sábado, 3 de junho de 2023

Magali: HQ "Mingau ciumento"

Em junho de 1993, há exatos 30 anos, era lançada a história "Mingau ciumento" em que ele ficou com ciúmes de Magali namorar com o Quinzinho e outros se aproximarem dela. Com 7 páginas, foi história de abertura de 'Magali Nº 104' (Ed. Globo, 1993).

Capa de 'Magali Nº 104' (Ed. Globo, 1993)

Magali fica feliz com a visita do Quinzinho, mas estranha a cara dele e era o Mingau agarrado nas costas dele com unhas o machucando. Magali tira o Mingau e diz que gato é assim mesmo, muito carinhoso. Depois, o casal tenta namorar, Magali pergunta se Quinzinho estava com saudades dela e Mingau sobe na cabeça dele. 

Magali acha que o gato gostou do Quinzinho, pega leite para ver se Mingau sai de lá, mas ele nem liga. Magali acha que Mingau não esta com fome, mas ela está e vai buscar bolinhos quentinhos. Quinzinho quer experimentar um e Mingau avança nos bolinhos e come tudo. Aí, dá sono nele, afia as unhas na barriga do Quinzinho amaciando local e dorme ali.

Quinzinho quer dar um beijo na Magali, que aceita no rosto e quando vai beijar, Mingau observa e coloca o rabo bem na frente na boca do Quinzinho, que reclama que o gato só atrapalha. Magali diz que não é para falar assim, o Mingau é um gatinho inocente e Quinzinho fala que é um gato ciumento e só volta depois de ela ter dado jeito no bicho.

Depois, aparece uma menina chamando Magali brincar na casa dela e Mingau avança e a menina acha que o gato é brabo. Em seguida, ao perguntar para mãe se o Mingau era ciumento, ele avança na Dona Lili. Elas levam o gato para o veterinário, que diz que é normal ele ter ciúme porque fica muito tempo com ela e que deviam arrumar uma namorada para ele. Assim, Magali apresenta ao Mingau a gata da Denise, a Chimim. Mingau gosta da gata e eles namoram. 

Magali chama o Quinzinho, que fica feliz que conversar sem aquele gato ciumento é outra coisa, grande mudança, Mingau nem dá bola para Magali, que, então, passa a observar que o Mingau não liga para ela quando está brincando com a menina, nem quando o chama e nem para tomar leitinho, só quer ficar namorando com a Chimim, aí no final, Magali pega o Mingau e se comporta como gata querendo passar a unha na Chimim.

História legal em que o Mingau sentia ciúmes da Magali, não podia chegar ninguém perto dela que ele implicava ou avançava. A princípio até pensava que era só para atrapalhar namoro da Magali com o Quinzinho, mas depois vimos que era com qualquer um. Conseguiu sossegar o gato arranjando uma namorada para ele, mas aí foi Magali quem ficou com ciúme do Mingau só namorar e não dar atenção a ela, também queria que o gato fosse só dela.

Para quem tem ou teve gato se identificou bastante com o que Mingau fazia, principalmente dormir no colo das pessoas e fica alerta do que fazer se seu gato avançar nas pessoas. Foi engraçado também o Mingau atrapalhando namoro com ele nas costas, na cabeça e dormir no colo do Quinzinho, fazê-lo beijar o rabo, e muito engraçada a cara da Chimim quando Magali agiu como gata com ciúme do Mingau. Dessa vez o Quinzinho não apareceu na padaria, apenas mostrando seu namoro com a Magali e também não teve pensamentos do Mingau, agiu como um gato normal, do jeito que a gente vê na vida real.

Pode-se dizer que a história lembra um pouco o estilo de mostrar costumes dos gatos, que passaram a ser mais frequentes depois de 1994 com a entrada do roteirista Paulo Back na MSP. A diferença é que nesta foi com presença de outros personagens e Mingau agiu como um gato normal sem pensar, enquanto que as depois desta, colocaram histórias assim só com Magali e Mingau juntos, com Mingau tentando dialogar com a dona, e no máximo participação dos pais da Magali. Uma ou outra mostrando costumes de gatos, ficava tranquilo, chato que eram praticamente gibis todos assim com Mingau com Magali a partir de 1998, como se se ele fosse dono do gibi, aí fica cansativo e perdia a graça os gibis dela. 

Nessa história não teve foco com comida e gula da Magali, mas teve comida, histórias da Magali com Mingau não tinham comida, só as vezes. Curioso que a Denise tinha uma gata, Chimim, nessa história, mas que apareceu só nessa. Depois, em 2007, colocaram Mingau com uma namorada fixa, a gata Aveia,  mas como não pode ter mais namoro nos gibis, a gata foi afastada dos gibis. A menina loira foi só uma figurante, não era a Denise, apesar de aparecer diferente a cada história na época. Não colocaram cena da Denise emprestando a gata Chimim para Magali para agilizar a trama.

Os traços ficaram bons, típicos dos anos 1990. Tiveram muitos erros de colorização, quase imperceptíveis à primeira vista, como o sapato do Quinzinho marrom em um quadrinho da segunda página da história, entre outros, bem comuns da época. Incorreta por mostrar namoro entre Magali e Quinzinho, não pode mais ter namoro nos gibis, principalmente entre crianças, e nem gatos  e outros bichos namorando, pode mais. Também incorreto Magali agir como um animal e a palavra "Credo!" também é proibida hoje. Muito bom relembrar essa história há exatos 30 anos. 

35 comentários:

  1. Pois é, foi bem real como gatos fazem, Mingau ficou como um gato de verdade, foi bom. Tudo que ele fez pra atrapalhar o namoro foi engraçado principalmente colocar o rabo na hora do Quinzinho beijar a Magali.

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  2. Esta eu não conhecia. A dichavação por parte do Mingau foi tanta que Magali não suportou, boa!
    Os sapatos do Quinzinho estão marrons no último quadro da segunda página (pág.4).
    Lado esquerdo da parede da sala está branco e o lado direito não está totalmente amarelo, o branco da pelagem do Mingau vazou para cima, quarto quadro da quinta página (pág.7).
    Cauda da gata, parece que também foi influência da cor do gato, penúltimo quadro da última página.

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    1. É, a Magali sentiu falta do Mingau ao lado dela e ficou com ciúme da gata, começou a entender o que o Mingau sentia quando ela ficava perto de alguém sem dar atenção a ele. Muitos erros mesmo, bem comuns e nem percebi. Sapato marrom pode ser que estão acostumados a pintar de marrom dos outros meninos, vi agora que tem também erro de dobra esquerda da porta rosa em vez de marrom quando o Quinzinho vai embora na última página e o lado esquerdo da parece rosa junto com a cortina parede em baixo cinza em vez de verde no quarto quadro da última página.

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    2. Identificaste mais três. Há também no terceiro quadro da última página, espacinho entre chão, batente da porta e nuca da Magali preenchido com verde do tom da parede, o certo neste pedacinho seria o laranja do rodapé. Identificamos sete, todos com cores, se bem que, parede cinza, ainda que na tonalidade do chão, não sei se é erro.

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    3. Tem razão, dessa vez erraram bastante nas cores nessa história. Mas acho legal esses erros, nem ligo e tanto que são imperceptíveis, dessa vez nem o sapato do Quinzinho eu reparei, que seria mais de cara ver, sinal que história boa nem repara em erros de cores assim. A parede cinza seria um pequeno erro porque pintaram de verde nos outros quadrinhos.

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    4. Sabe por que prefiro o benefício da dúvida em ser ou não erro a parede cinza que identificou? Repare as cores de fundo sem mudança de ambiente na segunda, terceira e quarta (4,5,6) páginas, entre cores e tons são cinco: amarelo, azul claro, azul escuro, rosa e verde, só não é justo incluir os quadros abertos cujos fundos são brancos - o tal branco gelo ou branco de papel-jornal. Teoricamente, aos olhos dos personagens, a parede focalizada possui somente uma cor, contudo, o recurso de alternância de cores proporciona um visual mais dinâmico e mais agradável aos olhos dos leitores. Outro exemplo são os dois primeiros quadros com presença da mãe da Magali, é outro cômodo, no entanto, entre um quadro e outro o ambiente é o mesmo e com duas cores de fundo em cada um, daí, mesmo cinza não sendo usual para paredes e fundos de interiores, pelo menos não na grande maioria das HQs da TM dos anos 1990 que se passam totalmente ou parcialmente dentro das residências urbanas dos personagens fixos e até mesmo nas rurais do pessoal fixo, não dá para ter certeza de que é ou não é um erro o que está no quadro em questão mesmo considerando o verde da parede no quadro que o antecede consecutivamente.

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    5. Entendi. Nesse ponto concordo porque eles não fixavam cores de fundo nem em ambientes fechados nem em abertos a céu livre justamente pra dar um visual mais agradável. Senão quando estão em céu aberto seria sempre fundo azul e não acontecia isso.

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    6. "Um sorrisinho" - creditada ao Cebolinha, republicada em Mauricio 30 Anos - é totalmente desenrolada em ambiente externo e possui vinte e oito quadros, sendo sete abertos, um do tipo ocupado por onomatopeia; é rosa o fundo do de encerramento; no nono há uma pequena faixa horizontal laranja representando fundo atmosférico, dado que o fundo próximo ou primeiro fundo é composto por um muro rosa que ocupa maior parte do quadro; os fundos dos demais estão em azul claro. Ninguém dorme ou imagina alguma situação, todavia, mesmo a trama não se passando em pensamento ou em sonho, visual da história é predominantemente azulado.

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    7. Nessa foi uma exceção, raramente colocam cores de fundo iguais em céu aberto, mas chance em ambientes fechados e mesmo assim variavam também as cores.

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    8. Marcos, outro erro insignificante com cores está no chão do terceiro quadro da penúltima página, cinza com amarelo na parte que não é gramado(a).

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    9. Verdade, é outro erro também, tinha que ser tudo cinza. Nessa capricharam nos erros, mesmo assim imperceptíveis de imediato.

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  3. Boa história, creio que já li outras histórias com o Mingau sendo ciumento com a Magali, essa não foi a única, com certeza. Concordo com o Marcos, sobre o excesso de histórias do Mingau nos anos seguintes, principalmente na segunda metade dos anos 90 pra frente. Ficava chato, porque tinha várias histórias com foco somente no Mingau, como se ele fosse o personagem principal da revista, inclusive tendo vários roteiros bobinhos e repetitivos. Mingau é um personagem secundario e nessa função é que ele encaixa bem. E o ideal é ele aparecer em algumas histórias, para que não tome o protagonismo da Magali.

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    1. Sim, tiveram outras e aí com ele pensando normalmente, um tema comum. Também não gostava desse exagero do Mingau com a Magali, ficava repetitivo mesmo, ficava como que revista era dele, podia ser menos exagerado, não em todas as edições com histórias daquele estilo.

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  4. Oh, como eu adoro o Mingau (pena que meu pai não gosta dele, sniff...). Adoro as histórias em que ele contracena com a Magali, principalmente quando eles são afetuosos (depois dos anos 2000 o afeto meio que diminuiu, colocaram mais histórias com Mingau e Magali em guerra constante um com o outro). Adoro as histórias dele com Seu Carlito, que implica muito com ele, e adoro essas histórias dele super grudento e ciumento com o Quinzinho (sempre tive impressão que o Quinzinho também tinha ciúme dele, ciúme de um gato kkkkkkkkk). Não gosto quando ele toma conta da revista toda, mas isso é mais culpa dos produtores do que do personagem em si.

    Já o Quinzinho.... bem, eu gosto mais dele quando ele interage com outras pessoas da turma da Magali, como Mingau, ou o Dudu (que também era bem grudentinho e ciumento). Acho que ele e Magali, por si só, fica meio sem-graça. Eu meio que gostaria que o Quinzinho tivesse outra personalidade além de só ''ser filho do dono da padaria'', mas isso sou só eu. Pelo menos ele com a Mingau ou Dudu fica bem divertido!

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    1. Mingau era ótimo, gosto dele também. Melhor mais afetuoso com a Magali, foi a partir dos anos 2000 que ficavam em guerra e começaram com várias histórias dele tomando conta das revistas, ficava cansativo, concordo que a culpa era de quem produzia, não organizavam direito disposição das histórias. Gostava também do Mingau na rua com outros gatos, podiam ter criado uma turma de gatos fixos como fizeram com o Bidu, que aí ia variar histórias só de Mingau com Magali em pé de guerra e mostrando costumes dos gatos. O Quinzinho era mais normal, mas nada contra ele, se saía melhor com outros personagens do que só com a Magali, gostava as do pai dele implicando namoro do filho com Magali por dar prejuízo pra padaria.

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    2. Mingau de outrora era ótimo, super fofinho, nos primeiros anos parecia que ele e Magali eram realmente companheiros, parceiros, sempre se ajudando, só que aí nos anos 2000 fizeram o Mingau ser mais arrogante e espaçoso e a partir disso começou uma onda de histórias dele e Magali sempre se estranhando, disputando o terreno, numa rixa um com outro, aí eu sentia falta daquele relacionamento mais amoroso que eles tinham anteriormente (nas histórias atuais, parece que colocaram eles mais companheiros de novo, menos mal). Eu sempre gostei das interações dele com Seu Carlito, o pai com alergia fazendo de tudo para se livrar dele. Ou do Dudu com medo dele... falando no Dudu, acho que hoje em dia ele que tomou conta do gibi da Magali, toda edição tem umas duas ou três histórias com ele.
      O Quinzinho é mediano para mim. Eu acho que ele poderia ter um pouco mais ''tempero, sal, açúcar'', mas as histórias com pai dele implicando com a Magali são ótimas, de fato (''Sócia da Padaria'' é minha história favorita, muito boa e muito triste). Mas eu sempre achei que ele tinha algo contra o Mingau também, quase como um ciuminho também (lembro de uma história que ele tenta convencer a Magali que o Mingau é falso, interesseiro, colocar ela contra ele), mas tem que ser muito inseguro para ter ciúme do bicho da namorada, né? O namoro dele e Magali fica melhor quando tem alguém para empatar eles, seja o Mingau ou o Dudu mesmo. Eu gosto de histórias que eles três interagem, seja Mingau x Dudu, Dudu x Quinzinho, ou Quinzinho x Mingau, sempre tem uma rixa legal entre os três com a Magali sendo pega no fogo cruzado, coitada!

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    3. Sim, Mingau era melhor fofinho e dócil, parece que foi Paulo Back que mudou o jeito dele assim com aquelas histórias com Mingau sendo arrogante. Com o Seu Carlito era bom, só não gostava quando ele fazia maldade pra se livrar do Mingau. O Dudu já teve um tempo que aparecia demais, foi nas primeiras edições da Panini, agora até que está aparecendo menos e personalidade mudada demais. Eram boas essas histórias de rivalidade entre Magali, Dudu e Quinzinho, gostava também.

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    4. Ah, esqueci de comentar até, também tem umas boas histórias de Mingau interagindo com Bidu, deles disputando qual a melhor espécie, né ?(E sim, tem histórias que o Seu Carlito pega pesado com Mingau, até comprar um cachorrão para assustar ele numa dessas vezes. Fiquei com raiva dele nessa).

      Essa história aí agora me lembrou uma do Rolo, onde ele tinha uma namorada com um cachorrão super protetor e ciumento, e quando ele conquista ele no final, ele fica com ciúme dele COM A PRÓPRIA DONA! Muito legal.
      Não sei que trabalho você faz, mas vejo que consegue ainda ter energia de madrugada para ler e responder comentários. Não sei como consegue, eu ás 23:00 já quero cair na cama (faculdade acaba comigo).

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    5. Mingau com Bidu também era legal. Não gosto também dessa história do Seu Carlito com cachorro, foi bem perverso com Mingau. Essa do Rolo é engraçada, essa eu gosto. De responder de madrugada não é costume, foi atípico porque tinham muitos comentários acumulados e também não precisei acordar cedo, normalmente é até meia noite pra ir dormir.

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  5. Cacildes!! Se for verdade, que tática esquisita!
    Acho que as edições da TM clássica do segundo mês deste ano devem ser espetaculares, e eu, um mero ignóbil, não sou qualificado para identificar tamanha qualidade. Se matei a charada, significa que não sou tão jumento quanto creio ser, pois pelo menos não me falta autocrítica.

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  6. JP, vai ter relançamentos dessas de fevereiro em agosto. Abraços.

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  7. Fabiano, eles estão relançando porque vendas estão fracas e vê se conseguem diminuir estoque deles. Se tivesse vendendo bem, não precisaria de relançamento, nunca precisaram disso e agora precisam, só não sei até quando vai durar. Bom pra quem perdeu alguma edição e uma forma de outra chance de ter mais prático.

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  8. Ok. Muito obrigado, então, pessoal.

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  9. Essa tática é novidade para mim, estou mais por fora que arco de barril. Percebam os mais jovens que, pela gíria utilizada, indica que não nasci neste século, aliás, segundo vossas senhorias, parece que a tática é nova até para a MSP. Seria supimpa se tal estratagema de quando em quando fosse aplicado por ela em parceria com as editoras nos 80's e 90's, décadas em que colecionei revistas da TM, oito anos e alguns meses entre uma e outra.

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  10. Pessoal, vejam esses tracos. Que maravilha! Quase todos os quadrinhos tem algum detalhe expressivo ou alusivo a movimento, e perfeitamente delicioso. Faz os de hoje parecerem ainda piores e mais mortos. Saudades desta fase da Turminha!

    Tambem nao sabia que as historias sobre gatos e os seus costumes eram do Paulo Back. Eu gostava bastante dessas. Mas normalmente eram curtas, sem a 'enrolacao' dos roteiros dele de hoje.

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    1. Desenhos eram encantadores, esses detalhes que faziam a diferença é davam vida a eles. A maioria das histórias da Magali com Mingau depois de 1994 são do Paulo Back, ele tem muitos gatos em casa e aí se inspira pra criar histórias dos costumes dos gatos. Até que tinham algumas mais longas a partir dos anos 2000 principalmente quando era na abertura. No miolo eram mais curtas e enrolação começou a partir dos anos 2000, antes as histórias dele eram normais.

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  11. Difícil mesmo saber até quando vai durar e tendência no futuro ter gibis só por aplicativos, novas gerações preferem digital pra ler em celular ou tablet. E assim bancas de jornais físicas seriam extintas.

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  12. Não vi comentário lá , em qual postagem aí não posso opinar sobre isso.

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  13. Seja o que for, acho que tem que ver seus vídeos ou gibis, nesse ponto pais estão errados, tem que fazer o que gosta.

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  14. Ao ler o comentário do Fabiano com "banda da Mônica", antes dele corrigir mais abaixo cheguei a pensar que fosse algo como HQs da Mônica, tipo "banda desenhada", em Portugal é a denominação para histórias em quadrinhos.

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  15. Não sei como será o futuro turma da Mônica dos gibis, já que o politicamente correto tá impedindo de fazerem boas histórias, se continuar assim, não vai ser mais a turma da Mônica que conhecemos, sei que relançam histórias antigas através de almanaques, mas eles ficam mudando palavras que eles consideram inapropriadas, e algumas histórias dos almanaques recentes são mais ou menos, é um caminho sem volta pra Maurício de Souza produções.

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    1. Infelizmente anda muito ruim, politicamente correto estragou tudo. Qualidade melhor nos almanaques, mas mudando tudo em textos e desenhos perde a graça também. Hoje já não é mais a Turma da Mônica, é outra bem diferente e continuando assim e piorando cada vez mais, no futuro novas gerações não vão saber nem quem são esses personagens, não vão ter significantes pra eles.

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  16. Jonilson, imagino que sejas jovem, deve ser da leva dos nascidos na década de 2000. TM clássica da atualidade é completamente distinta da do século passado, há muito já não é a que minha geração desfrutou na infância e adolescência. Enveredou na agenda, nas pautas dessa tal de (C)cultura (W)woke, HQs extremamente institucionalizadas, lacração aos borbotões, de tudo (en)quanto é tipo, falta só aderir à linguagem neutra, além do visual artificial dos traços dos personagens devido aos recursos tecnológicos aplicados da pior maneira possível. Compromisso com a qualidade é o tipo de coisa que ficou lá, lá atrás...

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    1. A verdadeira Turma da Mônica está no século passado, agora é outra pra atender as novas gerações, só que elas enjoam rápido e cada vez tem menos público novo que se interessa. Eles preferiram assim e a gente que é veterano, se conformar com as antigas que ganha mais.

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  17. Essa não conheço, tudo indica ser roteiro reciclado, gostam de aproveitar ideias passadas.

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