segunda-feira, 1 de março de 2021

Cebolinha 60 Anos - Dono da Lua

Cebolinha completou 60 anos em 2020 e a MSP lançou um livro especial comemorativo. Nessa postagem falo resenha de como foi esse livro.

Quando os personagens principais completaram 50 anos, fizeram a coleção de livros de luxo "50 Anos" com republicações de histórias de todos os tempos e curiosidades  e agora, 10 anos depois, volta a se repetir. "Cebolinha 60 Anos - Dono da 'Lua'" foi lançado em outubro de 2020, no mês aniversário do personagem nas revistas, marcando, então, a nova coleção "60 Anos". 

Com capa dura e miolo com papel off-set, 162 páginas e com preço R$ 49,90. Eu não sou muito fã de livros de luxo, podiam muito bem ter capa cartonada e papel simples com preço mais baixo ou pelo menos ter 2 versões e a pessoa escolhesse qual versão que achar melhor. Como são caros, difícil comprar em livrarias físicas ou bancas de jornais, aí comprei na internet no final de janeiro/2021 por R$ 37,40, só assim para conseguir ter. Mesmo se eu quisesse comprar em bancas, nem dava porque nenhuma banca aqui vendeu.

Contracapa da edição

A capa dessa vez foi de acordo com o tema do subtítulo em vez de ser releitura de edições "Nº 1" como foi no de "50 Anos". Com o subtítulo "Dono da 'Lua", então, mostra o Cebolinha como rei segurando o Sansão. No fundo tem imagens de páginas de histórias, mas são histórias aleatórias e a maioria sem ser histórias que estão no livro.

Abre com frontispício do Mauricio explicando sobre o livro e sobre o personagem e no rodapé aviso que são histórias de outras épocas e se encontrar algo incorreto é porque eram outros costumes da sociedade, do tipo, uma espécie de pedido de desculpas e de não se responsabilizarem com as coisas incorretas que por acaso possam achar. Em seguida, vem as histórias, deixando as curiosidades da trajetória do Cebolinha no final do livro. A relação das histórias publicadas nele, com o número da edição e ano de cada foram essas:

1. "O papãozinho" (CB # 16 - Ed. Abril, 1974)

2. "O maior amigo do Cebolinha" (MN # 9 - Ed. Abril, 1971)

3. "Agora também em líquido" (CB # 4 - Ed. Abril, 1973)

4. "Os passos do cavalinho" (CB # 10 - Ed. Abril, 1973)

5. "A alanha alanha" (CB # 5 - Ed. Abril, 1973)

6. Quem é o dono da rua?" (CB # 21 - Ed. Abril, 1974)

7. "O desafio" (MN # 49 - Ed. Abril, 1974)

8. "O mais cabeludo da rua" (CB # 28 - Ed. Abril, 1975)

9. "Ver para crer" (CB # 35 - Ed. Abril, 1974)

10. "O Louco (agora em inglês)" (CB # 31 - Ed. Abril, 1975)

11. "Cebolinha contra o Capitão Feio no reino do bueiro" (CB # 41 - Ed. Abril, 1976)

12. "O maluco lunático" (CB # 50 - Ed. Globo, 1991)

13. "Problemas na piscina" (CB # 107 - Ed. Globo, 1995)

14. "Época de pipa" (CC # 381 - Ed. Globo, 2001)

15. "As duas horas da madrugada" (CB # 184 - Ed. Globo, 2001)

16. "Louco de dar dó" (PMN # 111 - Ed. Globo, 2002)

17. "Um gibi só meu" (CB # 4 - Ed. Panini, 2007)

18. "Você precisa perder essa mania" (CB # 26 - Ed. Panini, 2009)

19. "Corta aqui, Seu Juca!" (MN # 79 - Ed. Panini, 2013)

20. "A fuga pelos infinitos gibis" (CB # 28 - Ed. Panini, 2009)


Pode perceber que dessa vez, diferente do livro "50 Anos", tiveram mais foco em histórias de miolo, mas tiveram também de abertura originais. Não teve história inédita de Turma da Mônica Jovem, apenas republicações com a turma clássica, o que achei muito bom, nada a ver Turma da Mônica Jovem em livros como esse. Bom também não ter história muda.

Tiveram histórias com vários universos de características do Cebolinha como dislalia, problemas com cabelo, provocando Mônica, com o Floquinho. Foi bom rever clássicos dos anos 1970 como a do "Papãozinho" com Cebolinha e Cascão conhecendo o filhote de Bicho-Papão, com bonita mensagem no final. Um grande clássico que depois até virou desenho animado.

Trecho da HQ "O papãozinho" (1974)

"O mais cabeludo da rua", a melhor do livro, em que o Cebolinha fica cabeludo ao extremo, cheia de absurdos, ao encontrar um tônico capilar na rua. Até surpreendente ter colocado pelos tantos absurdos que tem, inclusive Cascão cortar o Floquinho ficando só a parte de trás dele. Essa valeu a pena.

Trecho da HQ "O mais cabeludo da rua" (1975)

Teve uma história de 1970 com o Garotão, "O maior amigo do Cebolinha", em que ele não tinha revista, isso foi bom para mostrar o estilo dos traços daquela época antes de 1973. Talvez não colocaram como a primeira história porque queriam um a história de abertura original iniciando o livro, mas essa de 1971 veio logo após da do Bicho-Papão. Na verdade, no geral, não seguiram uma cronologia de anos, só por décadas

"No reino do bueiro" com o Capitão Feio foi boa colocarem, depois também virou desenho animado. Acho que pecaram de não ter história interagindo apenas com os seus pais, mostrando o cotidiano da família Cebola, pelo menos os pais aparecem no livro com participações rápidas, só que não teve nenhuma com a irmã Maria Cebolinha, achei um erro ela não aparecer.

Trecho da HQ "No reino do bueiro" (1976)

Embora tem uma história de plano infalível, "Quem é o dono da rua?", mas não foi uma marcante de gerações e nessa Cebolinha nem apanhou no final, em uma das raras histórias dos anos 1970 que ele não apanha. Tem histórias de planos infalíveis melhores que essa. Na verdade, Cebolinha apanha só na história "Época de pipa" e a história nem é foco de plano, Mônica apenas participou nessa cena.

Cascão foi o grande nome dessa edição, em quase histórias ele aparece interagindo com o Cebolinha ou fazendo participação. Cascão só não aparece em histórias do Louco e em "Um gibi só meu" com o Dudu e representando metalinguagem (aliás, tem histórias de metalinguagem infinitamente melhores que essa). Inclusive, "Época de pipa" foi história do Cascão e tirada de revista dele, embora ter frequência constante do Cebolinha, o foco das piadas eram com o Cascão. As línguas de fora o tempo todo dá pra ver que foi história do Emerson Abreu.

Trecho da HQ "Época de pipa" (2001)

Além dessa, a última do Louco foi tirada da "Revista Parque da Mônica" e as "O desafio" e "Corta aqui, Seu Juca" foram tiradas de revistas da Mônica das Editoras Abril e Panini, respectivamente. Eu acho que devia ter histórias só publicadas em revistas do Cebolinha, salvo as de 1970 a 1972 quando ele não tinha revista própria para ver os traços da época, como foi "O maior amigo do Cebolinha"

Não vi necessidade história "Os passos do cavalinho", "O desafio", de 2 páginas, e, principalmente, "As 2 horas da madrugada", não representam nada em livro comemorativo como esse. Já as simples "A alanha alanha", com dislalia do Cebolinha, e "Ver para crer" foram boas. E Floquinho tem histórias melhores do que a "Você não perde essa mania" da Panini.

Tiveram 3 histórias com o Louco (1975, 1991 e 2002), permitindo até poder comparar o estilo de histórias dele em cada década. Uma já seria suficiente. Teve também uma com o Seu Juca, mas colocaram logo uma recente da Panini de 2013, podia ser uma clássica da Editora Abril dos anos 1970 e 1980, mas como Cebolinha e seus amigos eram mais perversos a ponto do Seu Juca sempre parar em um hospício no final, aí pelo visto preferiram uma recente por ser mais correta.

De destaque na Panini, a história "Fuga pelos infinitos gibis" em que Cebolinha e Cascão pegam o lápis mágico da Marina e se teletransportam em vários gibis e desenhos animados de personagens famosos. Em cada portal que desenham com o lápis, eles se transformam em outros personagens como Snoopy, Calvin, Simpsons, Flintstones, Asterix, Mickey e Pato Donald, entre outros. Essa história foi bem comentada na mídia da época, com sucesso de crítica, e até fizeram uma segunda parte que foi publicada em 'Cascão Nº 37', de 2010. A ideia de homenagem aos personagens clássicos foi boa, pena que envolve lápis mágico da Marina. Nessas histórias novas colocam tudo lápis mágico nas coisas envolvendo mais absurdos.

Trecho da HQ "Fuga pelos infinitos gibis" (2009)

Agora o grande erro da edição foi não ter nenhuma história dos anos 1980. Depois de 1976 pulou direto para 1991, ignorando a fase superfofinha do final da década de 1970 e também a década de 1980 inteira, tanto da fase Abril quanto Globo. Logo a fase de ouro da MSP fica de fora e completamente esquecida. Em livros comemorativos assim a gente quer ver evolução dos traços, características e estilos de todas épocas e sem colocar esse período é ignorar a melhor fase da MSP. 

Eu acho que não colocaram porque anos 1980 foi a fase mais incorreta dos gibis da Turma da Mônica e por isso que era tão divertida. Ainda assim não dá para generalizar que tudo era incorreto, sabendo pesquisar, iriam encontrar histórias normais, atendendo traços e características do Cebolinha e sem deixar de serem divertidas. O período de 1987 a 1989 até dá para entender não ter porque muitas foram republicadas em almanaques convencionais nos últimos anos e não queriam tanto repeteco, mas as histórias de 1977 a 1986 não foram republicadas em almanaques recentes e davam muito bem para colocar. 

Anos 1990 também foi bem fraco, tiveram apenas 2 de miolo simples, uma de 1991 com o Louco e outra de 1995 e já pularam para 2001. Mereceria também ter coisas mais marcantes dos anos 1990.  Ou seja, encheram de histórias do período de 1973 a 1976, republicadas da "Coleção Histórica", e de histórias dos anos 2000, tanto final da Globo e início da Panini, deixando de fora anos 1980 e 1990. Absurdo. Com isso, a  gente não compara como era os traços dos anos 1980. Mesmo que 1991 ainda ter estilo da segunda metade dos anos 1980, mas ficou nada do início dos anos 1980, que eram um outro estilo e nem os superfofinhos de 1977 a 1979.

Sobre as terríveis alterações nas histórias que tem em qualquer almanaque não podia deixar de ter. Identifiquei em muitas histórias. Em "Agora em líquido", em que o Cebolinha vira água após criar uma invenção (sendo um inventor estilo Franjinha), na parte que o Cebolinha volta ao "normal" e Mônica e Cascão fogem de medo, na original de 1973, a Mônica fala "Cascão! Primeiro as damas!" e agora na republicação, mudaram para "Fujam para as colinas!", uma expressão usada nas revistas a partir dos anos 2000 (às vezes falam também "Fujam para as montanhas!") quando os personagens querem fugir em situação de perigo ou colocam apenas por colocar, sem ter sentido nenhum nas cenas. Essa expressão não existia nos anos 1970, então deu par aperceber de cara que foi alterada a cena. Só não dá pra entender o motivo de mudarem a fala "Primeiro as damas", não vejo nada de mais nisso.

Comparação da HQ "Agora em líquido" (1973/ 2020)

Em "O mais cabeludo da rua", mudaram  a parte em que o Cebolinha pensa "Acho que só lesta fazer uma coisa...", colocando ele pensando certo "resta". Na vida real, quem tem dislalia pensa certo sem trocar letras e sempre que ele pensava errado nas revistas antigas, agora eles mudam nos almanaques atuais. Só que ainda ficou mal feito porque logo depois ele pensa "Socolo!" e não alteraram essa parte.

Comparação da HQ "O mais cabeludo da rua" (1975/ 2020)

Em "O maluco lunático" mudaram a cor do balão do primeiro quadrinho colocando branco em vez de verde como na original de 1991. Quando fundo era branco, eles colocavam balões coloridos para diferenciar e ter uma harmonia melhor nas cores, mas acabaram mudando nesse quadrinho, deixando branco também.

Comparação da HQ "O maluco lunático" (1991/ 2020)

A alteração mais grave nesta história, no entanto, foi mudar o texto mudando o Louco falando a palavra "Droga!" para "Bolas!" . Como "Droga!"é proibida atualmente, eles sempre alteram nos almanaques quando tinha essa palavra nas revistas antigas. Como é edição comemorativa, podiam ter mantido nessa.

Comparação da HQ "O maluco lunático" (1991/ 2020)

Já na história "Problemas na piscina", na colorização não deixaram o degradê característico das histórias de 1995 da Globo. Alem disso, inexplicavelmente tiraram o avental da mãe do Cebolinha. Como assim? Não deu pra entender a mudança, a Dona Cebola podia ter parado de fazer o almoço para avisar o filho que o Cascão estava no telefone. Não dá pra entender de implicarem até com avental das mães dos personagens. No final da história, como mostra Dona Cebola na cozinha fazendo comida, aí mantiveram o avental nela.

Comparação da HQ "Problemas na piscina" (1995/ 2020)

Alteração mais tosca mesmo nesta história foi que mudaram  a fala do Cebolinha, alterando a palavra "Credo!" por "Afe!" quando vê a piscina suja e com passarinhos. Essa para mim foi novidade, não sabia que a palavra "Credo!" também estava abolida na MSP. Apenas expressa nojo, não vejo nada de mais censurar o Cebolinha falando "Credo!" nessa cena. Lamentável!

Comparação da HQ "Problemas na piscina" (1995/ 2020)

Pelo menos não mudaram cores da camisa rosa e calça vermelha do Louco em "O Louco (agora em inglês)" como era por um tempo nos anos 1970. Ainda assim, não eram para mudar nada.

O "Extras" com curiosidades do Cebolinha ficaram no final do livro (em livros anteriores colocavam no início). Ocupou 6 páginas do livro e até tiveram curiosidades bem interessantes como ranking de quem contracenou mais com o Cebolinha nas tiras dos anos 1960, quem mais apareceu nas capas das suas revistas, quais as cores de  logotipos que mais tiveram nas revistas, saber sobre a teoria da conspiração dos secundários, comparação do Cebolinha de 1960 e o de 2020, entre outras. Na parte que mostra quantidade de revistas mensais, almanaques e especiais que o Cebolinha teve até hoje, teve um erro de que informaram que o Cebolinha teve 5 gibizinhos, na verdade, foram 6. E na parte de quantidade de gibi por década, nos anos 1990 foi até a "Nº 159", e não "Nº 59", teve erro de digitação. Tiveram também algumas tiras dos anos 1960 como forma de exemplificação do que comentaram, só que muito pequenas, só com lupa para dar para ler.

Uma página de curiosidades do livro

Então, o livro no geral esperava ser melhor. Não ter Turma da Mônica Jovem foi um alívio e foi bom ter vários universos de características do Cebolinha, inclusive algumas esquecidas atualmente como seus problemas com cabelo e com a dislalia. As curiosidades também foram boas. O que foi ruim mesmo é que faltaram clássicos marcantes, algumas de miolo não fizeram sentido estar lá, dando impressão de colocarem por colocar, excesso de presença do Cascão, não ter família do Cebolinha, mas o pior é que não teve nada dos anos 1980 e quase nada dos anos 1990, com excesso de anos 1970 antes do "Nº 50" e de anos 2000; até histórias da Panini ocupando mais espaço que as dos anos 1990. Tinha que ter tido todas as fases, principalmente para comparar os traços. E em livros assim não devia ter alterações, mas infelizmente sempre tem. Vale comprar se quiser ter ou gostar de edições comemorativas na coleção. Fica a dica.

48 comentários:

  1. Marcos,no site da Loja Panini divulgaram as capas dos novos gibis em alta qualidade.Os gibis Mônica e Cebolinha permanecem custando R$ 7,90 (o que achei muito bom),mas os demais gibis também estão com esse preço.
    Como era de se esperar,o gibi da Mônica terá lombada canoa a partir desse número.
    Elas estão muito caprichadas,espero que dessa vez mudem pra melhor.

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    1. Como todos estão com mesmos preços, tudo indica que que Cascão, Magali, Chico e Turma da Mônica terão mesma quantidade de páginas de Mônica e Cebolinha. Aí todos vão ter 80 páginas. Lombada canoa na Mônica é estranho com esse número de páginas, no caso todos tinham que ser lombada. Vi também que nas contracapas serão extensão dos desenhos das capas e aí informação de preços e códigos de barras ficam tudo nas contracapas. Vamos aguardar se vão melhorar conteúdo, mas não tenho esperanças.

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    2. E a partir desse novo nº 1 Chico Bento e Cascão estão com tiras clássicas também.

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    3. Sim, resiak74. Cascão, Chico Bento, Magali e Turma da Mônica têm tiras clássicas. Isso foi bom.

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  2. Tem bastante histórias dos 1970, nenhuma da década de 1980.
    Turma da Mônica Jovem tem nada, nada a ver mesmo com estas comemorações, desta vez perceberam o que qualquer leitor minimamente sensato percebe, melhor assim!
    Cebolinha, Bidu, Mônica, etc, comemorando cinquenta, sessenta anos, os leitores mais velhos sabem o que de fato representam estas edições, misturar segmentos em edições desta importância, deste porte, é um baita amadorismo!

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    1. Amadorismo. Falou tudo. Inadmissível não ter nada dos anos 1980, parece que tiveram preguiça de vasculhar as revistas da Editora Abril, olharam só as edições da Coleção Histórica e depois escolheram algumas aleatórias dos anos 2000 e fizeram a edição comemorativa. Pena é a melhor fase ter ficado de fora.

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    2. Passa mesmo impressão de preguiça. Que salva são HQs dos anos 1970 que são boa parte da edição, apenas duas dos 1990 e pelo menos nada de mangá, unir segmentos completamente distintos desarranja qualquer intestino por mais bem regulado que seja, verdadeiro purgante, o que fizeram com as edições de cinquenta anos de Cebolinha e os outros foi de muito mau gosto, TMJ de 2010 a 2013 tinha dois a cinco anos que havia sido criada e já foi sentando nas janelinhas das edições onde não deveria passar nem perto.

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    3. Na verdade, as histórias da TMJ nós especiais de 50 anos eram inéditas, em vez de criarem histórias com a versão criança clássica, faziam com a TMJ porque estava em alta na época e queriam chamar atenção do público TMJ pra adquirirem os exemplares. Hoje estão em baixa, aí não colocaram, deixando só republicações.

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    4. Certo! Intenção de promover, mesmo assim contrastaram mal naquelas importantes edições, mais adequado seria colocar HQs inéditas desses mangás ou pseudomangás em edições comuns, revistinhas mensais comemorando cinquenta anos.
      Atualmente quem cumpre muito bem esse papel de mal ter chegado e sentar na janela é Milena, confesso que estou surpreso por não ser ela em vez de Jeremias na contracapa, poderia também ser o quinto elemento da arte, fazendo cara de impressionada para sair bem na foto e no íntimo almejando a coroa, Deus nos livre, ainda bem que sumiram com ela daí!
      O "boinudo-bonezudo" com camisa cinza que não sei por que andou alternando para branca e creio que até para azul claro, aposto que deduziram alguma bobagem do tipo como tal cor não cair bem em roupas infantis, mantido também os lábios que desta forma tem nada de ofensivo. Desnecessário mimimi que cansou a beleza do personagem.

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    5. A Milena não apareceu na contracapa porque foi uma imagem tirada da capa de Cebolinha 64 da Ed. Panini de 2012 e aí a Milena não tinha sido criada. Senão com certeza seria ela no lugar do Jeremias. Até pensava que teria essa história de cebolinha 64 no liro quando vi a contracapa, mas não teve.

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    6. Pensava que fosse original do livro, o que indica que a escolha não foi feita por Emerson "Breu", do contrário, haveria Denise também.
      Substituir a interjeição "credo" pela interjeição "afe" é idiotice, pelo simples fato de haver oração católica com este nome, até parece que Cebolinha saindo da piscina falando isto remete de alguma forma à reza, à religião, quanta neura! Antes prevenir do que remediar dizendo que é uma republicação e que não se utiliza mais o termo na atualidade, algum católico pode se ofender e até processar, não é mesmo?
      Os gibis da TM da minha infância empurravam a criançada leitora para frente, atualmente, quando não há problema algum, cria-se, pois não se vive mais sem isso, enquanto sociedade, nos tornamos mais problemáticos do que de costume, do que a condição humana nos implica, nos impõe, é a nova ordem social brasileira, está na moda criar problemas.
      Não haverá como dichavar a espetacular década de 1980 no livro do sexagenário Cascão, portanto, preparem os fígados para as ridículas alterações.

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    7. Deve ser isso de religião de terem mudado o Credo! De qualquer forma, sem necessidade. Hoje estão com paranóia de mudar tudo que vêem pela frente, se não tem nada de mais, arrum algo pra mudar como foi no avental da Dona Cebola. Muito bizarro também. No do Cascão com certeza vai ter alterações e vai ser pior. No de 50 anos foi o que mais teve alterações e uma mais boba que a outra.

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    8. O que se vê é uma constante necessidade de se criar necessidades, viver em paz soa cada vez mais demodê para esse retardamento coletivo que a MSP defende com tanto afinco.
      Faço muita questão de estar constantemente nadando contra essa maré energúmena. Devem comentar: "Mulheres de aventais representam subserviência, machismo, a MSP não compactua com isto!", parabéns pelo engajamento!
      Segundo tal mentalidade, mulheres que atualmente são donas-de-casa devem ser muito mal vistas pelo politicamente correto, estão contribuindo para manterem o sistema opressor patriarcal.
      Atualmente até entendo não desenharem as mães da turma com aventais, as alterações nas republicações é que são um besteirol nocivo aos fígados.
      Turma da Mônica progressista, legal!

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    9. Devem pensar isso de machismo, realmente as mães não estão sendo desenhadas de avental e algumas até trabalham agora nem que seja de home office. Nas histórias novas até tudo bem, mas alterar as antigas é inaceitável. Deixem como desenharam originalmente, estraga até o trabalho dos desenhistas da época.

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    10. Adulteram sem dó nem piedade as artes dos colaboradores do passado, atualizar tudo o tempo todo, ignorar o passado, tentar apagá-lo é de um retardamento estupendo, História é uma disciplina extraordinária, quando vivemos com foco apenas no presente e tentando descobrir o que pode acontecer, o que virá, ignorando por completo o que passou, tipo: "o que passou, passou, já era, não importa mais", estaremos certamente fadados ao fracasso, pois o passado é funcional, atua claramente no presente nos auxiliando onde devemos pisar, para captar esse auxílio temos que ceder olhos e ouvidos, ou seja, temos que ler, escutar mais e falar menos, temos que estudar. Viver de passado é doentio, claro! Viver ignorando o mesmo é tão patológico quanto.
      Nações que estão sempre prosperando dão muito valor aos seus passados e não vivem deles. Nações que desconhecem seus passados vivem nas incertezas, contando com a sorte, como terão futuros prósperos se desconhecem suas (H)histórias, suas trajetórias?
      A MSP está apostando todas as fichas no radicalismo, sendo que a moderação é e sempre foi o melhor caminho, existe uma expressão, um termo chamado "meio-termo", se eles aprenderem o que isto de fato significa poderão ter um futuro próspero, o presente está como o Diabo gosta...

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    11. Sim, querem apagar o passado, como se tivessem vergonha do que produziram e tentam consertar alterando as histórias antigas. Lamentável isso acontecer, é desmerecer o trabalho dos artistas das épocas.

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    12. A MSP só está onde está devido ao seu memorável passado, de algum tempo para cá vem insistentemente atirando nos próprios pés devido à tentativa de anular, de suprimir o passado, um dos principais motivos de estar mancando, infelizmente espero que futuramente continue mancando, pois é muito pior parar de andar. Está irredutível, não arreda pé dessa xucra mentalidade, vamos ver até onde mais dá para cambetear, não tem como não fazer piada: atirar no próprio pé é mancada.
      Melhor rir do que chorar, até porque quem deveria estar chorando pelas escolhas equivocadas não dá a mínima.

      Marcos, a arte da contracapa é oriunda de capa de gibi e eu pensando que fosse original desta luxuosa edição, como a compilação deste livro foi pautada na preguiça e MSP se tornou sinônimo de alteração, aversiva à autenticidade, ao original, cairia como uma luva se a arte escolhida para decorar esta contracapa fosse da capa de Chico Bento nº129 de 1991, com a expertise em alterar e adulterar, manteria Nhô Lau e substituiria o quase sexagenário titular pelo sexagenário dislálico.
      É como você afirmou, recorreram ao gatilho da CHTM para compor parte do conteúdo, pois se pensassem um pouco mais nos leitores, nos fãs e colocassem HQs de 1978, 79 e dos anos 1980, não teriam como evitarem as fadigas, afinal, dedicação cansa.
      Pena Jaiminho não ser cria de Mauricio de Sousa, pois substituiria muito bem a figura de Nhô Lau, aí, de originais ficariam a goiabeira e o bicho-preguiça.

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    13. A gente lembra da MSP do seu passado glorioso porque essa turma aí que está hoje é outra completamente diferente. Vale mais comprar em sebos. Se eles vasculhassem os gibis da Editora Abril teriam excelentes histórias no livro. Até as mais simples davam show e infinitamente melhores que vás atuais.

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    14. Vasculhar dá muito trabalho, Marcos! Para você que é dedicado é fácil falar, agora tente se imaginar na pele de um indolente, de um preguiçoso, um bocejo a cada cinco passos, movimentos em câmera lenta, pensa que é molez... Digo, dureza? Brincadeira!
      Deram mole, não sabemos se Mauricio irá ver o personagem completar setenta anos, deveriam ter tido dedicação, caprichado mesmo!

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    15. Pra completar pelo menos esse espaço vazio do resto da Ed. Abril, eram só procurar por 118 revistas após a Nº 50. Pouco em comparação à Cascão, Chico Bento e Magali, que seriam mais trabalhosos. Faltou dedicação, sem dúvida.

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    16. Nem é para tanto, Marcos! Se das cento e dezoito escolhessem dez edições entre 1977-86, uma de cada ano do período para daí fazerem a triagem, já estaria ótimo! Compararmos esses colaboradores responsáveis pela confecção do livro com bichos-preguiças, corremos o risco de sermos processados pelo IBAMA por difamarmos uma espécie nativa da fauna brasileira, afinal, as preguiças cumprem corretamente suas funções perante à natureza, vai que algum funcionário do instituto possui um exemplar e acompanha este blog.
      Referente às publicações de Cascão e Chico Bento pela Editora Abril e ao que está engatilhado na Coleção Histórica dos mesmos, partindo das edições de nº51 são sessenta e quatro edições de cada, bem menos que Cebolinha na mesma editora.
      Concordo que o sistema quinzenal com suas esbeltas edições, ao longo prazo torna-se muito mais volumoso em comparação ao mensal que é um sistema mais encorpado por edição e ao mesmo tempo bem mais compacto anualmente, daí, mesmo com auxílios de tecnologias que antes não se dispunham, desbravar os três que por muito tempo foram quinzenais, dá muito mais trampo.

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    17. Verdade, o que colocasse entre 1977 a 1986 ia ser de qualidade. Uma de 1978 ou 1979 e 2 dos anos 1980 já estaria bom. E com certeza as quinzenais do Cascão, Chico e Magali dão mais trabalho, mas nada impossível se eles quiserem dedicação. Já na base da preguiça, vão colocar qualquer coisa aleatória com a base do politicamente correto.

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    18. Com esta compilação muito aquém da importância do que se comemora, também indica que esses colaboradores não têm relações profundas com o passado da MSP e nem são sequer interessados, para quem sabe ler entrelinhas é o que de fato sugere o conteúdo deste livro, imagino que sejam jovens abaixo dos trinta de idade, apenas cumprindo seus expedientes, cumprindo ordens e amanhã é outro dia em que se mantém a rotina, e mesmo o revisor geral - o responsável pelos fechamentos das edições - supostamente sendo mais velho, também pode ser alguém desconexo com a trajetória do(s) estúdio(s), conhecendo superficialmente o que foi a TM do século XX.
      Fico intrigado com a postura da (E)executiva Mônica Spada e Sousa diante de tudo isto que vem ocorrendo, o que de fato pensa, estou falando de alguém com relação umbilical com os personagens, com a empresa e principalmente com o cartunista fundador.

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    19. Pois é, quem selecionou ou não conhece profundamente a MSP ou então Maurício mandou escolher aqueles tipos de histórias. Só sei que ficou bem aquém do que Cebolinha merecia.

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  3. Eu também sou assim, muitas vezes gosto mais das histórias de miolo, tem mais chance de ter as características dos personagens. Algumas de miolo que colocaram valem a pena, outras não representam nada o Cebolinha. Já essas histórias citadas aí foram maravilhosas, mereceriam estar no livro, grandes clássicos, mas como eles se importam com o politicamente correto até em edições comemorativas, aí não colocam. Agora se fosse quando Cebolinha completou 30 anos ou 40 anos com certeza essas clássicas estariam.

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  4. Deve ser 84 páginas contando capa e contracapa só que sem lombada. Nem Mônica não terá lombada. De conteúdo que não deve mudar, tendência é piorar na preocupação de ensinar boas maneiras.

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  5. Olá Marcos! Eu também comprei este livro e gostei, mas concordo com suas críticas. Não ter sido inseridas histórias dos anos 80 foi no mínimo, um desleixo. Deveria ter sido retratado o Cebolinha em todas as épocas. Faltou em minha opinião, mais histórias de planos infalíveis,principal característica do personagem - como por exemplo, "O Plano da Calcinha de Rendinha", que é uma das mais engraçadas. Faltou histórias clássicas e hilárias como "O Lei da Voz" e tantas outras dos anos 80. Acho que faltou também uma introdução no livro, contando o histórico de criação do personagem até os dias atuais, antes de iniciar as histórias. Pareceu ter havido certa "preguiça" quanto a isso. Já sobre as alterações nas histórias, realmente essas mudanças apontadas não fazem o menor sentido - a não ser que fosse alguma expressão que, de tão antiga, ninguém entendesse, aí até justificaria. Essa expressão "primeiro as damas" pra alterar para "Fujam para as colinas" foi uma palhaçada. Alíás, essa expressão "Fujam para as colinas" já acho uma expressão totalmente descabida e forçada. Ainda por cima, ficam repetindo isso o tempo todo, é uma chatice. Só pode ter sido invenção do Emerson Abreu, pelo jeito. As histórias de "metalinguagem" do Emerson são mais para "Metabobagem", de tanta coisa forçada e sem graça que há. Definitivamente, pra mim, um roteirista totalmente em desacordo com a essência da TM. Sobre o livro, tendo em vista o contexto histórico, ainda é uma boa aquisição - apesar do preço um pouco salgado.

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    1. Muitas histórias boas de fato ficaram de fora, essas aí são excelentes e mereciam estar. Não ter nada dos anos 1980 foi um descaso grande. Nunca gostei dessa expressão "Fujam para as colinas", uma da coias mais boba que fizeram, isso quando colocam sem ter sentido nenhum na cena. E pior ainda alterar colocando isso no livro, descaracterizando demais os anos 1970 que não existia isso. Não sei se foi Emerson criou isso, se não foi ele, pode ter sido Paulo Back.

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  6. O pessoal reclama do politicamente correto, mas ele já está nas revistas muito antes que se pensa. As histórias estão simples mais por opção da MSP do que restrição criativa.

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    1. Politicamente correto tem uns 20 anos, só que anda muito exagerado, tá tudo focado nisso. Se fosse uma ou outra coisa assim, tudo bem, ma o tempo todo ensinando boas maneiras é chato demais. Porém, de fato, é opção da MSP estar assim.

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    2. Reclama com razão,pois nos últimos anos ele tem se intensificado,exagerado,tornando-se inconveniente,insuportável.
      E muito recentemente tem gente problematizando qualquer bobagem irrelevante,chegando ao ponto de se usarem argumentos de nível infantil de tão ridículo,como reclamar de termos como "mulato" e "denegrir".Muitas energia gasta com discussões tolas para a gente provar que a grama é verde.

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  7. Na coleção... oficialmente não li ainda! xD

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    1. Show! Vale pra ter uma edição comemorativa, mas podia ser melhor. Boa leitura quando ler.

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  8. Muitas mudanças foram estranhas,como trocar a expressão "primeiro as damas",que todos nós aprendemos para exercer o cavalherismo!Aliás,nossa formação cívica também nos orienta ao "mulheres e crianças primeiro",que sempre foi uma situação normal e esperável na sociedade humana.
    Estranho mesmo.

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    1. Pois é, expressa cavalheirismo e educação e mudam sem mais nem menos. Quem sabe mudaram porque o Cascão não foi cavalheiro com a Mônica passando a frente ou porque julgaram que ela não é dama, mulher. Não tem justificativa pra essa mudança e ainda colocar coisa boba no lugar.

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  9. Eu fico aqui imaginando como seria se quisessem adaptar uma HQ da Magali e Mônica de 1991,em que entram por engano num restaurante de rico sozinhas,o gerente esperando as "famosas irmãs Baixinhas",que eles pensam ser a dupla que lá entrou,o garçom dizendo que tinha estragão e posta de salmão,sendo que este único confundiu a Magali pelo nome,um dos pontos altos da historinha!

    Quem lembra dessa HQ?

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  10. Julio Cesar, é engraçada essa história. Nem foi republicada recentemente na Panini e aí não mudaram. Se é pra mudarem toscamente, melhor não republicar.

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  11. Marcos,as capas dos novos almanaques foram divulgadas no site da Panini.Todos eles terão 96 páginas,mas passarão a custar R$ 9,90 (o que achei um absurdo).
    O Almanacão continua da numeração onde parou,mas sofreu algumas mudanças no design da capa.
    E a TMJ não sofrerá reboot,a edição 51 será lançada e deve chegar ao número 100 (200).

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    1. Já tava sabendo que seriam R$ 9,90 com mais páginas. Caríssimo mesmo com números a mais de páginas. E parece que também vão ser formato canoa e não serão lombadas. Bom que TMJ não vai reiniciar, mas não é garantido que vai chegar a Nº 100, podem reiniciar na Nº 70 se quiserem. Almanacão tinha reiniciado há pouco tempo, estava na Nº 6, seria loucura reiniciar de novo, porém está bem mais caro, custando R$ 17,90. Assim que tinha que ser, mudariam design, mas sem reiniciar numeração.

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  12. Verdade, ficou bem a desejar essa edição, parece feita as pressas só pra ter logo nas livrarias. Cebolinha merecia mais.

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    1. P.S.: Antes eu coloquei "sem" ao invés do "do", mas tá tudo certo.

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  13. O avental foi removido porque as mães dos personagens passaram a ter empregos fora de casa... foi isso o que o Mauricio de Sousa disse em público em certa ocasião!

    Agora, ele mesmo (no caso, o Mauricio...) é o quadrinista e escritor brasileiro que mais propaga violação de direitos autorais, conteúdo politicamente incorreto e tema clichê demais... eu próprio sou quadrinista e escritor, e não propago nada dessas coisas aí! Viu?

    E, também, o lance da superstição é uma coisa totalmente idiota e inútil... mas, se o Mauricio de Sousa leva isso a sério, respeite o público... pois muita gente não leva! Não é verdade isso?

    Ah, sim: muitas pessoas pararam de comprar "As Melhores Histórias do Pelezinho" por eles terem redesenhado histórias clássicas! Por que não deixam as mudanças só para as histórias inéditas? E cadê as novas histórias do Pelezinho mesmo no caso?

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    1. Eu soube disso do avental das mães, mas mesmo assim eram pra manter nas republicações dos almanaques. Mesmo que ele propagava essas coisas, se tornavam divertidas as histórias, sem tudo isso, decaíram bastante as qualidades. Também acho superstição bem idiota e eles acatarem isso.

      As mudanças do Pelezinho seriam válidas se fossem em histórias inéditas ou só nas capas que eram ilustrações inéditas, agora mudar os desenhos antigos, tirando o trabalho dos artistas originais, foi inadmissível, parei de comprar assim que vi as alterações. Não quiseram fazer histórias inéditas dele na época, agora que não fariam mesmo, bom pra não descaracterizar personagens.

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  14. Pode crer, mano!

    Escute só, o que você achou da "homenagem" a Gal Costa, que Mauricio de Sousa colocou no Twitter? Muita gente ficou com nojo... dizendo que o termo "chuva de prata" tem dupla interpretação! Entende-me bem de verdade?

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    1. Eu gostei da homenagem, essa gente é que implica e problematiza tudo, nada a ver interpretarem duplo sentido, devem nem conhecer a música, vão crucificar até a música se levar em conta isso.

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    2. Pode crer, meu camarada... e total grato por tudo! Falou?

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