domingo, 14 de março de 2021

Novas edições Nº 1 da Turma da Mônica - Panini - 2021

As revistas da Turma da Mônica da Editora Panini reiniciaram a numeração agora em março de 2021, formando a 3ª série de coleção na mesma editora. Nessa postagem, mostro as novidades dessas mudanças e uma resenha das novas revistas "Nº 1" como um todo.

A MSP foi da Editora Globo para a Editora Panini em janeiro de 2007, reiniciando as numerações das revistas na época , como já era esperado por terem mudado de editoras. Quando chegaram nas edições  "Nº 100" da Panini em abril de 2015, as mensais voltaram para as "Nº 1" no mês seguinte, o que muita gente estranhou. Agora, surpreendentemente, reiniciaram tudo após as revistas chegarem nas edições de "Nº 70" de fevereiro de 2021, sendo que dessa vez reiniciaram tanto as mensais quanto os almanaques, que tinham chegado ao Nº 85" até então.

Capas "Nº 1" (2021)

Da 1ª para 2ª série, ainda tiveram aviso prévio em algumas histórias das "Nº 100" e anúncios na internet. Dessa vez foi na surpresa, com o público só sabendo com imagens no site de assinaturas da Panini, sem MSP avisar nada antecipadamente nem nas redes sociais. O motivo da reinicialização, provavelmente, veio da Editora Panini, já que as edições da Marvel e DC também reiniciaram,  fora ter um marketing e mais vendas, e  aí a MSP aproveitou para fazer mudanças no design e nas estruturas das revistas. Essas "Nº 1" da terceira série representam as de "Nº 171" da Editora Panini.

Contracapas 

Na distribuição, chegaram aqui dia 6 de março. Continuam com capa em papel couché e miolo com papel jornal (alguns pensavam que iam ser capa com papel cartão e miolo e off set). Fora isso tiveram várias mudanças. Agora todas as revistas mensais têm 84 páginas custando R$ 7,90 cada. As capas, os logotipos são em HD, sem contorno preto e se expandem todos na largura, sem ter personagem no canto direito como eram nas outras séries da Panini. Também só mostram ilustração principal, título da história e o número da edição e não têm mais faixa branca nos rodapés. Nesses "Nº 1" tiveram selo de edição de lançamento, o que teve também na primeira série da Panini e ficou deixado de lado na segunda série. Dessa vez, selos personalizados com cada personagem.

As contracapas não tem mais propagandas, agora são uma extensão do desenho da capa. E constam também preço, código de barras, QR code e selos variados. Tudo agora nas contracapas pra deixar as capas menos poluídas e valorizar os desenhos. 

Capa do Cascão com desenho se estendo com a contracapa

Mesmo as revistas tendo 84 páginas, a maior surpresa que todos agora tem formato canoa, inclusive os da Mônica e Cebolinha. Mais normal eram todos serem com lombada quadrada já que tem 84 páginas, mas resolveram colocar canoa pra destacar a extensão do desenho da capa com contracapa. Estranho é ver Mônica sem lombada, depois de quase 39 anos volta a ser canoa, desde que teve aumento de número de páginas na sua edição "Nº 149" (Ed. Abril, 1982) que eram lombadas.

Capas sem lombada quadrada

Na última página com tirinha normal, mostra no expediente a numeração da 3ª série junto com a numeração real da revista desde o lançamento da Editora Abril ou Editora Globo, conforme for. Assim, Vemos que Mônica está na Nº 617 contando toda as séries desde 1970. Isso foi bom, apesar de reiniciar tudo agora, mas também tem uma valorização de quantidades reais de revistas que cada título tem até hoje.

Expediente final mostrando também numeração real das revistas

Nas revistas do Cacão, Magali, Chico Bento e Turma da Mônica agora têm 9 página de passatempos, 2 página com fichas de personagens do Mauricio, 4 páginas com tirinhas clássicas de jornais em preto e branco desde os anos 1960 e 1 página de seção de correspondências dos leitores (agora com o título "Mensagem para <o personagem>"). Já as revistas da Mônica e Cebolinha seguiram o estilo anterior, tem agora 1 página de seções de correspondências (eram 2 páginas antes) e 3 páginas de passatempos (eram 2 antes). Pode concluir que essas revistas que tinham 68 páginas e agora passaram a ter 84 páginas, com esse acréscimo de vários passatempos e seções, acabaram tendo as mesmas páginas de histórias que antes e, com isso, ficando mais caras que antes. Já Mônica e Cebolinha permaneceram na mesma com quantidade de páginas de histórias que tinham antes.

Sobre Passatempos, além dos que já tinham, têm a volta das "Cruzadinhas" depois de muitos anos, e incluíram também Sudoku ("Sudokids") e Criptograma, bem estilo a revista Coquetel. 

Passatempos com novo layout, tirado da revista da Mônica

Na seção "Turma do Mauricio", fichas de personagens do Mauricio, cada revista mostra informações e curiosidades de 5 personagens variados de vários núcleos, inclusive podendo ter personagens esquecidos. 

Uma página da seção "Turma do Mauricio", tirada da revista da Magali

Nas tirinhas clássicas de jornais em preto e branco desde o anos 1960 são 2 páginas com tiras do personagem principal da revista e 2 páginas com tiras de personagens secundários como Bidu, Penadinho, Piteco, etc.

Uma página de Tirinhas clássicas, tirada da revista do Chico Bento

Em relação a conteúdo de histórias das mensais, continuaram a mesma coisa, com foco no estilo didático, procurando ensinar boa maneiras e cheio de politicamente correto e péssimos traços e letras de PC. Isso já era previsível por ser a nova ordem da MSP ser assim, se caso mudarem alguma coisa em relação a isso, seria só depois de segundo semestre já que as revistas tem antecedência para serem feitos. O texto "Mauricio Apesenta" no cabeçalho dos títulos de todas as histórias continuam nessa coleção. Os créditos de roteiristas, desenhistas, etc, em cada história também continuam.

Curioso que não teve um frontispício ao abrir as revistas, anunciando que reiniciaram e dando satisfações dos motivos de reiniciarem tudo. Apenas uma propaganda comum na página 2 avisando que reiniciaram, tudo bem simples. 

Propaganda que circula nas revistas

Já almanaques também reiniciaram tudo, passaram de 84 para 100 páginas e custando R$ 9,90 (antes custavam R$ 7,90). Estão com design novo, tiraram a moldura colorida que estavam desde 1993 e que já tinham dado o que falar e agora tem umas bordas brancas bem pequenas e têm mais destaque ao desenho. Preços, código de barras, QR Code e selos também ficam agora nas contracapas. 

Novos Almanaques "Nº 1" com lançamento em março de 2021

A novidade maior que os almanaques agora são também em formato canoa e não mais as tradicionais lombadas quadradas como sempre foram desde a Editora Abril. Muito estranho ver almanaques em formato canoa, ainda mais com essa quantidade maior de páginas. E vai ter lançamento de um 'Almanaque Turma da Mônica' previsto o "Nº 1" para abril de 2021,  no lugar dos almanaques da Tina, Penadinho e Bidu & Mingau, que foram cancelados. Com isso serão 6 almanaques fixos em circulação (os 5 principais e esse). Quando chegarem, atualizo o post com outras novidades em relação a almanaques.

Novos Almanaques "Nº 1" com lançamento em abril de 2021

Turma da Mônica Jovem não reiniciou numeração, segue a "Nº 51" em diante normalmente, mas nada impede que reiniciem depois da "Nº 70", por exemplo. "Almanaque Temático também não reiniciou e nem os Almanações (de Férias e Turma da Mônica) também não reiniciaram, mas estes também haviam reiniciado há pouco tempo e aí que não faria sentido se fizessem isso. Apenas mudaram layout de capa mais limpa com preços, código de barras etc, nas contracapas. 

Vale destacar também que vários títulos foram aparentemente cancelados como 'Clássicos do Cinema', 'Saiba Mais', as de Inglês e Espanhol ("Monica and Friends" e "Mónica Y Sus Amigos", respectivamente), Almanaques da Tina, do Penadinho e do Bidu & Mingau. Pelo menos não tiveram ainda lançamentos neste ano e tudo indica que foram, mas vamos aguardar a confirmação.

A seguir mostro como foram cada uma das novas mensais "Nº 1" que comprei:

Mônica - "Meme Mônica" - No dia do eu aniversário, Mônica fica presa dentro do computador quando leva um choque enquanto o Professor Spada estava consertando o computador e ela vira um vírus de computador e Doutor Spam tenta acabar com ela. .

Escrita por Edson Itaborahy, essa história tem 23 páginas, achei mediano  o roteiro, traços bem digitais com bastante carimbo; Apesar de passar no dia do aniversário da Mônica, o tema fica em segundo plano, como eles têm feito nos último anos, com pequena adaptações dá para ser história normal do cotidiano deles.

A revista tem 9 histórias no total contando a tirinha final. Chama a atenção de ter poucas histórias da Mônica. Apenas as 3 primeiras antes dos passatempos são dela. Tem histórias de secundários com Piteco, Penadinho, Bidu, Turma da Mata e Milena. Destaque para o do Bidu com uma história bem grande de 15 páginas em que ele e o Bugu são capturados por alienígenas do Planeta Tomba (a princípio disfarçados como os pais do Bugu) e pensam que o Bugu era um alienígena. Muita enrolação nessa.

A história de encerramento não é da Mônica, e, sim, da Sílvia (mãe da Milena), em que ela se torna modelo não conseguindo conciliar trabalho e cuidar da filha com mensagem bonita no final. História muito grande por sinal para uma de encerramento, com 14 páginas, e aparição rápida da Mônica, Magali e Denise participando em algumas páginas. O foco principal é com Sílvia e Milena.

Trecho da HQ "Meme Mônica"

Cebolinha - "O mistério da alpaca azul" - Cebolinha encontra uma alpaca azul, que a princípio assume uma forma de criatura fofa  para atrair Cebolinha e Mônica para a civilização "Rasteca" e fazê-los de vítimas junto com outras criaturas.

Escrita por Edson Itaborahy, tem 20 páginas e achei a com melhor roteiro do mês, pelo menos tem aventura envolvendo imaginação. Traços aceitáveis nessa, menos digitais, embora tem alguns olhos arregalados feios. A revista tem 11 histórias com a tirinha final, com histórias de secundários com Frank, Os Amazônicos, Bidu e Rolo. 

Dá pra observar que agora estão procurando colocar histórias da Maria Cebolinha conversando com seus bichinhos de pelúcia  e agora ela fala normal sem linguagem de bebê como era antigamente. Rolo estão procurando colocar histórias com ele trabalhando sem ser histórias com ele paquerando as mulheres ou enrolado com as namoradas. Dessa vez foi uma com ele trabalhando em lanchonete. E desde ano passado, colocam histórias simples de 1 página ensinando boas maneiras com esse núcleo do Amazônicos. Desde que passaram a colocar roupa no Papa-Capim, é raro ter história dele e está praticamente um personagem esquecido, colocando Amazônicos no lugar. 

A revista termina com história "A língua secreta" com Mônica e Magali conversando com a língua do "Pê" para os meninos não entenderem e Cebolinha e Cascão procuram criar uma nova língua para se comunicarem e as meninas não entenderem. Curioso é que nessa revista do Cebolinha foram poucas histórias com "Maurício Apresenta" antes dos títulos, foram só 5 histórias com isso. Capaz de terem esquecido de colocar já que nas outras revistas toda as histórias têm esse recurso.

Trecho da HQ "O mistério da alpaca azul"

Chico Bento "A hora do planeta" - Preocupados com os problemas ecológicos do Planeta Terra, Chico e sua turma resolvem fazer a "Hora da Vila", inspirado na "Hora do Planeta" mundial, reunindo o povo de Vila Abobrinha à margem de um rio onde Seu Bento brincava quando era criança para conscientizarem sobre os problemas ambientais, mas antes eles têm que lidar com a poluição do rio e de todo local à beira do rio causados pelos gêmeos Lino e Leno.

Escrita por Edson Itaborahy, com 25 páginas e divididas em 3 partes, história extremamente didática ensinando sobre poluição, desmatamento, efeito estufa, etc. Teve participação a Turma da Mônica para ajudar o Chico a limpar o rio, mas ainda assim nem esse crossover da turminha com o Chico Bento a história não melhorou, continuou sendo didática e sem graça. Os traços digitais não ajudaram muito também.

A revista teve 10 histórias contando a tirinha final. Histórias com secundários foram com Turma da Mata, Horácio e Piteco. Bom ver história do Horácio, andava sumido das revistas e até que os traços ficaram bons nessa. Além de secundários de outras turmas, tiveram histórias com créditos a Zé Lelé e Rosinha, esta da Rosinha bem didática também.

Termina com a história "A lição do sapo" em que a Vó Dita conta a história do sapo que não escutava o que não interessava. Tudo para ter ensinamento de não desistir dos seus sonhos quando alguém falar que não vai conseguir. Nos extras de "Turma do Mauricio" mostra ficha dos personagens Chico Bento, Luís Caxeiro, Torresmo, Vartolo e Zé Caveirinha. Já nas "Tiras Clássicas", tem 2 páginas com tiras do Chico Bento e 2 páginas com tiras da Turma da Mata, estas do estilo seriadas e juntas forma uma historinha. 

Trecho da HQ "A Hora do Planeta"

Cascão - "O implacável paga-mico" - Cascão paga mico atrás do outro provocado por um mico depois de adquirir um colchão que estava ultrapassado nas vendas em que o mico que era mascote desse colchão.

Escrita por Edson Itaborahy e com 22 páginas, achei um roteiro mais ou menos, traços não muito bons, porém aceitáveis. A revista teve 10 histórias contando com a tirinha final. Histórias com secundários foram com Jeremias e Titi, Penadinho, Astronauta e o autista André, que agora é fixo nas revistas retratando situações de criança autistas. 

De destaque, "O Tio Pepo está de férias", história com Cascão contracenando com Tio Pepo que tira férias forçadas pela Tia Nena e ele resolve orientar o Cascão a consertar os brinquedos. O Tio Pepo tem profissão de consertar os brinquedos da criançada e o Cascão ultimamente  segue esse estilo de histórias já que quase não tem mais histórias com ele fugindo do banho. Aí, resolveram juntar os 2 personagens com essas característica. E bom ver o Tio Pepo, que andava sumido das revistas.

Termina com história "Viva a chuva!" com a Milena ensinando para o Cascão que a chuva é boa e mostra todos os benefícios. E consegue convencer o Cascão e ele passa a gostar da chuva. Bem didática e ainda descaracterizando o Cascão. Nos extras de "Turma do Mauricio" mostra ficha dos personagens Cascão, Toneco, Capitão Pitoco, Homens-Geleia e Bernardão. Já nas "Tiras Clássicas", tem 2 páginas com tiras do Cascão e 2 páginas com tiras do Penadinho. 

Trecho da HQ "O implacável paga-mico"

Magali - "Com ketchup ou sem ketchup" - Magali e Quinzinho discutem se deve ou não colocar ketchup na pizza. Magali acha que deve ser com ketchup e Quinzinho, sem ketchup. Então, eles viajam no tempo através da máquina do tempo de 2 cientistas para verem se nos antepassados colocavam ketchup nas pizzas, mas eles causam muita confusão, fazendo pizza deixar de existir no tempo presente.

Escrita por Lederly Mendonça e com 15 páginas, não foi ruim essa, histórias envolvendo máquina do tempo costumam ser boas. Os traços que não gostei, extremamente digitais e nota-se o Quinzinho e o seu pai, o Seu Quinzão, bem mais magros do que eram, principalmente o Seu Quinzão. Não vejo mais os personagens gordos como eram quando criados.

A revista teve 10 histórias contando a tirinha final. Histórias com secundários foram com Dudu com Binho, Anjinho, Aninha e Tina. Agora fazem muitas histórias com Dudu brincando com o Binho, irmão da Milena. Aninha finalmente teve uma história solo, foi mostrando diferença entre os diários escritos a mão e redes sociais como Facebook. A personalidade da Aninha deu para comparar com o da Denise, daria até pra ser história da Denise, mas preferiram com a Aninha.

Até que nessa edição tiveram algumas histórias da Magali envolvendo comida, coisa que andava meio de lado, embora não tendo muito aquela gula que ela tinha. Tomara que continue assim, pelo menos o tema de comida. Teve uma história "O doce secreto" com ela dando doces para a turma, bem diferente do que antigamente em que ela era egoísta e comia logo para seu amigos não pedissem para ela. Descaracterizada aí.

Termina a história "O último que sair apague a luz" com a Magali com medo de voltar para o quarto pensando que tinha monstro na sala escura, fazendo até acordar seus pais. Nos extras de "Turma do Mauricio" mostra ficha dos personagens Magali, Thuga, Seu Carlito, Aveia e Princesa Mimi. Já nas "Tiras Clássicas", tem 2 páginas com tiras da Magali e 2 páginas com tiras da Turma do Piteco, estas do estilo seriadas e juntas forma uma historinha.

Trecho da HQ "Com ketchup ou sem ketchup"

Turma da Mônica - "Uma foto do Limoeiro" - Mônica e Milena têm ideia de fazer um concurso de fotos com a turminha mostrando fotos do Bairro do Limoeiro para depois fazerem exposição de fotos e terem para sempre fotos do bairro.

Escrita por Beatriz Mascarenhas e com 16 páginas, foi uma história simples e normal, sem conflitos como se espera de histórias com Milena e bonita mensagem com o André e seu autismo. Traços digitais de carimbo desanimam também. A página 3 começa com a história e não tem mais um frontispício apresentando a história de abertura como foi até a 2ª série da Panini, frontispício, inclusive, herdado desde quando era "Revista Parque da Mônica".

A revista teve 10 histórias contando a tirinha final, com histórias de vários personagens, tanto os da turminha quanto outros núcleos. Além de histórias com os 4 personagens principais, tiveram histórias com Dudu, Bidu, Dona Morte, Marcelinho, Do Contra e Astronauta. Destaque para história do Astronauta com ele  contracenando com um vilão antigo, o Borgus, que havia aparecido em 'Cebolinha Nº 139' da Editora Abril, 1984. 

Termina com "Sócia quase adulta", em que a Mônica e Magali brincam de adultas e então Cebolinha e Cascão aproveitam para fazer a Mônica doar o Sansão porque ela não ia brincar mais com o coelhinho de pelúcia porque era adulta. Os meninos não apanham mais da Mônica, no máximo mostram ela correndo atrás deles. Nos extras de "Turma do Mauricio" mostra ficha dos personagens Mônica, Bidu, Aninha, Dona Corujoca e Zé Pirata. Já nas "Tiras Clássicas", tem 2 páginas com tiras do Cebolinha e 2 páginas com tiras do Bidu. 

Trecho da HQ "Uma foto do Limoeiro"

Acho que foi desnecessário terem reiniciado numeração, se quisessem mudar design, mudassem, mas mantendo numeração. Na Editora Globo, quando mudaram o design e aumentaram número de páginas de Cascão, Chico Bento e Magali em 2003, continuaram com a mesma numeração, assim como quando colocaram molduras nos almanaque sem 1993. Fica o marketing para chamar atenção e venderem mais, só é uma pena que nunca verem os números altos nas revistas e nem almanaques chegarem a pelo menos ao "Nº 100". O da Mônica até conseguiu na Editora Globo, mas isso se repetir, nunca mais. De positivo, as Tiras Clássicas, fichas com personagens do Mauricio, numeração real de todas as editoras no expediente final e de negativos excesso de passatempos e todas as revistas com formato canoa. Com essas mudanças, conteúdos de histórias iguais como vinham sendo, para mim a ordem de melhores foi: Cebolinha, Magali, Cascão, Mônica, Chico Bento e Turma da Mônica. Se fosse eu escolher uma, compraria o do Cebolinha. Fica a dica. 

52 comentários:

  1. Curioso que na capa do almanaque turma da Mônica tem os personagens que tiveram almanaques cancelados em 2013 e em 2014. O selo de número 1 desse almanaque tem a Milena representando os secundários rsrs, não vai demorar pra essa menina ter uma revista solo.

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    1. Verdade, tomara que tenham só histórias de núcleos de secundários que tiveram almanaques cancelados, sem nada do personagens do núcleo do Limoeiro como Dudu, Marina, Do Contra, etc, além da própria turminha principal. A história de abertura vai ser com o Mingau, um dos que tiveram almanaque cancelado. Vamos aguardar.

      Reparei isso da Milena como selo do Almanaque da Turma da Mônica e também foi ela que apareceu nos logotipos das seções de correspondências e Passatempos na revista Turma da Mônica. Estão colocando como a 5ª personagem principal do núcleo do Limoeiro, não duvido mesmo que ela tenha revista própria no futuro.

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    2. Falta pouco pra Milena ter uma revista solo

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    3. Infelizmente vai ser inevitável, até logotipo oficial ela já tem.

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  2. Estranho mais os almanaques com lombadas formato canoa do que o título Mônica que com menos páginas teve o formato durante doze anos.
    Tiras dos anos 1960 é um ponto positivo ter nas revistinhas, mesmo considerando a impossibilidade de republicação de boa parte devido à censura.
    As caretas, as bateções de braços e os passos saltitantes estão se retirando gradualmente das revistas, é a impressão que tenho olhando por alto.

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    1. Sim, Zózimo, as caretas e expressões exageradas estão sendo evitadas. Pra mim, é uma das coisas positivas que tem ocorrido nos últimos meses nas revistas.

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    2. É, Ricardo! Sinal que a passos de formigas estão reamadurecendo do ponto de vista artístico, ou seja, em relação aos desenhos, mas, de modo geral, infelizmente o retardamento ainda dará as cartas por muito tempo.
      Não é só com a MSP, estamos realmente passando por uma era mentecapta em vários segmentos sociais.

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    3. Almanaque sem lombada são mais estranhos ainda. Sempre tiveram lombada desde os da Editora Abril, primeiros tipos de revistas que tiveram isso.

      Traços têm menos caretas, mas ainda assim são feios digitais assim. É um meio caminho andado, mas podem melhorar muito esses desenhos ainda.

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    4. Sim, Zózimo. Infelizmente é um caminho sem volta, são tendências que só pioram. Uma coisa ou outra se salva, mas quem quiser conhecer o auge artístico, no caso, da TM, a alternativa é recorrer às antigas revistas.

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    5. É, rapaziada! As antigas revistas se tornaram preciosidades, no final da década de 1990 eu já tinha esse conceito em relação às edições das décadas anteriores, por descuido não as conservei, acabei vendendo, trocando e até doando, momentos em que eu estava com outros focos, outros interesses, mesmo assim, durante esses tempos nunca deixei de gostar dos gibis da MSP.
      É de fato caminho sem volta, ainda assim, diminuindo gradativamente os gestos e expressões exagerados é sem dúvida uma centelha no fim do túnel, mas, tem a questão da digitalização excessiva que Marcos salientou e mesmo supondo que tal questão fosse sanada, ainda tem a questão de que mesmo havendo capricho, percebe-se claramente a falta de gingado, a falta de molejo, de bamboleio dos traços, o que ocorreu no passado e que atualmente é dificílimo de se reproduzir com naturalidade, sustento que a resposta encontra-se na Matemática, mais precisamente na Geometria.
      Imagino que os traços acertados que tanto nos seduziram e seduzem não se deram completamente de forma calculada, programada como fazem os estadunidenses, os alemães entre outras culturas que levam Educação bem mais a sério que nós. Em alguma medida creio que isso tenha se dado de forma coordenada, não completamente proposital, não como firme objetivo por parte da MSP, do contrário não cairia tanto a qualidade visual como ocorreu ainda no final do século passado. A MSP tinha que promover uma espécie de análise quanto a isso e procurar entender por que o que era comum, corriqueiro, básico se tornou algo praticamente inatingível, se tornou uma utopia.

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    6. Eles nunca deviam ter mudado os traços como eram no início dos anos 1990. Quando passaram a mudar isso, já começou a decair. E roteiros a favor do politicamente correto, ensinando boas maneiras, são cansativos também. Algumas até tem roteiros bonzinhos, mas o final fica vazio, sem graça, com certeza poderiam caprichar mais.

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    7. Marcos, imagino que a história seja fraquinha, sendo ou não, em "Uma foto do Limoeiro" está muito estranho a Milena com tanto interesse na foto cuja imagem é do cachorro da Mônica supostamente filhote, abraçando-a com coraçõezinhos no olhar dizendo: "E este pelo está maravilhoso! Parece uma celebridade, né?", no quarto quadrinho da HQ elas estão falando mesmo sobre o cão? Elogiando a pelagem do animal por meio de fotografia, como que um cachorro até então filhote pode parecer celebridade? Ao ouvir a exclamação de que o bicho sempre foi fofo, Mônica gargalha, estranho!
      Narrativa de texto concatenando desta forma com narrativa visual seria impensável nos gibis da MSP de quando eu era criança, adolescente e de antes do meu nascimento. As narrativas antigas primavam pela lógica.
      Entendi corretamente o que li, é isto mesmo?

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    8. A Milena é apaixonada por bichos, aí qualquer um que ela ver, ela se encanta e acha bonito, fica elogiando pelos, essas coisas. Mesmo sendo foto, ela gostou do pelos do Monicão. Ela o conhece pessoalmente, aí teria uma ideia de como era o pelo dele, mas acho que mesmo se não conhecesse, ela ia elogiar um cachorro da mesma forma. Nessa mesma história, ela fica encantada também com uma foto do Floquinho. Diálogos bobos, bem fraquinhos mesmo nessa história, é o que pode se esperar quando tem Milena.

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    9. Não sabia desta característica da personagem, mesmo assim é sem sombra de dúvida uma narrativa enviesada, esquisita mesmo! Parece obcecada pelo cachorro, antes Mônica ficar sem Monicão do que ficar sem o coelhinho que é uma espécie de simbionte dela, Cebolinha também tem que proteger Floquinho do olho-gordo da Milena. Independente do meu gosto pessoal, se aprovo ou não a HQ e a personagem novata, que narrativazinha mais sem-vergonha!
      Outra um pouco menos tosca é a do trecho de "O implacável Paga-Mico", no primeiro e terceiro quadros Mônica e Cascão estão de braços abertos sem haverem reais necessidades destas posturas estilo Cristo Redentor, os cabelos dela se arrepiando na nuca, característica que antigamente só ocorria com grandes sustos e surpresas, havia lógica, havia padrão narrativo, muito diferente disto onde o textual e o visual estão claramente se desencontrando. Não basta caprichar nos desenhos, não digitalizar os traços e textos dos balões, aderir a um politicamente correto mais ameno, é igualmente essencial que as narrativas se encaixem, deixando as narrativas gerais lúcidas, enxutas, claras, padrão que na TM durou aproximadamente quarenta anos.

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    10. É, a mãe da Milena é veterinária e aí colocaram essa característica dela de amar os bichos ao extremo e até cuidar deles. E esses traços não se encaixam, não ficam em harmonia, pode reparar que nessa história do Cascão a expressão da Mônica é copiar/ colar, só mudando um pouco a posição do braço. Fica pobre traços assim, pelo menos não estão com caretas excessivas.

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    11. Ao menos estão percebendo tardiamente que os excessos visuais são nocivos e estão se encarregando de tirá-los gradualmente de cena, pois se tirarem radicalmente, os leitores viciados em retardamento podem traumatizar.
      Este desencontro narrativo, Marcos, se dá já há tempo, mais ou menos em 2003 que começou, deu origem aos excessos como braços batendo como asas de pássaros, pulinhos saltitantes e as caretas. Roteiros de HQs se transformam em duas vertentes cujas funções são se comunicarem entre si formando um todo coerente, um todo narrativo pautado na lógica para daí se comunicar com os leitores, pela lógica os desenhos têm que corresponder aos textos e vice-versa, os exemplos que citei de alguns trechos postados denotam a falência desta forma essencial de comunicação, com as narrativas ilógicas as crianças ficam sem referências e começam a achar que este método enviesado é o normal e é mais do que óbvio que culmina em retardamento. Os storyboards deveriam sanar esta questão, será que fazem storyboards, ou seja, os esboços sequenciais?

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    12. Não sei dizer, mas acho que ão esboços sequenciais. De qualquer forma, são feios traços assim, tomara que abandonem de vez.

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    13. Se fazem, deve ser feito nas coxas pois o recurso é fundamental para fazer as narrativas fluírem, para que não se perca de vista a lógica que nada mais é que a comunicação sadia das expressões faciais e corporais dos personagens com os textos dos balões.

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  3. Olá Marcos! Também fiz um vídeo sobre as novas revistas, mas, por enquanto, só comprei a do Cebolinha e do Cascao. Tô pensando se vale a pena comprar as outras. Concordo em tudo com vc, e é preciso reconhecer que a mudança foi positiva em alguns aspectos:as seções "personagens do Maurício " e as tiras dos anos 60/70 foram ideias excelentes, contextualizando a grande trajetória de Maurício de Souza e seus personagens. As capas ficaram realmente bonitas e a contracapa sendo uma continuação da capa também considerei uma boa ideia. É preciso ver que o foco principal das revistas são as crianças, então o aumento das páginas de passatempos foi pensando neste público. Pelo menos, as revistas da Magali, Cascão e Chico aumentou o número de páginas, então não perderam em quantidade de histórias. As caretas e expressões exageradas estão sendo suprimidas nos últimos meses, isso estou achando ótimo! Nem tudo é perfeito e o excesso de politicamente correto, histórias extremamente didáticas no geral, realmente incomoda. Antigamente, uma revista qualquer da TM vc ria do princípio ao fim. Hoje em dia, são histórias "bonitinhas" para agradar a turma da lacracao. Tem algumas histórias até legais, mas a maioria, é bem sem graça e diferente da essência dos personagens. Os traços de pc também incomodam, principalmente, quando se percebe que tem quadrinhos que usaram a mesma imagem do personagem, como se tivesse batido um carimbo da imagem. Isso é inaceitável. O reinício da numeração também foi uma coisa bem estranha, mas, pelo menos, agora vem a numeração original no expediente - isso gostei demais! De qualquer forma, considero as alterações realizadas positivas, creio que deve alavancar as vendas, pelo menos, por algum tempo.

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    1. Tem coisas boas e coisas ruins, se conseguirem alavancar vendas que é o objetivos deles, compensa. Revistas do Cascão, Magali, etc, ficaram com mais páginas, mas tem mitos passatempos nessas página a mais que fica uma coia pela outra. Na teoria, as crianças até poderiam gostar do passatempo, mas na prática ninguém faz, nunca vejo revistas de sebos com passatempos feitos, por exemplo. Vale a pena comprar todos se você quiser ter edições "Nº 1" na coleção, mas se quiser ter só uma ou outra, incluo comprar Magali também.

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  4. A descrição da Thuga pecou ao não definir a pronúncia de seu nome,dada à escrita incomum dele.

    E se esse desencanto que se tornaram as HQs da TM foi com o Maurício vivo,como ficariam depois que um dia ele partir?

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    1. Podiam ter colocado a pronúncia da Thuga. curioso é aber que ela não fica mais correndo atrás do Piteco pra casar com ele, isso não sabia. ou seja, até ela foi descaracterizada pela MSP atualmente. Acho que não mudaria muita coisa após Mauricio partir, caso queiram continuar atendendo ao público do politicamente correto, mas quem daria a palavra final seria a Marina, filha dele, que vai herdar a MSP.

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  5. Valeu Fabiano, procurei deixar registrado o máximo possível que queriam saber. Nos almanaques, a princípio, devo comprar só o da Turma da Mônica por ser novidade, vai depender das histórias pra eu comprá-los. Até que os almanaques não estão republicando ainda histórias da Panini e pelas sinopses de alguns, parecem ser da Globo, embora não saber os números. Atualmente eles estão focados mais em histórias dos anos 2000 da Editora Globo, até 2006.

    Vi lá a sua postagem da Mônica e comentei. Gostei do post. Cada um tem a sua visão das revistas. Abraço.

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  6. Ficou fantástica a matéria sobre os novos gibis...completa, Adorei, Marcos! ;)

    Ainda não peguei as minhas... esperando os 3 almanaques n.1 deste mês chegar na banca onde pego! :D

    E amei as capas mais limpas e os logos sem os personagem, pois assim agora, lembra as edições da época das editoras Abril & Globo... e no expediente com o número real desde quando os gibis sairam... isso para o colecionador é espetacular!! *-*

    http://blogdoxandro.blogspot.com/

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    1. Obrigado, Xandro! Deixei bem detalhada. Esses aspectos aí foram bons, principalmente capas menos poluídas, gostei disso também.

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  7. Parabéns pela excelente postagem, Marcos! Tenho um palpite, a pandemia afetou a venda de revistas em bancas, assim como toda a economia. Com as escolas fechadas e o trabalho em casa (pra quem tem essa possibilidade) diminuiu a circulação de leitores. Assim foi preciso fazer algo novo, lançar esse reinício antes do previsto e tentar resgatar o leitor com esses novos números "1". Outra coisa, acredito que no processo de produção a encadernação com grampos deva ser mais barata, assim como produzir todas as revistas principais com o mesmo número de páginas.

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    1. Valeu! Também acho isso, pandemia ser um dos fatores para fazerem isso. Problema que eles também problema que poucas bancas passaram a vender gibis, aqui mesmo no meu bairro, de 10 bancas que vendiam, agora só 3 vendem e mesmo assim com poucas tiragens. No Centro também menos bancas vendendo. Aí junta isso mais desinteresse de crianças em ler, pais comprarem gibis para filhos, aí piora mais a situação.

      Creio também que as lombadas sejam mais caras e trabalhosas para fazer. Com todas com mesmo número de páginas, teriam que ser todas lombada. Não acho que a desculpa de desenhos das capas se estenderem com contracapas para tirarem lombada porque nos almanaques, mesmo se tiver ilustração na contracapa, não se estendem com desenho da capa por causa da borda branca.

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    2. Marcos, apesar da lombada quadrada ser esteticamente mais bonita, o formato canoa com grampos é bem melhor de manusear. Entre a estética e a praticidade, fico com a segunda opção. Gostei das revistas assim. Apesar de muitas bancas terem deixado de vender revistas, aqui em Belo Horizonte, em alguns bairros mais tradicionais, os donos das bancas me informaram que as revistas da TM ainda tem uma vendagem bem consideravel. Eu acredito, que, dependendo do local, pode vender bastante, mas em bairros mais populares, as revistas ficariam encalhadas. Até no centro da cidade tem muita banca que deixou de vender revistas. Creio que hoje em dia, no máximo uns 40% das bancas ainda estão vendendo revistas, isso, sem contar as bancas que fecharam as portas.

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    3. Ricardo, o bom da canoa grampo que é melhor pra escanear ou tirar foto. Mas que ficam mais bonitas com lombadas, ficam.

      De fato, muitas bancas estão parando de vender revistas, coisas que não deviam parar. Hoje tem bancas que vendem de tudo, menos revistas e jornais. Onde tem público pra comprar, até que continuam vendendo, mas onde poucos compram, aí tendência é parar de vender, varia muito por bairro como você falou.

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  8. Se ao menos a reinicialização dos almanaques servirem pra escolher melhor as histórias republicadas.Mas e capaz de continuarem repetindo,infelizmente.

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    1. Devem seguir a mesma época que estavam republicando ante. Podiam é ter uma história bem antiga e clássica como fixa em todos o almanaques, assim como fizeram nas mensais colocarem tirinhas clássicas, aí ia diferenciar.

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    2. Seis almanaques(os convencionais +o novo da turma da Mônica) mas o almanacão é um pouco de exagero tambem.

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    3. Já foi pior. Além dos 5 principais, Almanacões e Temáticos, todos os secundários tinham almanaques, fora os de Historinhas de 1 página, de 2 páginas, de 3 páginas, historinhas sem palavras, Melhores Histórias do Pelezinho, Coleção Histórica, Turma da Mônica Extra, e as de Inglês e Espanhol no início eram republicações. Haja almanaques e tudo isso foi cancelado.

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  9. Adorei a postagem! Bem detalhada e altamente esclarecedora!
    Uma coisa é certa... estas histórias cada vez mais insossas,sem o brilho das HQs clássicas, são a prova cabal de que a Turma Clássica está na UTI! Só se salva a Graphic MSP. A Turma Da Mônica Jovem têm histórias regulares; algumas aventuras são bem roteirizadas e eempolgantes, enquanto outras são fracas e bobas... Pelo mesmo caminho vai o Chico Bento Moço,que, guardadas as devidas proporções, virou uma espécie de Martin Mistère caipira, às voltas com seres ou fenômenos sobrenaturais,mistérios arqueológicos ou alienígenas!

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    1. Valeu por ter gostado. Tudo fracas mesmo, até essas jovens podiam explorar mais comportamento adolescente, dilemas das idades deles, mas fica algo nem infantil, que até daria pra acontecer com a turma clássica.

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  10. eu até gostei deles tirarem as propagandas da contracapa e fazendo uma capa continua seguindo a tendencias dos quadrinhos no mundo que não colocam mais propaganda em quadrinhos mas infelizmente os gibis da turminha ainda estão com qualidade de histórias bem abaixo do que já foi nos anos 80 e 90 e parece que não vai mudar tão cedo
    uma pena

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    1. Tem propagandas internas e até bastante por sinal sendo só propagandas da Turma da Mônica. Mas tirar da contracapa já é um avanço. Qualidade de histórias que são ruins mesmo, se melhorasse um pouco já ajudaria alguma coisa.

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  11. Eu gosto quando tem histórias do Emerson Abreu. Em 2018 fez ligação com três revistas Mônica cebolinha e Magali. Devia voltar

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    1. Dessa vez não teve história dele mas revistas. Os roteiristas não gostam muito de fazer histórias interligadas porque dão mais trabalho, mas de vez em quando tem.

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    2. Curioso que no final da história da Mônica, dava a entender que teria história no cascão, só que pelo visto foi engavetada.

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    3. Provavelmente engavetada, então.

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  12. O Emerson Abreu continua escrevendo pra MSP? Não tenho acompanhado isso nos últimos meses...

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    1. Continua, mas tem saído poucas histórias dele ultimamente, só de vez em quando. A mais recente foi a de abertura de Mônica 69 de janeiro de 2021.

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    2. Ele parou com os roteiros da turma clássica pq tá escrevendo a jovem na supersaga

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    3. Mesmo assim podem colocar histórias dele arquivadas se quiserem.

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  13. Marcos esses cientistas da Magali já apareceram antes na 34 da globo

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  14. Estranhei reiniciarem assim, sem ao menos chegar a edição 100. Virou bagunça. Mas com os preços altos eles deviam estar vendendo pouco e necessitaram dessa reinicialização. Esses cancelamentos que vc citou também são sinal de baixas vendas, tirando a encadernação com grampos, que é bem mais barata de produzir. Esperemos que agora os preços permaneçam assim por um bom tempo sem aumentar, principalmente do almanaque tematico que tá 14,90. E acima de tudo, que não descaracterizem tanto os personagens.
    Eu vi as capas das edições 3, e tão até mais parecidas com a editora globo, a do cascão vai ter dr.olimpo, surgiu um pouco de esperança, vamos aguardar.

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    1. Deviam estar vendendo baixo do esperado por causa de preços altos, de poucas bancas venderem gibis depois da pandemia, algumas fecharam, inclusive, e, principalmente crianças não estarem interessadas em leitura, aí reiniciando vão ver se atrai. Com esse aumento que teve agora esperamos mesmo que fique bom tempo assim. E finalmente história do Cascão às voltas com vilões querendo dar banho nele, gosto do Doutor Olimpo, vamos ver se será boa e que tenham mais histórias dele assim ou ser só esporádico.

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  15. Na capa tudo voltou ao normal nas editoras abril e globo , e só descobri a terceira série, um mês depois do reiniçiamento

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    1. Capas voltaram com logotipo estendendo a largura do gibi sem miniaturas dos personagens e não ter mais códigos de barras, mas em questão de piadinhas como eram capas nas antigas continua sem.

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  16. Porque você não faz duas histórias com o personagem autista da Turma Da Mônica? Uma que o Voa, Passarinho e Um Saco De Papel junto com o Binho?

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