Uma capa legal com o Chico Bento afastando morcegos na roça e se assusta que um deles era, nada mais nada menos que o Zé Vampir!
Um encontro bem inusitado e tipo das capas que os leitores podem imaginar o que aconteceria depois da cena de ele ter descoberto um vampiro, dá para imaginar muitas coisas. É bom quando tem crossovers entre os núcleos de personagens e Chico com a Turma do Penadinho fica bem diferente.
A capa dessa semana é de 'Chico Bento Nº 128' (Ed. Globo, Dezembro/ 1991).
Então vamos continuar aqui o assunto "crossover",que conversamos no tópico anterior,do Pelezinho!
ResponderExcluirPor coincidência teve um tópico de crossover que foi comentado no do Pelezinho. Era raro Zé Vampir aparecer em capas até de almanaques, aí em uma revista do Chico que seria inimaginável, mas aconteceu.
ExcluirComo diz a música da banda Bauhaus: "Bela Lugosi's Dead", entretanto, Zé Vampir continua mortinho-vivinho da Silva dentro da ficção. Capa sensacional, a chapuletada chegou a entortar a gravatinha. Descobri que morcegos são atraídos pelas vibrações produzidas por varas extensas quando sacolejadas freneticamente através de uma HQ da Mônica.
ResponderExcluirGosto muito dessa capa, nunca imaginaria que o Zé Vampir estaria no meio dos morcegos. Parece que essa história da Mônica é uma que um vampiro pensa que ela vampira por causa do jeito que ela estava mal produzida, despenteada e mal maquiada, até com batom pra fora dos lábios.
ExcluirConheço essa, ótima por sinal, mas não é não, Marcos! É uma em que o tema é o mesmo desta capa, engraçadíssima!
ExcluirMônica vê Cebolinha agitando fortemente uma vara comprida, logo, arranja uma semelhante e se junta a ele fazendo a mesma coisa, depois de uns minutos achando aquilo muito divertido é que resolve perguntar para que serve a brincadeira, Cebolinha diz que serve para atrair morcegos, segundos a princípio não se toca com a resposta, antes de sua ficha cair e desistir da brincadeira aparecem três ou quatro morcegos em torno da vara dela, Cebolinha a chama de sortuda e corre em busca de gaiola, é aí que Mônica se dá conta da bizarra brincadeira e desmaia de pavor sem largar a vara mantendo-a na posição vertical, com a movimentação cessada, os morcegos se acomodam na vara, Mônica recobra os sentidos e pensa que estava sonhando, sem se dar conta carrega a vara sobre um dos ombros estilo Chico Bento indo e voltando das pescarias, Magali se assusta com os bichos que estão descansando naquele "galho ambulante", a sonsa da Mônica pensa que está muito feia, por isso sua amiga saiu assustada em disparada, decide dar um sacode no visual e vai a um salão de "beleza", coloquei aspas porque sai do estabelecimento um festival de tribufus... Que não estão no gibi, ou melhor, estão, dentro do local ela pensa que está sozinha e sai se queixando da maneira como foi recebida, até que aparece de supetão Cebolinha com uma gaiola pedindo para Mônica ficar paradinha, com intenção de dar o bote nos morcegos, Mônica viaja feio pensando que ele que está viajando, assustada com aquela postura sorrateira sai correndo pensando que Cebolinha está doido e ele a persegue sem entender o por que da fuga, até encurralá-la em um muro de madeira, ela não vê outra alternativa para se desvencilhar a não ser baixar-lhe a varada desacomodando os morcegos que voam de encontro a um castelo um tanto soturno, lá se descobre que são vampiros se queixando das péssimas acomodações que tiveram. Vampiros são esnobes, elitizados, gostam só do que é de primeira, contudo, perdem as composturas e se lambuzam de sangue.
Entendi, dessa não estou lembrado agora, mas acho que já vi em algum lugar. Pelo tipo de roteiro parece ser do final dos anos 70.
ExcluirMarcos, creio que seja de 1980, Mônica 118 ou 119, traços estilo fofinho, tem uma dessas edições?
ExcluirBoa! Teno e conferi que foi na Nº 119. História legal sim, chega a ser um traço intermediário ao superfofinho e aos que eles estavam querendo colocar nos anos 80. Traços bonitos.
ExcluirSim, é o fofinho em final de carreira, percebe-se claramente a transição para a fase que vigora até meados de 1982, podemos considerar que vigorou durante todo aquele ano pois as primeiras edições de Chico Bento e Cascão também possuem histórias com esse estilo alternando entre outras com o estilo que se consagrou, que se efetivou.
ExcluirQuanto ao mulheril daquele salão de beleza, nem vampiro quer, parece uma mistura de Vila Abobrinha, Lem e núcleo do Penadinho, o destino conspirou para que Mônica não fosse transformada em um jaburuzinho dentuço, nem se deu conta de que se livrou de uma roubada, os morcegos foram anjos nefastos para ela, também não sabem o bem que lhe fizeram. O salão pertenceu às microempreendedoras Ogra e Maria Cafufa, a parceria não foi longe, Samira foi convidada para a sociedade, como boa descendente de libaneses se recusou, viu que não daria certo, tem faro para negócio, também pudera, com aquele nariz...
É, foi um estilo que sucedeu ao superfofinho, bem parecido e ainda tinha nas primeiras revistas do Chico e Cascão. Eram bons aqueles traços.
ExcluirPena que durou pouco, porém tão marcante que parece ter rendido uns dez anos, mesma coisa o estilo fofinho, durou pouco e igualmente marcante.
ExcluirUma edição que para mim é muito marcante é Mônica 130 de 1981, você tem, Marcos?
O fofinho durou até menos e, em dúvida, ambos foram marcantes. Não tenho essa Mônica 130, mas tenho a história de abertura "Cascão molhado" no Almanaque da Mônica 10 de 1989. Muito boa.
Excluir"Cascão molhado", muito divertida! Foi um dos primeiros gibis da Turma da Mônica que tive contato, lembro-me de uma história em que Mônica ganha um novo coelho de pelúcia, Cebolinha que a espreita por cima de um muro descobre através dela mesma que fala para si que irá mostrar o novo brinquedo para turma, em disparada ele consegue avisar aos meninos antes dela e dá tempo deles articularem um plano, quando Mônica os aborda para mostrar a novidade já estão com o plano em ação, não pretendo contá-la integralmente pois não me lembro de tudo, o que me lembro bem e me chama atenção nessa história é que o mentor do plano é o Franjinha e não tem Cascão, ele não fica apenas fora do plano, a história conta com sua ausência do começo ao fim, os demais participantes são Jeremias, Humberto e Titi, não sei o título, conhece essa?
ExcluirNão estou lembrando dessa, deve ser boa.
ExcluirTalvez você a tenha republicada, como não me recordo do título fica mais difícil para saber se tem ou não.
ExcluirFaltou apenas Manezinho para a história ficar ainda mais remontada aos 1960, naquele início de década ainda espairecia esporadicamente fora do limbo.
ExcluirCerteza não tenho, parece que não apanham no final, mas se dão mal, acho que Mônica os obriga a paparicarem o coelhinho, tipo brincando de casinha, sei lá! E pra mim é arte da Rosana, assim como imagino que seja dela os desenhos de "Cascão molhado". A edição é um primor, a história de encerramento com Anjinho pagando de cabeleireiro é sensacional, os desenhos devem ser do Sidão.
Sem saber o título fica difícil lembrar, mas capaz de ter republicada. Não tenho também essa do Aninho cabeleireiro
ExcluirAcho que foi republicada em Almanacão de Férias nº2, certeza passa longe, se tiver a edição confira quando puder.
ExcluirA sacada empreendedora é da Mônica que presencia o momento exato em que Anjinho passa igual a um foguete perto de uma loira com o cabelo devidamente arrumado, o deslocamento de ar provocado pelo rasante de Anjinho sobre a cabeça da mulher é tamanho que desfaz bruscamente seu penteado, descabelada ela apenas ergue o braço e o puxa pelo pé interrompendo seu voo, como quem diz: "E agora?! Como é que vai ficar?", não é falado isto, dá-se a entender, no início da história não há balões com textos. Ele tenta arrumar e fica melhor do a encomenda, melhor do que o penteado desfeito por ele, a mulher pega um compacto espelho em sua bolsa e se retira estupefata, maravilhada, quando pensa que vai retomar o voo quem ergue o braço é a Mônica e seu pé é novamente puxado e entram os balões de fala, Anjinho tenta se esquivar do empreendedorismo dela, mas acaba cedendo ao seu poder de persuasão e imaginando que é mais uma das roubadas em que é envolvido por ela, depois pega gosto pela função e ajeita até a carequice do Cebolinha. Muito legal mesmo essa HQ!
Eu tenho o Almanacão de Férias 2, foi nesse então que foi republicada a do Anjinho, bem engraçada mesmo.
ExcluirSugestão: poste-a no Dia dos Esteticistas, não faço ideia quando é, nem sei se existe, mas, como tudo tem data...
ExcluirExiste data para tudo, ainda mais no Brasil. Pesquisei aqui é dia 18 de janeiro, se der, eu posto.
ExcluirLegal, Marcos, rogo para que dê!
ExcluirNo Dia do Filatelista você pode postar "Bidu selado..." (não entendo por que reticências) de Mônica 126 de 1980, conhece? Brincadeira, Marcos, você é quem sabe da agenda de seu blog, portanto não deixa de ser uma sugestão.
Vi aqui que é dia 5 de março. Vamos ver se dá, de qualquer forma, valeu as sugestões.
ExcluirQuem sabe, não é? Valeu, Marcos!
ExcluirVários personagens de Mauricio de Sousa possuem olhos redondos ou ovais: Jeremias, Raposão, Zé Lelé, Rolo (clássico), Tecodonte, Jotalhão, Duque, Sansão, Rei Leonino, Humberto, etc; alguns com olhos amendoados: Lucinda, Alminha, Mingau, Samira, Pelezinho, Carminha Frufru são os que me recordo com tal formato; olhos dos fantasmas (fora Alminha), antigamente Dona Morte variava entre os redondos e os fantasmagóricos; o formato dos olhos do Horácio que talvez seja único dentro da TM; o formato dos olhos das mulheres bonitas entre outros formatos, o formato que é marca registrada do criador é o estilo parêntese(s), não é exatamente igual ao sinal gramatical ou símbolo matemático, não encontro melhor definição ou denominação, o que se assemelham com parênteses são as sobrancelhas, é um formato conjugado, os demais são formatos apenas dos olhos.
ResponderExcluirElaborei este comentário introdutório para finalmente chegar ao tocante que quero ressaltar que está exatamente nesta capa: os olhos do Zé Vampir apresentam pequeninas sobrancelhas, não é uma característica visual ou física fixa dele, creio que os únicos que têm isto efetivado sejam Capitão Feio e os irmãos Bum e Zum, portanto, esta característica nos gêmeos alternou bastante.
Essas pequeninas sobrancelhas acima das sobrancelhas em forma de parenteses nos olhos do Zé Vampir não eram padrões, vai de cada desenhista. Era raro acontecer isso, só de vez em quando.
ExcluirNo Zé Vampir só vi nesta capa, com Capitão Feio é padrão. Acho que esta arte é da Olga M. Ogasawara Yuhara.
ExcluirTambém lembro só dessa capa. Talvez seja dela, difícil saber.
ExcluirOutro detalhe interessante é seu cabelo atrás, não sei se seria correto dizer no pé da nuca, ele apresenta uma madeixa empinada, digamos que foi onde a vaca não lambeu, pode ter sido efeito da chapuletada assim como fez com a gravata deixando-a quase na vertical, ficou bom, como diz a moçadinha prafrentex ficou "style", mais estiloso do que normalmente já é.
ExcluirEu reparei nesse cabelo dele atrás, deve ter sido efeito da pancada que desarrumou.
ExcluirFicou informal, rebelde, estilo pegador, nem todas pancadas fazem mal, quem diria que um sujeito cafona como o Chico Bento produziria tal efeito estético em seu colega internuclear, aprendeu com Anjinho, Zé Vampir deve ter poupado seu pescoço, se bem que não se vê refletido em espelhos... Entre alho, água benta e crucifixo, com certeza como bom devoto de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro o terceiro Chico sempre carrega consigo.
ExcluirVerdade. Muito criativa, eu também adoro essa :D
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