quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Tirinha Nº 77: Mônica


Nessa tirinha, Mônica põe a mão em um poste e Cebolinha fica zoando que ela está segurando poste para não cair. Para a surpresa dele, realmente estava, mas por causa do deboche e não levar desaforos para casa, Mônica sai e deixa o poste cair em cima dele como vingança. Muito engraçada.

Tirinha publicada originalmente em 'Mônica Nº 64' (Ed. Abril, 1975).

29 comentários:

  1. Acho que já vi tira ou HQ de uma página semelhante. A propósito já viu a novidade das mensais? Agora tem "Maurício Apresenta" kkkkk

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    1. Não vi. "Mauricio Apresenta" era um título que tinha sem periodicidade definida em formato americano, as vezes reedições, outras vezes inéditas, parece que tinha acabado na Nº 11 com história inédita de Natal.

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    2. Maurício Apresenta está nas mensais, em todas as histórias antes do título está "Maurício Apresenta"

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    3. Ah tá. Ontem não tinha chegado as mensais ainda, aí nem me liguei que falava sobre as revistas, pensava que era a volta do título antigo. Chegaram as mensais hoje e vi isso, nada a ver. Talvez seja porque como agora tem créditos nas histórias, o Mauricio faz questão de ter destaque que as revistas são dele.

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    4. Marcos, comprei esse mês a revista da Mônica e do Chico Bento e vi essa novidade "Maurício apresenta". Concordo, acho que é pelo fato dos créditos dos roteiristas e demais artistas estarem inseridos, deve ser para destacar e lembrar aos leitores que se trata de uma história dos personagens do Maurício de Souza, apesar que a assinatura do Maurício sempre esteve presente no primeiro quadrinho de cada história. Eu particularmente, gostei. Deu uma apresentação mais destacada ao gênio Maurício de Souza, como se fosse o inicio de um filme ou série de TV. Achei legal.

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    5. Outro detalhe importante: não estão vindo histórias do Emerson Abreu (ainda bem); será que ele não está mais na Turma da Mônica clássica?

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    6. Não precisaria de inserir "Mauricio Apresenta" já que vem assinatura ele em todas as histórias. Pra mim, tanto faz, mas sem dúvida fica diferente. Lembrando que de vez em quando apareceu isso em histórias antigas, principalmente em histórias do tipo que personagens principais não apareciam, eram estreladas por secundários qualquer e se apareciam eram só no final, tipo histórias da Turma do Penadinho, que mostravam a vida do humano antes de morrer.

      Tem períodos que ficam um bom tempo sem histórias do Emerson, depois volta. As vezes ele faz histórias para Turma da Mônica Jovem.

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    7. Em muitas histórias de 1970 a 1972 "Mauricio apresenta" eram com as próprias assinaturas. E há também histórias desse período não assinadas.

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    8. Verdade, Zózimo, fora algumas com brincadeiras como "Mauricio (finge que) apresenta". Uma ou outra assim não é ruim, é até legal, acho estranho é ser todas com esse texto antes como fizeram com as mensais agora.

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    9. Marcos na verdade, nem todas as histórias estão vindo com a frase "Maurício apresenta". Olhei a nova revista da Mônica aqui e umas três ou quatro histórias vieram sem a frase. Aí já não sei se foi esquecimento no trabalho de revisão ou se há algum critério para se colocar a frase ou não. Algo para descobrirmos.

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    10. Ricardo, pode ser que foi esquecimento ou foram produzidas antes da ideia. Mas deve ser esquecimento mesmo. Na Magali uma do Dudu também não teve. Acho que a tendência será toda as histórias terem isso, seria melhor e fosse uma ou outra.

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  2. Dependendo de como se apoia nos postes ainda se ouve esta velha piada. No caso da tira postada, a piada se volta contra o piadista pois estava literalmente sendo segurada(o) pela Mônica que até então fazia um bico na Eletropaulo e por sinal sem EPI. Impublicável atualmente não pelo fato da exagerada punição que Cebolinha sofreu por fazer piada dentro de uma piada e sim por Mônica estar trabalhando de forma completamente irregular, sem equipamento de proteção individual, sendo menor de idade e por consequência não concursada, na época não havia Jovem Aprendiz. Com o agravante do "acidente" que Cebolinha sofreu somado a tudo isto o Ministério do Trabalho deu em cima da concessionária de energia por causa desta tirinha. Depois de tantas merecidas bordoadas a empresa passou a exigir que seus funcionários tomassem Nescau devido ao slogan "Energia que dá gosto(.)(!)" e não desgosto como deu a Mônica.
    Como é uma companhia de força e luz faltou contratar temporariamente Jubileu ou Cristal dos X-Men pois força até então a estatal já tinha Mônica. Pelos traços, toda a problemática ocorreu por volta de 1976 e a "solucionática" foi a demissão muito bem indenizada da baixinha, os pais do Cebolinha também tiraram um naco da Eletropaulo pelo proposital acidente, chegaram a comprar um Dodge Polara.

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    1. DODGE POLARA!Na minha infância eu via um ou outro na rua,acho que já estava fora de linha,e confundia com o VW Passat,estranhando estar meio diferente.

      Sobre poste de luz,isso definitivamente está obsoleto,aqui já deveríamos ter toda fiação subterrânea,segura,sem comprometer a estética das ruas.No lugar dos postes?Árvores,claro!Aqui perto,em meios aos postes cinzas de concreto,ainda vejo uns antigos,de ferro.

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    2. Se Nikola Tesla tivesse desencarnado há vinte anos, creio que certas tecnologias tomariam melhores rumos, tanto em prol da natureza quanto em prol dos consumidores e consequentemente beneficiando as nações.

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    3. Impublicável mesmo, principalmente do acidente que o Cebolinha sofreu ao cair poste nele. Acidentes assim de machucar personagens e risco de morrer não fazem mais atualmente. Naquele tempo, valia só a piada, aí passava, hoje implicam com tudo.

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    4. Para se obter o resultado hilário fizeram duas em uma, sem a piadinha infame do primeiro quadrinho não haveria esta ótima tira, é uma piada dentro de outra.
      Marcos, há uma história sensacional onde o pai do Cebolinha cai na piada de segurar o poste, não tenho certeza, acho que foi feito de bobo em rede nacional por ser uma pegadinha televisiva, é de Cebolinha 2 ou 3 de 1987, conhece?

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    5. Sim,valia piada com riscos e exageros,como naquela tira de quadro único que citei,do Cebolinha num balanço no espaço,empurrado pela força sobre-humana da Mônica.Simplesmente havia o risco de ele morrer asfixiado pelo vácuo do espaço ou coisa pior.

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    6. Outra piada que apresenta tanto risco quanto exagero está na capa de Mônica 64 de 1975, nela, Mônica ao tentar confeccionar uma pipa ou papagaio corta simultaneamente papel e uma pequena mesa bem espessa no intuito de cortar apenas o que está sobre ela, nem tesoura de jardinagem faz isso, ou seja, uma tesoura de adamantium sendo manuseada por uma criança estabanada e com força descomunal, ainda bem que Magali com seu papagaio pronto assiste ao festival de grosseria à uma distância segura. Muitas vezes Mônica foi uma potencial ameaça às integridades físicas alheias e também à sua própria.

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    7. A história do pai do Cebolinha com poste devo conhecer e tenho aqui se for 1987 mesmo, só não estou lembrando dela. E a piada da Mônica 64 com tesoura foi boa, sempre bom explorar a força exagerada dela. Só não gostava dos desenhos das capas de 1975, por dentro eram bons, mas as capas eram feias.

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    8. As capas de 1975 seguem o estilo de 1970, tanto Mônica quanto Cebolinha, as três primeiras dela que são 57, 58, 59 e a de dezembro consigo identificar o estágio dos traços de 1975, mesmo assim as quatro têm estilo do início da década, no ano seguinte três capas do título ainda possuem o estilo que citei, são elas: 70, 71 e 72.

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    9. É, em 1976 começaram a melhorar as capas.

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    10. Para mim, Marcos, não vejo como melhora e sim evolução, sabemos que melhorar e evoluir são sinônimos, mas, nesse caso em específico consigo separar os termos, entende? Porque a ideia superficial que se passa é de que estava ruim e foi ficando bom, o que sabemos que não é verdade, a feiura desse período é magnífica, totalmente harmoniosa, percebe-se a qualidade desde Mônica nº1 de 1970, adoro ver, ler essa fase tosca riquíssima, mesmo simpatizando e muito com essa fase, por mais que não pareça estou sendo imparcial, apenas crítico e analítico, muito diferente da feiura atual que nos causa desgosto pela qualidade baixa ou pela falta de qualidade, é também uma fase tosca, porém no pior sentido da palavra, entende a diferença? Não estou lhe corrigindo, pois se expressou corretamente, estou apenas atentando para o fato de que a Turma da Mônica até o primeiro semestre de 1974 era um feio excelente, sensacional, que só agregou.
      Agora, você atentou para algo curioso, os traços das capas das revistinhas de 1975 não concatenaram com os traços dos conteúdos, detalhes que são perceptíveis apenas para os afi(c)cionados.

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    11. Interessante essa sua observação. Tudo que o ser humano faz evolui com o tempo, podemos perceber que qualquer trabalho que fazíamos há 10 anos atrás não tinha a mesma desenvoltura de hoje. A arte é a mesma coisa: vai se aperfeiçoando, aprendendo mais, para agregar conhecimento, isso é evolução. Por isso, é tão interessante ver os personagens em seus primórdios, mesmo não sendo tão bonitos, mas é o fruto do conhecimento daquele momento. À medida que o trabalho de desenho, de arte foi se desenvolvendo, naturalmente os desenhos foram melhorando, ficando mais atraentes aos nossos olhos. É muito interessante acompanhar este histórico de evolução no decorrer dos anos.

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    12. Sim, Ricardo! É que não consigo ver a Turma da Mônica clássica secundarizando essa fase que reconheço ser tosca, porém riquíssima, entendo quem não se vê atraído por ela, considero um marco, e de fato foi e é, confesso que o material da década anterior me atrai bem menos, entretanto, é outro período importantíssimo onde ocorreu a gestação da TM, apesar dos personagens já terem nesse tempo bastante visibilidade através das tiras dos jornais, o parto se deu mesmo quando Mônica suspende o carrinho roxo de seu antagônico amigo para não obstruir a passagem da pequenina tartaruga, por uns quinze minutos Cebolinha deve ter ficado parcialmente suspenso, o lento animal trouxe à luz os sensacionais traços rudimentares que provavelmente foram originados em 1969 e chegaram ao conhecimento do público em maio de 1970. É uma bela feiura placentária, acho tão atraente quanto às demais fases que se sucederam dentro de pouco mais de vinte e cinco anos.

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    13. Sim, eu gostava dos desenhos daquela fase e gosto de acompanhar a evolução dos traços. Eles precisaram pra mudar em questão de mercado e foi bom a mudança gradual, mesmo eles já tendo em mente como eles queriam ficar. Só era estranhas as capas de 1974 e 1975 ficarem diferentes do estilo das histórias por dentro e naquelas capas principalmente a Mônica ficava feia, podiam ter sido iguais às histórias.

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    14. Também não gostaria que a Turma da Mônica estivesse nessa fase até hoje, a mudança gradual foi necessária e muito bem vinda, o que percebo é que existe um preconceito camuflado com a fase dos primeiros anos de 1970, vejo como equívoco, com toda tosquice é uma fundamental e excelente fase, ao meu ver é onde a TM se define quase por completo, é a fase onde começa a estabilidade, o material publicado em 1969 é distinto do material do ano seguinte, ou seja, a Turma da Mônica passou por uma considerável reformulação para se chegar na beleza da feiura. A fecundação se deu em 1959 e o parto em 1970, a placenta ao ar livre que os deixaram mais feinhos do que quando estavam no ventre, foram gradualmente se livrando da gosma. Visto o que se tornaram os personagens, evolução nem sempre é algo positivo, é onde os verbos melhorar e evoluir se distinguem, deixam de ser sinônimos, entre o que se tem atualmente e os traços de 1970-73, prefiro mil vezes que involuísse.

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    15. Sim, comparando entre 1959 a 1969 já teve grande evoluída e foi melhorando cada vez mais e era preciso mudar. Tudo foi válido e bom ver a evolução gradual, nem se percebia as mudanças de imediato, só quando relia material antigo.

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  3. Tirinha sensacional! Os traços em 1975 já tinham mudado bastante em relação ao inicio da década. Gostei!

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    1. Achei engraçada demais, desde o primeiro quadrinho do Cebolinha encarnando a Mônica já é engraçada, foram 2 piadas em uma só tirinha. Os traços já estavam ficando diferentes, já sendo adaptados para a forma que queriam.

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