quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Uma história do Chico Bento reproduzindo uma foto

Mostro uma história em que o Chico Bento quis reproduzir uma foto que viu em um livro. Com 2 páginas, foi publicada originalmente em 'Mônica Nº 98' (Ed. Abril, 1978) e republicada em 'Almanaque da Mônica Nº 7' (Ed. Globo, 1988). 

Capa de 'Almanaque da Mônica Nº 7' (Ed. Globo, 1988)

Chico Bento vê foto de um Shogun Oriental em um livro e tem ideia de fazer uma igual. Como não tinha os bichos, trono e foice originais, resolve improvisar com o que ele tinha na roça. Ele pega uma cadeira de balanço, um tridente de roçado e bichos de outra pessoas que encontra na roça:  2 cachorros simples, um gato e uma galinha no lugar de 2 cães-de-guarda, uma onça e uma águia, respectivamente.

Hiro é encarregado de tirar a foto e pergunta se Chico não quer tirar uma foto mais natural. Ele manda Hiro tirar foto logo e não encher e pensa que se aqueles caras podem tirar foto assim, porque ele não pode tirar. De repente, surgem os donos dos bichos bem brabos por Chico ter roubado os bichos deles. No final, eles colocam o Chico no colo para darem surra na bunda dele de galho de árvore, guarda-chuvada e paulada e aí sim Hiro gosta e resolve tirar a foto por estar bem natural.

História engraçada, bem curtinha essa e divertida. Chico roubou os bichos do povo da roça e resolveram dar surra nele e Hiro, que queria tirar foto mais natural, adorou tirar foto do Chico prestes a apanhar. Hiro sacana. Chico estava com pressa de tirar foto antes dos donos verem que ele roubou os bichos, se tirasse mais rápido dava tempo e ele não precisava apanhar.

Legal ver uma câmera lambe-lambe, hoje remetendo a algo antigo, mas que era possível ver nos anos 1970 com frequência. Gosto de histórias com o Hiro e bom também os donos dos bichos serem só figurantes. O tridente do Chico ficou parecendo uma foice de Diabo, de vez em quando aparecia ele capinando na roça com tridente assim. Impublicável porque aparece ideia do Chico apanhar na bunda, levar guarda-chuvada e paulada, hoje crianças não podem levar surra na bunda de chinelo nem dos pais e não pode ter agressões físicas nas histórias. Fora que ele roubou o bichos dos outros sem permissão e ter tridente lembrando Diabo também não seria aceito. Os traços ficaram bons, típicos dos anos 1970, ainda com vestígios de bochechas pontiagudas, que estavam adaptando aos poucos. 

Nos anos 1970, a personalidade do Chico era diferente, era mais irritado, impaciente e mais lerdo e histórias com mais foco em absurdos e muitas vezes bem curtas. Não tinha nada definido, faziam experiências, melhorou a personalidade quando ganhou revista própria em 1982, mas definida mesmo só a partir dos anos 1990.

Chico Bento também não falava caipirês nos anos 1970, o Mauricio de Sousa até tinha desejo, mas a censura na época não deixava. Então para contornar isso, eram comuns histórias do Chico mudas ou então com poucas páginas e com textos curtos. Eram grandes números de histórias mudas, principalmente, como solução brilhante do Mauricio para isso. Chico só passou a falar caipirês no gibis a partir de 1980.

As imagens eu tirei do 'Almanaque da Mônica Nº 7' de 1988 e teve alterações colocando um caipirês nas falas do Chico, já nas falas dos secundários mantiveram todos falando certo. Eles alteravam as falas das histórias do Chico dos anos 1970 nos almanaques de 1980 em diante para padronizar com o estilo atual. Foi o primeiro caso de alterações em almanaques da MSP, inclusive na Editora Abril, essas alterações eram tão mal feitas que era nítido perceber que teve alterações lá, depois foram se aperfeiçoando e dava para perceber menos. E no início, eles alteravam, inclusive, as falas do Zé da Roça e do Hiro porque a princípio tinham intenção de eles falarem caipira também, chegaram a ter histórias com eles falando caipira nas revistas de 1980, mas mudaram depois por verem que se encaixariam mais falando certo por serem os mais inteligentes da Turma do Chico Bento. 

A seguir, deixo aqui a história completa:


33 comentários:

  1. Hiro, como um fotógrafo sensível busca naturalidade, Chico, como fotografado e dono da tosca ideia busca marmoteira ostentação, contrariando quem ia sair mocorongamente bem na foto, o japinha atingiu seu intento.
    Primeira vez que vejo um personagem negro com pele colorida de forma inusitada, o sujeito está cinza e branco, o branco é tipo Penadinho, falta de marrom não é, assim como podemos constatar na cadeira de balanço, nos sapatos do Hiro e da senhora, também na roupa da mesma, na roupa do dono da galinha, inclusive na camisa ou blusa e porrete do homem de pele rara.

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    1. Hiro não devia ter contratado foto natural, a foto era do Chico, aí tirava e pronto. Mas conseguiu a sua foto natural com Chico apanhando como queria.

      Ficou diferente o negro pintado dessee jeito, hoje sem condições, povo do politicamente correto ia chiar muito, ia até ter processo que estava zombando dos negros rsrs.

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    2. Era muito mais fácil colori-lo de marrom, assim parece ser portador de vitiligo.
      Pelo bigode e chapéu do sujeito da imagem do livro que é reproduzida no pensamento do Chico para compreensão dos leitores, deve ser japonês ou chinês, talvez mongol.
      A fotografia não saiu ao gosto do freguês e sim ao gosto do japonês, que na verdade é nosso compatriota. Função ou profissão antigamente popularmente tratada por retratista, o último quadrinho apresenta um triste retrato para quem pretendia obter um retrato ridículo. Se pegasse a Giselda, o Fido, um cão vadio e um gato igualmente vadio evitaria tamanho transtorno. Melhor terminar como alvo dos tiros de sal de Nhô Lau do que em poder dos donos de Gigi, Tutu, Totó e Espafregunda, este último por sinal é um belo nome!

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    3. Não sou lacrador-mimizento,mas o homem negro da HQ está ridículo.Seria muito mais digno e inteligente,óbvio pintá-lo de marrom.Mas esse negão aí não supera o absurdo de,na mesma época,pintarem o Jeremias de nanquim!

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    4. Nanquim para colorir peles foi recurso amplamente difundido nos quadrinhos e até em animações, era consensual, aí temos que reconhecer a face positiva do politicamente correto em abolir a prática, pois bater, ainda que de forma inconsciente é muito confortável, muito fácil, já apanhar constantemente por não ser branco é insuportável.
      Sustento que não faziam por maldade, por deboche, escárnio, não faziam com intuito de humilhar, acredito que a maioria não tinha esse objetivo, portanto, é evidente a completa ausência de empatia, não há dúvida de que foi uma prática racista e que nesses tempos poucos brancos e até mesmo negros conseguiam enxergar o que de fato isso representava, também quem conseguia enxergar não tinha liberdade para tocar no assunto, era tema espinhoso.
      Pessoas negras retintas, ou seja, peles mais escuras que outras também negras, não podem ser retratadas com nanquim pois ninguém é de fato preto, assim como também ninguém é de fato branco, pessoas brancas são na verdade rosas e beges, várias tonalidades dessas duas cores, pessoas negras são na verdade marrons e beges, várias tonalidades das duas cores. A maioria do povo indiano possui pele marrom, maior parte dos ameríndios também, mesma coisa os aborígenes australianos, muitos outros povos não negros também possuem peles marrons.
      Outro personagem brasileiro que deixou o preto pelo marrom é Pererê do mineiro Ziraldo.

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    5. Zózimo, com certeza se Chico pegasse seus próprios bichos ou os de rua nada disso teria acontecido.

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    6. Julio cear, ficou estranho o negro pintado assim, se fosse hoje iam criticar muito, falando que estavam zoando e avacalhando os negros. Seria mais sensato pintar de marrom no tom da Milena se quisesse representar um negro extremo. Jeremias mais preto que carvão, como o "Porra, Mauricio!" falava, também era bem bizarro, mas mudaram ainda na primeira metade dos anos 80.

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    7. Verdade! Acho que só palmadas bastariam, ou uma sova com o galho ou ramo que o dono da galinha está segurando, guarda-chuvadas e principalmente porretadas já beiram selvageria, todavia, o objetivo do roteirista é alcançar a naturalidade tão almejada por Hiro que se vê realizado em fotografar a ira, sentimento que infelizmente na grande maioria das vezes não é falso, não é forçado, maquiado e sim um sentimento genuíno, real, natural. Temos que olhar pelo viés da sensibilidade artística do japinha e concluiremos que nem tudo é punição, sofrimento e sadismo, pois dependendo de como se vê, Hiro até pode parecer sádico, o negócio é fazer vista grossa e considerar a relevância artística, fotografia digna de premiação.
      Em vez de "Olha o passarinho!", o certo é "Olha as estrelinhas!".

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    8. Zózimo,questões que não eram levantadas antigamente e que hoje são,há as saudáveis e há as inúteis e absurdas,que acabam se misturando e gerando insatisfação geral,nivelando-se tudo por baixo.

      Por exemplo,essa questão que levantou sobre o escárnio inconsciente na pintura de peles de negros é saudável.Por outro lado,queixar-se de termos como "denegrir" e "mulato" ou reclamar de se "ser a única negra em Curitiba" nem beiram mais o ridículo,já atravessaram essa barreira!

      Voltando à pintura de peles,realmente era estranho o marrom ser usado para pintar índios,indianos,árabes,morenos,etc,mas não em negros de mesma tonalidade de cor,que é a mais comum no Brasil.Para negros de pele bem escura,um tanto difícil de se ver por aqui e que naturalmente é comum na África,se resolveria usando um tom escuro de marrom,só isso.

      Curiosamente,dia desses estava vendo catálogos de sapatos e havia tons diferentes de marrom com nomes do tipo "caramelo","uísque" e "café",este último bem escuro,próximo do preto.Portanto existem tintas de N tons de marrom.

      Lembrei agora de Os Simpsons,em que os personagens brancos são amarelos mas os negros são negros mesmo,ou seja,"marrons".

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    9. E registro aqui o que costumo dizer em conversas:
      Um ótimo motivo para não se alimentar o preconceito,discriminação racial,enfim,o racismo é lembrar do seguinte:

      Na verdade,brancos e negros tem a mesma cor de pele,que lhes é dada pela mesma substância,a melanina.Não são cores diferentes,são tons diferentes.É como a diferença entre azul-bebê e azul-marinho,nenhum deles deixa de ser azul!

      A diferença entre branco e negro na raça humana(a única que existe,ao meu ver)não é como a diferença entre vermelho e azul-que são cores opostas-ou entre amarelo e vermelho e amarelo e azul(essas três citadas são as cores primárias).

      A diferença entre peles de branco e negro ou preto é apenas na intensidade.Aliás,outro motivo de mimimi,mas que foi superado,foi essa ofensa por referir-se a negro como preto,dizendo que "preto é cor,negro é raça",mas quando era com branco não tinha essa discussão,mesmo o termo "branco" também referir-se a cor!

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    10. Julio Cesar, você citou algo que me fez lembrar de um documentário que assisti sobre cidadãos negros paranaenses, um deles como sendo artista plástico, ao exibir suas obras em seu próprio estado natal se queixava pelo fato de volta e meia seus conterrâneos brancos que não o conheciam e demonstravam interesse em suas obras sempre lhe perguntavam de onde era, se era baiano, mineiro, capixaba, e quando lhes respondia onde nasceu e cresceu ficavam surpresos, pena que não me lembro do nome do artista e nem do documentário, sei que ele ficava realmente injuriado pois essas perguntas eram muito frequentes.
      Sobre a palavra "denegrir" também já ouvi queixas a respeito e acho exagero, radicalismo, baboseira semelhante ouvi com "obscurecer", "obscuro(a)", aí já infantiliza o debate, creio que dê para fazer analogia com "judiar" que também é uma palavra, verbo, termo superpopular, sinônimo de maltratar, achincalhar, zombar, etc e tem relação com o sofrimento dos judeus, nem por isto deve ser banido do idioma. Já bem menos popular o termo também significa converter ao Judaísmo, judaizar.
      O problema, assim como bem salientou é que questões importantes, relevantes, questões sérias são misturadas com mimimis e infelizmente parece haver uma linha tênue entre o que de fato importa e o que é bobagem, radicalismo imaturo.
      Matt Groening amarelou mesmo seus personagens brancos, o mesmo não ocorre em Futurama e descobri que Family Guy não é de autoria dele, o que por muito tempo sustentei como certeza absoluta.

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    11. Zózimo, com certeza que a futura surra que o Chico levaria foi a forma mais natural que o Hiro queria tirar a foto, não achei ruim, mas o povo do politicamente correto ia chiar achando que seria violência extrema. Quanto a cor do negro iam achar racismo e que estavam zombando dos negros. Hoje pintam de marrom em várias tonalidades para não ter mimimi.

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    12. HQ divertida, sem dúvida! O que também me chama atenção é o gato de coleira, pois na vida real, conseguir uma proeza desta é dificílimo, e quando se consegue é perigoso, podendo ocorrer um ataque inesperado do bichano ao autor da tosca façanha para se ver livre da situação. Gatos e cães são seres completamente distintos, gatos são independentes e não veem os humanos como salvadores da pátria.
      Outro destaque é que ao verem Chico em deprimente situação o gato e a galinha parecem impressionados ou temerosos, os cães não mudam as expressões, mas sobre a cabeça de um deles estão os risquinhos que indicam surpresa ou espanto, assim como se vê também no bichano verde.
      E ainda mais outro destaque que é Chico descalço no último quadrinho sendo que calçou botas para ser fotografado.

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    13. Numa HQ da Magali ela fala sobre todas as raças de gatos e citou uma rara que aceita ser encoleirada.

      Sobre o artista negro paranaense,paciência.Se há poucos negros no estado,o que dá para fazer?Importar de outros estados?Incentivar a reprodução intensa de casais negros já existentes?Aquela própria mulher que reclamou de "ser a única negra de Curitiba" fazer uma auto-reprodução em massa,seja ela de forma sexuada ou por algum método alternativo?

      E sim,está havendo a infantilização de ideias e debates,como a história do desnecessário "pronome neutro"!Estão emburrecendo parte da sociedade e querendo formar uma nova baseada nessas idiotices,um perigo!

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    14. O problema é a ausência de filtro para separar o joio do trigo, Julio Cesar! Assuntos sérios se perderem em meio bobagens é doído!
      Pena não me lembrar do nome do documentário, poderia deixá-lo aqui para você e quem mais se interessasse. Creio que o tema não se restringe ao Paraná e sim se refere aos cidadãos negros sulistas, mais ou menos por aí.
      Lembrando que "Neuland", que significa "terra nova" em alemão tem origem no Paraná, ou mesmo que tenha origem na Áustria ou Alemanha, a semente foi plantada no Paraná, uma ideologia, um frustrado projeto megalomaníaco que visava (ou ainda visa) separar os três estados sulistas juntamente com o estado paulista do restante do avacalhado Pindorama que também atende por Brasil, caso vingasse logicamente o português seria aos poucos banido e o alemão seria o idioma oficial, grosso modo seria um Estado neonazista.

      Em um programa de curiosidades, um gringo idiota resolveu colocar uma coleira em seu amado bichano para analisar seu comportamento sob tal condição, o animal apresentava um leve desconforto, lá pelo terceiro dia simplesmente decidiu romper com a vida de cachorro e sorrateiramente lhe aplicou uma mordida próxima à região da virilha, escalou a perna esquerda e "nhec", logicamente por cima da bermuda ou short que o desajuizado usava que parecia ser de tecido fino, depois aparece da cintura para baixo apenas de cueca para filmar a mordida que inclusive havia médico nessa cena. Sentiu na pele e na carne o que Waldick Soriano dizia (ou diz, pois a obra não morre) em "Eu Não Sou Cachorro Não". Mente vazia, oficina do enxofrado.

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    15. Verdade, Zózimo. O Chico acabou ficando sem botas para apanhar. E gato com coleira não rola, só raças específicas, no máximo. Aí foi exceção.

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    16. Ele até emite um "Fisss!", indicando que está contrariado, melhor ficaria se a mulher falasse sobre coleira em vez do dono dos cachorros, mas assim também ficou interessante, o que dá a entender que Totó e Tutu vivem em total liberdade e sem vadiagem, pois possuem um dono, é de causar inveja em Bidu e Floquinho, sonho de consumo de qualquer cachorro.
      Marcos, em um de meus comentários aventei que o sujeito da imagem do livro que aparece no pensamento do Chico Bento poderia ser japonês, chinês ou mongol, como na sua postagem consta como sendo um "shogun", concluí que só pode ser mesmo um nipônico.
      Além de apresentar variante terminada em "M", "shogum", também possui grafia aportuguesada, sendo "xogum", com "X" e "M", tanto para se referir à extinta patente militar japonesa quanto para referir-se à divindade do Candomblé, no caso religioso invariavelmente grafa-se com inicial maiúscula por ser nome próprio e creio não variar para "SH" e "N", como ocorre com a palavra nipônica.

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    17. Zózimo, a escrita "Xogum" também está correta e seria aportuguesada. "Shogum" também estaria certa

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    18. Merecia uma página final onde o Chico,, bem bravo após tomar a sova, quebraria a câmera na cabeça do Hiro.

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  2. Foice de diabo,foice da morte...quero é ficar longe desse instrumento fatal!

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  3. Grande Marcão !!!

    Que felicidade rever esta historinha... que saudade senti agora desse tempo que não volta mais...

    Que traços, que naturalidade... lembrei agora até dos filmes da Derci Gonçalves e das comédias nacionais repletas do "politicamente incorreto" ...kkkkkkk

    Esse jeito Mazaropi, Jeca Tatu... que maravilha... o Chico não parecia tão criança, lembrava mais um adolescente, um Pedro Malasartes, um Trickster...

    Engraçado como é a memoria da gente quando criança... nas minhas lembranças, jurava que quem tirava a foto era o Zé Lelé...

    Você não faz idéia da viagem que me proporcionou agora...

    Gratidão! Gratidão! Gratidão!

    Continue firme nesse trabalho tão importante de preservar nossa memória!

    Só pra constar, comprei aquele gibi novo do Cascão em que há uma homenagem às bancas de jornal e realmente me deu calafrios de ver a poluição visual, os traços estilo anime e o empobrecimento dos roteiros... uma lástima comparável apenas à refilmagem medonha que fizeram do "Karatê Kid" com o Jack Chan...

    Pat Morita forever !!! Viva Senhor Miyagi!!!

    Já assistiram a Série "Cobra Kai"??

    Enfim, Grande Abraço!


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    1. Só podia ser essa história, fico feliz por você ter gostado, sempre bom ver coisas que nos dão nostalgia. O Chico era bem diferente naquela época, um verdadeiro matuto Jeca Tatu. Os gibis de hoje estão lamentáveis, tanto roteiro quanto traços lastimáveis, não dá pra acompanhar mesmo, só edições especiais e olhe lá. E não vi a série "Cobra Kai".

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    2. Me lembro de Kobra Khan, vilão de desenho animado.
      Como nossas mentes, nossas memórias às vezes nos dão rasteiras, creio que o caro Renato se refira à outra HQ entitulada também apenas por "Chico Bento" que consiste em Chico com uma portátil máquina fotográfica sem filme ensaiando fotografar Zé Lelé, terminando machucado, porém treinado, preparado para quando tiver filme fotográfico, a maior parte da história é retratada pela ótica do Chico através da lente da máquina, quem mais aparece é Zé Lelé com nariz amarelo. Encontrei em vídeo, pelos traços também é dos 1970, o código é RCB39/13-ACH1/2, você que entende melhor, Marcos, o "R" significa "republicação" ou "revista"? O que consigo compreender com mais clareza é Cebolinha nº39 e a HQ ocupa a 13ª posição da edição, sendo republicada em Almanaque do Chico Bento nº1 estando na 2ª posição do gibi, está certo, Marcos?
      Abril ou Globo, qual nº1?

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    3. Zózimo, pelo código aí ambos são da Editora Abril. Original de Revista do Cebolinha Nº 39 (13ª história) e republicada no Almanaque do Chico Bento Nº 1 (2ª história). O "R" significa Revista".

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  4. Como as histórias e traços mudaram, impressionante! A publicação original desta história foi em Mônica nº 98 da Editora Abril, de junho de 1978 - tenho essa revista e já a mostrei inteira em meu canal no Youtube. Para quem quiser ver, só entrar lá.

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    1. Mudaram demais e infelizmente pra pior, não tem comparação traços assim, eram muito bons. Não sabia que era da Mônica Nº 98, pelo menos acertei o ano. Faz tempo que vi o seu vídeo, que bom que tem a revista original, sempre bom ter as daquela época.

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  5. Espafregunda. De onde tiram esse nomes? Parece nome de remédio. E o que o Hiro quis dizer com 'foto natural'?.

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    1. Os roteiristas tinham criatividade pra criar nomes diferentes. Foto natural seria sem ser falsa, os animais não estavam ali desde o início o Chico quem foi buscar e muitos não queriam estar lá

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  6. O Hiro é um enrolador. Se o Chico queria a foro daquele jeito, era direito dele pois tava pagando e o Hiro não tinha nada que dar palpite. O shogun não segurava uma foice mas um machado. Se rendesse uma terceira página, após ver a foto, o Chico quebraria a câmera na cabeça do Hiro e sairia bem bravo com o típico furacãozinho de braveza acima da cabeça e estrelinhas saindo do traseiro após a sova..

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    1. Pois é, tinha que fazer o gosto do freguês, não como ele achava melhor. Provavelmente o Hiro apanhou do Chico depois da foto, não ia deixar barato.

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