Mostro uma história em que o Jeremias tenta descobrir o mistério do que o Titi estava lendo escondido e que estava gostando muito. Com 5 páginas, foi publicada em 'Mônica Nº 165' (Ed. Abril, 1984).
Capa de 'Mônica Nº 165' (Ed. Abril, 1984) |
Jeremias encontra Titi rindo atrás da moita e flagra que ele estava lendo alguma coisa. Titi reclama que é feio espiar os outros e vai embora, escondendo o que estava lendo. Jeremias acha estranho e quer saber que revista era aquela na mão do Titi. Em seguida, vê um homem comprando a revista Playboy da Xuxa no jornaleiro, adorando o que via, e Jeremias pensa que Titi estava vendo revista da Xuxa pelada.
Jeremias procura o Titi para lhe dar uns conselhos, ouve risadas atrás do muro, grita que ele não tem vergonha e apanha do homem que estava namorando atrás do muro, reclamando que não pode nem namorar escondido. Depois Jeremias ouve risadas em cima da árvore, manda sair de lá e eram dois meninos roubando goiabas.
Em seguida, Jeremias cai em um bueiro e sem querer encontra o Titi. Jeremias fala que já sabe o que ele estava lendo, pode não parecer, mas ele é inteligente, e está envergonhado. Titi, arrependido, diz que Jeremias não está mais envergonhado que ele, a culpa não é dele se a Mônica perdeu o diário e ele achou. Jeremias fica aliviado que não era revista Playboy da Xuxa, pede desculpas ao Titi de ter feito mal juízo dele e quando pega o diário da Mônica para ler, Titi dá bronca no amigo de estar xeretando os segredos dos outros.
Os dois estavam errados, Titi por ler as confidências da Mônica, o ideal seria devolver o diário para ela assim que encontrou, e Jeremias também errado por querer se passar por bom samaritano a história toda, querer dar conselhos que Titi era novo para ver revista de mulher pelada, mas no final também queria fofocar os segredos da Mônica e, com isso, Titi se passar por bom samaritano que não deve ler segredos dos outros, mas que ele estava fazendo isso antes. Tudo contraditório.
Antigamente era comum meninas terem diário, escreviam em segredo o que passava na vida delas, hoje em dia é datado, não fazem mais isso e, pelo contrário, preferem expor tudo que acontece na vida nas redes sociais para todo mundo ver e ganhar curtidas. Curioso também o ambiente de Vila Abobrinha no Bairro do limoeiro na parte dos meninos roubando goiaba e engraçada a frase do Jeremias dizendo que pode não parecer, mas ele é inteligente, sinal que até o próprio acha que tem cara de burro.
Titi passou a ter histórias solo a partir de 1982, pensadas nos leitores de 11, 12 anos que estavam terminando a infância e começando a adolescência, com temas para essa faixa de idade, o que fez aumentar variedade de roteiros e o publico dos gibis, sendo que o Titi tinha personalidade bem incorreta, nem que fizesse coisas erradas e se se arrependesse depois (ou não), considerado, assim, um dos personagens mais incorretos da MSP de todos os tempos. Hoje em dia, ele é apenas um personagem comum, assim como todos os outros por causa do politicamente correto.
Curioso que a Xuxa posou na Playboy em 1982 e ainda tinha repercussão em 1984, mesmo ela já sendo apresentadora infantil do programa "Clube da Criança" da TV Manchete. Dessa vez não teve nome parodiado nem dela nem da revista Playboy, nos anos 1980 nem sempre parodiavam nomes dos artistas famosos ou revistas, só a partir dos anos 1990 que obrigatoriamente foram. Xuxa foi a que mais não parodiavam nome dela nos anos 1980, faziam questão de deixar nome dela normal em quase todas as vezes que ela aapareciaou citada e passou a ser parodiada mais nos anos 1990, como "Chucha", "Xoxa", Catuxa", entre outros. Ela também foi a artista que mais apareceu ou citada pela MSP até por conta também dos programas infantis dela na TV.
História completamente impublicável hoje em dia principalmente por causa do tema de suspeita de Titi ver revista de mulher pelada em gibi infantil, assim como incorreto também, Jeremias aparecer surrado, apanhar de homem que nem o conhece, cair em bueiro, com nenhum personagem pode acontecer essas coisas, em especial com negro como Jeremias, já que negros não podem mais se dar mal nas histórias. Também implicariam com crianças dentro de esgoto e os meninos lerem diário da Mônica, que seria algo confidencial. E as palavras "droga!" e "roubar" também são proibidas nos gibis atuais.
Traços ficaram bons, típicos de histórias de miolo dos anos 1980. Jeremias apareceu com lábios, mas em alguns quadrinhos com o antigo círculo rosa em volta da boca porque ele com lábios ainda era recente até então e deviam estar ainda mais acostumados a desenhar do jeito antigo. Ainda assim, hoje em dia achariam lábios assim grandes e carnudos demais e deixariam menores para não dizer que estão fazendo caricaturas e ofendendo negros. Teve um erro do Jeremias falar de boca fechada no penúltimo quadrinho da 2ª página e a colorização toda azul dos personagens enquanto eles estavam no esgoto foi de propósito para dar ideia que estavam na escuridão. Foi republicada depois em 'Almanaque do Cascão Nº 11' (Ed. Globo, 1990).
Capa de 'Almanaque do Cascão Nº 11' (Ed. Globo, 1990) |
Sem paródias nos nomes do título erótico e da celebridade que posou nua, HQ de gibi infantil no melhor estilo oitentista. O homem ainda sai salivando feito Magali, só no "Nham, nham...", maneiro demais!
ResponderExcluirJeremias que é tão ou mais malandro que Titi paradoxalmente preocupado em dar lição de moral no guri metido a adolescente, isto que é amigo, como se o dentuço fosse órfão de pai e mãe. Chega até a bancar o Nhô Lau equivocadamente, dois moleques desistem de uma goiabeira por conta de zelar pela moral alheia.
Muito boa, cara de anos 1980 mesmo, tinha de tudo na MSP, muito engraçado o homem salivando vendo fotos da Xuxa pelada. Jeremias nem tinha moral pra dar conselhos ao Titi, teria que ter contado aos pais dele, que aí sim eles dariam o conselho. E acabou Jeremias tendo função de Nhô Lau na parte dos meninos roubando goiabas.
ExcluirNo último quadro da penúltima página Jeremias diz estar envergonhado, como não fez nada de errado, o que sente é vergonha alheia. Verdade é que nesta história Jeremias flerta com a conduta neopentecostal linha-dura ao reprovar o amigo pelo suposto conteúdo erótico que estaria em posse dele.
ExcluirO texto do Marcos falou em "maioires de 18",mas o que sei é que,naquela época,até não sei quando,revistas de mulher pelada eram para maiores de 21(VINTE E UM)anos,não era 18 não!
ExcluirPORÉM,passando bem longe da coerência,e antes da Playboy da não-paquita Luciana Vendramini-de 16 anos,no ano seguinte ao dessa HQ,na mesma revista adulta,a saudosa atriz Maria Lúcia Dahl posou junto com a filha Joana Medeiros,de 14!
Maria Lúcia deve ter enfrentando algum tabu por ser uma "velha" a posar nua,mas será que houve alguma crítica com a garota?
Julio Cesar, teve um tempo que maioridade era a partir de 21 anos, pelo menos para algumas coisas, e capaz que pra ver revista de mulher pelada fosse mesmo 21 anos, quando começa mesmo vida adulta. Era curioso isso que tinha adolescentes menores de idade que posavam, pra isso podia, e acredito que não tinham críticas também por ser outra época.
ExcluirZózimo, o Jeremias fez linha dura por reprovar menino supostamente vendo revista de mulher pelada, na cabeça dele era coisa muito errada e precoce.
ExcluirEssa edição foi o primeiro gibi da Mônica que tive na vida. Eu tinha 6 anos e amava(ainda amo) essa edição. Acho que tenho de cor cada quadrinho, cada desenho, dessa edição de tanto que a olhava e reolhava, e li e reli. Me divertia muito com esses detalhes nas historias que "não eram pra minha idade" hehe.
ResponderExcluirA edição que digo como a minha primeira aos 6 anos foi mesmo a Mônica Nº 165' (Ed. Abril, 1984).
ExcluirLegal que esse da Mônica foi seu primeiro gibi, muito bom mesmo do início ao fim, não é a toa que se encantou. Também adoro todas as histórias. E era engraçado que, como eles gostavam de criar histórias para todas as faixas da infância e da adolescência, aí crianças de 6 anos acabava lendo conteúdo que não era pra idade delas e nem entendiam certas coisas.
ExcluirSe Titi estivesse na função de associar revista erótica com conteúdo confidencial em poder de algum amigo, apanhar por estorvar namoro e pagar de Nhô Lau por conta de tal assimilação motivada pelo intento de preservar inocência alheia, seria justo que a história fosse creditada a ele. Jerê movimenta a trama, deixando evidente quem é coadjuvante, quem é protagonista.
ResponderExcluirO que explica a injustiça é o fato da overdose de HQs do dentuço publicadas nos 80's, a partir de sei lá qual mês de 1982 dificilmente passou Mônica em branco, não sei se chegou ter cadeira cativa em Cebolinha, no entanto, seguramente teve mais espaço nesse título do que a comilona em ambos.
O Jeremias teve mais destaque nessa história, podia ter crédito do título a ele ou par aos dois. Acho que colocaram Titi de destaque porque o mistério era dele, mas nada que resolvesse se colocassem título de "O mistério do Titi".
ExcluirTiti voltou aos gibis em meados de 1981 depois de alguns anos sumido, inicialmente só contracenando com a turminha, e aí as histórias solo dele foram a partir de mais para o final de 1982, com mais frequência a partir de 1983. Tinham histórias dele nos gibis da Mônica, Cebolinha e algumas do Chico Bento.
Isso mesmo, até em Chico Bento. Nas, sei lá, trinta ou mais primeiras edições do caipira, além de Bidu com seu núcleo pararelo ao do Limoeiro, do qual também é integrante, contêm histórias da turma secundária do bairro. Acho que seria melhor se na época investissem um pouco menos em Titi e dessem mais espaço para as tramas de Jeremias, Zé Luís e Humberto. Não é necessário incluir Franjinha e Anjinho entre eles por claramente deterem posições mais elevadas na hierarquia do núcleo, foram até titulares de gibizinhos, já Xaveco, não incluo por ser completamente dichavado do protagonismo de histórias quando a Turma da Mônica clássica estava longe de degringolar.
ExcluirZózimo, histórias da Turma do Limoeiro nos primeiros gibis do Chico da Abril foram com Titi, Humberto, Jeremias, Zé Luís, Bidu e Anjinho. Até tinham histórias consideráveis com Titi, Humberto, Jeremias e Zé Luís em 1982 a 1984, mas depois passaram a investir no Titi com mais frequência e os outros ainda tinham histórias solo, mas só de vez em quando e pouco considerado como o Titi, que estava no mesmo patamar da Magali ou até mais que ela em histórias solo nos gibis da Mônica e Cebolinha. Vai ver que acharam que o pessoal gostava mais do Titi dentre esses personagens que retornaram no início da década. Não sei como o Titi não teve gibizinho dele, mas chegou a ter algumas histórias solo nos gibizinhos mais grossos a partir de 1993. Xaveco nunca sumiu, mas também nunca teve histórias solo dele até os anos 1990, era mais contracenando com os meninos.
Excluir"(...)Bidu com seu núcleo PARALELO ao do Limoeiro,(...)"
Excluir"Pararelo(a)" são um diacho, me perseguem.
Xaveco não sumiu durante os 70's, porém, demorou para ter protagonismo, pagando preço pelo secundarismo como característica - condição um tanto rara.
Embora eu goste do Titi das antigas, sempre percebi nele uma carência de carisma quase crônica, tipo de qualidade que Anjinho e Franjinha têm de sobra.
Verdade, o Xaveco nunca sumiu, a turma de meninos ficavam Cebolinha, Cascão e Xaveco e as vezes o Anjinho entrava também. Talvez a falta de carisma do Titi por conta das coisas erradas que ele fazia, gosto dele, nada contra, mas, claro, que Franjinha e Anjinho antigos eram melhores.
ExcluirAnjinho sempre foi assaz interativo com a garotada fixa do bairro, às vezes até aprontando com a Mônica, contudo, acho que o quarteto de meninos mais clássico mesmo durante esses tempos áureos são: Cascão, Xaveco, Franjinha e Cebolinha. Curto ver o dono do barracão de experimentos fora do recinto científico e sem estar a tiracolo de Bidu, acompanhado desses três moleques mais novos que ele formando uma parceria redonda, traduzo como uma formação clássica.
ExcluirFicava meio estranho o Anjinho aprontando com a Mônica, no lugar vago da falta de meninos, mas acontecia mesmo, ele tinha bastante interação como menino qualquer naquela época. Franjinha e Xaveco eram ótimos também, e tinham mais cara para interação.
ExcluirSerá que tem na internet falando que as meninas escreviam segredos em diário nos anos 80? É uma curiosidade interessante nessa postagem...
ResponderExcluirTinham sim e até antes disso, sendo normalmente meninas na adolescência, nos gibis que colocavam as crianças escrevendo diários, precoces para idade delas. Gostava de histórias do tipo os meninos querendo roubar o diário da Mônica para lerem os segredos gerais dela e saberem o segredo da força dela, sempre eram divertidas. E na internet, nesse site aqui mostra alguns relatos sobre os diários antigos das adolescentes.
Excluirhttps://capricho.abril.com.br/comportamento/querido-diario-meninas-da-galera-abrem-seus-antigos-diarios-secretos-e-muito-fofos
Gente, minha irmã entrou nessa de diário ainda na infância, a partir dos dez de idade, o dela tinha até chave, trancava a parada.
ExcluirPois é, Zózimo, era bem comum mesmo, a partir dos 10 anos elas já costumavam a escreverem seus diários e muitas deixavam cadeado senão qualquer um podia ler e era confidencial. Era mais com as meninas nascidas até os anos 1970, depois as novas gerações pararam com isso. Não condeno, achava uma boa que de certa forma servia de terapia, elas desabafavam seus problemas lá como o diário sendo seu amigo íntimo e tudo ficava em paz. Hoje o que mais tem é adolescentes indo a psicólogos. Outra coisa que elas faziam também era colecionar papeis de cartas, trocava com as amigas e tudo.
ExcluirNão lembro se o dela tinha cadeado, talvez tivesse. Acho que teve mais de um durante três ou quatro anos, lembro que na capa havia espaço para introduzir chave, mais ou menos como uma fechadura.
ExcluirPapéis de carta(s) ela curtia também.
Essas paradas são muito oitentistas e noventistas, quiçá setentistas, aí já especulo por não ter vivido os anos 1970, vai que surgiram nessa década ou até antes, mas que são a cara de 80's e 90's, isso são.
Zózimo, foram mais típicos nos anos 1980 e parte dos anos 1990. Mas aí para ser febre nos anos 1980, essas adolescentes teriam nascidas nos anos 1970. Aí depois em relação a diário, as novas adolescentes primeiro preferiram publicar as vidas delas expostas em blogues e depois, compartilhar a vida nas redes sociais atrás de curtidas, polêmicas, aí todos sabem tudo o que se passam na vida delas e tem aqueles comentários criticando, com ódio e talz. Eu achava melhor como algo secreto, particular, bem mais terapêutico.
ExcluirEssa dupla Titi e Jeremias é uma das melhores e mais funcionais duplas da MSP. Eles tem muita química e rendem ótimos roteiros juntos! Uma pena que o politicamente correto destruiu tudo!
ResponderExcluirAliás, o Titi foi, meio que, ressuscitado em 82, já que ele ficou num total limbo de aparições de 1976 (mais ou menos) até essa época! Assim como Jeremias (esse tinha sumido bem antes lá no início dos anos 70). Basicamente os personagens originais do Maurício sumiram todos nessa época com exceção do Franjinha e Cebolinha (além do Bidu, é claro).
Verdade, eram histórias muito boas com os dois juntos ou cada um solo, uma pena mesmo politicamente correto ter influenciado, são personagens normais hoje, inclusive o Titi é muito odiado pela nova geração que leem histórias antigas deles. E todos aqueles meninos dos anos 1960 sumiram no decorrer dos anos 1970, quando voltaram nos anos 1980, foram reformulados com características próprias e acrescentaram muito nos gibis, deu um up legal.
ExcluirSim, eles voltaram com força total, já que nos 70 os meninos eram resumidos basicamente à Cebolinha, Cascão, Franjinha, Anjinho e Xaveco. Dos que voltaram o único que sumiu novamente foi o Manezinho! Pelo menos resgataram o personagem no início dos anos 2000...Apesar dele ser o mais "genérico" de todos!
ExcluirÉ, o Manezinho chegou a voltar a aparecer nos anos 1980 como figuração e logo sumiu retornando só nos anos 2000 com um pouco mais de destaque na Turma do Bermudão e agora aparece só de vez em quando.
ExcluirPessoal, vocês falando de Manezinho me lembram uma HQ que, a meu ver, foi um erro ele ter ficado de fora, trata-se de "De coelhinho novo", como não tem "em", também pode ser "Mônica de coelhinho novo", publicada em Mônica nº130 de 1981. Chama atenção a formação de meninos: Franjinha, Humberto, Jeremias, Titi, Cebolinha e Bidu em meio a eles, para quem sabe ler, um (ou o) pingo é letra, o que quero dizer é que, pela formação descrita, essa trama é um claro resgate aos primórdios, às HQs publicadadas nos primeiros anos da década de 1960. Ausência de Cascão e Franjinha como autor do plano para desqualificar ou desmerecer o novo bicho de pelúcia são detalhes agregadores, agora, ter deixado o Mané fora dessa, para quem conhece a origem do núcleo que muito a posteriori passa ser conhecido por Bairro do Limoeiro, tal ausência chega quase à uma gafe, desconsideração com o personagem e um resgate incompleto.
ExcluirAliás, os retornos de Titi, Humberto e Jeremias se deram nessa história?
"(...)às HQs PUBLICADAS nos(...)"
Excluir"Publicadadas" é problema de dicção gráfica, nada que um bom fonoaud... digo, nada que uma boa fonografia não resolva.
Zózimo, pelo visto a volta deles foi nessa história mesmo, antes dessa não lembro fora as dos anos 1970. Podiam ter colocado nessa o Manezinho nessa para ficar o núcleo original completo dos anos 1960, ele chegou aparecer em outras depois dessa.
ExcluirCustava nada colocar esse guri descendente de portugueses, a trama com ele certamente teria hoje em dia uma importância histórica ainda maior. Fora Mônica, o coelhinho original e Bidu, Manezinho seria o sexto elemento entre os garotos nesse retorno do trio, que a princípio aparentaria ser retorno do quarteto, mas, ele voltaria para o limbo, o que seria compreensível, o negócio é a "marcante ausência" dele considerando o que essa história representa.
ExcluirCurioso é Mônica se dirigir ao Titi por Tiquinho, explicação para isso só pode ser por ficar na geladeira seis ou sete anos, quem escreveu não sabia o nome-apelido e obteve informação errada ou esqueceu e tentando lembrar pensou ter resgatado o certo.
Teria sido melhor se colocassem o Manezinho nessa, de qualquer forma, ficaria sumido de novo em seguida. E do Titi sendo chamado de Tiquinho, vai ver que a intenção do Mauricio quando o criou era ele se chamar assim, só que ficou mais conhecido pelo apelido. Depois eles mudaram que o nome verdadeiro é Timóteo.
ExcluirTalvez o roteirista dessa HQ foi o próprio Mauricio, não duvido que tenha momentaneamente se equivocado com o nome do personagem por este ter ficado ausente das HQs durante um período importante.
ExcluirAinda bem que Mônica não se dirigiu ao mudinho por Alberto e ao guri negro por Jerônimo, só faltando Manezinho para ser chamado de Joaquim ou Quinzinho, seria uma overdose amnésica.
Talvez Mauricio escreveu essa, se bem que ele roteirizava mais histórias mais sérias, de filosofia, enquanto deixavam as de humor para outros roteiristas. Já esquecer nome dos outros personagens aí seria mais difícil.
ExcluirDigamos que, como não foram trocados os nomes de Jeremias e Humberto, o que configuraria amnésia de grande porte, a denominação dada ao Titi foi um pequenino engano, o nome-apelido original suprimido foi fruto de um "tiquinho" de esquecimento. Esse é um tipo de erro que surte efeito contrário, isto é, deixa a história melhor ainda. Erros são naturalmente depreciados, faz sentido que sejam interpretados de tal modo, entretanto, há uma pequena parcela que gera no público reações positivas, não refiro apenas aos leitores de HQs, telespectadores e ouvintes também, ou seja, filmes - curtas e longas; séries; telenovelas; séries animadas; dublagens e etc outrossim dispõem de vários "erros de estimação".
ExcluirErros assim são bacanas, sem prejudicar nada, tudo aceitável. Reli essa história, muito engraçada mesmo, cheia de absurdos típicos da época. Franjinha acabou sendo o novo Sansão após ele ter engolido o coelhinho antigo e que era mais pesado.
ExcluirResta saber como coelhinho antigo voltou para dona, ainda que nojento, bem melhor regurgitado do que expelido pela via tradicional, ainda mais por azul não combinar com marrom. Enquanto isso, os meninos não estão correndo das coelhadas, e, certamente, "franjadas" são mais doloridas.
ExcluirEsse final demonstra que a recepção aos retornos de Jeremias, Titi e Humberto foi mesmo à altura, não chega a tapete vermelho, todavia, não faltou essa honraria decorativa feita para pisar, só tem outra cor: roxo, coloração essa que está nas "marcas registradas da Mônica", frequentemente encontradas e/ou localizadas nos lombos dos moleques.
Boa noite JP. Vão ter relançamento das quinzenais em julho por ser 6 meses após do lançamento original. Abraços.
ResponderExcluirQue desenhos maravilhosos. Como sou fã da época da abril. Além das recordações da infância, sempre que leio ou releio algo da editora, quase sempre gosto muito da qualidade do material. Abraços, Marcos! Obrigado por trazer essas recordações.
ResponderExcluirPois é, a fase da Abril sempre tem coisas boas, eu gostava muito também. De nada, Ronieri, bom mostrar essas recordações.
ExcluirVão ter esses relançamentos, sim. Abraços
ResponderExcluirOk. Muito obrigado, então, Marcos.
ResponderExcluirEssa edição da Mônica 165 da Mônica da Abril é boa demais, tenho aqui na coleção e ainda pretendo adquirir todas as edições da Editora Abril, pelo menos, entre 1983 e 1986, período que gosto mais. Essa história é totalmente diferente das atuais, com um tema adolescente/adulto, que seria totalmente censurado hoje. Até o nome da revista masculina foi citada no roteiro, uma ousadia à qual, não repercutia e nem gerava cancelamento de ninguém. Por isso, a liberdade criativa fluía tão naturalmente!
ResponderExcluirExcelente edição, gosto muito dessa também. Você vai conseguir as que faltam, aos poucos dá. Tudo seria censurado nessa história hoje em dia, sem chance de publicação, quando eles tinham liberdade de criação, tudo era mais divertido, a gente tem que se contentar com as antigas, não tem jeito.
Excluir