domingo, 7 de março de 2021

Bidu, Duque e o Gato: HQ "Tradição quebrada"

Compartilho uma história em que um gato se revoltou e quis quebrar a tradição de cães perseguirem gatos, sobrando para o Bidu e o Duque. Com 4 páginas, foi publicada em 'Cascão Nº 32' (Ed. Abril, 1983).

Capa de 'Cascão Nº 32' (Ed. Abril, 1983)

Nela, Bidu vê um gato e começa a latir e querer correr atrás dele. O Gato interrompe, dando um basta naquilo e Bidu pergunta o que aconteceu. O Gato diz que cansou de correr. Bidu diz que podem esperar um pouco e depois volta a perseguição. O Gato responde que tomou decisão e não corre mais de cachorro nenhum, mas se ele quiser brigar é só ir junto.

Bidu parte para a briga e o Gato sai vencedor, jogando Bidu longe. Duque o vê caindo e pergunta se ele apanhou de algum buldogue. Bidu responde que apanhou do Gato. Duque diz que isso é antinatural, os cães sempre bateram nos gatos. Bidu responde que aquele gato não quer saber disso e Duque vai lá conversar com o Gato e tomar satisfação com ele.

O Gato fala para o Duque não amolar senão apanha também, não vai mais apanhar dos cães e não vai levar mais desaforo para casa. Duque o acha marrudo e folgado e parte para a briga e acaba também apanhando do Gato. Duque avisa que não podem deixar o Gato quebrar uma tradição milenar e Bidu sugere reclamarem com o "Sindicato dos Cães". Duque acha melhor os 2 partirem para a briga juntos e acabam apanhando dos gato. No final, o Gato se sente o vitorioso e ao ver um rato quer correr atrás dele, mas, para a sua surpresa, o Rato bate no Gato, também querendo quebrar a tradição milenar de gatos perseguirem ratos.

História bem divertida, dessa vez com o Bidu como um simples cachorro, mostrando a rivalidade entre cães e gatos e o Gato querer quebrar essa tradição. Ele até conseguiu bater nos cachorros, mas acabou se dando mal apanhando na rivalidade entre gatos e ratos. Ou seja, o Rato foi o grande vencedor no final. Foi engraçado os diálogos entre Bidu, Duque e o Gato, acharem que o Gato era folgado, os cachorros defendendo que tradição tem que ser mantida, com  direito a sugestão de reclamarem com o "Sindicato dos Cães" e o Gato achar que isso tinha que mudar, além de ver a briga feia entre eles. 

Permitiu o leitor decidir se fica do lado do Bidu e do Duque ou do Gato, se apoia os valores conservadores ou liberais. O mais correto seria a conciliação, afinal, na vida real existem cachorros amigos de gatos, mas o roteirista quis ter a brincadeira de fugir da cadeia alimentar e também dar lição no Gato valentão, fazendo sentir o que os cachorros quando ele apanhou do Rato. Já tiveram outras histórias com gatos se revoltando de cachorros perseguirem, algumas até tendo conciliação entre eles. Também tiveram algumas histórias de brigas com Bidu e Mingau por causa disso, normalmente sem conciliação entre eles no final nesses casos.

Legal também o título dar créditos também ao Gato, que não é um personagem fixo como  Bidu e Duque. Esse Gato apareceu só nessa história. É incorreta por causa da briga de rua entre os bichos estimulando violência e não fazem mais histórias envolvendo brigas com os personagens. Mônica bater no Cebolinha e nos outros meninos já é raro aparecer atualmente, aí com outros personagens é que não fazem mesmo.

Os traços muito bons, típicos de histórias de miolo dos anos 1980, Nunca foi republicada em almanaque convencionais da Editora Globo. Poderia ter sido a partir de 1988, com mais chance em 1990 ou 1991, quando tinham mais frequência histórias de miolo de 1983 em almanaques, mas acabaram esquecendo dessa.

58 comentários:

  1. A cereja desse bolo seria o poste urinando no Bidu.

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    1. Seria bizarro o poste se revoltar e mijar no Bidu. Era até possível naquela época já que ele conversa com objetos, hoje não fariam isso porque Bidu não pode mais mijar no postes ou na rua...

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    2. Bem, considerando nesses tempos uma HQ do Bidu com participação do Louco, por que não? O que dentro da lógica insana seria mais indicado para mijar no Bidu como retaliação seria um hidrante, apesar de serem postes o tipo de mictório mais utilizado por cães.

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    3. Zózimo, nos anos 1970 era até comum ter histórias do Louco com Bidu, lembro de pelo menos 3 assim, mas parece que tiveram outras. Também tiveram algumas com a Mônica nas revistas dela. Depois deixaram isso de lado, com o Louco aparecendo só para o Cebolinha.

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    4. O que comprova que Cebolinha não é louco, mesmo considerando que Bidu e Mônica sofram das faculdades mentais, não iriam interagir exatamente com a mesma alucinação mental. Quadrinhos não emitem sons, são legíveis vozes e todos os tipos de barulho, já dormi ao lado de gibis abertos em HQs extremamente barulhentas e não me incomodaram, quando Cebolinha diz: "Estou 'louco'!", não se assustem, é dislalia, se gibis fossem tipo rádios ou gravadores, a rouquidão seria audível, a possibilidade de equívoco seria menor.
      Cebolinha não é dono da "lua", todavia, o lunático Louco é marciano, pois foi criado pelo irmão de quem criou a dona da rua. Que papo mais astronômico! Este devaneio é influência do Cafiaspirino, não reparem, nada que uma boa sessão psiquiátrica não resolva!

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    5. "nada que uma boa sessão psiquiátrica não resolva!" Fato, sem dúvida isso.

      Lembrando que histórias da Mônica com Louco seguiam o mesmo estilo com as do Cebolinha, mudavam só o personagem com quem o Louco interagia. Achei um acerto depois definirem só o Cebolinha vendo o Louco de forma oficial, dando um ar de Cebolinha esquizofrênico.

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    6. E deixando o insano personagem exclusivo para o Cebolinha, ampliou ainda mais o universo do garoto. Marcos, a primeira aparição do Louco se deu com Mônica ou Cebolinha? Ou foi com a dupla?

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    7. Olá, zózimo. A primeira aparição do louco foi com cebola

      Se eu não me engano foi em Cebolinha n°1...

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    8. Bom saber, Isaac Gamer, agradeço! Até hoje não conheço integralmente Cebolinha nº1 de 1973. O que sei sobre Louco é que apesar da pecha de mauriciano, é na verdade marciano, foi criado pelo irmão do famoso cartunista.

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    9. Sim, ele foi criado pelo márcio... eu n tenho cebolinha n°1 nem em coleção histórica kk. As unicas n°1 q tenho são duas do cascão de 2007 e 2015, e uma do chico bento de 2007...

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    10. Edições nº1 tive Cascão e Chico Bento da Abril e Globo, também tive Magali de 1989 e Mônica e Cebolinha de 1987, sete edições importantes e sensacionais que não me pertencem mais.

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  2. Um gato da contracultura, vanguardista, um revisor conceitual, quebrando um paradigma milenar ao quebrar os focinhos dos cachorros, o que não esperava encontrar é um rato que compartilha da mesma opinião, termina sendo feito de gato e sapato.

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    1. Pelo menos os cachorros se vingaram com o gato surrado pelo rato. Bem que podiam ter colocado os cachorros ao fundo rindo para se sentirem vingados.

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    2. Bem observado, Marcos! Bidu e Duque não viram o desfecho, poderiam ter saboreado o gosto da desforra e o rato se tornaria um "ídalo" para os dois sacos de pancadas e de pulgas.
      De certa forma, Duque e Bidu até podem se orgulhar, afinal, apanharam de forma original, não é para qualquer um, não se vivencia experiência assim todos os dias. Já o gato, apesar da originalidade que sofreu, não há motivo para se orgulhar, pois apanhou da refeição.

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    3. Forma original mesmo, não é sempre que cachorros apanham de gato. Já o rato foi quem mais se deu bem na historinha.

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    4. Tanto gato quanto rato foram resolutos e inovadores, a diferença é que o gato tanto inovou quanto sofreu o choque da inovação. Primeira vez que vejo uma atribuição assim: "Bidu, Duque e o gato em:", inovaram até nisto. Um personagem de apenas uma aparição e sem nome revelado, ou pode nem ter um, conseguiu dividir o crédito da história, Xaveco nesse tempo já era secundário de peso e nunca teve uma HQ atribuída a ele, só foi ter direito depois que se tornou um completo bocó.

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    5. Foi inovador sim, visto que o gato não era personagem fixo. Ficou legal isso, de certa forma engraçado, até nos títulos eram criativos. E bem lembrado que nem Xaveco teve créditos no titulo na fase de ouro.

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    6. Vai que o nome do felino questionador de tradição seja "Gato", o que indica que não deve ser é a preposição "o" na atribuição, a quem a HQ está creditada.
      Mauricio deixou passar o bonde do Xaveco, nada o impedia de investir nesse personagem extremamente carismático no século passado, sem alterar a condição de secundário que é uma espécie de característica principal dele, esperou a censura predominar sobre seu universo lúdico para investir massivamente e de forma mal gerida, enfatizando a todo custo a condição secundária do guri. Esse comportamento carente, neurótico e extremamente infantilizado não é original dele, para piorar ainda está associado à Denise, que em se tratando de carisma é antítese de Xaveco.

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    7. Como Bidu e Duque não conheciam o gato, aí não colocaram um nome pra ele, pode até ser gato de rua e não ter nome mesmo. Xaveco era meramente figurante, era raro ele pelo menos ter um foco ou ser decisivo. Uma em que Xaveco foi mais decisivo foi na história "O dia em que a Terra se partiu" de Cebolinha 164 de 1986 em que ele estragou o plano.

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    8. O astro desta HQ prefere o anonimato, até porque talvez seja sua condição de berço, apesar de ficar eternamente conhecido como "(S)sovador (S)sovado (C)contranaturo", pois tanto bate em uma espécie que deveria temer quanto apanha de outra que faz parte de sua dieta.
      Sim, ótima! Lembrando que a cruel e genial ideia de fazer com que Mônica contivesse a rachadura, ou seja, a baita abertura que causou no gramado, não partiu de Cebolinha que involuntariamente serviu apenas de pivô - o alvo esquivador para se obter a fenda, do contrário, a mesma serviria como sepultura e a trama seria outra ou nem haveria uma - para a oportunidade que Cascão e Xaveco vislumbraram para tirar aquele memorável sarro da cara da garota. Não dá para saber, um dos dois percebeu que a situação era frutífera, ou tiveram concomitantemente o mesmo lampejo, prefiro crer que tenha partido do locutor Xaveco que ainda que seja coautor, além de romper com o tradicional monopólio de ideias cruéis advindas de Cebolinha contra a forçuda, quebrou a tradição de ser sempre Cascão o delator oficial dos planos infalíveis, está mais para sarro infalível do que para plano, portanto, é inegável que foi a "(I)inconfidência (X)xavequeira". Motivo de muito orgulho principalmente para Xaveco, pois também foram sovados sob um contexto de rompimento de tradição.
      Em "O dia em que a Terra se partiu" Xaveco não deixou ninguém subir em seu cangote. Podemos dizer que, ainda que momentaneamente, quebrou um paradigma, uma quebrada com prazo de validade, que seja, o importante é que sentiu o gosto!

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    9. Pelo menos uma vez o Xaveco estragou o plano infalível, consequentemente uma vez teve momento de destaque em uma história da Ed. Abril.

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    10. Isso aí! Teve seus quinze minutos de fama.
      Enquanto estragava o plano de tirar uma com a cara da Mônica, dava muito bem para os outros dois darem no pé, mas ficaram paralisados com tamanha surpresa, até Mônica parece não acreditar, tanto que deu tempo de sobra de voltar irritado e sem pressa para o arbusto afastado da fenda e imaginar que retomaria a locução tranquilamente, parece que baixou o Zé Lelé nele, daí foi só puxar quem já estava fisgado, trazendo o locutor de encontro para o desaconchego de um sonoro e dolorido "soc", talvez foi um "tum".
      Nos 1970 até que a interação de Mônica com Xaveco se deu de forma bastante superficial, na década seguinte não vi interação direta entre os dois nem com participação de terceiros, há muito dos quadrinhos da Turma da Mônica dos anos 1980 que desconheço, pode ser que haja. Já nessas duas décadas com os outros três do quarteto principal Xaveco interage muitíssimo bem com os garotos e até que foi bem razoável com Magali, parece até que de certa maneira, Mônica o dichavou com discrição, é a impressão que sempre tive, desde criança.

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    11. Tiveram outras aparições da Mônica com Xaveco nos anos 1980, algumas diretas, outros com ele fazendo só figuração. Sempre bom quando ele aparecia.

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    12. Mauricio também deixou passar os bondes de Zé Luís, Jeremias, Humberto e Maria Cascuda que poderiam ter sido bem mais explorados nesses tempos de liberdade.
      Com Anjinho e Titi deram as devidas atenções, com o dentuço até houve certo exagero, o que não teve regularmente em toda a década de 1970, nas duas conseguintes teve de sobra.
      Franjinha apesar de muito evidenciado não apareceu tanto quanto deveria de forma emancipada, refiro-me sem Bidu e sem invenções envolvendo o quarteto principal, mostrando outras facetas do garoto, me lembro de histórias com foco nele, quando criança e adolescente gostava muito das HQs "do" Franja, pois o que mais se vê desses tempos são HQs "com" ele que também são todas muito boas, inclusive muitas são excelentes.
      Poderia ter explorado mais, distribuindo melhor as aparições da turma secundária.

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    13. Quem tinha mais destaques nos anos 80 foram Anjinho, Titi, Franjinha, Jeremias, Humberto, esses com várias histórias solo e boas interações com a turma. Os outros passaram a ter destaque maior depois.

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    14. Titi beirou overdose, nada contra, ficou legal assim, mas, melhor ficaria se tivesse aparecido um pouquinho menos, permitindo assim destacar ainda mais Jeremias e Humberto.

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    15. Titi tinha muitas histórias solo, até mais que a Magali. Pode até dizer que ele era o sexto personagem principal na época ou o maior dos secundários.

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  3. Legal. Bem diferente aí. Se bem que é comum também alguns gatos terem medo de ratos.

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  4. Bem curioso, não só por os 2 derem machos, mas também de espécies diferentes.

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  5. Já vi cachorro macho cruzando com gato,só que este era fêmea.
    E já vi uma cadela mijando num fradinho,como se fosse macho demarcando território.

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  6. Essas ditas anomalias sempre existiram entre os animais que julgamos irracionais, desde a Pré-História e antes do surgimento da humanidade, estou destacando isto porque muitas pessoas mais ligadas à paixão do que a razão associam isso ao nosso atual estágio natural, evolutivo, sendo que a humanidade é a única espécie que consegue a nociva façanha de se afastar da natureza. Já ouvi muitas vezes pessoas dizendo que está tudo doido atualmente, até os animais estão apresentando comportamentos que não apresentavam antes, está claro para mim que tal conclusão é equivocada, voltada para crenças, crendices.

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  7. Bem legal,nunca pensei numa histórinha assim,nessa época o Bidu não trabalhava no estúdio dele ainda?

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    1. Tinham as histórias de metalinguagem ou trabalhando como ator ou conversando com objetos e também como um simples cachorro como essa. Eram variadas as histórias dele.

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  8. E quando vai ser a rewiew das n°1? Já chegaram aí?

    Tô doido p saber como ficou as hqs kkk XD

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    1. Chegaram as mensais. De histórias tudo na mesma, isso não mudou nada. Deve te review essa semana ou semana que vem.

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    2. Mas vc pode me explicar esse négocio de tiras clássicas nas revistas? E as revistas contam mesmo desde a contagem da editora abril? (Magali e turma da monica -parque da mônica- da globo)

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    3. Além da capa e contracapa das hqs, o q mais mudou nas hqs?

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    4. Isaac, são tiras de jornais em preto branco dos anos 1960 a 1980. São 4 páginas dedicadas a isso, com 2 páginas com tiras do personagem da revista e 2 páginas com tiras de secundários como Bidu, Penadinho, Piteco, etc. Já nas histórias não mudaram nada, continuam com foco de ensinar coisas didáticas e boas maneiras.

      Sobre contagem, no expediente final com a tira mostra o número reiniciado da Panini junto com a contagem real desde a Editora Abril ou Globo. Magali e Turma da Mônica contam a partir da Globo, sendo Turma da Mônica conta também como as revistas do Parque da Mônica.

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    5. Ok obg! Tô doido p comprar! Só pelas n°1 msm....

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    6. Ah! E esse post é mt bom! Te acompanho desde 2017... mas ja vi todos seus posts kkkk n, é sério vi todos XD, Espero q tenha um bom dia, amigo! Xau (;

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    7. Obrigado. Continue acompanhando. Bom dia para você. Abraço

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  9. Olá! Gostaria de saber se alguém aqui lembra do gibi em que a turma da Monica foi parar num "reino" de narizes gigantes, eu já procurei bastante e até agora não achei.

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    1. Seria a história "A Porta", de Mônica #134 (Globo) de janeiro de 1998? Ela foi republicada há alguns anos no almanaque Mônica #66

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    2. É "A Porta", de Mônica #134 (Ed. Globo, 1998) mesmo.

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  10. Foi divulgado no checklist de abril a capa do novo almanaque temático da Mônica,em que terá histórias do Monicão.
    Só que a capa dele é um recorte da capa do gibi de estreia da Milena.Lamentável
    E esse almanaque não sofreu alterações no design.

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    1. Aquela capa é provisória, colocaram print da revista Turma da Mônica 45 com a estreia da Milena. Pode ter alteração de design ou não, o que parece é que vai aumentar de R$ 9,90 para R$ 14,90, com mesmo número de páginas. Isso que foi um absurdo.

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    2. Gibi da Milena?! Mal chegou e já sentou na janela, dá-lhe pauta identitária! E eu ingenuamente pensando que almanaque do cachorro da Mônica é o ápice do mau gosto, nada é tão ruim que não possa piorar, tsc, tsc! Será um título progressista, MSP cada vez mais institucionalizada... Não seria edição esporádica? Se for periódico, Denise deve estar destilando ódio... Talvez até substitua Cascão que dos cinco tradicionais é o que está mais baqueado.

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    3. Mas não colocaram que a capa é provisória.Espero que mudem mesmo.

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    4. Zózimo, não é gibi da Milena, é capa com o gibi que teve história de estreia dela. Eles colocaram aquela capa na capa de um Almanaque Temático de divulgação como forma provisória. Mas do jeito que andam as coisas, não duvido nada que lancem gibi da Milena.

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    5. Unknown, mesmo não informando, tudo indica que é provisória. Seria muito desleixo copiarem uma capa existente em outra revista e ainda em nada a ver com o tema. Aguardar pra ver a capa real.

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    6. Ah, bom! Mas, você tem razão, é bom nos prepararmos para o pior!
      Supondo que Milena conseguisse titularidade, creio que não iria muito longe, tipo os títulos dos futebolistas, mesmo assim não a subestimo, vivemos uma era mentecapta, infelizmente a danada é poderosa.

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    7. Do jeito que o povo do politicamente correto é, acho que eles adorariam um gibi da Milena. De qualquer forma, ela te ganhado um espaço grande nos gibis, as vezes até aparece mais que a Mônica.

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    8. Se ela fosse uma menina normal, com incorreções e qualidades, o que a enriqueceria, a humanizaria, provavelmente também não me agradaria por ter conhecido a TM em um estágio superior a este que mesmo que sofresse uma censura moderada ainda não seria grande coisa devido à falta de capricho e mesmo quando há percebemos que são artes medianas, não são traços envolventes. De qualquer modo, ela não sendo certinha agregaria muito mais. Personagens pouco humanizados, totalmente didáticos, sempre corretos será que surtem efeitos positivos em leitores infantis? As crianças conseguem se identificar? Quando criança me identificava muito com Cebolinha, Chico Bento, Mônica, Rolo, Horácio e Cascão exatamente porque foram extremamente humanizados - nesses tempos, Horácio que não é humano foi uma clara expressão filosófica do criador, do que sentia e transmitia, como me identifiquei, como aprendi com o dinossauro e com os outros citados. Se tivessem sido apenas didáticos, corretos, me pegariam? Eu estaria aqui comentando? Com certeza não, nem este espaço existiria da forma que é.

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    9. Pois é, ela é muito certinha, sem conflitos, quando tem é tudo muito bobo e se resolve logo. Muito em graça. Infelizmente é o tipo de característica que agrada ao politicamente correto hoje em dia.

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    10. Antigamente as vendagens das revistinhas de Mauricio de Sousa eram pautadas na vontade infantil, no gosto da criançada, elas que davam as cartas, eram os termômetros para cada título e cada personagem.
      Atualmente o segmento mais antigo da MSP depende única e exclusivamente do pseudopúblico materno-paterno, tem que passar pelo crivo dos progenitores e responsáveis pelos leitores, apenas com o regime censor da sociedade civil não há como prosperar, daí agarra-se com tudo na casaca do sistema institucional que também é censor, acomodando-se no braço forte do Estado.

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    11. Pois é, eram feitos exclusivos para o gosto da criançada, por isso agradavam muito. Se são feitas pra elas, normal atender o gosto delas. Curioso que esses pais que põem regras no politicamente correto eram os que liam quando eram ditas incorretas. Vai entender.

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