quinta-feira, 4 de março de 2021

Tirinha Nº 80: Mônica

Nessa tirinha, Cebolinha chama a Mônica de dentuça. Ela dá surra nele e como foi tão forte a ponto de quebrar os dentes, Mônica dá o troco e o chama de banguelinha. Melhor ser dentuça do que banguela. Era muito bom quando a Mônica tinha esse gênio de não levar desaforo para casa e dava surra nos meninos e deixá-los todos quebrados.

Tirinha publicada em 'Mônica Nº 91' (Ed. Globo, 1994).

44 comentários:

  1. Essa Mônica aí infelizmente morreu. É outra bem diferente agora.

    Sobre mensais, não chegaram aqui ainda. Já era previsível conteúdo tudo igual, como não gosto do que vinham publicando, não vou gostar então. Já que comprou, seria bom você fazer matéria contando no seu blog.

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  2. Enquanto uma tem dentes de mais, a ponto de com a boca fechada dois ficarem arejados, o outro, por debochar disto, passou a ter dentes de menos.
    É a Mônica oftalmo-odonto: olho por olho, dente por dente.

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    1. Cebolinha se deu mal, duplamente, por ter levado surra e ficar sem dentes. Muito legal.

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    2. É a fase da garota ferro e fogo, autêntica, não é à toa que seu nome batiza o núcleo do Limoeiro e coletivamente os demais núcleos também são conhecidos por Turma da Mônica. Atualmente se encontra desempoderada, mas seu nome continua firme e forte, não perde o status.
      História sobre dentes que considero batuta chama-se "Cadê o meu dentão?", deveria se chamar "Cadê os meus dentões?", pois Mônica fica sem seu saliente par de dentes. Abusando da sorte, Cascão também perde um ou dois dentes graças à Mônica que arranja solidariedade na causa, não fica sozinha na condição de banguela, assim como de vez em quando bate um complexozinho por ser dentuça, ao ver Timóteo, a dor se ameniza ou até passa, ou ficam os dois amargurando o mesmo complexo.
      Conheço a história desde infância através de Almanaque Mágico da Mônica nº29 de 1986, uma autêntica aventura do tempo em que os personagens não faziam médias para serem benquistos pelos leitores.
      Circulava no YouTube, atualmente não encontro mais.

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    3. Conheço essa história, muito legal. É de Mônica N°127 de 1980 e vi primeiro em Almanaque da Mônica 3 de 1987. Sim, foi republicada de novo um pouco mais de 1 ano após o Almanaque Mágico da Mônica.

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    4. Estou sabendo, fizeram o mesmo com outras histórias nos primeiros anos com a até então nova parceria, não levaram em consideração o que haviam republicado nos anos finais da parceria anterior, percebe-se aí um modo sutil de ignorar o passado.

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    5. Deram um vacilo na época dos primeiros almanaques da Globo em relação a isso. Pra mim foi bom, pois eu não tinha os almanaques de 1986, só comecei coleção em 1988. Mas para quem acompanhou a transição das editoras não deviam ter gostado disso de repeteco de histórias em pouco tempo. Se bem que eram histórias tão boas, que pode ser até que eles nem ligaram, por sempre valer a pena relê-las.

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    6. Peguei a transição, confesso que não me incomodei, eu era muito novo, se fosse adolescente talvez estranhasse.
      Mencionou Almanaque da Mônica nº3 de 1987, também tive essa edição e não me recordava de "Cadê o meu dentão?" republicada nela até você falar, HQ que me remete a esse almanaque é "De unha pintada é mais fácil", onde a garota ferro e fogo resolve nos dentes a situação, colocando mais um para sair de cata-cavaco, tudo com as mãos imóveis, afinal de contas, borrar é inadmissível, fazendo a manicure interromper pela quarta vez o serviço para recolher da boca da cliente mais um calção, atrás do arbusto, todos arejando as bundinhas avexadamente. Por que que antes de começar a pintar as unhas não colocou o coelhinho no bolso? Garota ferro e fogo é fogo! Fogo na roupa, na roupa da molecada que importuna o Sansão.

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    7. Engraçada essa, cheia de absurdos. Assim que era legal.

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    8. E a capa desse almanaque ensinando passo-a-passo como desenhar a Mônica é muito legal também, serviria perfeitamente em qualquer mensal de Mônica ou Cebolinha.

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    9. Daria como boa capa de mensal, ainda mais que não teve secundários naquela capa.

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    10. Secundários de outros núcleos diga-se de passagem, pois o Limoeiro também é abarrotado dessa espécie popular.

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    11. Sim, considero os de outros núcleos como Jotalhão, Astronauta, Tina, etc.

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  3. Quanto às numerações pautadas nas origens dos títulos é uma boa notícia, medida que deveria ter sido adotada em janeiro de 1987.

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  4. Entendi, Fabiano. Não deixa de ser dinheiro gasto fora com conteúdo assim. Podiam ter um frontspicio explicando a reiniciação, era o mínimo. Vale mais por ter número 1 na coleção. Única boa notícia isso de ter numeração real das 3 editoras.

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  5. Curioso é que a expressão "empoderamento feminino" está na moda,mas Mônica já era "empoderada" há décadas,porém deixou de ser justamente hoje em dia.
    Vivemos tempos de inversões,tempos do "quadrado redondo"!

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  6. Julio Cesar, a Mônica era à frente do seu tempo, hoje essas com essas bobagens do politicamente correto acabaram deixando a Mônica o oposto que era.

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  7. Foi revelado pelo instagram da Turma da Mônica que os novos gibis terão histórias inéditas e extras,como tiras clássicas da Turma.
    E todos terão lombada canoa,incluindo o gibi Turma da Mônica.

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    1. Sim, e como extras também fichas de personagens. Isso também foi bom.

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    2. Gente, histórias inéditas nos cinco títulos tradicionais e mais em Turma da Mônica - que substituiu Revista Parque da Mônica - são de praxe, trivial, revelação seria se os almanaques passassem a ter inéditas, assim como ocorreu em curto período de um passado distante - creio que 1981-84.

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    3. Vai ver que foi pra destacar que mensais são histórias inéditas e almanaques republicações, vai que alguém não sabe

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    4. A intenção deve ser mesmo essa, Marcos!
      Mesmo a TM sendo historicamente amplamente conhecida, há sempre alguém que desconhece e passa ter interesse, ou que conhece superficialmente e pretende conhecer mais a fundo.

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    5. Sim, principalmente crianças que estão começando a conhecer as revistas e os personagens, aí não sabem disso.

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    6. Podemos dizer que foi revelado que vão manter a rotina, o que na verdade é simples divulgação, mesmo assim, informação relevante para a criançada que está conhecendo agora.

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    7. É, pra crianças que etão começando agora é válida essa informação.

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  8. Pessoal, aproveitando o gancho de Fabiano, as capas das edições de nº1 da tal 3ª série até que são bem bonitas, por que não se baseiam nas capas para desenharem as HQs? Nessa fase insossa não são novidades capas caprichadas. Sei que pecam nas aplicações excessivas dos recursos de sombreamento e degradê, mesmo assim, pelo menos nas capas estão caprichando, entretanto, as artes das capas dos almanaques, maior parte é sem capricho.

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  9. Até que fazem capas chamativas e atraentes, mas quando vê por dentro não tem nada de mais e muitas vezes só decepção. Eu não compro revistas por capa bonita, tem que ter conteúdo bom pra comprar.

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  10. As capas são os cartões de visitas das revistinhas.
    Capas antigas fazem jus aos respectivos conteúdos, são bater e valer.
    As capas da TM clássica pela Editora Panini são convidativas, mas, já nas primeiras páginas desanimamos prosseguir visitando, os conteúdos não correspondem com o que apresentam por fora.

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  11. As capas do tempo da Editora Globo é que eram boas,eram piadas!
    Já divertiam o leitor de graça quando este as viam nas bancas ou nas luxuosas lojas de jornais e revistas de shoppings,uma maravilha!
    E eram isso mesmo,correspondiam ao que vinha dentro,eram uma amostra grátis dos excelentes roteiros e traços quando se abriam os gibis.

    Ah,os anos 90!

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  12. São convidativas, mas seria bom gostar tanto das capas quanto do conteúdo, como era até os anos 90. Por isso só compro as edições ditas especiais e olhe lá.

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  13. Gente, capricharam também nas capas dos almanaques da terceira série, em especial a arte da capa do da Mônica. Dá vontade de comprar, o que receio é rasgar dinheiro...
    Quando eu era criança não conseguia entender a piada da capa de Cascão nº14 de 1987, demorei muito, mas muito tempo mesmo para sacar que não passava de mero transporte de quadro sobre o ombro com gravura ou fotografia voltada para o lado oposto da cabeça do carregador, simplesmente genial, e o intelijegue aqui pelejando para compreender que não passava disso. Também muito, muito tempo depois que decifrei a gag, carreguei muitos fardos e caixas sobre os ombros.

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  14. Colocaram design bonito nós almanaques, mas vão ser com formato canoa e como vão ter 100 páginas, não duvido que encham de passatempos. De conteúdo, capaz de seguir com histórias dos anos 2000 a maioria como vem sendo. Se colocassem alguma clássica aí valeriam a pena.

    A capa do Cascão 14 é isso mesmo que você falou. Até que eu sempre entendi a piada dela.

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  15. Considero perdida a quinta década dos quadrinhos da Turma da Mônica, almanaques com republicações oriundas dela, dispenso!

    Pensava que Cascão se divertia, brincava com quadro fazendo de máscara, muito depois percebi que simplesmente o carrega, tipo voltando de onde foi buscar a encomenda, sendo a imagem que é, encobrindo a face de quem é e considerando o ângulo, aí concluí que recorrendo a elementos corriqueiros, triviais chega-se ao primor, à sofisticação do humor, a gag consiste no garoto em ato simplório não saber que está produzindo uma imagem cômica, muitos podem discordar, achando-a mais ou menos, considero ótima piada!

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  16. Acho que era dente de leite do Cebolinha rs

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    1. kkkk. Pode ser também, aí ela ajudou a caírem mais depressa.

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  17. Eu também gosto da piada. Muitos podem achar um visual feio, mas gostei daquela capa. Pelo menos ficou diferente.

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  18. Apesar de presente não se vê o rosto, original! Algo parecido ocorre na capa de Cascão nº17 do mesmo ano, também nas capas de Cebolinha nº35 de 1975, Mônica nº196 de 1986, Chico Bento nº45 de 1988, a diferença é que as cabeças dos titulares não estão ocultadas.
    Na capa de Chico Bento nº106 da Abril dá para ver um pouco do rosto do caipirinha.

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  19. Se bem que a maioria aí eles estão de costas, com exceção do Cebolinha 35. Teve também a Magali 127 da Globo em que não aparece rosto dela por estar de costas.

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  20. Havia me esquecido dessa televisão de cachorro que é a mais batuta!
    As capas de Cebolinha nº28 de 1975 e Mônica nº48 de 1990 também não se vê os rostos dos donos das revistas, diferente de Mônica nº47 também do mesmo ano do número posterior consecutivo onde vemos três versões refletidas da mesma face - balanças e espelhos... Costumam mandar a real, mas, nem sempre!

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  21. Sim, naquela época era comum ter capas com personagens de costas. Eu gostava.

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  22. "Dis costa!", como dizia Seu Boneco, lembra-se?
    As capas das edições antigas concatenam com os conteúdos por não fazerem propagandas enganosas e ao mesmo tempo são shows à parte, ao contrário de hoje e que já rende bom tempo em que capricho e beleza ficam só do lado de fora. As edições da TM clássica pela Panini com suas capas quase reluzentes são verdadeiras (P)pegadinhas do Mallandro, pegadinhas do Mauricio que atualmente é contra a malandragem em meio aos seus personagens devido ao politicamente correto, mas, ainda recorre à ela para amenizar um pouco o estrago causado pela junção de falta de capricho com censura abusiva opcional - optaram pelo radicalismo, se quisessem, a censura seria menos incisiva - recorrendo a invólucros atrativos em conteúdos empobrecidos.

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  23. Perdeu a graça nos últimos anos, as capas acabam sendo propagandas enganosas dando ilusão que são boas. O politicamente correto acabou com as histórias. Uma pena.

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