Nessa tirinha, Cranicola fica preocupado que vai chover. Zé Vampir até arruma um guarda-chuva para ele, mas acaba esquecendo de abrir e o Cranicola se molha do mesmo jeito. Como ele só tem cabeça, não tinha condição de abrir um guarda-chuva.
Era engraçado quando o Cranicola era trolado por só ter cabeça, gostava quando acontecia. Essa tirinha até teve outra versão em jornais, só que com o Penadinho no lugar do Zé Vampir. Nas últimas revistas da Editora Abril costumavam ter também tirinhas de final de expediente de outros personagens sem ser titular da revista, assim era comum também ter tirinhas da Turma do Penadinho e do Bidu, além de ter também tirinhas da Magali ou até mesmo do Cascão em uma revista da Mônica ou Cebolinha, por exemplo. Nas revistas da Editora Globo de 2002 e 2003 voltaram a ter tirinhas do Penadinho e Bidu em algumas.
Tirinha publicada em 'Cascão Nº 105' (Ed. Abril, 1986).
Primeira postagem de fevereiro de 2021.
ResponderExcluirMarcos, faltam os demais quadrinhos da tira, certo?
O texto do segundo parágrafo é bom dar uma revisada.
Não é porque o personagem(-)tema é apenas um crânio que vai deixá-lo na mão(?), correto? Brincadeira! Mas, realmente a tira está incompleta, concorda?
Ah, agora sim! Imaginei que daria jeito logo, logo!
ExcluirEsta tira consiste em humor negro também conhecido por humor ácido. O vampiro é literalmente "meio" solidário, muito boa!
A postagem não está incompleta, está tudo normal. Quem sabe foi erro do seu navegador. E de fato, tem humor negro que eram muito comum nas tirinhas da Turma do Penadinho, hoje nem pensar isso nas revistas. Zé Vampir foi bem sacana com o Cranicola rsrs.
ExcluirÉ que atualizei três vezes e a postagem continuava estranha, apenas com o quadro inicial separado, assim como de fato está aqui o primeiro quadro, erros no segundo parágrafo e ausência da tira, talvez seja do meu navegador.
Excluir"Navegar é preciso, viver não é preciso", concorda?
O que Zé Vampir e Chico Bento têm em comum é que ambos são amigos da onça, o caipira passou a ser devido aos trabucos serem banidos de suas histórias.
Mauricio foi muito cruel com Cranicola, criou um personagem completamente dependente da boa vontade das assombrações.
Verdade, foi bem cruel com ele, muitos zombavam por conta de ter só cabeça. Esse tipo de humor negro de ajudar de maneira torta também serviria para o Nico Demo, mas como ele não ia contracenar com o Cranicola, aí deixaram para o Zé Vampir.
ExcluirComo castigo pela crueldade, em um de seus tranquilos sonos de beleza, Mauricio deveria ter os pés puxados(?) por Cranicola. Sem querer querendo estou acidamente humorizando, mas, poderia morder, aí já não tem da minha parte humor negro.
ExcluirBem observado, didática introduzida em Zé Vampir pelo professor Nico Demo que é o patrono desta disciplina chamada Espiritualismo Suíno (também conhecida por Espiritualidade Porcina), através disto podemos constatar que seu comportamento "solidário" para com seu amigo que não tem Q.I. elevado, mesmo assim não deixa de ser um crânio, é que o vampiro também se assemelha ao Cascão por ser um espírito de porco.
Se fosse uma assombração altruísta faria tipo Hamlet, em uma mão o guarda-chuva aberto e na outra apoiando o crânio debaixo da axila, tipo um lorde inglês elegantemente voltando de uma partida de futebol em um dia chuvoso, mas não, como nunca deve ter ouvido falar em "ser ou não ser" preferiu bancar o Bento Carneiro, vampiro brasileiro.
Quando se vê apertado, Cranicola salta da pedra e sai quicando.
É, mesmo o Nico Demo não existindo mais na época, mas outros personagens incorporavam a característica dele, principalmente em tirinhas. Sempre era engraçado agirem assim. Algumas vezes o Cranicola quicava, mas a preferência era ele ficar parado mesmo.
ExcluirFrank é constituído por partes de uma porção de cadáveres, membros e órgãos de ex-vivos, já o cientista vinte e dois (22) responsável por sua vida de morto é muito vivo por sinal.
ExcluirComo bem conhecemos as histórias das múmias egípcias, Muminho também já esteve vivo. É inclusive bastante curioso como que um morto-vivo oriundo do (A)antigo Egito resida em um cemitério brasileiro, é um dos poucos elementos estrangeiros criados por Mauricio e que não nos damos conta disso.
Tudo indica que Zé Vampir é uma assombração nata, do contrário, foi vítima de algum vampiro, ou seja, já foi humano, já foi vivo. Se for um vampiro genuíno, tudo indica que não é romeno, não é gringo como seu amigo enfaixado, é compatriota de Bento Carneiro.
Assombração que desconhece a morte, entretanto, é amigo da Dona Morte, é um homem que padece da sina desencadeada pela Lua (C)cheia, me refiro à criatura vivinha da Silva chamada Lobisomem.
Não quer dizer que por promover a morte, Dona Morte seja como Muminho, Frank e Zé Vampir que são mortos-vivos, deduzo que faça parte da mesma categoria dos anjos e demônios, seres que não são mortos e nem vivos, menos ainda mortos-vivos.
Anjinho parece estar vivo, parece respirar assim como Mônica, Papa-Capim, Horácio, etc e etc, porém, é certo que está livre da (M)morte e há muito fez a passagem como é mostrado em uma HQ formato gibizinho.
Então, voltando para a letal dama de preto, é mais ou menos assim que a classifico.
Penadinho, Alminha e Pixuquinha é público e notório que já foram vivos.
Zé Cremadinho é um fantasma cujo aspecto se deve à incineração de seu corpo físico, parece ficar restrito ao plano físico, diferente dos que utilizam lençóis que conseguem transitar também no plano extrafísico.
Tem o tal do Zé Caveira ou Caveirinha que é uma entidade que habita uma ossada, com certeza já foi vivo, já teve corpo de carne e ossos.
E quanto ao querido Cranicola, tudo indica que também esteve encarnado, mas como era sua forma, seu aspecto enquanto vivo?
Já teve história mostrando como era o Cranicola vivo, ele era homem normal, um camponês do século XVII ou XVIII que depois de uma briga teve cabeça enforcada por bandidos e por isso é só uma cabeça de caveira depois de morto.
ExcluirQue história, hein?! Que sina tem que cumprir depois de morto, pelos séculos citados não teria sido guilhotinado?
ExcluirDe que ano é, tem aí, Marcos?
Excelente história, muito top, foi na guilhotina, sim. É da Editora Abril, parece ser de 1984 e tenho republicada no Almanaque do Chico Bento Nº 28 - Ed. Globo, 1994.
ExcluirRealmente desconheço, coitado do Cranicola! "Coitado" entre aspas, pois confesso que adoro o personagem na forma original. Original do ponto de vista de quando foi criado, não o original do ponto de vista da história em que o retrata encarnado até se tornar assombração. Um elemento quase inseparável de Cranicola é a pedra em que fica disposto, sem ela se vê desamparado, despido. Seria bom se fosse a Dona Pedra, ele nunca se sentiria só, seria ruim para Bidu que teria que entrar em cemitério para papear com sua amiga, talvez não se encorajasse, se fosse destemido ainda poderia haver ciúmes por parte do crânio, sem contar eventuais desentendimentos como: "Você é fria e dura!" e "Saia de cima de mim!!". Ouro, prata e diamantes que nada, para a sábia assombração o mineral mais precioso é sua pedra muda, imagino também que poderia se assustar com uma pedra falante que não possui boca, eu me assustaria com certeza, pedra com boca falante me assusta menos, já um esquelético crânio vivo e falante em cima de uma pedra calada considero trivial.
ExcluirSeria engraçado um crossover entre Cranicola e Dona Pedra, mas pedra e outros objetos só falam nas histórias do Bidu.
ExcluirQuem sabe até existe? Já vi o Bugu interpretando Hamlet e na antológica cena em que precisa declamar diante de um crânio adivinha a quem recorre? É bem capaz que exista uma HQ com Cranicola acomodado em Dona Pedra, ambos trocando altas ideias e Bidu observando de longe bastante ressabiado, ou então Penadinho o leva para passear fora do cemitério e precisando se ausentar por algum instante deixa o amigo em cima da Dona Pedra e ambos começam a se indispor, ou ficam com muito medo um do outro, será que Mauricio deixou passar tal pérola, tal possibilidade? Se fizeram na fase da Editora Panini ou com a Editora Globo na década de 2000 é provável que não haja muita graça, quiçá nenhuma.
ExcluirNão lembro de ter visto, a mais próxima essa do Bugu interpretando Hamlet segurando o Cranicola. De mais diferente, de já ter visto Cebolinha contracenando com a Dona Pedra na sua edição nº 6 de 1987, mas foi porque ele foi parar na história do Bidu por engano.
ExcluirNão sei se já discutiram isso antes,mas a quem interessar possa:
ResponderExcluirO nome da nossa querida caveirinha se pronuncia "cranicóla",não é "cranícola".É um nome adaptado do italiano para o além-túmulo.E quem confirmou foi o próprio Maurício.
Falta agora ele nos dizer a pronúncia de "Thuga".
Julio Cesar, esta eu não sabia, de fato o nome soa italianado, como prezo por informações, lhe agradeço! Quanto ao nome da personagem pré-histórica creio que a pronúncia seja "Tuga" como se não tivesse "H", não creio que sua presença exerça função fonética, letra que em boa parte das atuações no idioma em que falamos costuma ser muda, exerce função fonética com "C", "L" e "N", no passado exerceu com o "P" também. Possui tremendo charme gráfico ou ortográfico.
ExcluirO correto é "CranicÓla" e "Tuga", sendo que até hoje eu leio "Tchuga", do jeito que falo "Thiago", memso sabendo a pronúncia certa.
ExcluirNa verdade, Marcos, "Tchuga" está mais para "tchau", "tcham", "tchum", "tcha-tcha-tcha", "Tchéquia", "tchaco".
ExcluirSua comparação é válida também, "Thiago" poderia ser grafado como "Tchago", duas grafias para um som, mesma pronúncia.
Exatamente assim como "tchau" que leio "Thuga", com chiado. E "Thiago" falo com chiado igual como "tchau".
ExcluirInclusive, as onomatopeias que grafei com "M" são frequentemente grafadas com "N", "tchan" e "tchun", não quer dizer que as formas terminadas em "M" estão incorretas, de fato já as vi grafadas assim. Na verdade não sei ao certo se "tchan" é de fato uma, um som relacionado às apresentações de pessoas e situações, derivando mais das vozes, das falas do que de outras ações físicas, creio que tenha origem em música clássica, música erudita, sei lá, acho que deriva do tal romance literário e teatral musical "O Fantasma da Ópera". "Tchun" e "tchof" já tenho certeza de que são onomatopeias.
ExcluirA pronúncia "Tchuga" soa mais primitiva do que a pronúncia que deduzimos ser a correta, não ficaria mal se o nome da personagem fosse de fato assim, me refiro tanto na fonética quanto na escrita.
"Tchan" e "Tchun" ambas estão corretas grafadas com M ou N. Não seria ruim se Thuga fosse escrita "Tchuga", mas a intenção deles é de "H" ser mudo na pronúncia ao ado do "T", ou então que colocassem o nome "Tuga". Quando eu aprendi a ler, eu associava a palavras "Thiago" e "tchau", então acabou ficando assim com chiado na minha leitura.
ExcluirCheguei a imaginar que alguém quando lia para você pronunciasse dessa forma e daí você assimilou como padrão, mas não, foi você mesmo que deduziu que fosse assim, que interpretou assim.
ExcluirHá também variações iniciadas com "CH" com tal pronúncia como:
Tchéquia = Chéquia e tchaco = chaco, nesta segunda a variação ocorre apenas na denominação do instrumento de artes marciais, não na grafia da região geográfica chamada Chaco.
Já a interjeição gaúcha "tchê" que deriva de "che" falado por alguns vizinhos do Brasil não possui variação na grafia.
Não lembro como liam Thuga pra mim quando não sabia ler. Só de quando aprendi que sei que fazia essa associação. Acho que liam "Tchuga" também.
ExcluirUma vez,na TV,o lendário Gugu Liberato falou,num quiz,sobre a personagem "pré-histórica" e pró-histérica do Piteco,chamando-a de "Tchuga".
ExcluirSobre o que disse Zózimo,curioso o "H" ser uma letra muda,porém usado na expressão "homem com H",que soa sem sentido.E muita gente escreve "ome" de forma informal para definir sua masculinidade,sem precisar do "H".
Mas será que,na língua portuguesa,o "H" é mudo mesmo?Ele é usado para descrever os risos,seja como "Ah" ou "ha".E a letra faria o papel do "RR",só que mais suave,aspirado,como no inglês.Seria como a diferença entre "P" e "B" e "F" e "V".
Comigo aconteceu algo parecido, foi com outro personagem, com Aríete aliado de He-Man, assistia ao desenho animado e não prestava lá muito atenção, até que ganhei o boneco do sujeito que usa literalmente a cabeça para degladiar, o nome estava devidamente grafado no blister do brinquedo, eu já sabia ler e ignorava o acento agudo, pronunciava "Ar(i)ete", passei a pronunciar certo após mencionar o nome em uma conversa com garotos que tinham a mesma idade que eu, riram debochadamente da minha pronúncia, foi bom, aprendi a toque de caixa.
ExcluirJulio Cesar, a letra não é completamente muda no nosso idioma, exerce sons nas junções com "C", "L" e "N", também sai muito bem na foto com o nome Bahia e não é só fotogênico, no caso, o "H" exerce função de dispensar o acento agudo.
ExcluirÉ "nosso" entre aspas, falamos um idioma oriundo do oeste ibérico.
Zózimo,essa grafia do nome do maior estado do Nordeste só resiste porque é nome próprio,já que,como substantivo comum,atualmente se escreve "baía".Antigamente se escrevia "Itaborahy","Itaguahy","Andarahy",etc,aí o "H" tinha mais utilidade,e também o "Y",que recentemente voltou ao nosso alfabeto,mas ainda está perdido junto com "K" e "W".
ExcluirA extinta função do "H" de dispensar o acento agudo em "I" e "U" separando-os das outras vogais acho uma pena ter acabado, bem, nunca vi grafias como alahude, bahu, carnahuba, embahuba, grahudo(a), Grajahu, mihudo(a), Jahu, sahude, etc, posso estar equivocado quanto à junção da consoante "muda" e a quinta (ou sexta) vogal para dispensar o acento agudo, quiçá de fato não ocorreu, tenho que pesquisar.
ExcluirÉ verdade, o "Y" pertenceu ao (P)português, por muito tempo com status de estrangeiro, foi repatriado, não consigo tratá-lo como consoante, ao meu ver seria a quarta vogal tipo:
A - E - I - Y - O - U
Na "nossa" língua, o "W" sendo estrangeiro ou não sempre foi híbrido, exercendo sons de "U" e "V", é uma "consogal" ou "vogoante".
Nunca mais peguei revista com Cranicola, só quando folheio nas bancas, mas é rápido que nem presto atenção. Seria melhor ele parado e sofrendo por ter só cabeça, bem mais divertido.
ResponderExcluirEu tenho essa história da múmia, não é possível que reclamaram dessa história. De fato, incorreta, mas o que foi engraçado o Cebolinha se dar mal daquele eito. Gente chata que implica com tudo, aí Mauricio vê esses comentários e acaba acatando e por isso as revistas estão desse jeito pra agradar o povo do politicamente correto.
Verdade, eles mudaram os traços dos pais pra não parecerem cópias dos filhos. Era bem melhor antes, sem dúvida. Quando chegar essa revista do Cascão aí, você folheia e vê se agrada pra comprar. De fato, as capas são até chamativas, bons temas, mas quando vê por dentro é só decepção, com raras exceções. As vezes até dá pra aceitar a história de abertura, mas as de miolo ficam completamente a desejar.
ResponderExcluirAgora é moda postarem histórias no Instagram, Facebook e YouTube, principalmente Instagram onde tem até página só pra isso. Por um lado bom para o pessoal conhecer as histórias, mas ruim do povo do politicamente coreto ficar criticando a antigas, achando tudo errado as verdadeiras características dos personagens, preferindo as atuais por isso. Aí um caminho sem volta, tendência piorar o lado didático e ensinando boas maneiras pra agradar esse público.
ResponderExcluirOlá, pessoal! Tudo em ordem?
ResponderExcluirNão sei se é pedir demais, mas vocês se lembram das HQs referentes à "Coleção Coca-Cola", aquela que fez sucesso nos anos 80? Pois então: eu me recordo vagamente de uma história em que o Cebolinha fica todo grudado em uma pizza, a qual faz parte de uma revista que descartei há muito tempo, se não me engano, da Magali. Já garimpei a internet e nada de reencontrá-la. Vocês tem ela em arquivo? Uma sugestão minha seria reproduzi-la aqui na página, como vocês já fazem com outras histórias. Com certeza o pessoal das antigas iria adorar!
No mais, quero parabenizá-los pelo trabalho que vocês desenvolvem neste blog.
Muito legal essa história, é de Coleção Coca-Cola da Magali. Se der, eu posto aqui.
ExcluirAssuntos e Reassuntos, pelo nome e sobrenome você deve gostar muito de assuntar.
ExcluirOs gibis da MSP/Coca-Cola são da década de 1990, creio que exatamente do ano que a batiza. A história que mencionas foi republicada no gibi da Magali mesmo, originalmente é de algum número de Cebolinha pela Editora Abril.
Olá, Marcos! Obrigado pelo retorno!
ResponderExcluirDe nada :D
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