um dos livros mais frustrantes de todos os tempos. Não tanto pelas escolhas de histórias em si (que foram principalmente boas), mas pelo grande número e excesso de mudanças rídiculas, insuportáveis, imbecis, desnecessárias, que me fazem querer bater a cabeça na parede. Se antes estava pensando em comprar esse livro, acho que agora vou comprar só as originais mesmo não importa o preço, muito menos sofrimento.
Mas no que lhe diz respeito, boa resenha e post, você sempre escreve muito bem. Obrigada, e desculpe pela dissertação, eu estava realmente nervosa.
Tudo que mudam é bobeira, sem cabimento, tem nada de mais e arrumam problema com tudo. Varrer a casa além de trabalho infantil tem isso de direitos femininos, agora pegam pesado nisso, tanto que mães não podem mais usar avental nas histórias. Lagarto manco seria só uma fantasia, não é possível que implicam de medo de crianças se traumatizarem em imaginar um lagarto sem perna. Porcaria ameniza, mas não deixa de lembrar palavrão pior. Eram legais os palavrões por símbolos, nem estavam falando de verdade. E definitivamente eles não se decidem se querem linguagem formal ou informal nos gibis, mas prevalece o formal por tantas expressões do nosso cotidiano que alteraram. Sem dúvida é melhor ficar só com os gibis antigos, se ler essas mesmas histórias nos gibis originais tem uma leitura muito mais agradável. Valeu por ter gostado da resenha.
ExcluirBom, informalmente a gente também fala os anos como números de dois dígitos entre as décadas de 1930 e 1990 pra distinguir de outras épocas das quais não somos contemporâneos, nem conhecemos ninguém que seja... Então dava pra ter mantido o 41 do sr. Feitoso ali no começo.
ResponderExcluirLegal reparar também em outras coisas, tipo:
* Algumas mudanças pequenas de pontuação, em especial nas histórias mais antigas, pra não falar na ortografia (não duvido também que tenham corrigido a palavra "boxe" em "Mônica contra o Capitão Feio", que na época estava escrita como "box").
* Em "Mônica, a sereia", na parte que tiraram o "Vai te catar" da Magali, repara que tiraram o abre-aspas mas deixaram o fecha-aspas
* Você falou na censura às referências aos índios (ou indígenas, não é assim que tem que dizer agora?) em "A ilha da baixaria", mas tem uma lá em "Mudanças e costumes" que passou batida (talvez por causa da qualidade do scan): repare que eles trocaram "grandes caciques" por "responsáveis".
Eu entendo que os tempos mudam, mas ficar mudando conteúdo assim não tem cabimento nenhum. As únicas coisas de antigamente que eu acho que não pegariam bem hoje seriam umas piadas dos anos 80 que poderiam ser consideradas homofóbicas (tipo a história que o Chico Bento vai pra cidade pra literalmente caçar veado, de trabuco e tudo), mas no geral quem se ofende com as coisas que aparecem na TM é quem procura algo pra se ofender, como os religiosos com expressões como "credo" e "diabos".
Também acho que davam pra manter a abreviação de 1941 tranquilo. A palavra "box" eles mantiveram, nem tinha reparado nessa alteração de "grandes caciques", então foi a única significativa desta história "Mudanças e costumes". Acabaram então não consertando as aspas naquele quadro de "Mônica, a sereia". Acho que nunca deviam ter essas alterações, era mais fácil não republicar se acham tão ofensivo, procurassem outras que estavam de acordo, mesmo que se não fossem tão clássicas. Pra eles tudo é ofensivo, se não é, procuram só pra implicar, cada vez pior já que coisas que aceitavam há 10 anos, não aceitam mais agora.
Excluircomo dizia mushu,-TÔ VIIIIIIIIVO GENTEEEEE, ,gostei da máteria ,faz tempo que não entro nesse blog raiz da turma da mônica , o negócio tá ficando feio e se bobear vão até censurar cenas normais das personagens aparecndo a calcinha em alguma cena engraçada em futuros relançamentos de hisórias clássicas ,como por exemplo o crianção cebolinha vs titi o gaviâo ,estou ralando para achar fisico e baixar as histórias antigas ,num tempo em que não havia e frescura mimizenta que estragou a turma da mônica.
ResponderExcluirCada vez pior, sem dúvidas, coisas inacreditáveis que mudaram. Pelo contrário, já está assim de que não aparecem mais meninas de calcinhas a mostra e muito menos só aparecerem de calcinhas, teve até uma vez alteração da Magali mudando de roupa e mudaram o desenho para não mostrá-la só de calcinha e também história como Crianção Cebolinha vs Titi Gavião também não são mais permitidas.
ExcluirMEU DEUS ,MALDITOS MIMIZENTOS ,e a cada dia que passa a turma da mônica atual està afastando quem foi criança nos anos 80 e as novas geraçâo de adultos que estâo deixando de ver as versões pepa pig da turma do bairro do limoeiro,que perdeu toda sua originalidade.
ExcluirSim, agora são outros personagens totalmente diferentes como foram um dia, os personagens são só de nome agora, uma pena.
Excluircara ,ver papa capim usar roupas nos quadrinhos atuais ,É UMA FALTA DE RESPEITO A CULTURA INDIGENA E A TURMA DA MONICA RAIZ ,alegando que as crianças podem ver nudez ,AI MEUS SAIS ,essa geraçao atual está perdida.
ResponderExcluirConcordo, total falta de respeito, mas acredito que os próprios indígenas também não querem se ver retratados como índios primitivos, aí mudaram isso, ou seja, tanto os leitores mimizentos quanto os indígenas se incomodam como foram a cultura um dia, querem esconder o passado como era. Com certeza tudo perdido, infelizmente.
Excluirasisti com horgulho turma da mônica uma aventura no tempo num cinema lotado ,E É UM DOS MELHORES FILMES DESDE A PRINCESA E O ROBÔ,um detalhe ,a calcinha da personagem aparecia sempre no filme e alguem se incomodava? ,NO WAY ,o pessoal caia na risada com as confuoses da turminha e vibrando para juntarem os quatro elemntos espalhados no mauricioverso PS ,a cançâo da tribo do papa capim é muito bonita, ,ESSA FOI A VERDADEIRA TURMA DA MÔNICA ANTES DO ESQUADRÂO DA FRASCURA ESTRAGAR TUDO NAS FUTURAS PRODUÇOES,tenho o dvd orignal com orgulho ,TURMA DA MÔNICA RAIZ,
ResponderExcluirTanto que não incomoda e crianças nem reparam nisso, não têm maldade, prestam atenção é nas falas. Só quem tem mente poluída pra implicar com essas coisas.
Excluirtem uma história muito engraçada que o cebolinha e mônica estâo vestidos de bonnie e clyde ,e ai É SÓ CONFUSÃO ,HA HA HA ,tem uma parte em que a poliçia está perseguindo bandidos numa estrada e os dois descendo de carrinho ladeira abaixo e são confundidos como um deles ,MAS A BURRA DA DENTUÇA AÇENA DIZENDO QUE NÃO SÃO BANDIDOS E TOME TIRO DE METRANCA , cara ,chorei muito de rir e o final é hilàrio , essa história super engracada jamais seria publicada nos dias atuais de lacração e frescura.
ExcluirLembro dessa, é a clássica Bônica e Cebolaide. Diversão do início ao fim, essas com confusões e absurdos eram as melhores. Definitivamente sem chance de ser publicada hoje.
ExcluirEm 2030 o politicamente correto vai atingir um ponto que até os personagens respirando e andando vai ser considerado incorreto
ResponderExcluirPois é, do jeito que andam as coisas e visto que a cada ano piora e acrescentam algo que antes não era incorreto, não duvido mesmo. Com certeza em 2030 os gibis vão estar piores do que se encontram hoje.
ExcluirSe a MSP nunca tivesse adotado o Politicamente correto, e o politicamente incorreto dos anos 80/90 continuasse até hoje, como estaria a situação da MSP agora?
ExcluirEm conteúdos de histórias estariam melhores, mas teria parte da população que reclamaria demais e não compraria os gibis por serem contra os princípios deles e prejudicar vendas deles.
ExcluirEu acredito que nessa década a MSP vai entrar em crise, pois agora a MSP não permite histórias antigas no YouTube, e o politicamente correto vai piorar e os gibis praticamente serão só para crianças menores de 5 anos ou algo assim, e pelo que vi a gestão da verdadeira Mônica (filha do Maurício, a Spada e Sousa) não vai ser boa não. Não ficarei impressionado se parassem de fazer gibis essa década ou na próxima (fora o fato que as crianças não tem muito interesse por gibis hoje).
ExcluirE disse um comentário em um shorts do YouTube sobre isso que acabei de falar, que a culpada é a Monica real, justificando as mudanças e chamando quem está reclamando de fascistas. Não sei se isso é verdade.
ExcluirInfelizmente tem chance de pararem de produzir gibis, principalmente porque crianças não têm interesse, cada geração é menor número de crianças lendo gibis e o conteúdo fraco piora ainda. Antes disso deve ter só versões digitais sem serem impressos vendidos em bancas e depois ficarem em extinção de vez. Hoje infelizmente a Mônica Sousa deixa do jeito que o povo do politicamente correto gosta, qualquer coisa diferente eles reclamam e aí acatam.
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