domingo, 14 de maio de 2023

Dudu: HQ "A estratégia errada"


No "Dia das Mães" comemorado hoje, mostro uma história em que o Dudu criou plano para não comer o almoço que a mãe  fez para poder chupar pirulito. Com 5 páginas, foi publicada em 'Magali Nº 64' (Ed. Globo, 1991).

Capa de 'Magali Nº 64' (Ed. Globo, 1991)

Na hora do almoço, Dudu quer pirulito e sua mãe, Dona Cecília, diz que só depois que ele almoçar e comer tudo. Dudu fica mexendo e batendo na comida com a colher e depois reclama que não vai comer aquela coisa grudenta e Dona Cecília responde que não estaria se não tivesse brincando com ela, resolve sair e quando voltar, quer ver o prato limpo.

Dudu corre para jogar comida fora e com os avisos da mãe de não jogar comida na pia, no lixo e nem no aquário, ele volta para a mesa. Reclama que se não quisesse tanto o pirulito, não comeria. Resolve usar o poder da mente para desaparecer a comida. Não consegue e passa a amassá-la para achatar e parecer que tem menos e fica pior, parecendo uma panqueca nojenta.

Depois, Dudu tenta ligar para a Magali, só que ela viajou, e comenta que nem ela comeria a meleca que fez. Grita para a mãe que eles precisam de um bichinho de estimação e ela o manda comer. Então, Dudu tem ideia de jogar a comida no pote da cozinha. Dona Cecília volta, elogia que o prato está limpo, sem nada na pia, na cozinha e no aquário. No final, quando vai dar o pirulito de recompensa, está justamente no pote que o Dudu jogou a comida e ele começa a chorar.

História legal em que o Dudu cria artimanhas para não comer o almoço e ficar só com o pirulito. Tem várias ideias como jogar fora comida em lugares óbvios para a mãe, até ter a estratégia de jogar no pote da cozinha, pensando que a mãe não descobriria, mas não viu que era onde estava o pirulito que tanto queria. Aí, no final fica na imaginação dos leitores o que a Dona Cecília fez com o Dudu quando viu toda a comida no pote, sem poder aproveitar nem comida nem pirulitos. Eles gostavam de deixar finais abertos para leitor imaginar e criar a sua sequência. 

Segue o estilo clássico de histórias em que o Dudu fazia de tudo para não comer e dando trabalho para a sua mãe. Não gostava de comer e era capaz de tudo, até de desperdiçar e jogar comida fora. Foi engraçado ele tentar recorrer até a paranormalidade com poder da mente para fazer desaparecer, saber que Magali viajou e não poderia comer e querer um bichinho pra comer no lugar dele. 

Interessante que o Dudu não gostava de comer refeições como arroz, feijão,  carne, verduras, etc, mas gostava de guloseimas como pirulitos, balas, chicletes, etc, que davam nutrição nenhuma. Por ele, comia só guloseimas. Dona Cecília sofria com o filho. Pelo menos ele se deu mal no final desta vez, mas tinham muitas vezes que se dava bem normalmente, sem levar castigo.

É toda incorreta atualmente, até ainda tem histórias do Dudu enjoado para não comer, mas não  a ponto de dar mal exemplo de jogar comida fora, amassando, desperdiçando, enquanto muita gente passa fome e quer algo para comer. Fora Dudu responder à mãe, discutir, desobedecê-la, sem chance também hoje em dia. Eles preferem hoje histórias do Dudu sendo pestinha com seus amigos em outras circunstâncias sem relacionado à comida, sendo que mesmo assim nos últimos anos, nem com seus amigos o Dudu está tão pestinha, está mais como um figurante de luxo. E a palavra  "Credo!" também não aceitam mais nos gibis atuais.

Os traços ficaram muito bons, típicos de histórias de miolo do início dos anos 1990. Foi legal os detalhes na cozinha e ver telefone pendurado na parede, mudando o estilo convencional de telefone de mesa e que tinham famílias adotando esse modelo de telefone na época.

FELIZ DIA DAS MÃES!!!

44 comentários:

  1. Curioso que mesmo não gostando de se alimentar, Dudu não é franzino, é pequeno por ser mais novo que Magali e os outros da idade dela, não é uma criança mirrada, pelo contrário, o desgramado é meio parrudinho, parece até uma versão cabeluda e compacta do Cebolinha.

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    1. Pois é, o Dudu é no mesmo porte da Magali e dos outros personagens, mesmo sem comer direito. A gente ficava na fantasia que ele nunca comia, mas come, só que limitado ou forçado pelos pais. Falta de comida e vitaminas pode dar queda de cabelo, não devia ser tão cabeludo, mas se persistir com a birra, no futuro vai cair cabelo cedo.

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    2. Embora menor estatura por ser o mais novo da turma, o porte do Dudu se aproxima aos de Cebolinha, Mônica e Anjinho, se tivesse porte parecido com de Magali, Humberto, Xaveco e Cascão, seria um guri magrinho, o que faria mais sentido como antítese da pantagruélica vizinha, todavia, se ela não engorda, até possui certa lógica ser parrudinho sendo um pertinaz ruim de garfo.

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    3. Eu ñ sabia q falta de comida podia causar queda de cabelos. Olha só, eu já tô quase completando 18 anos e ñ sabia disso! A q ponto chegou o ensino brasileiro?
      Eu pensava q falta de diálogo q causava queda de pena!
      (Quero ver quem vai pegar essa referência ao Galinho Chicken Little kkk)

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    4. Zózimo, Dudu é bem parrudo mesmo, imagine se comesse normal, seria um menino bem gordo como o Quinzinho.

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    5. Adriel, comprovado que falta de vitaminas dá queda de cabelo, principalmente falta de vitamina A. Sobre essa referência não sei.

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    6. Quanto à piada desta capa, não consigo vê-la sem lembrar de determinados episódios do desenho animado do Pica-Pau, pois o pele vermelha que se impressiona com o cocar de bananas, da cintura para baixo é um tanto norte-americano.
      Superamigos (ou Super Amigos) foi uma série animada que marcou minha infância, um de meus personagens favoritos nesse desenho era o tal do Chefe Apache, herói exótico.

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    7. Zózimo, lembra mesmo Pica-Pau, era muito engraçado, mas natural ter índios americanos no desenho. E Super Amigos também era muito bom.

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    8. Entendi, Marcos. Sobre vitaminas, eu só lembro de banana ter potássio e laranja ter vitamina C.
      A referência q eu mencionei se trata da cena em q a personagem Abby (também chamada de Pata Feia) diz para o Galinho q a revista Patas diz q falta de diálogo pode causar queda de pena.

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    9. Zózimo, eu ñ conheço esse tal de Superamigos (talvez eu conheça, mas ñ me lembro ou só ouvi falar). De fato, isso me lembra um episódio do Pica-Pau, como já mencionei em outro comentário nesse mesmo post. Infelizmente essa é uma das razões do pq esse tipo de desenho ñ será mais exibido tão cedo na TV. O próprio seriado Chaves tinha de vez em quando algumas cenas absurdas, como o Seu Madruga apagando um cigarro na mão do Kiko, e no Chapolin e outros esquetes também. Talvez vcs lembrem do caso do episódio do Gordincholas, em q o Multishow alterou uma piada relacionada ao Batman.
      Na versão do Multishow, o Polegar diz q o homem morcego ñ pode vir porque o pneu do batmóvel furou. Porém, na versão original (e em uma outra dublagem pouco conhecida q esse episódio teve), o Vermelhinho diz q o Batman está em Lua de mel com Robin. Claramente a piada foi alterada pra evitar polêmica.

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    10. Retardamento mental coletivo é um fenômeno social típico deste século, para ser um portador dessa anomalia independe de ter ou não diploma de (E)ensino (S)superior e não se restringe ao Brasil, vide o que o Tio Sam vem atravessando, para citar apenas um exemplo gringo. A sociedade brasileira de antigamente tinha vários defeitos, vários problemas e a média adulta de outrora não era infantilizada como é a média adulta atual.
      Superamigos são a patota heróica da DC reunida, provavelmente você conhece. Essa série animada aborda até o affair entre o Menino Prodígio e o Homem Morcego... Foi só para não perder o gancho, aborda isso não.

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  2. "Eles gostavam de deixar finais abertos para leitor imaginar e criar a sua sequência."
    Acho q o correto seria "para O leitor imaginar", ñ é, senhor Marcos?
    Mas focando no assunto da frase, convenhamos, considerando q é uma história do início dos anos 90, acho q tentar imaginar um final em q a Dona Cecília ñ dá bronca, ñ deixa de castigo ou ñ bate no Dudu é pedir demais, né?

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    1. Adriel, não precisava dessa sua "correção" ao Marcos. Não há nenhum erro na frase citada, já que a supressão do artigo "o" não altera em nada o entendimento da frase. Além disso, não há nenhuma indicação de gênero na frase (está se referindo ao leitor em geral) o que torna o uso do artigo, neste caso, opcional. Seria conveniente a correção se fosse um erro bem nitido, o que não foi o caso.

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    2. Adriel, não faz diferença de artigo "o" neste caso. Com o final pode imaginar qualquer castigo da Dona Cecília como esses, até mesmo imaginar que Dudu conseguiu disfarçar e fazer a mãe não abrir o pote naquela hora e várias outras possibilidades, isso pra quem gosta de criar sua sequência além do final oficial.

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    3. Ah sim. Essa é uma boa possibilidade. Mas fica a nosso cargo imaginar como ele teria conseguido disfarçar.

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  3. Mais uma revista que eu tive na altura - com piadinha de capa que, hoje em dia, certamente sera 'cancelada'...

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    1. Isso me lembra aquele episódio do Barbeiro de Sevilha do Pica-Pau, em q eu tira sarro de um índio chamando ele de "cabeça de peru"

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    2. Pedro, legal que teve esse gibi. Com certeza piada da capa seria cancelada, assim como maioria das capas antigas com piadinhas.

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  4. Excelente história, da época do Dudu raiz. Esse final sem o complemento do que aconteceu depois achei bem engraçado, era realmente pra ficar na imaginação de cada leitor o que houve. Marcos, essa revista quase comprei recentemente no sebo ECGRO, está lá por 6 reais, talvez eu decida ainda comprar. Certamente deve valer a pena ter esta edição na coleção.

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    1. Verdade, quando Dudu era Dudu, eu gostei do final assim e deixando bem objetiva porque nem podiam prolongar muito por ser gibi quinzenal. Esse gibi é muito legal, se não encontrar em sebo, vale comprar lá no site pelo conteúdo.

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  5. Sempre gostei do Dudu como personagem (quase sempre, dependendo da história ele pode ficar bem irritante). Isso do Dudu gostar de doces na verdade varia de história para história, em algumas histórias parece que ele não gosta de comer NADA, nem bala ou pirulito. Eu, criancinha, me perguntava ''esse menino vive de quê?''. Tipo, ele tinha que comer alguma coisa ou senão já teria caído morto. Hoje, já adulta, vejo que o Dudu vive porque é uma história em quadrinhos e o Mauricio precisa dele vivo. Quando criança a gente as vezes questiona tudo e esquecia do roteiro ou fantasia.

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    1. Sim, as vezes nem doces e guloseimas ele queria, acho que varia muito do roteirista. Eu também quando criança pensava que ele comia nada e nem estaria vivo se fosse verdade, mas é esse lance de ser história em quadrinhos, tudo pode, fica na fantasia e só fazer brincadeiras com as personalidades dos personagens. Seria o mesmo um menino nunca tomar banho (Cascão) ou menina comer de tudo em quantidades e coisas impensáveis (Magali), nos quadrinhos tudo é válido.

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    2. Isabella, eu acho o contrario. A geracao que virou adulta agora foi quem esqueceu que a fantasia interessa. Vide as inumeras versoes 'realistas' de coisas para criancas, como Ursinho Puff (Pooh), Peter Pan, etc.

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    3. Eu era uma criança bem questionadora, queria saber tudo de tudo, eu gostava de fantasia e ficção, mas as vezes esquecia e perguntava ''por que ele pode fazer essas coisas e eu não'' (ps: eu era autista, tinha Asperger).
      Acho que você não entendeu bem Pedro, eu quis dizer no sentido de olhar para um personagem, achar ele legal e questionar se você também poderia fazer ou ter as mesmas coisas, e depois descobrir que fantasia é irreal mesmo, não precisa de explicação, só acontece tudo desse jeito (por exemplo, eu quando criança assistia um filme da Barbie com uma varinha super poderosa e falava ''eu quero essa varinha, eu vou ter essa varinha... até eu crescer e descobrir que isso não existe''). Entendeu o sentindo?

      Agora, isso de ADULTOS quererem que tudo seja hiper-realista para as crianças, tirarem magia e deixarem tudo borocochô, realmente cansa muito e deixa as crianças sem imaginação e sem questionamento, eu concordo com você nisso.

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    4. Acho péssimo isso de tirarem fantasia e magia das crianças, deixar histórias em quadrinhos como vida real, nada a ver isso. Pais problematizam tudo, dificultam aprendizados e questionamentos deles, sem dúvida.

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    5. Eu nem falava disso, falava desse remake de Ursinho Puff em modo 'serio' que vem ai, em que o Cristovao ja esta adulto e tem uma doenca mental, e todos os personagens da turma do Ursinho Puff sao amigos imaginarios decorrentes dessa doenca, ou algo assim, ARGH!

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  6. Olá. Boa noite, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, qual dia as Capas Todas das Revistas Todas da Turminha dos meses de Junho/Julho do ano de 2023, serão divulgadas pelo site da Loja PANINI COMICS Brasil, sim?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    1. Boa noite. Não sei dizer, não devem mais publicar capas no site da Panini, pra confirmar só perguntando pra editora.

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    2. Ok. Marcos, por gentileza, é verdade, que, no mês de Novembro do ano de 2023, terão os Relançamentos dos Almanaques Bimestrais da Turminha do mês de Abril do ano de 2023:
      Magali;
      Chico Bento
      E
      Turma da Mônica Edições #13, é isto mesmo?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    3. Terão relançamentos desses almanaques em novembro. Abraço.

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    4. Ok. Muito obrigado, então, Marcos.

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    1. Pois é, nem me liguei que o Dudu falou "Credo". Vou incluir no texto.

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  8. Marcos Fiz Os Times de Cada Personagem da MSP :
    Mônica : São Paulo
    Cebolinha : Palmeiras
    Cascão : Corinthians
    Magali : Santos
    Chico Bento : São Bento
    Bidu : São Paulo
    Franjinha : São Paulo
    Rosinha : Ponte Preta
    Titi : Santos
    Xaveco : Santos
    Penadinho : Corinthians
    Tina : Corinthians
    Jeremias : Flamengo
    Rolo : Cruzeiro
    Piteco : Vasco
    Denise : Palmeiras
    Dô Contra : Chicago Bulls
    Zé da Roça : Santo André
    Mingau : Coritiba
    Papa Capim : Nacional do Amazonas
    Pipa : Internacional
    Nhô Lau : Mirassol
    Cascuda : Internacional
    Humberto : Flamengo
    Marina : Atlético Mineiro
    Vó Dita : Uberlândia
    Cafuné : Mixto do Mato Grosso
    Dona Morte : Bahia
    Pelezinho : Santos
    Ronaldinho Gaúcho : Grêmio
    Bruxa Viviane : Grêmio Catanduvense
    Horácio : Joinville
    Nimbus : São Paulo
    Astronauta : Real Madrid
    Dona Luísa : São Paulo
    Seu Sousa : São Paulo
    Tia Nena : Palmeiras
    Quinzinho : Vasco
    Chovinista : Palmeiras
    Floquinho : Náutico
    Toneco : Fluminense
    Capitão Feio : Atlético Paranaense
    Professora Marocas : Marília Atlético Clube
    Assis : Grêmio
    Canabrava : Santos
    Lucinda : Ceará
    Jurema : Moto Clube do Maranhão
    Bonga : Corinthians
    Manezinho : Portuguesa
    Bloguinho : Avaí
    Luca : Sergipe
    Seu Antenor : Corinthians
    Jotalhão : Rio Branco do Acre
    Raposão : Cruzeiro
    Hiro : Goiás
    Seu Bento : Sertãozinho
    Dona Cotinha : Olímpia de São Paulo
    Lobi : Paysandu
    Dudu : Bragantino
    Xabeu : Botafogo
    Zé Vampir : Bangu
    Frank : Santa Cruz
    Deise : Grêmio
    Dona Guilhermina : Juventude
    Vovoca : Atlético Paranaense
    Aninha : Flamengo
    Carminha : Goiás
    Cranicola : América do México
    Neusinha : Fluminense
    Coelho Caolho : América Mineiro
    Rita Najura : ABC
    Dona Lili : Santos
    Seu Carlito : Internacional
    Alminha : Grêmio
    Maria Cebolinha : Palmeiras
    Tikara E Keika : Kashima Antlers
    Anjinho : São Paulo
    Seu Cebola : Palmeiras
    Dona Cebola : São Paulo
    Sei Juca : Náutico
    Monicão : Bahia
    Zé Luís : São Paulo
    Bugu : Boca Juniors
    Manfredo : Palmeiras

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  9. Marcos, você tem Mônica nº161 da Editora Abril?

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    1. Se tem fica mais fácil para que confirme o que digo a respeito da HQ de encerramento dessa edição. Quando puder, leia o comentário postado no tópico de "Eterno aniversário" em 14/05/2023 às 23:10. Poderia reproduzi-lo aqui, mas, não é necessário, pois está, digamos, aqui do lado.

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    2. Entendi, eu confundi a edição e aquela história do Cascão foi de Mônica Nº 161, não da Nº 150, tenho as 2 edições. Ainda assim, o motivo foi esse de ser grande para uma revista quinzenal do Cascão e de quebra ajudava a divulgar o gibi dele para quem não comprava.

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    3. Ocuparia metade da edição se fosse publicada em Cascão, contém dezoito páginas essa aventura de encerramento de Mônica nº161 (1983). Desconsiderando quatro páginas de capa e contracapa, ocuparia até mais que isso, restando quatorze páginas para outras HQs mais algumas publicidades além das três faces que já são destinadas para tal (páginas 2, 35 e 36), na verdade restariam treze em papel jornal, posto que a antepenúltima tradicionalmente é dividida na vertical, cuja metade direita é reservada ao expediente e o outro lado preenchido por tira de piada ou alguma divulgação.

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    4. Até daria pra publicarem em gibi do Cascão se fosse a partir dos últimos dele da Editora Abril e principalmente nos anos 1990, quando já tinham bastante histórias ocupando metade dos gibis quinzenais. Mas é que os primeiros números do Cascão da Abril, eles estavam investindo em histórias curtas, parece que queriam mais histórias por gibi e estavam testando ainda o formato quinzenal, por isso acharam melhor no da Mônica e que ainda ao mesmo tempo divulgava o gibi do Cascão.

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    5. Edição duplamente especial, abre com estreia do nome do coelho de pelúcia e fecha com trama à la Scooby-Doo encabeçada pelo sujão. Quisera eu ter começado colecionar revistas da TM em 1983, ainda não tinha idade suficiente para tal decisão e meus pais eram mais duros do que a partir da segunda metade da década.
      Anos 1980 foram excepcionalmente fartos para MSP no que tange tiras de piadas e histórias em quadrinhos.

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    6. Verdade, foi uma edição especialíssima. Essa fase foi sensacional, adorava as histórias de 1983, conheci a maioria primeiro entre 1989 a 1991 nos almanaques da Globo, que tinham bastante foco nas histórias daquele ano.

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