quarta-feira, 17 de maio de 2023

Raposão: HQ "Notícias Amenas"

Compartilho uma história em que Jotalhão e Raposão tentaram criar jornal da mata mostrando só boas notícias, mas não aconteceu como esperavam. Com 6 páginas, foi publicada em 'Mônica Nº 47' (Ed. Abril, 1974).

Capa de 'Mônica Nº 47' (Ed. Abril, 1974)

Escrita por Mauricio de Sousa, começa com Jotalhão reclamando que jornais só mostram crimes, assaltos e desastres e comenta com o Raposão que as manchetes o magoam, dá impressão que o mundo é só violência. Acha que jornais também deveriam escrever sobre amenidades, é bom se manter informado, mas não esse sensacionalismo e "espremida até o fim" nos noticiários sobre crimes e desastres.

Raposão pergunta se Jotalhão não faria o mesmo se fosse dono de jornal e como ele diz que nunca faria, Raposão dá ideia de fazer um jornal como gostaria que fosse, faz falta um jornal de notícias da mata e sugere nome de chamar "O Rosadinho" ou "Notícias Amenas". Jotalhão acha formidável e se anima fazer logo o jornal "O Rosadinho" sair nas ruas. Raposão é encarregado de ser repórter e Jotalhão cuida do papel, tintas e impressoras.

Assim, Raposão vai à procura das boas notícias pela mata e começa com o Rei Leonino, que ao saber que um repórter quer entrevistá-lo se anima porque faz tempo que não é entrevistado por repórter e se espanta que era ele. Raposão conta que é repórter de notícias amenas e pergunta qual notícia agradável tem para dar aos leitores. Rei Leonino fala que nenhuma, um rei não pode falar muito de amenidades, têm que exigir muito no aumento de impostos, obediência, disciplina, vida de rei é dura, não pode ficar olhando para o lado róseo das coisas e sugere entrevistar o seu Ministro das Diversões.

Ao entrevistar o Ministro das Diversões, o Guarda diz que ele tinha ido a um velório e diversão é a pasta mais trabalhosa. Quando chega, o Ministro diz apenas que é difícil dizer notícias amenas. Depois, Raposão resolve procurar amenidades junto à simplicidade do povo, só que eles não colaboram. Dona Coelha manda Raposão dizer ao compadre Jotalhão e o marido Coelho Caolho que as crianças estão amolando e o dinheiro não está dando; Tarugo reclama que está louco de cansaço fazendo limpeza da casa e ele vir com essa; Ministro Luis Caxeiro Praxedes reclama que tantas coisas que o Rei mandou ele fazer e ele pedindo dizer coisas agradáveis.

Raposão desanima e depois Jotalhão pergunta se ele conseguiu as reportagens de coisas agradáveis. Raposão conta que trouxe nenhuma e acha que pararam de acontecer coisas boas no mundo e que por isso há tantos jornais sensacionalistas por aí. Jotalhão acha uma pena porque seria um jornalzinho gostoso de ler e Raposão pergunta se será que haveria leitores para jornais só com notícias agradáveis.

História muito boa em que Jotalhão queria criar um jornal só com boas noticias por estar cansado de ler só notícias desagradáveis, mas como Raposão descobriu que ninguém queria dar notícias amenas, eles desistem. Mauricio de Sousa, com maestria, quis fazer crítica e discutir o sensacionalismo nos jornais ao mostrar as notícias ruins e o impacto de vendas que elas tinham em relação às boas notícias. Não adiantava mostrar só coisa boa se o povo gostava mais de ler violência, criminalidades, desastres e outras coisas ruins, isso que dava ibope e vende mais jornais.

A gente  percebe que mesmo sendo história de quase 50 anos atrás, já tinham notícias desagradáveis em foco, sempre existiu e não é só de hoje e, assim, continua bem atual, daria para ser criada hoje tranquilamente sem nem precisar fazer adaptações. Hoje ainda inclui canais de televisão que gostam de privilegiar programas de violências, principalmente a TV Record, com sensacionalismo ao mostrar barbaridades para conseguirem audiência e até conseguem um ibope mais satisfatório em relação a programas normais sem apelo da mesma emissora. 

Mauricio gostava de fazer histórias assim filosóficas e de reflexão, mostrar seu auto ego e pensamentos através dos personagens, não era só com Horácio, com qualquer personagem ele podia criar histórias assim, dando mais preferência com Horácio, Turma da Mata, Astronauta e Piteco. Chama atenção essa fase dos anos 1970 a linguagem bem formal como "dão-me a impressão", "formidável", etc, até as crianças da Turma da Mônica diziam tudo na norma culta na época, depois eles padronizaram uma linguagem informal, ficando melhor. O Raposão era o protagonista desse núcleo da mata, muitas vezes até tinha nome dele no título sem nem aparecer na história, depois deixaram Jotalhão como protagonista e, por fim, preferiram denominar "Turma da Mata" nesse núcleo, sem um personagem protagonista. 

Foi legal ver que o Rei Leonino não queria falar coisas agradáveis e priorizar só seus interesses, o povo brabo atarefado ou reclamando da vida, absurdos de bichos da mata lerem jornais de seres humanos e Tarugo fazer limpeza de casa, que é o próprio casco, ter presença de vários personagens da Turma da Mata em uma mesma história, normalmente na época eram só 2 personagens juntos em cada história, mostrar outro ministro do Rei Leonino além do Luis Caxeiro, além do Guarda sendo representado como cachorro, depois eles mudaram Guardas como macacos. O final mostrar sombras do Jotalhão e do Raposão e fundo de horizonte da mata representa reflexão com a fala do Raposão. 

Incorreta atualmente porque não é considerado temas para crianças, ser mais filosófica e ter um teor mais adulto, hoje preferem colocar coisas próprias do universo de crianças até 8 anos, o que é uma pena porque não permite crianças pensarem sobre assuntos diversos. A palavra "louco" também é proibida atualmente, provavelmente para não confundir com o personagem Louco, e colocam sinônimos como "doido" ou "maluco" no lugar. Foi uma das primeiras vezes que disseram "Bolas!" no lugar de "Droga!" ou "Diacho!" e essas 3 palavras foram sendo colocadas tranquilamente ao longo da trajetória da MSP até os anos 1990. Hoje não podem mais ser faladas nos gibis, inclusive "Bolas!" andam implicando, colocando "Afe!" no lugar.

Os traços bem caprichados, foi também toda desenhada pelo Mauricio. Até que os personagens da Turma da Mata não mudaram muito nos traços desde os anos 1970, só eram um pouco mais franzinos. Teve um erro de Jotalhão com olho fechado azul na primeira página, deveria ser verde. Curioso Jotalhão com dedos ao segurar jornal e com patas quando segurava nada. Hoje em dia padronizaram Jotalhão sempre com dedos em qualquer situação. 

Nunca foi republicada em almanaques convencionais. Histórias de secundários dos anos 1970, no geral, poucas foram republicadas porque na Editora Abril procuravam colocar só histórias do titular neles, tipo, Almanaques do Cebolinha,  Cascão e Chico Bento tinham só histórias deles e só nos almanaques da Mônica com nome de "Almanaque Turma da Mônica" que tinham histórias de secundários e nos da Globo, essas histórias da primeira metade dos anos 1970 já eram consideradas velhas para republicarem. Só republicaram na Editora Panini em 2015 na 'Coleção Histórica Nº 47' na reedição do gibi do 'Mônica Nº 47' da Abril.

40 comentários:

  1. Olá, Marcos! Gosto muito desse estilo de desenho da Turminha dos anos 70. Bela hq. O último quadrinho é de uma verdade enorme. Boa crítica. E bem atual para nosso tempo atual. Grande abraço!

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    1. Muito atual, sem dúvida, fica atemporal porque nunca vai deixar de existir notícias ruins. Eram bons desenhos assim, a gente via que tinham carinho para fazer, gostava bastante. Abraço!

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  2. Olá. Boa tarde, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta: você vai comprar o Livro Mônica 60 Anos ou não?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    1. Irei, porém vou esperar promoção boa para comprar, desconto bem grande no preço, aí conforme for, postagem sobre esse livro pode ficar só para o ano que vem.

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    2. Ok. Marcos, por gentileza, é verdade, que terá o Relançamento do Super Almanaque da Turma da Mônica Edição #13 (Primeira Temporada), no mês de Novembro do ano de 2023, é isto mesmo?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    3. Vai ter esse relançamento. Abraços.

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    4. Ok. Muito obrigado, então, Marcos.

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  3. Marcos Lá Em 2030 Poderiam Contar A História Completa da MSP Em 5 Volumes
    MSP 1 ( 1959 - 1970 ) Início de Tudo
    MSP 2 ( 1970 - 1983 ) Início do Sucesso
    MSP 3 ( 1984 - 1996 ) Anos de Ouro
    MSP 4 ( 1997 - 2009 ) Anos de Prata
    MSP 5 ( 2010 - 2030 ) Últimos Anos
    Cada Livro Teria As Principais Histórias Tiras E Tablóides Desses Períodos E Quanto VC Acha Que Custaria Cada Livro ?

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    1. Seriam bons livros assim, tratando-se de Panini, sairia mais de 100 reais cada livro em capa dura.

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  4. Abutre encarregado da pasta das (D)diversões... Rei Leonino tem dedo podre para determinadas nomeações, e o mesmo dedo que indica pode servir de tira-gosto para o ministro carniceiro.
    "Espremem até o fim" e ainda comem o bagaço... Jotalhão foi preciso na definição de sensacionalismo, urubuzada midiática é um mal crônico da contemporaneidade.

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    1. É, o Rei Leonino não era um bom governante no início, gerando várias críticas, hoje em dia ele é bonzinho, sempre a favor do povo. Jotalhão foi sábio, definiu exatamente como é o sensacionalismo, muito bom.

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    2. Tenho na versão CHTM Mônica nº47, entretanto, é neste tópico que finalmente observo atentamente a arte da capa, porque sempre me pareceu que Mônica estivesse pintando interior de algum recinto e Cascão come tinta do lado de fora pela curiosidade que o deixa rente ao que seria uma janela, tipo, por exemplo, o pequenino barracão denominado por Clubinho que raramente meninas adentram, parte por total desinteresse e parte devido aos meninos não permitirem acesso do gênero oposto, só que o que há na verdade é Mônica também do lado de fora, isto é, o que está sendo pintado é um muro composto por tábuas de madeira e a tábua menor é para introduzir Cascão e daí a piada, tem nada de janela, nada de paredes e teto, nada de interior de algum lugar, a guria está em espaço aberto assim como o amigo, que mesmo não sendo índio, aparece de cara pintada. Outro detalhe é o piso irregular, embora roxo, parece gramado, podendo outrossim ser de concreto, uma calçada.

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    3. Legal que você tem a Coleção Histórica 47, aí já conhecia essa. As capas reproduzidas nem sempre seguiam fiéis às originais porque eram de formatos diferentes, as originais tinham 2 cm a mais na vertical. No caso, é um muro de madeira que a Mônica estava pintando com patins, bem na hora que o Cascão estava olhando na parte quebrada. O piso nessa capa parece ser mais de concreto, pelo menos dá essa ideia à primeira vista.

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    4. Reprodução da arte na capa do nº47 pela CHTM está fiel à original, eu que só fui prestar devida atenção neste tópico, foi aqui que a ficha caiu, não é parede de madeira, é muro ou cerca do mesmo material.
      Conheci esta arte lá em 1986 ou 87 através daquele clássico álbum de figurinhas publicado pela Rio Gráfica (RGE), havia um cromo que mostrava uma edição dinamarquesa ou sueca da TM, nem sei se os conteúdos desse título chamado Glada Gänget são 100% da MSP, Mônica com vestido verde e a tinta não é azul, entre algumas outras cores trocadas.

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    5. Entendi, as vezes acontece reparar detalhes só depois de um tempo. Essa capa só fui conhecer na internet no Mercado Livre, não colecionava gibis na época desse álbum de figurinhas de 1986. Um clássico esse álbum.

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    6. Parece que o que me fez ter por tanto tempo impressão de que Mônica estaria em ambiente fechado é a parte superior da ilustração em fundo branco com logos do título e editora ocupando parte dele, caso fosse outra cor de fundo provável que não me equivocasse quanto ao cenário, sei lá, amarelo, laranja e vermelho talvez me passassem mesma impressão, já outras cores como verde, cinza, roxo, rosa e azul creio que teria percebido muito antes se tratar de ambiente aberto.

      Encontrei na rede imagens de outras edições de Glada Gänget com capas cujas ilustrações são das capas de Mônica números 45, 57, 62 e 81 e Cebolinha números 14, 17 e 26, todos(as) dos 70's.
      Gostaria de saber quantas edições esse título escandinavo atingiu e se foi inteiramente dedicado às HQs da MSP ou se foi tipo Zaz Traz, título brasileiro assaz importante para Mauricio de Sousa em início de carreira expor suas crias, publicando tramas de Bidu & Franjinha em meio HQs de personagens criados por outros cartunistas.

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    7. Por isso que digo que na Coleção Histórica não seguiam capas fiéis às originais por causa desse espaço menor entre logotipo e ilustração, juntando com os selos, as vezes podia omitir algum detalhe importante como esse aí. Não tenho ideia quantas edições esse título escandinavo teve, acredito que foram poucas.

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  5. Vendo isso eu me lembro de como o Maurício teve o começo dele justamente como repórter policial, fico me perguntando se ele presenciava ou percebia esse tipo de coisa na redação do jornal. Algo assim até colocaria em perspectiva a decisão dele de se dedicar exclusivamente aos quadrinhos.
    E outra coisa, coloquial é o mesmo que informal. O que você quis dizer é que a linguagem da época era culta.

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    1. Tem razão, alterei o texto nessa parte. Tudo indica que ele via isso nas redações de jornais, se inspirou na sua época de repórter policial pra criar essa história, ainda mais que ele investigava notícias ruins de crimes e violências o tempo todo por serem matérias policiais e insatisfeito com isso não pensou duas vezes trocar os jornais pelos quadrinhos, que trariam alegrias para o povo.

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  6. Marcos, quando eu era criança ganhei um livro da turma da Mônica, era um livro mesmo, não era uma revistinha. Nela tinha uma historinha do papa-capim no qual se contava uma curiosidade sobre indígenas: os homens sentem dor quando a mulher está dando a luz. Até hoje procuro saber qual edição era aquela, porque queria muito ler novamente. Você sabe me informar?

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    1. Sendo livro contendo histórias em quadrinhos imagino que tenha conhecido essa do Papa-Capim em algum daqueles da L&PM publicados em 1991.
      Homens ameríndios sentindo dores quando suas esposas e parentes dão à luz é uma forma romantizada de retratar empatia que sentem pelo sofrimento feminino em condição de extrema dor física, acredito também que tal manifestação masculina com os partos seja algo de fato importante em determinadas culturas indígenas.
      "Padecer no (P)paraíso" tem início nesse evento doloroso para mulheres de todas as raças e etnias.

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    2. Zózimo, Papa-Capim não teve livro da Editora L&PM em 1991. Até que podia ter tido, podiam ter feito de todos os núcleos de personagens secundários. Papa-Capim só teve republicações em livros especiais no Mauricio 30 Anos, por isso acho que é história de algum Almanacão. Parece que a ideia era essa de índios primitivos sentirem dor no parto.

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    3. Pois é, sei que não fizeram livro com Papa-Capim, pelo menos não pela L&PM, e se caso até tenha sido feito por essa editora, certamente não está entre os publicados em 1991. É que cogitei conter HQs desse núcleo no livro do Chico Bento e até nos do quarteto do núcleo do Limoeiro, mas percebo de acordo com que diz que parece não haver variações de núcleos nos conteúdos dessas edições.

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    4. Zózimo, eles não chegaram a produzir livro com Papa-Capim e também não tinha histórias de secundários nesses livros, só com os personagens titulares. De qualquer forma seria bom ter tido um com Papa-Capim e outros secundários que faltaram.

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  7. Principalmente no Primeiro Impacto do SBT, que adora por notícias de crimes.

    Essa história é atual até hoje.

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    1. Pois é, já querem causar impacto assim que os telespectadores acordam. Passo longe de programas assim. Sem dúvida a história continua atual, se torna atemporal.

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    2. Outra coisa: Que pena que o Raposão não é mais o protagonista da Turma da Mata, a raposa é o meu animal preferido.

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    3. Verdade, também gosto do Raposão, ele perdeu espaço e hoje nem tem um protagonista de fato no núcleo. Inclusive, o Raposão é o que menos aparece entre esses personagens da Turma da Mata atualmente, distanciando ainda mais de protagonismo.

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    4. O que acho mais absurdo é aquelas reportagens que passam no horário do almoço. Mostra mortes e outras coisas pesadas e as pessoas assistem enquanto comem.

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    5. Também acho um absurdo, pior que gostam, tem gosto pra tudo. Eu passo longe desses programas, seja hora de acordar, de almoço ou de dormir.

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  8. Off: https://www.facebook.com/100076765935962/videos/3437314863201030/

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    1. Boa! Eram boas essas propagandas da Cica antigas, interessante que o Nico Demo falava nas propagandas, já nos quadrinhos, não.

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    2. Pois é rs. E nem colocaram o Cascão deixando o Nico Demo no lugar. Não daria pra tirar a Magali por causa que envolve comida.

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  9. E pensar que hoje em dia, essa história teria um final mais feliz…

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    1. Verdade, agora eles gostam de ter só finais felizes pra não traumatizar. Ideal era mudarem nada, era pra manter assim para os leitores refletirem.

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  10. Marcos, concordo plenamente em classificar como absurdo a gozada característica do interior da carapaça do Tarugo ser teoricamente maior que a parte externa, o nonsense, o que desafia a lógica tem que ser considerado como tal, já os personagens terem acesso à mídia impressa e ainda serem capazes de produzi-la, não traduzo como absurdo(s), possui lógica, são antropomorfizados, animais que se comportam como humanos, daí, escrita e leitura são capacidades inerentes à sociedade da Turma da Mata.

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    1. Foi um absurdo bem bolado. Casco como uma casa grande no seu interior e ainda fazer faxina. Eram engraçados absurdos assim. Como os bichos se comportavam como humanos, era natural piadas como essa.

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  11. Muito boa a história, o Maurício era muito bom (ainda é né?) em fazer histórias filosóficas. Essa foi a primeira vez em que vi a esposa do Coelho caolho. Sempre vi só ele com os filhotes.

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    1. Ele era expert em histórias assim, acho que se ainda fizesse histórias, seria ainda nesse nível. A esposa do Coelho Caolho aparecia bem nas histórias, até nos anos 1990 ainda aprecia, depois parece que foi poucas aparições ou aboliram a personagem, nunca mais vi também.

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