quarta-feira, 10 de maio de 2023

Magali: HQ "Eterno aniversário"

Dia 10 de maio é aniversário da Magali e em homenagem mostro história em que a Magali teve festa de aniversário todos os dias após fazer pedido na hora de cantar Parabéns. Com 17 páginas, foi publicada em 'Magali Nº 232' (Ed. Globo, 1998).

Capa de 'Magali Nº 232' (Ed. Globo, 1998)

Magali está animada com a sua festa de aniversário, canta Parabéns parodiado para ela mesma e diz para a mãe que está contente, esperou um ano inteiro para isso, músicas, brincadeiras, presentes, salgadinhos, docinhos e bolo. Festa tem até decoração do Ursinho Bilu, que deu um trabalhão para o pai fazer e o bolo a mãe terminou de fazer há pouco tempo.


Os primeiros convidados chegam em seguida e dão os presentes para a Magali. Mônica dá um short para dançar o "Tchum" (É o Tchan!). Cebolinha diz brincando que não conseguiu encontrar presente que era lesmas e minhocas e dá um ursinho de pelúcia. Cascão dá um par de meias de futebol já que ele ganhou no Natal e não serviu e tinha que dar um fim.


Depois chegam os outros convidados, os pais servem refresco, docinhos e salgadinhos e começa a festa. Xaveco reclama com o Do Contra que foi ele quem sentou primeiro na brincadeira da Dança das Cadeiras, Franjinha dá bronca no Dudu para não estourar balões e Denise derrama suco no Titi. Mônica dá coelhada na Magali sem querer porque queria acertar o Cebolinha e o Cascão.


Todos cantam Parabéns, Magali adora tudo e pensa que amanhã termina tudo e aí depois só ano que vem. Dona Lili fala diz para filha fazer um pedido e assoprar a vela. Assim feito, Mônica pergunta o que Magali pediu e ela fala que é segredo. No final da festa, Magali se despede dos amigos, dizendo que só ano que vem, os pais deixam para fazer a limpeza amanhã porque já era tarde e Magali vai dormir.


No dia seguinte, quando acorda, Magali acha que acordou tarde porque os pais já arrumaram toda a bagunça da festa. Os pais desejam Parabéns, Magali estranha aniversário de novo e eles falam que o último faz um ano e acha que o tempo custa a passar para as crianças. Magali olha a folhinha e marca 10 de maio e a decoração do Ursinho Bilu da festa está no lugar de novo e se pergunta se sonhou tudo aquilo ou os pais estão brincando.


Magali ganha a mesma boneca, vê o mesmo bolo de morango e, assim, tudo da festa anterior vai se repetindo, como as falas dos pais, os convidados chegando, os presentes da Mônica, Cebolinha e Cascão, os convidados chegando, cenas de Xaveco e Do Contra na Dança das Cadeiras, Franjinha reclamar dos balão estourado pelo Dudu, Denise derramar suco no Titi, Mônica dar coelhada na Magali e todos cantando Parabéns.


No outro dia, mais uma festa de aniversário e tudo se repete mais uma vez. Magali já fica cansada por ser mesma festa, decoração, presentes, coelhada, etc, e já sabia tudo o que ia acontecer. No quarto dia, Magali já está irritada e acha sina de estar enjoada de bolo de morango e trata mal os convidados por saber os presentes que ia ganhar.


No quinto dia, mais uma festa, Magali já não aguenta mais fazer aniversário e começa a reclamar com convidados, mandando não trapacear na Dança das cadeiras, Dudu não estourar balão e Denise não derramar suco no Titi para ver se as coisas não se repetissem. Magali comenta que já tem saudades de um dia normal, uma sopinha na janta, um cantinho sossegado e sem bolo de morango.


Magali fala que na hora de assoprar velinha, vai começar tudo de novo e lembra que o que ela pediu foi que aniversário nunca acabasse e corre para cantarem Parabéns para consertar tudo isso. Então, na hora do parabéns, Magali pede voltar a tudo a ser como antes, fazer um aniversário por ano.


No dia seguinte, Magali vê tudo normal quando acorda, sala ainda bagunçada com os pais arrumando com cara de zumbis, folhinha marcando 11 de maio e sem bolo de morango. Magali comemora, agradece os pais que teve melhor aniversário da sua vida e festa agora só ano que vem. Ela sai para brincar com seus amigos e boneca nova que ganhou e o Seu Carlito comenta que está crescendo a filhinha deles e Dona Lili pergunta se ele lembra da primeira festinha da Magali.


História legal em que a Magali teve pedido de fazer aniversário todos os dias ao assoprar velinha do Parabéns e teve seu desejo realizado, passando a fazer aniversário todos os dias. Baseada na ideia de que aniversariante fazer pedido na hora de assoprar velinha, o pedido é realizado e de crianças que queriam fazer aniversário todos os dias, só que com a Magali foi à risca imediatamente, já no dia seguinte. O que aconteceu foi o dia 10 de maio se repetir continuadamente, então ela sempre tinha a mesma festa e acontecia tudo igual todos os dias, causando irritação nela, se pelo menos fosse uma festa diferente a cada dia, a Magali não podia achar ruim.


Para os pais e para a turminha é como se não se tivesse existido a festa antes e só a Magali que tinha conhecimento dos acontecimento dos dias anteriores, quase teve destino de eternamente fazer aniversário todos os dias até se lembrar de que se fizer um pedido diferente antes de assoprar velinha reverteria a situação. Aprendeu lição de que por mais que seja legal ter festa de aniversário, não podia mudar isso, cada um tem que fazer aniversário uma vez por ano e ter dias normais o resto do ano senão enjoa.


Foi bom ver a Magali sem entender as festas repetidas e ficar desesperada e chegando até recusar bolo de morango porque não aguentava comer mesma coisa todos os dias, afinal foram 5 dias de aniversários seguidos. Divertido ver os presentes que ela ganhou como short do "Tchum" e meias de futebol e Cebolinha inventar que ia dar lesmas e minhocas e levar coelhada da Mônica. O grupo "É O Tchan!" fazia muito sucesso na época com a criançada e sempre tinha alguma referência deles nas histórias, sempre parodiado como Tchum". 


Era raro ver a Magali apanhando da Mônica nas histórias, quando acontecia era sem querer, sem merecer, porém nas tiras de jornais dos anos 1960 e nas histórias de gibis dos anos 1970 e início dos anos 1980 a Mônica batia nela de caso pensado, qualquer um podia apanhar da Mônica já que ela era mais esquentada, até as meninas. Nesta história por ter aniversários repetidos, foi a vez que Magali mais apanhou na mesma história, com 5 coelhadas.


Colocaram 6 velas no bolo, quanto na história e na capa do gibi para representar que ela tinha 6 anos, idade que os personagens tinham na época. Hoje em dia mudaram que eles têm 7 anos para poderem ir para escola. Teve referência ao Ursinho Bilu, que já estava bem frequente em 1998, como personagem fictício de desenho animado que as crianças da turma assistiam e virou marca nos gibis. Ursinho Bilu teve a primeira referência nos gibis na história "Gibis, pra que te quero...", de 'Cascão Nº 78' (Ed. Globo, 1990).


Apesar de ter absurdo de festa repetida diariamente, mas por envolver fantasia, a história em si não acho incorreta hoje em dia, mas tem elementos incorretos que podiam mudar em republicação como Mônica dar short curto sensual do Grupo "Tchum" e referência a grupo "É o Tchan" com danças sensuais, Cascão ser chamado de porco, sendo comparando a um animal, Magali aparecer surrada e com olhos roxos com a coelhada, além de palavras proibidas como "peste" e "gozado".


Essa história foi semelhante à "Feliz aniversário, Mônica!", de Mônica Nº 179 - Ed. Abril, 1985. Com a diferença que enquanto esta de 1998 o pedido foi atendido ao assoprar velinha de aniversário, na de 1985, a Mônica faz pedido a uma estrela cadente como motivo de repetição de aniversário e ela tem ajuda do Anjinho pra encontrar a estrela cadente para desfazer o pedido. Além disso, MSP gosta de roteiros com ideia de eterna data em datas comemorativas, como aconteceu na clássica "A terra do eterno Natal" (Magali Nº 143 - Ed. Globo, 1994).


Os traços ficaram bonitos e muito bem caprichados, detalhe que Denise ainda aparecia com visual diferente a cada  história, ficou só com visual que conhecemos hoje a partir dos anos 2000. A capa do gibi também foi semelhante a Magali Nº 44 (Ed. Globo, 1991), sendo que na ocasião a comemoração foi de 2 anos da revista dela enquanto esta de 1998 foi seu aniversário.

FELIZ ANIVERSÁRIO, MAGALI!!!

70 comentários:

  1. Marcos, vamos comemorar exatos 60 anos da Magali, e por termos essa personagem tão bondosa e gulosa! Valeu, Magali! Valeu, Silvia Cordeiro Marinho! Valeu, Elza Gonçalves! E, principalmente, valeu, Marcos, por um blog tão especial quanto este!

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    1. Pior, Julio Cesar, que há controvérsia:
      Por muito tempo ficou estabelecido que Magali havia sido criada em 1963. Na década passada surgiu informação de que sua primeira aparição se deu quando Mônica já tinha um ano e pouquinho que atuava nas tiras publicadas nos jornais. Se essa informação for atualmente considerada pela errônea* MSP, alcançará condição de sessentona em 2024.
      *Eta empresa chegada em pequenos erros... embora não sejam grandes, boa parte é marcante.

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    2. A MSP agora considera que Magali foi criada no dia 11 de Janeiro de 1964, então só ano que vem pra ela completar 60 anos.

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    3. Então, de acordo com essa data, Mônica ainda não tinha um ano que havia sido criada quando surge Magali. Maio seria o aniversário da Magali real e por conta disso passou a ser da personagem das HQs também?

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    4. Zózimo, conhece o meu blog? Comecei recentemente. Vá lá conferir.

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    5. Julio Cesar, isso aí 59 aos neste ano.

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    6. Zózimo, maio é data de aniversário que colocaram nos quadrinhos, de acordo com Astrologia que fizeram, assim como nos outros personagens, mas data que lançaram a Magali foi janeiro e esse é considerado mês real.

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    7. Interessante essa de consultar os astros para determinar datas de aniversários de gente que não pertence à vida real.

      Conferi teu blogue, Julio Cesar.
      'Cartooniza Mais!', nome deveras criativo, parece bem diversificado o espaço que criastes.
      Parabéns pela empreitada!

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    8. Zózimo, interessante mesmo, tudo baseado nas personalidades deles, por isso as datas não foram escolhidas a toa.

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    9. Caso os astros indicassem aniversário da Magali ou de qualquer outro titular para dezembro, certamente não acatariam, pois se tratando desse mês não tem para ninguém, é Natal e pronto, a data natalina é assaz abrangente, toma conta quase que da totalidade do mês, liberando os seis dias restantes para o ritmo da virada, o pouco espaçoso e não menos famoso Réveillon. Nem o aniversário da dentuça seria páreo se fosse comemorado no último mês, a vibe natalina ofuscaria.

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    10. O personagem que faz mais perto do Natal seria o Cascão, de 25 de novembro, mas não seria o mesmo signo de quem nasce 25 de dezembro, Capricórnio, mas se quisessem colocar aniversário dele no inicio de dezembro daria porque seria o mesmo Sagitário. Aí, acredito que preferiram deixar aniversário dele pra final de novembro pra não ofuscar com os gibis de dezembro e não deixarem de ter histórias de Natal se destacando.

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    11. Como sou afeito à desconstrução, considero equivocado dezembro como sinônimo de Natal.

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    12. Nem considero como sinônimo, mas eles dão prioridade à histórias de Natal em dezembro e querem ter maior destaque ao Natal. Se Cascão fizesse aniversário em dezembro, aí eles teriam que escolher entre um outro, ou revezar as datas a cada ano, o que não seria ruim que não ficaria todo ano a mesma coisa. Acho também que se fizeram trabalho de Astrologia, as paradas de decanato e ascendências também influenciaram nas escolhas das datas exatas dos aniversários deles.

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    13. Tem até decanato, que chique! Confesso que não sei o que significa, parece algo que tem a ver com 10, dividido ou multiplicado por esse número ou que tem dez partes, alguma coisa por aí.
      Se foi por consulta astrológica, Cascão aniversariando em novembro foi uma boa escolha, quiçá tenha sido criado nesse mês mesmo.
      Dezembro como sinônimo de Natal não se restringe aos antigos, mais ou menos recentes e atuais gibis da TM clássica, é uma percepção da (C)cultura (O)ocidental.
      Essa de enlatar determinados meses, há muito já não enxergo com bons olhos, assim como ocorre com fevereiro* em relação a Carnaval* e agosto com superstição que o deixa em posição veladamente depreciada - ou nem tão velada assim.
      Felizmente Páscoa e festas juninas não conseguem fazer o mesmo.
      **Embora seja uma festividade oriunda da Antiguidade, mais precisamente de berço europeu e na atualidade tenha bastante espaço em países como Itália, Portugal, França, Bélgica, Espanha e Suíça, outrossim em nações do chamado Cone Sul (Uruguai, Chile e Argentina), é no Brasil que o segundo mês do ano fica resumido ao fenômeno carnavalesco.

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  2. Incrível como até mesmo em 1998 aceitavam a palavra "Gozado".

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    1. "Gozo" ou "gozado" possuem mais de um significado,e o significado original não tem nada de maldoso ou adulto.

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    2. Pois é, ainda tinha. Gozado, gozar era super normal falar, significa engraçado, zoar, curtir com a cara do outro, dependendo do sentido das falas, nas depois o povo com mente poluída implicou achando que tinha teor sexual aí eles tiraram essa palavra nos gibis, só não sei quando começou a proibição, provavelmente a partir dos anos 2000.

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    3. Marcos,no gibi especial "Os Doze trabalhos da Mônica",é mencionado o termo "transado",quando a amazona Tina adquire o cinto da baixinha.
      Aliás,o verbo "transar" era muito usado,nos anos 1970,como gíria jovem sem conotação sexual.

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    4. Sim, a palavra "transar" também pode ser associada a "transação"

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    5. Isso, Julio Cesar, era com outra conotação a palavra transar e derivados, desde os anos 1970 eles colocavam a palavra naturalmente, hoje eles tiraram pra não ter o duplo sentido das pessoas com mente poluída, o que é uma pena porque não amplia vocabulário com palavras que têm outros sentidos.

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    6. É uma pena. Eu cresci com a ideia de q "gozar" significa tirar sarro dos outros. Com o tempo aprendi q no Brasil, infelizmente, a palavra ganhou outro significado.

      "BICO GOZADOR! HEHEHE!"

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  3. "Credo" aceitavam até os anos 2010, Jesus Amado!

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    1. Verdade, Credo foi mais além e acho bobagem proibirem isso.

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  4. Sabe o que essa história me lembra? Um segmento no filme "Aconteceu no Natal do Mickey", de 1999, o "Um Pedido De Natal". Nele, é basicamente a mesma coisa dessa história, só que como é tema de Natal, o Huguinho, o Zezinho e o Luisinho desejam à primeira estrela que eles viram que fosse Natal todo dia, e é óbvio que não seria nada bom.

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    1. Bem parecido, pelo visto roteiristas gostavam de tema assim de eterna data. Na Turma da Mônica teve também a história "A terra do eterno Natal" de 1994 em que a Nagali vai parar em um planeta onde se comemoram Natal todos os dias.

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  5. Treze anos antes ocorreu mesma coisa com Mônica. Se eu conhecesse "Eterno aniversário" em 1998 ou até mesmo vinte anos depois, pensaria se tratar de algo não escrito antes, pois a de 1985 fui conhecer em 2019 ou 20 e esta eu não conhecia. Claro que há diferenças, uma delas é ausência do Anjinho, mesmo que participasse só para fazer volume, assim como Titi, Do Contra, Franjinha, Dudu e Xaveco, presenteando repetidamente com algo comum, foi sensato deixá-lo de fora devido à descarada semelhança com roteiro do meu tempo de guri e que seria supimpa se eu o conhecesse enquanto tal.

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    1. Verdade, foram roteiros bem semelhantes, as duas boas, mas preferi a da Mônica. Curioso que conheci as 2 em 1998 mesmo, a da Magali primeiro em maio e a da Mônica em agosto republicada em Coleção Um Tema Só 21 - Mônica Aniversários. Tiveram esse deslize de republicar perto da Magali e quem teve as 2 edições ia saber a semeentre as 2 de cara.

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    2. Republicar essa clássica HQ de 1985 no ano de publicação desta foi mesmo um deslize. Parece então que a primeira republicação foi nesse número de Coleção Um Tema Só, caso foi mesmo, até que demorou bastante para retornar às bancas.

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    3. Sim, esse Coleção Um Tema Nº 21 Só foi a primeira republicação da de 1985, demorou bem pra republicarem essa visto o tempo decorrido que gostavam. Pelo certo, seria entre 1990 e 1991 podendo passar um pouco. O que parece é que eles já deviam ter ideia de lançarem um almanaque especial só com aniversários e eles estavam reservando as histórias de aniversário pra republicarem nesse Coleção Um Tema Só e evitarem re-republicações. O bom que ajudou a ter vários clássicos da Abril reunidos nessa edição e que nunca tinham sido republicados antes como essa, todas da Mônica 155 de 1983, a do aniversário do Cebolinha de Cascão 96 de 1986, a do aniversário da Mônica de Cascão 98 de 1986 e várias outras, todas li pela primeira vez lá, foi um excelente Coleção Um Tema Só.

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    4. Seguraram "Feliz aniversário, Mônica!" por treze anos por conta desse compilado de aniversários que não conheço, pelo que descreve certamente é uma senhora edição.
      Conheço a do aniversário da Mônica de Cascão nº98 da Abril, adoro essa história! Conheço a edição de longa data e tenho dúvida se me pertenceu.
      Não conheço a do aniversário do Cebolinha publicada em Cascão nº96 pela mesma editora, se conheço alguma coisa desse gibi é por meio de republicação.

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    5. Sim, foi excelente edição, só clássicos, maioria da Editora Abril. A do aniversário do Cebolinha é uma que ele ganha bateria do pai e Cascão vai atrapalhar. Só foi republicada nessa Coleção Um Tema Só, assim como as outras que citei, então se você conhece só se foi pela internet.

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    6. Acho que não conheço, sei lá, só vendo para saber. Tenho imensa curiosidade com os conteúdos de Cascão números 95 e 96 de 1986.

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    7. São histórias muito boas, quem sabe encontre scans dessas revistas na Internet. Na N° 95 é uma história de faroeste com Cascão Kid o cavaleiro solitário, até longa pro padrão de revista quinzenal da Abril e essa nunca foi republicada até hoje.

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    8. Essa com Cascão vaqueiro que nunca foi republicada, aí que não devo conhecer mesmo, pode ser que já estejam circulando na rede, o negócio é procurar.
      Falando em história longa em revista de trinta e seis páginas, conhece "Os herdeiros do Barão Von Apstrudel", Marcos?

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    9. Pois é, essa é muito rara mesmo e nem na internet divulgam, pois são poucos que tem Cascão 95 da Abril original. "Os herdeiros do Barão Von Apstrudel" eu conheço, é de Mônica 150, de 1982, acho que colocaram na revista dela por ser longa para revista do Cascão e também uma forma de divulgar o personagem com revista recém lançada, quem ainda não tinha comprado revista do Cascão, ver como eram as histórias dele.

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    10. Outra(o) que eu gostaria muito de conhecer conteúdo integral é o de Mônica nº150 de 1982, porém, Marcos, como lida com grande acervo de gibis da MSP, maioria publicada no século passado, você confundiu, normal para quem lida com um número expressivo de edições. Acho que você tem esse gibi, "Os herdeiros do Barão Von Apstrudel" é de encerramento de Mônica nº161, ou seja, o título do sujão já não era uma novidade, apesar de ainda muito, muito novo, o que para mim deixa esse número do título da dentuça duplamente atrativo, abrindo com tremenda novidade à época que foi a muito bem acertada escolha do nome do coelho de pelúcia e fechando com uma baita trama à la Scooby-Doo ostentando dezoito páginas e encabeçada por Cascão que, fugindo de um toró, entra de gaiato em um castelo que se passa por mal-assombrado, coincidentemente é o primeiro a chegar no dia da partilha da herança do tal "falecido" barão, ficando de boa em meio aos herdeiros, sendo tolerado por eles que também não conhecem uns aos outros. Um primor de HQ que, se fosse publicada em um número dele, ocuparia metade do gibi.

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  6. Marcos Como Divido Cada Era de Quadrinhos da MSP :
    1970 - 1983 : Regular / Boa
    1984 - 1996 : Auge / Apogeu
    1997 - 2009 : Regular / Boa
    2010 - Atualmente : Ruim / Queda
    E Como VC Dividiria As Suas

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    1. Também considero assim, entre 1984 a 1996 foi fase de ouro deles, entre 1981 a 1983 também muito boa.

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  7. Boa noite. Terão esses 2 almanaques de Natal no fim do ano custando o valor do Almanaque Temático atual. Abraços.

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  8. Marcos, tem postagem nova no meu blog.

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  9. Sim, vão ter esses relançamentos de almanaques nesses meses. Abraços

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  10. Esse tema de desejar uma data que continue em loop infinito é uma ideia bem cliche, talvez a mais cliche de todas, mas é sempre muito divertida. Pode ser uma festa de aniversário... ou a noite do Natal... ou o último dia de verão, qualquer que seja a data sempre segue o mesmo rumo. Mas, como eu sempre digo, o que importa mais do que a concepção é a execução! Inclusive, já até tive um sonho desses uma vez, onde eu vivia a mesma rotina, o mesmo dia em loop, realmente de enlouquecer. Alivío que era um sonho/pesadelo!

    Em suma, boa história. Parabéns Magali!

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    1. Pois é, mesmo sendo um tema clichê, sempre fica divertido, quem nunca quis que uma data comemorativa ou um dia muito bom que ficasse eterno, por isso sempre dá certo. Não é bom quando é eterno uma data ou dia ruim, até que ficaria bem também uma história em que um dia ruim ficasse em loop eterno e eles teriam que reverter isso. E ainda bem que contigo foi só um pesadelo.

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  11. Não sei se em 1998 já tinha alguma coisa vigente em relação ao politicamente correto. Nessa história, não se nota nada ainda. Se não me engano, a primeira coisa que alteraram nas histórias foi a questão do Bidu fazer xixi em postes e o Cebolinha desenhar e escrever xingamentos à Mônica em cartazes nos muros, ao invés de rabiscar diretamente na parede. E isso com certeza foi depois de 1996, já que foi o ano que parei de comprar gibis quando eu era adolescente e não me lembro de ter alguma coisa relacionada a politicamente correto nos gibis até então. Nem sabíamos o que era isso.

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    1. Ricardo, não posso afirmar, e aqui temos o Marcos para dizer sim ou não sobre tal impressão, parece que a primeira vez que a molecada assaltante de pomares foge do Nhô Lau desarmado ocorre em 1999 ou 2000.
      Essa de espezinharem a Mônica por meio de cartazes fixados em muros tirou o dinamismo dessa forma de provocação, até baldes de tintas e pincéis, que são um recurso trabalhoso, não destoa(m), não foge(m) à dinâmica da prática provocativa, diferença é só na praticidade que lápis e gizes oferecem, transportados e ocultados em bolsos, não pesam, não respingam, não mancham, sujam pouco ou até mesmo nada, deixam bem menos rastros.

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    2. Ricardo, primeiros vestígios do politicamente correto foi em 1997, com cartazes no muro quando meninos rabiscavam caricaturas da Mônica e Nhô Lau sem espingarda pra correr atrás do Chico, fora isso ainda seguia tudo normal, aí aos poucos foram implementando outras censuras a favor do politicamente correto e passaram a ficar mais visíveis no decorrer dos anos 2000. Aí por isso essa da Magali seguiu o estilo normal dos anos 1990, eram bem divertidos os gibis naquela época.

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    3. Sim, Zózimo, um pouco antes, mas só cartazes no muro que notava diferença visualmente, de resto tava igual.

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  12. Olá, seguidores do blog Arquivos Turma da Mônica, como vocês estão?
    Como diria o apresentador do jornal Balanço Geral (Tô com preguiça de pesquisar o nome): "Acharam que eu tinha morrido, não foi?"
    Nada disso! Estou de volta! Não prometo que voltarei a comentar com frequência, mas vai ser bom rever algum confrades depois de um tempão! A propósito, Marcos, a Magali no final da história disse que ela teve o MAIOR aniversário do mundo, e você escreveu que ela disse MELHOR aniversário do mundo!

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  13. A propósito, você esqueceu de falar q, na história Feliz Aniversário, Mônica, os personagens percebem q o aniversário da Mônica está se repetindo, o q deixa a história mais interessante por ser uma quebra de clichê (Se é q esse tipo de história já era clichê na época).
    Mas, inevitavelmente, essa história acabou tendo um clichê também: No final da história, todo mundo se esquece q o aniversário tinha acontecido mais de uma vez. Mas tudo bem, só o fato de a Mônica ñ ser a única a perceber, já é um ponto de criatividade pra essa história.

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    1. Verdade, na da Mônica os personagens sabiam que aniversários estavam se repetindo, ficando desanimados, enquanto nessa da Magali, só ela sabia. As duas acho boas e acredito esse tema já ser clichê desde aquela época pelo menos em outros quadrinhos ou desenhos, embora não lembro de outra assim ter saído nos gibis da MSP antes da história da Mônica.

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  14. Prova de que, apesar de as caretas do Emerson e alguns 'enrolanços' já virem aparecendo, as historinhas de 1998 ainda conseguiam ser muito boas. Tive esta, já adolescente (em Portugal, saiu em 1999, quando eu tinha 13 para 14 anos), e achei fantástica.

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    1. Ah, já q vc é de Portugal, me tire uma dúvida:
      Os diálogos das histórias são exatamente iguais aos gibis daqui do Brasil ou tem uma alteração aqui e ali no texto?

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    2. Pedro, pode-se dizer que caretas aparecendo na época seriam mais línguas de fora com mais frequência ou personagens mais inclinados quando diziam alguma bobeira, linguajar meio diferente, isso tudo só nas histórias do Emerson. Já as caretas exageradas feias apareceram mesmo nos anos 2000 em diante. Essa história da Magali acredito que seja do Paulo Back, por isso ainda seguindo o estilo normal da época.

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    3. Adriel, as revistinhas são importadas directamente do Brasil, não têm tradução - felizmente, porque nas revistinhas da Abril (que tinha uma mistura de títulos importados do Brasil e outros editados em Portugal) tentaram com o Zé Carioca e o Urtigão, em algumas historinhas deles publicadas nas revistas nacionais, e ficou horrível

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    4. Ah, interessante, Pedro. Mas eu já devia imaginar, já q o gibi brasileiro já mostra o valor em Euros no canto.
      Faz tempo q deixei de acompanhar os quadrinhos Disney, mas deve ser uma pena q a tradução portuguesa ñ tenha ficado tão boa.

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    5. Adriel, eles faziam isso nos anos 90 tambem, quando eu lia. O problema era que tentavam adaptar as girias tipicamente brasileiras do papagaio, substituindo por equivalentes portugueses, e o 'caipires' do Urtigao (que substituiam por um 'sotaque saloio' tipicamente portugues), e para quem lia os originais brasileiros, nem pareciam eles a falar.

      Fizeram o mesmo com a dobragem (dublagem) portuguesa do filme 'Shrek', em que o personagem principal fala com o tal 'sotaque saloio' em substituicao do escoces original.

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    6. Caramba, ñ sabia dessa curiosidade do Shrek não! kkkkkk
      Eu já ouvi um pouco da voz do Shrek na versão original, e acho a dublagem brasileira 100 vezes melhor!

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    7. Adriel, eu acho isso da dublagem do Genio no Aladdin. Robin Williams vai bem, mas acho o ator brasileiro ainda melhor!

      Tambem prefiro a dublagem PT-BR de Procurando Nemo. As dublagens PT-PT de Toy Story e Madagascar tambem acho melhores que as originais.

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    8. Algum dia eu posso parar pra assistir algum filme na dublagem portuguesa. Pedro.
      Agora, falando em Madagascar, tem uma cena q ficou meio esquisita na dublagem brasileira: Na cena em q os personagens estão no navio, eles falam nomes de lugares q poderiam passar antes de chegar em Nova York. Na versão original, a girafa Melman diz q gostaria de ir pro Canadá, já q lá teriam remédios baratos. Os personagens olham estranho pra ele, talvez pq, como o Canadá fica ao Norte dos EUA, eles teriam q passar direto por Nova York pra chegar lá. Agora, na dublagem brasileira, Melman fala q quer ir pra Cuba, pois, segundo ele, tem remédios grátis por lá. Então, das duas uma: Eles fizeram o Melman falar de Cuba pra combinar com a personalidade sem noção do Melman, dando a entender q os personagens olharam estranho pra ele pq sabiam q ñ era boa ideia visitar Cuba, dando uma indireta pro governo autoritário de lá, ou então, pode ter sido uma propaganda socialista subliminar! Considerando q, na data de lançamento do filme, o presidente do Brasil (q, a propósito, é o mesmo presidente atual) era de um partido socialista, talvez a equipe de dublagem tenha decidido colocar discretamente uma mensagem apoiando a ideologia socialista em um filme animado, ou o próprio presidente incentivou o dublador do Melman a fazer isso.
      Pode ser q a segunda opção seja uma conspiração maluca, talvez a primeira opção seja a correta mesmo, mas vai da interpretação de cada um.

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    9. Esse momento ficou genial na dublagem PT-PT, porque o Melman sugerem irem...para Portugal, porque 'lá há [medicamentos] genéricos'. Fica uma piada muito boa para quem vê o filme em Português de Portugal, e com um toque de crítica social, também.

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    10. Caramba kkkkk. Até na dublagem portuguesa ficou diferente? Me pergunto como deve ter ficado em outros idiomas!

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  15. Também gosto muito dessa história, uma das melhores de aniversário dela até por não ter muito foco em comida, mas gosto muitas das de aniversário de 1994 e 1995. Essa fantasia foi boa, mostrou lado bom e lado ruim de um dia eterno.

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  16. O argumento dessa história me lembrou o do filme 'Feitiço do Tempo', de 1993, em que uma equipe de TV sai de Nova York para cobrir o Dia da Marmota em uma cidade do interior dos EUA, e o repórter todos os dias acorda naquela mesma data do festival

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    Respostas
    1. Talvez o roteirista tenha se inspirado nesse filme, apesar de já ter tido uma história semelhante da própria MSP com aniversário da Mônica em 1985. Se ele não lembrou da história da Mônica, aí pode ter sido inspiração desse filme mesmo.

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    2. Ou ainda as duas coisas né Marcos. De todo modo, se a gente começa a ler muitas histórias da MSP numa perspectiva ao longo do tempo, percebe que muitas vezes eles se repetem (ou mesmo se contradizem) nos argumentos, de forma que eu acredito que não é uma prática comum os argumentistas pesquisarem histórias antigas do próprio acervo da empresa pra se inspirar. Acho que isso só passou a ser um pouco mais frequente a partir do Emerson Abreu.

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    3. Pois é, pode ter sido as duas coisas. Era raro pesquisarem histórias antigas, geralmente quando aconteciam histórias ou situações semelhantes, eram pura coincidência, por isso a chance maior de ter sido inspirada no filme.

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