quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Cebolinha: HQ "Complexo de Cascão"

Em janeiro de 1991, há exatos 30 anos, era lançada a história "Complexo de Cascão", em que o Cebolinha fica traumatizado e com medo de água ao se afogar na piscina e passa a se comportar como o Cascão. Com 13 páginas, foi história de abertura publicada em 'Cebolinha Nº 49' (Ed. Globo, 1991).

Capa de 'Cebolinha Nº 49' (Ed. Globo, 1991)

Nela, Cebolinha está em uma aula de natação e a professora dele manda os alunos entrarem na piscina após terem feito alongamento. Ela manda fazer exercício de respiração, inspirar fora d'água, prende o ar e expirar dentro d'água pelo nariz ou pela boca. Cebolinha faz o contrário e acaba se afogando. A professora o salva e diz que ele bebeu alguns litros d'água e na saída do clube, Cebolinha se assusta quando ela diz que na próxima aula pega o jeito.

Cebolinha diz que não sabe se vai ter coragem de fazer aquilo de novo, quando se encontra o Cascão, que pergunta aquilo o quê. Cebolinha conta que estava na aula de natação e Cascão interrompe que ensina a ele nadar. Ele faz uns movimentos de natação clássica e diz que ainda sabe nadar de costas e de borboleta. Cebolinha diz que tem que nadar na água e onde mais pode nada sem ser na água e Cascão diz que tem gente que nada em dinheiro e nada me problemas. 

Mônica chega e Cascão diz que Cebolinha não sabe nadar. Mônica pergunta ao Cebolinha como está indo nas aulas de natação e Cebolinha responde que está muito mal e quase morreu afogado. Mônica o convida para treinar na piscininha do seu quintal e chegando lá, vendo aquela água toda, tenta sair correndo com medo de morrer afogado. Mônica o obriga a mergulhar, arrastando pelos pés e só é impedido porque a mãe dele chama para almoçar.

Em casa, Dona Cebola fala que preparou um banho na banheira para o Cebolinha tirar o cloro da piscina do corpo e ele sai correndo, gritando que não vai tomar banho e que não suporta água. Dona Cebola fala que ele está virando porquinho e se não tomar banho, não almoça e então, ele foge, falando que não queria comer mesmo. Na rua, se desvia com medo do homem lavando o carro, do menino brincando de faroeste com arma d'água, desvia de torneira, pula a poça d'água e ao ouvir trovão e começar a chover, se esconde dentro da lata de lixo, só que a chuva foi alarme falso, mas o suficiente para ele ficar sujo.

Cebolinha vê que ficou imundo ao sair da lata de lixo e comenta que não tem coragem de chegar perto de água para se lavar e vai ficar sujinho para sempre e cada vez mais, que nem seus pais e amigos vão aceitá-lo. Cascão aparece, falando que ele finalmente resolveu se produzir e Cebolinha pede ajuda. Cascão adora, é motivo para alegria, limpeza não está com nada, viva a sujeira e a liberdade total. Um homem reprova ver os meninos sujinhos e Cascão diz que há muitas incompreensões, mas também riram de Colombo, Galileu e dos Três Patetas, um dia o mundo vai dar razão a eles e enquanto esperam, tem as compensações e vão ao lixão, perguntando se tem uma visão mais bonita que aquela. 

Cascão fala que vão se divertir muito jogando lixo um no outro, antes ninguém queria brincar disso com ele, mas quando Cebolinha joga lixo no Cascão, percebe que ele estava triste e não gostando de ficar sujo e sai  para pedir ajuda à Mônica. Ela pergunta ao Cascão por que quer ajudar o Cebolinha e ele diz, com cara de nojo, que porque tem gente que nasceram para serem limpas. E, assim, Mônica diz que tem um plano.

Depois, Cascão volta ao lixão, falando que aconteceu uma tragédia, a Mônica caiu no riacho e está se afogando. Cebolinha tenta fugir, alegando que tem medo e tem que chamar outra pessoa para salvá-la. Cascão fala que não tem tempo, ela já está nas últimas, só com os braços para fora na água. Cebolinha insiste que ali tem água e não sabe nadar. Mônica dá adeus ao mundo cruel e se afunda e Cascão diz que foi por causa dos dentões pesados. Cebolinha fica com raiva e mergulha no rio. Ele nada e salva a Mônica e pergunta se ela está bem. Mônica diz que fizeram aquilo para curá-lo e que ele nadou como um peixinho.

Cebolinha comemora que está curado e que o trauma passou e agradece. Estranha que Cascão fez aquilo por ele e fala que Cascão devia experimentar tomar banho, a água é gostosa e que foi tão legal que gostaria de retribuir o valor. Ele e Mônica aproveitam que Cascão estava distraído e tentam empurrá-lo na água. Cascão se abaixa, fazendo Mônica e Cebolinha caírem no rio e Cascão fala que gosta de ser como ele e no dia que resolver tomar banho, ele vai tomar sozinho, terminando assim.

Muito legal essa história. O Cebolinha passa a ter medo de água após se afogar na piscina da aula e natação e se comporta que nem o Cascão e foi preciso ele e Mônica ajudarem fingindo que a Mônica estava se afogando no rio para curar o trauma do Cebolinha. Além de curar do trauma, ele ainda aprendeu a nadar. 

Foi engraçado ver o pavor do Cebolinha ao entrar na água, fugir que nem o Cascão, a apologia do Cascão com a sujeira e ver os personagens no lixão. Gostei também Cascão citar Colombo, Galileu e dos Três Patetas, na intenção de que antes eram incompreendidos e depois se tornarem gênios pela sociedade. Bom também ver uma situação diferente, com personagem em aula de natação.

Diferente do Cascão que tem medo de água e gosta de ficar sujinho, o Cebolinha não estava gostando da situação de ficar sujo, mas a fobia de se afogar de novo falava mais alto. Seria caso de ir a psicólogo, mas na história foi resolvido entre eles  fazendo com que a amizade do Cebolinha com a Mônica, de fazê-la sobreviver ao afogamento fosse mais forte que a sua fobia. A história, então, traz essa bonita mensagem e mostrar como surge um trauma em uma pessoa, sem deixar de ser divertida.

Impublicável atualmente, principalmente da forte apologia do Cascão à sujeira e ficar no lixão, sem chances isso hoje, mas que era tudo normal em 1991. Inclusive o Cascão de hoje tem uma visão totalmente oposta, ele adere à limpeza e não gosta de ver as coisas sujas, virou personagem porta-voz da limpeza e só não toma banho de vez por fobia a água, mas lava as mãos normalmente, sem medo. Ou seja, virou um outro personagem. O exercício de respiração na água que a professora ensinou na história também podiam  implicar, acharem que é um perigo criança querer imitar sem adulto por perto e se afogarem. 

Os traços muito bonitos da fase clássica, com direito a curva no olho quando eles estavam brabos ficando mais bonitos ainda. Interessante a professora ter um cabelo igual da Magali e da sua mãe, poderia até imaginar que seria parente dela. O Cebolinha pensava trocando as letras na época como padrão, atualmente ele pensa certo, sem trocar o "R" pelo "L", pois querem adequar à vida real com quem tem dislalia não troca letras quando pensa. 

De curiosidade, as revistas de janeiro e início de fevereiro de 1991, colocavam no rodapé "1990 Mauricio de Sousa Produções" ao invés de "1991...". Nunca entendi por que fizeram isso, só sei que estranhei bem na época. Mas nos créditos finais com a tirinha informavam normal como janeiro/ 91 ou fevereiro/ 91. E esse fato voltou a se repetir em janeiro de 2011, quando colocavam 2010 no rodapé da primeira página. Muito bom relembrar essa história há exatos 30 anos.

28 comentários:

  1. Muito boa essa revista, eu a comprei em janeiro de 1991, mas foi uma das revistas que perdi em trocas. Felizmente, ano passado consegui comprar essa edição novamente em perfeito estado, realmente, é um gibi muito legal. Essas cenas no lixão, sem chances de aparecer nos gibis atuais, o mimimi hoje tá cada vez pior. Sobre o ano no rodapé, certamente esqueceram de mudar, sendo corrigido nas edições seguintes, um erro plenamente aceitável. Até a gente erra o ano ao escrever a data nos primeiros dias do ano, demoramos a acostumar com a mudança.

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    1. Até os próprios lixões estão desaparecendo,dando lugar a centros de tratamento de resíduos,termos assim.
      Aliás,esse bairro do Limão,do Limoeiro,meu pé de jacarandá,uma vez esquindô...ops!Perdão,esse bairro tem de tudo mesmo!Até lixão perto da área residencial toda bonita,gramada e florida,de rios limpos.
      Para quem é do Rio,até uns poucos anos,a cidade de Paracambi,na Região Metropolitana,já saindo para o interior,tinha um lixão ao lado da ferrovia,bem próximo do centro da cidade,que é área comercial e residencial!Pois acabou.

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    2. Ricardo, que bom que conseguiu recuperar essa revista, é muito divertida, sem dúvida. Envolver lixão nas histórias nem em sonho, mas acho que pesa mais ainda é a apologia do Cascão com a sujeira. Provavelmente motivo do erro de ser que ano era padrão e esqueceram de mudar na virada. Na verdade, as revistas foram produzidas em 1990 porque tem antecedência e pode ser também que não devem ter se ligado que aquelas revistas seriam de janeiro.

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    3. Julio Cesar, de certa foram até que os lixões estão se desatualizando, mas o que é certo que não deviam ter mudado essa característica do Cascão gostar de sujeira. mesmo se adaptassem não devia tirar a essência dele. E com certeza bairro do limoeiro tinha de tudo, vários absurdos assim, por isso que era legal.

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    4. Sim,eu gosto é do Cascão raiz!

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    5. Julio Cesar, Cascão raiz é o que era de bom, sem dúvida.

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  2. Primeira vez que li esta história, e adorei, muito boa a revista e a postagem.

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  3. A história é do Cebolinha, a página final parece história do Cascão, muito massa!
    Marcos, se tiver Revista Parque da Mônica nº1 de janeiro de 1993 favor verificar o rodapé da página 3, parece que ocorre o mesmo erro, consta 1992, se porventura não for nessa edição, tenho certeza que já vi isto antes e não foi nesta daqui.

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    1. Maravilhosa. Eles não iam perder a chance de tenar dar banho no Cascão, mesmo que em vão. Sobre parque da Mônica Nº 1 também aconteceu isso de aparecer 1992 no lugar de 1993. Também estranhei isso na época.

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    2. Comigo não foi na época, comprei a revista nova, ficou comigo uns seis anos, só fui perceber neste século folheando o gibi em um sebo, não era atento às letras e números miúdos.

      Interessante o roteirista introduzir um guarda-chuva no Cebolinha, provavelmente tirou do bolso assim como fez Cascão na HQ de Ano-Novo postada aqui em dezembro de 2020, o trauma na piscina o deixou precavido assim como seu amigo mergulhador de lixões, caso chovesse, de quase nada adiantaria o guarda-chuvinha que pegou emprestado com sua irmã, o objeto armado ou aberto possui perímetro menor que de sua cabeça de cebola roxa, a cor se deve a viver apanhando.

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    3. Pois é, o Cascão andava de guarda-chuva a tira-colo no bolso para qualquer emergência e incorporaram isso com o Cebolinha. Engraçado é terem um bolso tão fundo que cabe um guarda-chuva sem ficar à mostra nem a parte de segurar rsrs.

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    4. Desafiar a Física era uma das regras desses tempos, bolsos pequenos por fora e absurdamente grandes por dentro não eram exclusividade do Louco. O coelhinho de pelúcia que não é um brinquedo pequeno andou muito pelos bolsos de sua dona e dos meninos, até se explica melhor devido a ser um objeto totalmente maleável, no caso o absurdo se deve à ausência de volume externo. Como usa vestidos, os bolsos da Mônica até podem ser relativamente grandes, já os garotos com seus calçõezinhos... Coitado do Sansão! Adoro esses absurdos!

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    5. É, com a Mônica no mínimo teria que dar volume o Sansão no bolso do vestido. Ainda assim com os meninos os absurdos eram maiores. Eu também adorava esses absurdos.

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    6. Marcos, uma atribuição ao Cascão que rendeu muitas piadas são as axilas malcheirosas, como é mostrado em breve passagem nesta HQ, portanto, na vida real, crianças quando estão fedorentas não exalam tal odor. A Turma da Mônica se tornou aberrativa devido à quase total fidelidade à vida real, logicamente fruto do politicamente correto sendo aplicado de maneira desmedida. O que tem demais Cebolinha pensar com dislalia sendo que na realidade isto não se dá? Só educam, não mais entretêm.

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    7. Verdade, gibis servem pra entreter e não pra educar. Pra isso tem as institucionais. Eu gostava quando mostravam mau cheiro nas axilas do cascão, até isso tiraram hoje em dia.

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    8. O que na vida real não é característica do corpo humano na infância, comecei a utilizar desodorantes como necessidade a partir dos treze anos de idade, ou seja, exatamente quando fazemos a transição da infância para adolescência, antes disso, todas as vezes que usei desodorantes era apenas para ficar cheiroso, também para copiar os adultos e não para evitar o mal odor axilar, até meus doze anos eu era desprovido disso, por questão de economia, meus pais não incentivavam que eu e meus irmãos usássemos desodorantes na infância.
      Acho superválido o Cascão com sete anos de idade possuir bromidrose axilar, ou seja, o popular cecê.

      Marcos, como nesta história tem lixão me lembrei de outra que também tem, é de abertura de Cascão 83 de 1985, a princesinha que aparece desfalecida é devido ao Cascão mergulhar e colidir as cabeças ou ela já estava dormindo? É uma espécie de (B)bela (A)adormecida mirim? E o que uma monarca faria em um lixão, seria uma desova malsucedida?

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    9. Quando pessoa tem odor no axilar é a partir de quando entra na puberdade, então criança não tem. Mas como Cascão não tomava banho, aí faziam essas graças nas histórias. Não lembro muito dessa história Conto de Fadas, quem sabe a princesa só estava passeando e conhecendo o bairro.

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    10. Sei que Cebolinha e Cascão ficam disputando a princesinha que permanece desacordada, só acorda quase no final da história, mais ou menos isso. Você não tem a edição e nem a HQ republicada?

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    11. Original, não. Só republicada em Coleção um Tema Só Nº 6 - Mônica Fábulas, de 1994.

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    12. Essa não tenho, deve ser uma compilação que vale a pena ter.
      Ainda sobre o gibi de 1985 destaco também a de encerramento onde Cascão obcecado por banana-split provoca um efeito dominó, uma sucessão de acidentes, termina a história sem saber que foi o agente do caos. Tenho reeditada sendo também de encerramento de Almanaque do Cascão nº40 de 1997.

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    13. Esse Coleção Um Tema Só 6 foi excelente, só clássicos dos anos 1970 e 1980. É legal também essa da banana-split do Cascão.

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  4. O Cebolinha quase ficou igual ao Cascão,foi engraçado,até o Cascão ajudou,nunca imaginei isso.

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    1. Não dava pra imaginar que o Cascão ia ajudar o Cebolinha, mas foi porque não queria vê-lo triste sujinho, sinal que eram muito amigos.

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  5. Salve, Marcos! Eu sei que as HQs atuais da turminha clássica não andam lá essas maravilhas... Mas a edição N°69 do Cascão,de janeiro de 2021,com a história de capa, A BANCA MISTERIOSA, vale a conferida; Cascão descobre uma banca de jornal que funciona como sebo,e acaba travando amizade com Seu Acácio, o proprietário, um senhor de olhar triste, apaixonado por quadrinhos, mas que vê o negócio minguar. Trata-se de uma história que aborda o declínio das bancas de jornal- agravado pela pandemia-, como alguns jornaleiros vêm se reinventando para não fecharem,e, ainda por cima, é repleta de referências...quando o seu Acácio se recorda do primeiro gibi que leu na infância, seu pai têm a cara do Ziraldo; o próprio Seu Acácio tem a cara do Alan Moore; e a HQ homenageia alguns personagens brasileiros que davam as caras nas bancas nos bons e velhos tempos. Aparecem: a Turma do Menino Maluquinho, do Ziraldo; a Turma Do Arrepio, de César Roberto Sandoval; a Turma do Sítio Do Picapau Amarelo (não a série literária, mas a série de HQ); a Turma Da Fofura, de Ely Barbosa; O Pequeno Ninja e O Shaken Mascarado, de Tony Fernandes e Vanderlei Felipe; Senninha, de Rogério Martins e Ridaut Dias Jr.; e a Turma Do Lambe- Lambe, do Daniel Azulay. A história também traz uma crítica sutil à "gourmetização" das HQs,através de uma gag recorrente, onde o Cebolinha insiste em encontrar uma edição em capa dura do gibi do Ursinho Bilu.
    Oh,sim, outra edição que merece destaque, é a edição 69 da Magali, mais precisamente a história VIDA DE GATO X VIDA DE CACHORRO, protagonizada pelo Bidu e pelo Mingau. Esta história marca a volta de um personagem criado nos anos 1970,e que esteve por décadas no limbo do esquecimento: o papagaio PALESTRINO, que era o bichinho de estimação do Toneco, o irmão caçula da Tina, e que volta com seu visual remodelado!

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    1. Aqui não chegaram as revistas de janeiro, uma ou outra se salva. A do Cascão mais interessante pelo que contou principalmente por causa de referência de outros quadrinhos nacionais marcantes. E bom também terem mostrado o Palestrino nessa história da revista da Magali.

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  6. Quanto ao ano impresso no rodapé do gibi: Já li em algum site, acho que neste blog mesmo, que cada edição da Turma da Mônica é produzida na MSP três meses antes do lançamento nas bancas. Assim, se essa edição do Cebolinha foi lançada em janeiro de 1991, as histórias publicadas nela foram produzidas em outubro de 1990. Logo, no rodapé da página inicial da primeira história, aparece o ano da produção da revista, e nos créditos ao lado da tirinha final, o mês e o ano do lançamento.
    No meu acervo tenho o número 107 do Cebolinha pela Globo, lançado em novembro de 1995, que traz uma história do Anjinho intitulada "Paizão", alusiva ao Dia dos Pais. Essa história, assim como as demais dessa edição, foi produzida em agosto, justamente o mês dos pais; porém, devido a esse prazo de três meses para o processo de revisão, edição e impressão, ela foi publicada em novembro. Se essa história se refere a uma data comemorativa e estava atrasada, a MSP não poderia tê-la guardado para, por exemplo, lançar na edição 116 do Cebolinha, em agosto de 1996?

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    1. Os gibis tem antecedência sim e esse foi produzido em 1990. Eles devem ter esquecido de mudar o rodapé a tempo de ir às bancas já que nos outros seguiam normal a mudança nos gibis de janeiro. Sobre essa história "Paizão" de Cebolinha 107 seria mais coerente eles terem arquivado para publicar em agosto de 1996, podem ter esquecido que seria em um gibi de novembro.

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