quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Cascão Nº 69 - Editora Panini - 2021

Nas bancas a revista 'Cascão Nº 69' (2ª série) da Editora Panini. Comprei essa revista e nessa postagem mostro como foi essa edição.

Lançada em janeiro de 2021, custando R$ 6,90, com formato canoa, 68 páginas e com 12 histórias no total, incluindo a tirinha final. A distribuição chegou em um tempo normal que costuma nos últimos meses, chegando aqui no dia 9 de janeiro. Agora são poucas bancas vendendo gibis, muitas não estão vendendo mais ou até fecharam depois da pandemia de COVID-19.

A revista abre com a história "A banca misteriosa da praça da esquina", com 15 páginas e escrita por Lederly Mendonça. Surge uma banca-sebo no bairro do Limoeiro e Cascão faz amizade com o dono, o Seu Acácio, que era um senhor triste com o declínio de vendas de revistas em quadrinhos nos últimos anos e cada vez menos crianças interessadas em gibis e mais interessadas na tecnologia. Cascão resolve trocar suas revistas pelas do Capitão Pitoco que encontrou no sebo e o Seu Acácio acaba contando sua trajetória com o mundo dos quadrinhos.

Trecho da HQ "A banca misteriosa da banca da esquina"

Seu Acácio, que andava amargurado por nem ter crianças mais querendo comprar gibis, acaba encontrando felicidade ao reler seus gibis antigos com o Cascão. Interessante que ao lerem os gibis, eles são teletransportados para dentro dos gibis e contracenam, além do fictício Capitão Pitoco, também com personagens clássicos dos quadrinhos nacionais e que tiveram revistas próprias  no Brasil por um tempo. 

Cascão e Seu Acácio contracenaram, então com personagens como o Menino Maluquinho e sua turma, Turma do Arrepio, Sítio do Pica-Pau Amarelo, O Pequeno Ninja & O Shaken Mascarado, Senninha, palhaço Alegria e Turma do Lambe-Lambe. E a medida que iam aparecendo os personagens que fizeram história nos quadrinhos nacionais, o Seu Acácio ia se rejuvenescendo, até virar criança, encontrou a sua criança interior relendo a sua coleção. Cascão foi lembrado com a capa da sua revista Nº 1, da Editora Abril de 1982, os traços do Seu Acácio lembra o Alan Moore, escritor de histórias em quadrinhos, o dono da banca do Seu Acácio criança foi o Stan Lee e o pai do Seu Acácio ficou representado como o Ziraldo, outras grandes homenagens da edição. 

Trecho da HQ "A banca misteriosa da banca da esquina"

Os personagens homenageados foram desenhados ao estilo da MSP, não foram os próprios escritores originais que desenharam, mas vale a homenagem e terem sidos lembrados. Traços também não ficaram ruins, teve até um enquadramento de 6 quadrinhos por páginas, que costumavam ter nas histórias de abertura da Rosana Munhoz nos gibis antigos.

A história mostra reflexão sobre o mercado dos quadrinhos atual, cada vez menos crianças interessadas em ler gibis, só se interessam por celulares e jogos eletrônicos. E a situação piora agora com a pandemia de COVID-19 onde várias bancas passaram a não vender mais gibis e algumas até fecharam, principalmente as bancas de shoppings que tiveram que ficar fechadas na quarentena. A história teve final feliz, mas serve para refletir como vão ser os quadrinhos no futuro com cada vez menos gente comprando. Teve também crítica aos gibis de luxo caros com o Cebolinha querendo Ursinho Bilu em capa dura e no sebo do Seu Acácio não tinha, só revistas antigas simples e sem luxo. E também serviu de homenagem ao "Dia dos Quadrinhos Nacionais" comemorado no dia 30 de janeiro.

Trecho da HQ "A banca misteriosa da banca da esquina"

O resto do gibi segue o estilo atual com traços digitais, muito "copiar/colar", e roteiros voltados ao politicamente correto e transmitindo boa mensagem e lição de moral. A grande novidade nos gibis da MSP é que desde novembro de 2019, em quase todas as histórias tem um texto "Mauricio Apresenta" junto com o título principal. Intenção é ter isso em todas as histórias, quando não tem é esquecimento. Creio que fizeram isso para destacar que são revistas do Mauricio de Sousa, já que agora tem créditos de roteiristas em todas as histórias. Uma ou outra ter isso até que nada ruim, pelo menos histórias de abertura ou especiais ter, tudo bem, estranho é todas as histórias mostrar isso.

Histórias com secundários foram com Bidu de 2 páginas e duas historias da Turma do Penadinho (uma com Dona Morte e outra de 1 página com Penadinho, Zé Vampir e Muminho). Dessa vez, depois de muito tempo, seguiu o estilo das revistas antigas de ter histórias de secundários só deles em gibis do Cascão.

De destaques, a história "Um amigo para o Dudu" em que o Dudu perturba o Cascão pra ler história do Ursinho Bilu para ele com lição de moral no final. Mais uma vez teve o Cascão envolvido como colecionador de gibis antigos para doação na mesma revista, é uma característica mais frequente agora já que é raro ter histórias com ele com medo de tomar banho e de água.

Trecho da HQ "Um amigo para o Dudu"

Em "Escolhas", Dona Morte mata um passarinho porque um menino atingiu o passarinho com uma pedrada em um estilete. Só que o menino se arrepende profundamente, tendo uma bonita e emocionante mensagem no final. Embora ser o estilo de lição de moral predominante hoje em dia, até que deu pra se sensibilizar com a história, gostei dela. Essa foi a única que não teve "Mauricio Apresenta" no título, assim como a outra de 1 página da Turma do Penadinho.

Trecho da HQ "Escolhas"

Em "Doação de bolas", Cascão resolve doar suas coleção de bolas velhas para os seus amigos. Mais uma vez Cascão envolvido com doações de sua coleção. E agora anda frequente presença do Dudu brincando junto com o Binho (irmão da Milena) e a menina Tati, que tem Síndrome de Down. Ela estreou nos anos 1990 apenas em revistas institucionais e agora tem aparecido com frequência nos gibis convencionais. Teve participação também do Manezinho junto com a Turma do Bermudão (Titi e Jeremias) e o André, o menino autista, que também veio de revistas institucionais e agora está fixo nos gibis. 

Trecho da HQ "Doação de bolas"

Em "Fobias", Cebolinha ensina palavras de tipos de fobias para o Cascão. Já  em "Meus primeiros sapatos", Cascão é obrigado pela mãe a usar sapatos, só que eram desconfortáveis e pesados pra eles. Esse sapato ficou bem moderno, parecendo tênis. Bom que não teve bobagem citando que eles usam meia de cor de pele em vez de dizer que estão descalços. Não duvido que algum dia passem a colocar sapatos e tênis  em todos os personagens, implicando que é errado andar descalço nas ruas. Nessa página que destaquei, ilustra o Mauricio Apresenta no título das histórias como mencionei antes.

Trecho da HQ "Meus primeiros sapatos"

Ainda teve histórias curtas de 1 ou 2 páginas com Bidu, Turma do Penadinho e Cascão. A revista termina com a história "Cangambá" em que o Chovinista fica implicando com o cheiro de um gambá , se assustando e jogando perfumes e flores no ar para não sentir o cheiro e perfumar o ambiente. O Chovinista atual não suporta sujeira e fedor e fica limpando e jogando flores em tudo que vê pela frente, bem diferente do antigo Chovinista que vivia sujo que nem o Cascão. Mudaram muito o porquinho do Cascão. Nessa história teve bastante caretas horríveis que desanimam.

Trecho da HQ "Cangambá"

É um gibi normal, com destaque maior à história de abertura mais caprichada e com homenagem aos outros personagens clássicos dos quadrinhos nacionais, que foi o que me motivou a comprar. Continuam com o foco maior no lado educativo do que só entreter. E percebe Cascão sem estar envolvido com medo de banho e sujeira, são histórias de outros tipos como coleção de gibis e brinquedos com mais destaque. As outras revistas do mês não comprei, de destaque maior foi presença do papagaio Palestrino em uma história do Mingau com Bidu na revista da Magali. Palestrino foi  papagaio da Tina e seu irmão Toneco no início dos anos 1970 e ficou esquecido pela MSP, seria mais interessante aparecer em história com a Turma da Tina. Fica a dica.

56 comentários:

  1. A história de abertura tem jeito de ser emocionante, reconheço isto mesmo tendo visual pouco atraente para mim, homenageando personagens de outros cartunistas brasileiros, quiçá o foco da homenagem seja exatamente para os criadores que até então eram todos concorrentes de Mauricio de Sousa.

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    1. O que me motivou a comprar foi a história de abertura mesmo, até que gostei. E os personagens de outros criadores foram concorrentes do Mauricio em suas épocas sim.

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    2. Desta edição a única HQ que me interessa conhecer na íntegra é a com Dona Morte, parece ter um visual diferenciado. Acredito nas afirmações de vocês de que a história de abertura está bem desenhada, caprichada e pelos trechos postados percebe-se isto, a questão são os personagens de base, os estruturais como Cascão e Cebolinha que não são desenhados como antigamente, não são mais reproduzidos com aqueles aspectos, aqueles traços envolventes, atrativos, que realmente dão gosto de ver, considerando isto e sabendo do capricho empregado, daí a afirmação de que o visual da HQ pouco me atrai.

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    3. Na história de abertura não chega aos pés dos traços antigos, só achei que ficaram bons comparados aos que vem sendo publicados. Na história da Dona Morte também não estão ruins os desenhos.

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    4. Mas os elogios de vocês procedem tanto em relação ao visual quanto em relação ao roteiro que tem todo tipo de não ser de se jogar fora, pelo pouco que vejo percebo que Acácio amargurado, desalentado é o melhor lado do personagem, não que ele mereça sofrer, não é isso, mas é nessa forma soturna que ele parece ser mais envolvente, Alan Moore é um gênio das HQs que passa esse ar enigmático, tipo Papai Noel trevoso.

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    5. Verdade, essa característica foi boa nele.

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  2. Valeu! Outro homenageado que me passou despercebido, mas que só notei quando eu reli a história; quando o Seu Acácio se lembra do primeiro gibi que comprou na infância, se liga no jornaleiro: é o Stan Lee! E outro personagem clássico que aparece na história, e me esqueci de mencionar, é o palhacinho Alegria, e seu amigo Zeca, criados pela Editora Abril. O personagem era a mascote da revista de mesmo nome, criada pela Abril,para substituir a finada revista Recreio. Com o tempo, foram surgindo outros coadjuvantes: o macaquinho Quico, a bailarina Linda,o palhaço Amigão, o elefante Janjão, o mágico Magnomago,o cavalo Branquinho, o motoqueiro Cecéu, e outros mais.o sucesso do personagem, levou a Abril, a produzir uma revista em quadrinhos do personagem, que durou 57 edições,entre 1986 e 1989.

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    1. É mesmo, esquecemos do Alegria, era bom também e marcou época.

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  3. Foi a única revista do mês que comprei também. Gostei muito da historia de abertura, uma importante reflexão sobre a falta de interesse na leitura da atual geração. Roteiro excelente em minha opinião. Gostei muito também dessa história da Dona Morte, bem emocionante mesmo. Tiveram outras histórias legais, como a da fobia e a história dos primeiros sapatos. As críticas que tenho aos gibis atuais são várias, mas, pelo menos, as caretas se resumiram à história do Chovinista, estão diminuindo este recurso, ainda bem! Concordo, o Chovinista está totalmente descaracterizado, não gostei disso. Além dos traços digitais, percebi que estão utilizando um recurso em que os personagens dão a impressão de movimento, ficando meio curvados. Não gostei disso. Percebe-se ainda que algumas vezes os personagens ficam desproporcionais, é notável como o Cebolinha está bem mais gordo do que normalmente no primeiro quadrinho da historia dos sapatos. Nas tiras finais isso também tem ocorrido com frequência, não sei porque razão, já que deveriam ter um padrão de largura dos personagens. Apesar dos problemas, ainda achei uma boa aquisição.

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    1. Washington, Cascão foi criado em 1961, será em novembro deste ano que se tornará sessentão, 2023 será Mônica e creio que também Magali.

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    2. Acho que a Magali se não me engano, a primeira aparição dela nas tiras foi em 11 de janeiro de 1964, então os 60 anos dela será em 2024

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    3. Sua informação procede, Eduardo Silveira, a edição de capa dura que comemora os cinquenta anos da Magali foi publicada em 2014, portanto, em Mauricio 30 Anos está registrado que foi criada em 1963, creio que o erro esteja no revistão estilo almanacão que leva o nome do criador.
      Existe também quem afirme que Chico Bento foi criado em 1960, o ano mais atribuído à criação do caipira é 1961.

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    4. Ricardo, de fato dá pra ter reflexão, crianças cada vez menos interessadas em leitura, vai ser difícil manter revistas em quadrinhos no futuro. Foi bem emocionante essa história da Dona Morte, ainda mais envolvendo bicho, gostei dessa. Chovinista está horrível assim, nada bom vê-lo assim. E traços desse jeito como falou ficam desproporcionais, muito aquém do que deveria ser.

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    5. É inaceitável empresa como MSP não saber ou definir uma data certa par aos personagens, principalmente os principais. Cascão foi criado em 1961, mas devem colocar livro especial em 2023 para seguir como foi o de 50 anos. Magali falam que foi em 1964, mas há fontes que foi em 1963. E o Chico foi em 1961, mas falam ora que foi em 1962, ora em 1963. Nunca têm um consenso.

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    6. Marcos, não sei o nome do sujeito, sei que é um fã tão dedicado às criações de Mauricio de Sousa quanto você, é responsável por Tudo Sobre a Turma da Mônica, vídeos exibidos através do YouTube. Em um ele diz que Chico Bento foi criado em 1960, em outro afirma que foi em 1961, já em outro vídeo mais recente alega que a primeira aparição do personagem se deu em 1963, o problema é que não se decide, não sei se exclui vídeos, quem produz tem essa autonomia, mas no geral presta um bom serviço, inclusive de utilidade pública assim como é feito aqui.

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    7. Então você conhece o canal Tudo Sobre a Turma da Mônica. Eu não o culpo por ter colocado datas diferentes, pois a própria MSP confunde a gente informando várias datas diferentes a cada vez que mostram nascimento do Chico. Mas eu considero que o Chico é de 1961.

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    8. Você e ele são os que mais nos deixam a par dos assuntos da TM clássica original, mesmo errando desempenha um trabalho primoroso, acerta muito mais do que erra, senão não estaria por tanto tempo fazendo o que faz. É que ele recorre à fonte matriz e às vezes a MSP sabe menos que ele, daí parece que o erro é dele, mas na verdade está sendo induzido ao erro pela própria matriz que nem sabe que está errando, vacila com datas de origens de algumas criações, o que pela lógica de qualquer empresa organizada não deveria ocorrer. Também fico com 1961 para origem do Chico Bento.

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    9. Pois é, se a MSP informa aquela data, aí pelo certo é que teríamos que acreditar, mas infelizmente a própria empresa erra.

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    10. Já se imaginou como criador de personagens, Marcos? Posso começar a criar um personagem hoje, concluí-lo dentro de vinte dias e exibi-lo pela primeira vez ao público no próximo ano, a real data de criação seria o dia do(s) primeiro(s) esboço(s), o dia da conclusão ou o dia da primeira aparição, entende? Qual critério válido, seria mais de um? Existem personagens que foram criados concomitantes com primeiras aparições, já outros não.
      De qualquer forma é displicência da MSP não deixar isso devidamente esclarecido para os fãs.

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    11. Pois é, tem que ser um critério porque data do esboço e data de aparição para o grande público são diferentes, pode ser muito tempo do esboço até primeira aparição. Mas em casos assim, eu considero como data oficial a primeira aparição do personagem para o público. O mesmo vale para música que a data de composição é uma e a data que a música chega ao sucesso para o público é diferente e também considero como data de música quando foi divulgada para o público.

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    12. Mônica por exemplo que é a mais emblemática com aniversários, a data que se comemora é a de sua primeira aparição pública que é sei lá qual dia de março, é bem provável que o dia em que foi criada não seja o mesmo da publicação da tira em que Cebolinha se equilibra no meio-fio e experimenta a primeira coelhada.

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    13. Até que a data de aniversário da Mônica nas revistas é a mesma da primeira tirinha publicada. Com ela foi a única que colocaram mesmas datas de primeira aparição e aniversário fixo nas revistas. Com os outros, eles colocaram data nas revistas que acharam mais apropriados ou de acordo com estudos de astrologia de acordo com personalidade deles.

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    14. Verdade, foi maneiro isso, tiveram boa ideia.

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  4. O nome do bicho é cangambá mesmo. Gambá,só por aqui mesmo.

    Falando nesse "crossover",lembrei de um do "misterioso linguarudo verde",cuja identidade era de um personagem,não sei de outra editora ou se na época era a mesma.

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    1. Era até então a mesma editora, Julio Cesar, a história originalmente é de Mônica 187 de 1985.

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    2. O correto é cangambá, por isso não é a toa que na história colocaram esse nome. O misterioso linguarudo verde era o Pato Donald. Mostrei essa história aqui:

      https://arquivosturmadamonica.blogspot.com/2019/03/monica-hq-o-maior-misterio-da-terra.html

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  5. Nossa, nem vi essa revista, me bateu uma saudade que meu Deus do céu, eu to lendo Turma da Mônica online mesmo, em PDF e tals, porque, a maioria das bancas aqui da minha cidade não estão vendendo mais, minha banca favorita fechou esse ano, eu fiquei muito triste, sempre que eu saía da escola falava: Pai, me dá dinheiro pra eu ir na banca do João Paulo? - João Paulo era o dono da banca, a primeira vez que eu fui lá, eu tinha 6 anos, em 2014, aí eu fui comprando sempre lá, eu fui fazendo até amizade com ele, sempre que ele achava ou ganhava um gibi, ele perguntava se eu tinha e me dava, até que esse ano com a pandemia, a banca dele fechou, e o resto das bancas da cidade, acho que nem gibis mais estão vendendo, ver essa edição bateu uma saudade... os gibis são mágicos, sério...

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    1. É complicado mesmo, quem gosta de gibis fica triste com isso. Aqui também agora só 3 bancas estão vendendo gibis e com limitações, ou fecharam de vez. Muitas pararam de vender gibis, na verdade, as bancas vendem de tudo, mas jornais, gibis e revistas que deviam vender, não vendem. Aí, cada vez mais menos gente interessada em leitura e situação vai piorar. Tomara que suja alguma banca nova aí vendendo gibis.

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    2. Aqui tinha 4 bancas, uma fechou a um tempo, aí só sobraram a que eu ia e mais duas, aí agora só tem 2, uma não vende gibis mais, e a outra tem só gibis da Disney (pelo menos), aí eu meio que estou parando de ler, quando eu to com tempo vago ainda leio alguma, mas com muito menos frequência, uma banca nova aqui é um presente de Deus (risos), abraço pra você

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    3. Sei como é, todo lugar está assim agora, até aqui também. Abraço

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  6. Também não vejo necessidade desse "Mauricio Apresenta" nos títulos. As histórias já têm assinatura dele, não precisa desse adicional. Se fosse uma ou outra história e sendo especial ou então que tenha apresentação de personagem ou as de fábulas até dava para aceitar, mas todas as histórias tendo isso fica esquisito. Pelo visto, ele não gostou de das histórias terem créditos de roteiristas e aí colocou isso pra amenizar.

    Não sei se teve royalties, mas provavelmente deve ter pedido permissão pra eles para fazerem as homenagens. De fato, as crianças não vão saber quais eram aquelas referências, só os veteranos. No máximo Sítio do Pica Pau Amarelo e olhe lá. Do jeito que anda com crianças cada vez menos interessadas em gibis, que no futuro nem Mônica saberão mais quem é.

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  7. Estaria a MSP emburacando em um bueiro mais underground que o de praxe, mais profundo ainda? Tipo abaixo do subsolo onde nem Capitão Feio mete as caras? Fabiano nos trouxe uma importante indagação, de qualquer modo algo está estranho por lá e não me refiro às estranhezas do politicamente correto ditando as regras e os desenhos que vão de medianos a horríveis nos quadrinhos da TM clássica, ambos há muito já se instalaram, parece que há uma terceira força obscura de surgimento bem mais recente atuando nos bastidores e refletindo nas já tão minguadas edições, como se elas necessitassem de mais algum apetrecho para piorarem, nada é tão ruim que não possa piorar, como todos os outros este é mais um sábio ditado.

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  8. Pois é, Fabiano, não saber trabalhar, de fato não é vergonha, vergonha é criar um estilo que diga-se de passagem foi e é genial, seduzindo inclusive gerações que não pegaram esses tempos e depois simplesmente se desaprende como se faz, se desaprende a trabalhar, os fãs que tiveram a honra de conhecer em tempo real ficam a ver navios e que se exploda, falta de compromisso para com o público que muito contribuiu para a consagração e uma vergonha alheia. Sinto-me constrangido com essas aberrações que em nada contribuí como leitor veterano.

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  9. Como dizia Ptolomeu, personagem de Nizo Neto: "Nem tanto, (M)mestre, nem tanto!". Ora, Fabiano, assim fico constrangido, esperava que elucubrasse mais... Brincadeira, Fabiano!
    Agora, veja o Chovinista do trecho postado, um personagem outrora tão bonito, tão rico, carismático, que só acrescentava, um animal de estimação original que só, em alguns momentos, ele com seu dono até se assemelhavam a Batman e Robin, vai dizer que não sente vergonha quando vê um troço, uma marmota assim? É de causar azia no bicarbonato!

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  10. MSP quer praticidade, fazer tudo às pressas, aí inseriram esse estilo digital no estilo copiar/colar descarado que acaba ficando feio. Definitivamente não andam bem mesmo. Esse "Mauricio Apresenta" em todas as histórias ficou sem noção. E deprimente ver Chovinista desse jeito, era um personagem tão legal e carismático acompanhando o Cascão.

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  11. Chovinista e Cascão deram muito o que falar. "Aeroporco 89" não foca exatamente na dupla, é com o porquinho e a turma, que comédia de história!

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  12. Foi hilária aquela história, assim que era bom ver o Chovinista.

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  13. É, Fabiano, se for verdade é um furo e tanto! Trapalhões segunda versão era do Sandoval pela Editora Abril e Turma do Arrepio uma legítima criação dele com título lançado em final de 1989 editado pela Globo. A Turma do Arrepio teria chegado a incomodar Mauricio de Sousa a ponto de se manifestar pressionando a editora platinada? O que leva a crer que pode ser boato infundado é o fato de Sandoval nunca ter se pronunciado a respeito, também não quer dizer que não aconteceu, pode ter optado por não se indispor com editora e seu concorrente voraz "colega" do setor, pode ser do tipo que não gosta de aparecer para reclamar quando prejudicado, não gosta de polêmica, temeroso de ser mais injustiçado ainda. Infelizmente não há como sabermos se foi fato ou fake, ficam os rumores, não descarto uma coisa nem outra.

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  14. As revistas estão com roteiros tão comuns que qualquer história serve para qualquer personagem, não tem mais as caracteristicas principais de cada um. Não vi mais Chico Bento contracenando com Torresmo e nem com outros bichos da fazenda. Se tem ainda, é bem raro. E concordo que não tiraram o Chovinista pra Cascão te rum bicho de estimação como os outros personagens, mas está descaracterizado completamente.

    Ali na referência é a Turma do Arrepio sim. Difícil saber se teve autorização do Cesar Sandoval. Não saia disso do Mauricio em relação à Turma do Arrepio, sei que Trapalhões era na Editora Abril e Turma do Arrepio na Globo ao mesmo tempo e os 2 quadrinhos acabaram em 1993 quase ao mesmo tempo também, mas pensava que era por causa de poucas venda em relação a crise dos quadrinhos na época. Em 1993 muitos quadrinhos do Brasil foram cancelados ao mesmo tempo.

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  15. Mesmo admirando muito Mauricio de Sousa, supondo que o que estamos comentando tenha sido fato, considero a postura do criador da TM para com o colega concorrente um tanto tacanha, abominável, golpe baixo, coisa de quem não se garante no ringue de modo transparente, nescessitando de alguma deslealdade para se manter na liderança, também um paradoxo e tanto, considerando sua trajetória ímpar, invejável, considerando seu know-how. Não digo que cairia do meu conceito, mas teria isso como ressalva se tivesse absoluta certeza de que foi fato. Deveria sim ser um incentivo para se investir mais no núcleo do Penadinho, padronizando mais os personagens por conta da maior visibilidade que teriam devido à concorrência com a Turma do Arrepio. Enfim, estamos discutindo rumores, mas que é estranho um talento como Sandoval sem maior explicação ter saído de cena tão cedo é inegável.

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  16. A Turma do Arrepio era um concorrente forte do Mauricio, muitos gostavam. Se foi verdade, é bobagem dele, era só melhorar, ser um estímulo melhor. Na época tinham muitas revistas de sucesso, mas em nenhum momento ofuscou as da Turma da Mônica, ninguém deixava de comprar. Os personagens do Eli Barboza também eram bons, eu tive algumas revistas, foram considerados mesmo substitutos da Turma da Mônica na Abril, mas duraram pouco as revistas.

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  17. Fabiano, tudo indica que o Cesar Sandoval está na ativa, provavelmente em projetos de animações. Muitos daquela época estão vivos e fazem trabalhos do tipo freelancers voltados para quadrinhos, cinemas ou arte em geral.

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  18. Tive apenas umas cinco ou seis edições da Turma do Arrepio, considero personagens bastante atrativos, encantadores mesmo, quando vi os monstrinhos pela primeira vez saquei que havia alguma relação com a forma infantil dos Trapalhões, isso em um tempo em que o que estamos fazendo aqui não passava de utopia.

    Fabiano está nos revelando curiosidades, um suposto lado obscuro de Mauricio de Sousa, o que não me surpreende tanto como deveria pois me encontro em uma fase em que estou priorizando, estimulando as desconstruções, recomendo!

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  19. Eu tive poucas da Turma do Arrepio, foram umas 10 só mais os gibizinhos. Dentre as que tive, achei legal. Tomara que não seja verdade isso do Mauricio, que seja só boatos porque de fato isso cai no conceito dele.

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  20. Na infância tive duas edições do Alegria; uma do Popeye; uma do Gasparzinho; duas do Recruta Zero; uma do He-Man, a versão HQ mesmo, MOTU (Masters Of The Universe) também teve edições da animação quadrinizada, não cheguei a ter; entre Chaves & Chapolin e Chaves emancipado tive sete; uma do Pica-Pau; Turma da Fofura tive uma; Sergio Mallandro pela Editora Abril tive duas; duas também dos Trapalhões por Cesar Sandoval e já citei Turma do Arrepio; entre Lulu e Bolinha tive seis; Disney umas doze entre Donald, Margarida, Tio Patinhas, Zé Carioca e Mickey (não cheguei a ter Urtigão), infelizmente não tive sequer uma edição de Daniel Azulay.

    Fabiano, você é meio repórter invesgativo, o que nos trouxe é bem interessante, podemos chamar de bafões.
    Gente, se de fato Mauricio sentiu arrepios com a Turma do Arrepio, conje(c)turo se Sandoval tivesse contado com a Editora Abril para publicar as revistinhas de sua turma de infanto-assombrações, o que faria o criador da TM? Se arrependeria de ter encerrado com a editora da família Civita? Não sou de me gabar, mas falem a verdade, que conje(c)turada, não é mesmo?

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  21. Fabiano é como repórter investigativo, "invesgativo" é ótimo, não pretendo causar problema oftalmológico ao prezado comentarista, do tipo: um olho na fonte e outro no furo, estrabismo, popularmente conhecido por vesguice.

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  22. Fabiano, eu fiquei chocada em saber que o Maurício possivelmente pode ter ameaçado parar com a produção dele na editora Globo por causa do sucesso de A Turma do Arrepio, espero que isso não seja verdade pois é uma falta de respeito imensa e muito imaturo da parte do Mauricio.

    O fato do Maurício não dar liberdade para os roteiristas sempre me incomodou, lembro que ele e a esposa dele obrigaram uma roteirista a mudar o roteiro da edição 100 da TMJ e fazer uma edição com um tema mais romântico e com a volta de Mônica e Cebola como casal, lamentável.

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  23. SPFangirl, vá até Socializando, é o blog dele e reproduza o que comentou aqui, pelo jeito não viu seu comentário.

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  24. Essa capa me chamou a atenção na banca, é muito difícil comprar uma edição atual da Turma da Mônica, mas valeu a pena, foi uma bela homenagem. Infelizmente as bancas e as revistas estão acabando e a pandemia prejudicou mais ainda. O Lederly Mendonça também fez o roteiro da HQ do Zé Carioca que saiu em dezembro.

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    1. Até que essa foi boa, uma ou outra edição se salva. Bancas estão decaindo a cada ano e piorou com a pandemia. É uma pena, assim cada vez menos crianças interessadas em leitura e tendência piorar. Não sabia que o Lederly Mendonça fazia histórias da Disney, então deve estar como freelancer nas 2 empresas.

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  25. Meu comentário vai ficar grande mas eu gostaria de destacar os problemas que encontro com relação as vendas de gibis.

    1- Primeiro problema para as crianças não se interessarem mais por gibis é o preço que está custando nas bancas e eu já vi muita gente reclamar disso não é só eu.
    Se pra mim que sou adulto já tá complicado eu imagino uma criança que prefere gastar 8 reais em um jogo online do que em uma história educativa.
    Eu tenho vontade de comprar gibis todo mês, mas o atual 7,90 ou mesmo 6,90 acho um preço bem alto, 5 reais acho que seria um bom preço, talvez 5,50.
    Eu particularmente também compro mangás que você não pode parar enquanto está colecionando ou fica um buraco na coleção, e só de mangás já chega em 80 reais todo mes, aliás chegava até mes passado pois agora teve aumento de preço(de novo), alguns sairam de 19,90 para o absurdo de 29,90 e a panini anuncia isso com um grande sorriso no rosto falando algo como: "olha que legal gente, a gente segurou o preço antes mas agora vai padronizar em 29,90".
    Então até mangás que sou apaixonado assim como gibis vou evitar comprar porque não é algo essencial.
    De gibis só compro quando quero muito uma edição ou outra, os "superalmanaque" e o "almanaque temático" acho que valem bem mais a pena.
    Eu gostaria que o Mauricio saísse da panini e fosse para uma outra editora que não explorasse tanto assim os leitores e então colocasse o preço menor, isso ia resolver parte do problema.
    2- Outro grande problema é a falta de divulgação, por exemplo quando eu era pequeno, perto da minha casa tinha um estacionamento, e lá já teve show da turma da monica de graça no dia das crianças, e eu ganhei folhetos pra pintar e outras coisas, era um show bem simples mas memoravel e que me fez amar ainda mais a turma, eu nunca mais vi isso a partir dos anos 2000, e isso acho que seria uma divulgação imensa, talvez indo nas escolas não sei...

    3- Outro grande problema é esse "multiverso turma da monica", hoje não é só gibi, tem mangá, tem geração 12, graphic msp, tem uns 3 tipos de animação, isso acaba confundindo a criança e os pais menos informados, quando eu era pequeno era uma coisa só: gibi e ponto, voce procurava era o gibi, hoje esse publico se dividiu demais e boa parte dele não quer ver histórias educativas, e aí chegamos em outro problema.

    4- As histórias estão educativas demais, não são mais histórias de travessuras, planos infaliveis e terminando com coelhadas, hoje toda história tem que ter uma lição de moral ou ensinar o que é certo e errado, o que a gente gosta é o tradicional 'feijão com arroz', o mesmo que viamos nos anos 60, 70, 80, 90, 2000...

    Bom, acho que é isso, a criança ela não muda, o que muda é o seu entorno, se eu ainda fosse criança hoje e fosse dessa forma com todos os problemas que citei, acho que eu também dificilmente iria me interessar por um gibi, como eu disse é mais facil pra criança gastar 8 reais em um jogo online do que gastar em uma história tão educativa.

    E por fim, parabéns pelo post, eu gostaria de saber se esse gibi do cascão tá valendo mesmo a pena ou é só mais um educativo politicamente correto e devo passar?

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    1. Desculpe não responder antes, acabou passando e só vi agora seu comentário. De fato, tudo isso justifica vendas de gibis fracas, preço eram R$7,90, agora estão R$9,90 as mensais e almanaques já estão R$ 11,90! Pior ainda. Não tem incentivo nem de escolas, que todas deviam ter biblioteca e gibis disponíveis, mesmo se não forem novos, pra estimular leitura das crianças. As próprias crianças também não tem interesse de ver conteúdo educativo o tempo todo, uma hora cansa, e os pais também não querem comprar gibis pra eles, tanto por preço e de não se interessarem a estimular leitura dos filhos, acham melhor até dar celular para eles do que gibis.

      Obrigado por ter gostado do post, eu, sinceramente, gostei só da história de abertura, como foi especial e ocupando boa parte do gibi, aí pra mim valeu. As outras são mais educativas ou atentas ao politicamente correto, poucas com humor, mas a de abertura compensa. A pior foi a do Chovinista completamente descaracterizado de como era antigamente. Caso não comprou esse gibi, pode ser que encontre em sebo ou na internet.

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  26. Só eu que achei as caretas da história do chovinista engraçadas? Rsrsrs

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    1. Eu não gosto, principalmente quando ele está saltitante. De qualquer forma, questão de gosto, tem os que gostam, outros não.

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