domingo, 21 de março de 2021

HQ "Aniversário da Mônica (Magia)"

Dia 21 de março é comemorado o Aniversário da Mônica. Em homenagem, mostro uma história clássica em que a Mônica se transforma em uma árvore no dia do aniversário dela. Com 22 páginas, foi publicada em 'Mônica Nº 155' (Ed. Abril, 1983).

Capa de 'Mônica Nº 155' (Ed. Abril, 1983)

A história começa no período medieval, quando as pessoas acreditavam em magia e profecias, como preverem quando vai chover e quem não acreditava levava raio na cabeça. Conhecemos, então, o Artur e a Jesebel que entraram no castelo do terrível Mago Mefistos. Artur fica brincando com os objetos de magia do castelo e Jesebel manda irem embora antes do Mago chegar.

Artur deseja comemorar aniversário lá, pois vai fazer 7 anos e quer provar para todos que homem não tem medo de nada, principalmente de mágicos fajutos, quando surge o Mago Mefistos, perguntando quem é mágico fajuto. Jesebeu fala que estão comemorando o aniversário do Artur, que pergunta a ela se está com medo do velhinho e seus truques.

Mefistos fica com raiva e solta raios e Artur enfia um cadeirão na cabeça do Mago falando que o velho está doidão e o casal foge do castelo. Mefistos solta o caldeirão da cabeça, vê que fugiram e lança o raio com a mágica preferida dele e que seria o presente de aniversário do Artur. 

Na hora está chovendo muito e o roteirista congela a imagem para avançar nos séculos, mais precisamente século XX, no ano de 1983, bem na casa da Mônica, que também estava fazendo aniversário, no dia 21 de março.

Os pais e todos amigos estão fazendo surpresa de dar Feliz Aniversário à Mônica quando ela estava dormindo, fazendo acordá-la com a festa e ela fica meio assustada. Cantam Parabéns e ela assopra a vela do bolo na cama.


Eles dão os presentes: Cebolinha dá um papel prometendo que não vai mais pegar o coelhinho da Mônica, mas cruzando os dedos, confirmando como falsa promessa. Cascão dá um lata de lixo nova com Chovinista dentro para cumprimentá-la também. Magali dá uma melancia com uma mordida para testar se estava boa. Bidu dá um osso e Anjinho dá uma nuvem portátil, boa para os dias de Sol.


Os pais dão um vestido novo para Mônica, vermelho igual aos outros dela, e comentam que está ficando mocinha, foi outro dia que Seu Sousa pegou a Moniquinha no colo primeira vez na maternidade e quando deu o Sansão para ela, ainda bebê, foi usado no primeiro dia na cabeça do Cebolinha.


Mônica pede para todos saírem para experimentar o vestido novo. Nessa hora,  o narrador avisa para os leitores olharem o relógio e a folhinha. Era as 10 horas e 5 segundos da manhã do dia 21 de março, exatamente mesmo horário, dia e mês em que o Mago Mefistos estava lançado na Era Medieval o raio da sua mágica contra o Artur, que também estava fazendo aniversário. 

A mágica é desviada por um raio da chuva, atravessa o portal do tempo e vai parar na casa de alguém que fazia aniversário no mesmo horário, dia e mês do lançamento da mágica e atinge a Mônica. Mago Mefistos estranha a mágica ter dado errado e vai consultar seus livros mágicos. Já Mônica estranha ter recebido a mágica, mas a sensação acaba logo e vai para a sala comemorar o aniversário. 

Cascão estranha um brilho debaixo da porta do quarto, mas ninguém liga e todos vão brincar na rua. Correm até uma pedra, mas de repente a Mônica para e fica sem se mexer. Aparecem raízes e folhas na Mônica e logo depois ela se transforma em uma árvore.

Os pais chegam, Dona Luísa desmaia e Seu Sousa manda chamar um médico. Cascão vê que as frutas tem caras da Mônica e ela bate, jogando o galho nele. Magali dá vontade de comer as frutinhas e Cebolinha conta as vantagens de ser árvore como pegar Sol da manhã, respirar ar puro, etc, e Anjinho conta os perigos como a Mônica pegar tempestade de noite, raio atingi-la, ventos fortes, frio no inverno e canivete dos namorados no caule.

Mônica começa a chorar, querendo voltar a ser menina dentuça, gorducha e baixinha como os outros a chama e Seu Sousa a consola e Cascão diz que nunca pensou ouvir isso da Mônica. Nessa hora, surge um engenheiro querendo que o trator derrube a árvore que está no caminho onde vai passar a nova estrada. Seu Sousa dá um soco no engenheiro, falando que ninguém vai derrubar a filha dele e começam a brigar.

Enquanto brigam, surge o Mago Mefistos, descobriu onde foi desviada a mágica, desfaz o encanto e Mônica volta ao normal e Mefistos promete se vingar do moleque Artur se ousar invadir o castelo de novo. Mônica comemora e todos voltam para a festa de aniversário. No final, no período medieval, Artur invade o castelo do mago Mefistos, que dá palmadas de galho na bunda do Artur enquanto canta Parabéns para ele.

História sensacional, muito bem bolada e para soltar a imaginação, com Mônica virando árvore depois de uma mágica do Mago Mefistos desviar através dos séculos e atingir quem estava fazendo aniversário no mesmo dia naquele momento. É envolvente do início ao fim, foi boa essa ligação da Era medieval com a atualidade até então, congelar a cena do raio para mostrar o aniversário da Mônica e poder entender melhor a razão de ela ter recebido a mágica. Com isso, as 6 primeiras páginas sem presença dos personagens da Turma da Mônica.

Até histórias de fábulas naquela época eram boas e de outro nível. Foi engraçado ver o Artur desafiando o mago Mefistos, a Mônica recebendo os presentes dos amigos de acordo com a cara de cada personagem (o presente do Anjinho, inclusive, seria bem útil para todos em dia de calor, bem que podia existir), a Mônica se transformando em árvore e as tiradas como as frutas com a cara da Mônica e Cebolinha contar as vantagens de árvore.

A parte dos personagens escuros, só como sombras mostrando os sorrisos, deram um ar de mistério do que aconteceria e ficou bom. Curioso que a maioria dos personagens sumiram ao longo da trama, apareceram só na hora da surpresa ao acordar a Mônica, como Zé Luís, Xaveco, Franjinha, Bidu e Chovinista. Era normal na época quando tinham muitos personagens em cena, sumirem de repente, provavelmente para agilizar os desenhos.

Eram comuns também histórias dos personagens se transformando em alguma coisa nos anos 1980 e 1990. Geralmente por causa de uma bruxa, uma invenção do Franjinha ou cientista, por exemplo, hoje evitam fazer histórias assim embora não proibidas. O que a torna mais incorreta é o final com o Mago dar coça no Arthur na bunda, isso completamente impublicável nos dias de hoje, assim como a briga do Seu Cebola com o engenheiro, já que não pode mostrar violência nas revistas.

Foi a primeira história de aniversário da Mônica com data fixa, como tudo começou. Aliás,essa revista toda foi especial com todas as histórias da Mônica sendo de aniversário, só as dos secundários foram normais. Nas revistas  da 'Mônica Nº 167' e 'Nº 179', de março de 1984 e de 1985, respectivamente, também tiveram histórias de abertura de aniversário. Depois deram um tempo e voltou com a tradição em 1994, em 'Mônica Nº 87', já na Editora Globo, e colocando também datas fixas de aniversários dos outros personagens principais que tinham revistas. Na Editora Abril, só a Mônica tinha data fixa de aniversário.

Na época, o Sansão ainda não tinha nome, por isso o Cebolinha e os pais o chamarem só de coelhinho. Porém, estava perto de acontecer o batismo do Sansão, que foi na edição de 'Mônica Nº 161', de 1983, como resultado de concurso par aos leitores escolherem o nome dele. Logo, foi uma das últimas em que o Sansão era chamado apenas de coelhinho.

Os traços excelentes e encantadores, principalmente os mostrando o período medieval. Os personagens já estavam com desenhos mais enxutos, só que ainda com uma bochecha meio diferente do que ficou consagrado a partir de 1985, formando bochechas com uma curva só. Anjinho apareceu sem auréola, as vezes não colocavam em algumas histórias daquela época. E esqueceram de colocar lábios com batom na mãe da Mônica em alguns quadrinhos, ficando diferente.

Teve um enquadramento do estilo de 6 quadrinhos por página que deixavam mais bonitos os desenhos, só que as histórias ocupavam mais páginas que o normal. Com enquadramento assim, essa teve 22 páginas, se fosse com 8 quadros normais, teria menos páginas.

Teve propagandas nas laterais, o que era normal na época, isso quando não eram nos rodapés de cada página. Dessa vez, foram propagandas das canetas "Bic", mostrando várias canetas de época. Foi republicada depois em 'Coleção Um Tema Só Nº 21'  - Mônica Aniversários". Custou um pouco a ser reprisada, provavelmente estavam reservando para uma revista temática quando teriam histórias suficientes de aniversários disponíveis para republicações. Embora tinham histórias de aniversários na Editora Abril e na Globo antes de 1994, mas não eram com muita frequência do que quando de todos personagens passaram a ter datas fixas.

Termino mostrando a capa desse 'Coleção Um Tema Só Nº 21'  - Mônica Aniversários". FELIZ ANIVERSÁRIO, MÔNICA!

Capa de 'Coleção Um Tema Só Nº 21' - Mônica Aniversários' (Ed. Globo, 1998)

57 comentários:

  1. Tenho o gibi original e o tematico na coleção... muito boa essa hq! ;)

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    1. Maravilhosa. E ambas edições são excelentes, só clássicos, muito que você tem essas.

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  2. O Artur se parece com Peter Pan, também lembra Robin Hood.
    Lata de lixo até que vai, os outros presentes são mais zoados, a turma economizou, Cebolinha então nem se fala, deu um papel com falsa promessa, havia em 1983 inflação tão exorbitante que os presentes se justificam.
    Depois do bolo com refrigerante Zé Luís e Franjinha, exatamente os dois nerds não quiseram ficar para testemunharem o fenômeno botânico que ocorre com a aniversariante, pé de Mônica, assunto para os caxias estudarem.

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    1. Para mim, ele lembrou inicialmente o Peter Pan. E teve uma aparência de idade maior que 7 anos. Aparentou uns 10 anos. Pelo visto colocaram 7 anos para coincidir com alguém que também faria 7 anos no mesmo dia que ele através dos séculos, que seria a Mônica.

      Eles sumiram depois do Parabéns, quem sabe deram desculpa que quiseram ficar na casa da Mônica enquanto as crianças menores iam brincar na rua. Mas, considerando isso, o Xaveco podia ter ido brincar junto com eles. Como era apenas um secundário, ficou na casa mesmo.

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    2. Também pensei o mesmo que você quando li, as crianças medievais aparentam regularem com Franjinha e os outros mais novos que Zé Luís e mais velhos que a turma dos sete de idade, possuem aspectos longilíneos para a idade no padrão mauriciano que são de crianças atarracadas.
      Zé e Franja perderam o revés, a ziquizira que sofreu a aniversariante, de humana para vegetal lenhoso pomológico, qual nerd não se fascinaria com absurda metamorfose? Perderam esta, assim como Xaveco também não espectou a Mônica troncuda.
      Cá entre nós, privacidade zero, hein?! Imagine ser acordado na base da surpresa por, sei lá, mais ou menos quinze pessoas, ainda por cima com porco e cachorro, ainda que os presentes fossem Rolex, Armani, Chanel, Louis Vuitton, brinquedos Estrela, PlayStation 12, vão assustar a velha como diziam os Trapalhões, que despertar desgramado!

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    3. Quiseram fazer uma festa diurna pra diferenciar. Senão a surpresa seria de noite, sem ela estar em casa o dia todo.

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    4. Ficou legal, sem dúvida, mas o susto... Mônica se distancia do colchão uns vinte centímetros, me lembra quando uma dupla muito sem-vergonha chamada ET & Rodolfo acordaram o apresentador Ratinho, ficou fulo da vida.

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    5. Os artistas no geral não gostavam muito de ser acordados por ET e Rodolfo, ainda mais com a barulhada que faziam rsrs.

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    6. Isso mesmo, eram um tanto desagradáveis, creio que se inspiraram na cena em que a privacidade da Mônica é invadida pelos pais e amigos.
      Nesta comemoração a personagem completava vinte anos que havia sido criada, em 2023 fará sessenta anos. Quando eu ouvia falar em ano 2000 ficava numa baita espectativa, para as crianças dos anos 1980 parecia que faltava muito mais tempo do que de fato havia para alcançar o mítico ano, a criançada não tinha, não tem e creio que nunca terá noção de tempo do ponto de vista matemático, salvo aquelas com Q.I.s privilegiados. É, o ano 2000 esteve lá na frente e prometeu muito, cumpriu pequena parte das promessas, agora, está lá atrás, não sei até quando vamos vê-lo com nitidez.

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    7. Para crianças a noção de tempo é diferente. 5 anos já é um tempo considerável pra elas e 20 anos uma eternidade, algo bem longe. Pra adultos, 20 anos passados parece que foi ontem e 20 anos no futuro embora parece que é muito tempo, mas sabe que vai passar logo o futuro. Para você na sua visão de hoje o ano 2040 ou 2050 vai demorar pra chegar ou não?

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    8. Olha, Marcos, embora até lá muita água passará debaixo da ponte, vejo os anos citados com certa proximidade, principalmente 2040 que posso denominar como um presente que se avizinha, daqui a vinte anos espero ainda estar respirando por sobre o planeta.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. Verdade, não seria nada agradável para a Mônica ser derrubada pelo trator para a construção da estrada.

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  4. Aí Marcos, os almanaques agora trazem informações de onde a história foi publicada

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  5. Marcos, Mônica nº155 de 1983 foi o primeiro gibi trazendo o tema do aniversário da titular para HQ de abertura com direito à capa alusiva e destacando o mês de março, depois tiveram mais dois consecutivos, os números 164 e 179, o último terceiro mês com Editora Abril o título não teve isto, houve um hiato considerável, em qual edição da Globo isto é retomado?

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    1. Como disse no texto, depois das edições Nº 167 e Nº 179 da Editora Abril, retornaram com isso na Globo em Mônica Nº 87 de 1994, continuando até hoje. Poucos anos após 1994 que não tiveram histórias de aniversário nas revistas dela nos meses de março.

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    2. Desculpe, Marcos, fui malemolente, li apenas a HQ.
      De 1986 a 1993 não tiveram comemorações com este padrão mês-capa-HQ de abertura, foram oito anos consecutivos e alguns depois da retomada em 1994, bom saber! Não é só Mônica, os outros também, comemorarem os aniversários deste modo e de forma ininterrupta é um tanto enfadonho, o ideal é alternar.

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    3. Sim, se torna bem cansativo e repetitivo todo ano terem histórias de aniversário deles nos respectivos meses. Nos anos 1990 ainda de vez em quando deixavam de fazer histórias assim pra algum personagem, tipo tinha ano que não tinha aniversário do Cebolinha, no outro não tinha do Chico Bento e por aí vai, mas a partir dos anos 2000 foi direto, sem interrupção, como coisa sagrada na MSP.

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    4. Comemorações anuais obrigatórias dos cinco aniversários em seus respectivos meses em HQs de abertura desgastaram o tema, se o sistema de alternâncias fosse mantido seria muito melhor.
      Aquela falta de compromisso é que foi bastante acertada, aniversários da Mônica em HQs de miolos e encerramentos, dentro ou fora do mês de março e também servindo como pano de fundo para histórias dos outros, o mesmo ocorrendo com os aniversários dos demais titulares, método batuta, de modo algum foi bagunça, desregramento sadio.

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    5. Era melhor quando tinham histórias de aniversário de vez em quando em qualquer data que entendessem sem compromisso e obrigação de todo ano. Que colocassem datas fixas, mas não todo ano, só uma vez ou outra em respectivos meses. Sem dúvida desgasta muito, eles não tem nem mais inspiração para isso.

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    6. Com esse compromisso desnecessário detonaram o tema.
      Esta HQ demorou bastante para ser republicada pela primeira vez, foram quinze anos, enquanto muitas foram com menos de cinco anos.

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    7. Normalmente histórias de abertura da Mônica demoravam 5 anos pra serem republicada, a partir de 1988 ou 1989 já dava, mas demoraram. Pelo menos republicaram, menos mal.

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    8. Há uma HQ de miolo ou encerramento chamada "Como come!" de Mônica nº3 de 1987 que foi republicada pela primeira vez em Almanaque da Magali nº3 de novembro ou dezembro de 1990, ou seja, foi republicada com menos de quatro anos de sua publicação.

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    9. Era raro republicaram histórias antes de 5 anos, mas as vezes acontecia. É que como a Magali tinha poucas histórias solo pra republicarem até o momento, aí colocavam algumas antes de 5 anos. Aconteceu também algumas nos primeiros almanaques do Cascão e Chico Bento da Globo.

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    10. As diferenças dos dois em relação à ela é que possuem encorpados acervos até chegarem em agosto de 1982, no entanto, os primeiros almanaques da Ed. Globo desses dois pesos-pesados trazendo republicações até então recentíssimas estão mais para descuidos, ingerência, algo do tipo, nos 1970 Chico Bento provavelmente tenha tido mais HQs que Cascão que por sua vez boa parte dividiu com o amigo titular, na década, certamente o sujão tem mais presença, mais peso que o caipira, a diferença é que Chico até então é mais nuclear pois em se tratando de peso Zé da Roça e Hiro não se equiparam aos anfitriões Mônica e Cebolinha que fazem parte do mesmo núcleo de Cascão, ou seja, Turma da Mônica é sinônimo de todos os núcleos e de Bairro do Limoeiro enquanto Chico Bento, (T)turma do Chico Bento e Vila Abobrinha também são sinônimos, acabei falando da diferença entre os dois em uma década crucial emplacadora de dois títulos mensais que foram os pilares da MSP durante bom tempo. O que os une em contraste à Magali já mencionei acima, enquanto ela teve relativa carência de HQs antes da titularidade.

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    11. O Chico teve mais histórias solo do que o Cascão antes de 1982, sendo que muitos almanaques do Cascão tinham várias histórias que ceram do Cebolinha e tinha participação do Cascão. Por isso Cascão teve mais almanaques do que o Chico na Editora Abril.

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  6. Pelo menos Chico Bento foi enfeitiçado para virar seres móveis,como burro e lobisomem.

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    1. De vez em quando o Chico se transformava em algum bicho. Até cobra ele já virou. Geralmente por causa de uma bruxa.

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    2. Também já passou perrengue em condição vegetal, em Chico Bento 113 ou 114 de 1991 ele é transformado em flor.

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    3. No caso de virar lobisomem,é porque foi mordido no nariz por uma lobisomema,na verdade era uma menina que virava cadela,quadrúpede mesmo,sem andropomorfia.

      Dessa de virar flor eu não sabia!Foi maldição de bruxa?

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    4. Julio Cesar, foi maldição de bruxa, sim. Foi da edição Nº 114

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    5. Exatamente! Foi mexer no jardim alheio para pegar uma ou mais flores para Rosinha, foi flagrado pela rabugenta dona e dançou, acho que virou girassol, sei lá, uma flor graúda.
      Essa com a sina de lobisomem não conheço, pela descrição parece divertida!

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    6. Zózimo, foi a história de abertura de Chico Bento 33 - Ed. Abril, 1983 e depois foi republicada no Almanaque dia Chico Bento 15 - Ed. Globo, 1991.

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    7. Pensei que fosse da Ed. Globo, tive o almanaque e não me lembro, conheço uma publicada dez, doze anos depois em que vira vampiro, seu dente incisivo sempre aparente se transforma em canino, bizarro, não tem duas presas visíveis como manda a tradicional anatomia vampiresca.

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    8. No caso seria a história "Lobichico". Se teve o almanaque, pelo menos já leu. Essa do vampiro também é muito boa, bem divertida. É de Chico Bento 241 de 1996.

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    9. Com certeza conheço, mas não me vem à memória, considerando os meses em que foram publicadas, entre uma e outra são doze anos e cinco meses, chutei certo.
      Rosinha também já sofreu com a Lua cheia, foi "lobismulher" ou "lobismenina", algo assim.

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    10. É boa essa da Rosinha como "lobismenina". É de Chico Bento 249 de 1996.

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    11. Depois de doze anos Rosinha passou pela mesma ziquizira que o namorado.
      No núcleo do Penadinho apenas um não é prata da casa, você como sendo leitor atento nem preciso dizer qual é.

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  7. Essas revistas da Editora Abril com tema de aniversário da Mônica eu lia na escola, quando eu tinha uns 7 anos de idade. Isso foi em 1986 e início de 1987. Tinha uma caixa enorme de revistas lá, só com revistas da Turma da Mônica. Eu sempre quis comprar essas edições de aniversário, mas nunca as encontrei. Na Internet devem ser caras. A capa dessa revista lembra as capas dos almanaques da época, com os personagens em quadros e a e a frase "aniversário da ", no mesmo estilo de "almanaque da". Se não fosse pelo número da edição (155), eu acharia que a capa se tratava de um almanaque.

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    1. Eles inovaram colocando um "Aniversário da" em cima do logotipo. Foi como se fosse uma edição especial temático como fizeram com alguns almanaques da época, mas seguindo a numeração da revista dela. Como você passou a comprar em meados de 1985, aí não tiveram mais edições assim. Essa eu consegui em sebo, já as de Nº 167 e Nº 179 eu não tenho.

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    2. Eu tenho essa edição ainda da época do lançamento, está velhinha. Kkk As edições 167 e 179 não tenho, perdi muitas pq emprestava e as vezes não devolviam...

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    3. Muito ruim isso de pessoas não devolverem, eu também perdi alguns emprestando gibis par aos outros.

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  8. Marcos,qual deve ser periodicidade do Almanaque da Turma da Monica que será lancado em abril?Mensal,bimestral ou semestral?Voce pretende adquirir?Sera que ele tem futuro?

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    1. Vai ser bimestral. Pretendo comprar a N° 1 por ser novidade. Como está no pacote de assinatura, devem manter esse título por um bom tempo.

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    2. Eu assim como o menino do canal tudo sobre a turma da Mônica achanos que essa revista deve ser pela secundários que não tem revista como penadonho toma xaveco..ha viram a pegadinha com a revista do xaveco ? Seria bem legal selançassem

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    3. Parece que vai ser foco com secundários. E espero que sejam só personagens de outros núcleos e não tenha secundários da turminha, com exceção do Mingau e Louco que já tiveram almanaques próprios.

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    4. Dona morte turma da tina piteco também gosto muito

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    5. Também gosto deles, são muito bons.

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    6. Sobre a revista do Xaveco, foi legal a pegadinha. Ele não ia conseguir sustentar uma revista mensal, não teria pique. No máximo, poderiam ter mais histórias dele nas revistas.

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  9. Muito maneiro essa época da abril essa temática fantástica igual na história que a turminha avança no tempo e vai parar em 2020...e usam capacetes olha so..na editora Globo por algum motivo abandonaram a temática fantástica..sabe de que época e a Mônica e os bárbaros ?

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    1. "Mônica e os bárbaros" foi de Mônica 197 - Ed. Abril, 1986. Muito boa aquela história.

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    2. Eu achei um pdf da panini. Então republicada .da pra pra botar que e antiga pelos traços dos adultos e cenários. .eram únicos

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    3. Sim, os traços eram diferenciais, muito caprichados.

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  10. O Mefistos faz uma breve citação ao mentor do Capitão Marvel, Shazam.

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