quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Capa da Semana: Almanaque do Cascão Nº 18


Mostro uma capa de almanaque com o Cascão e os seus amigos dentro de uma lata de lixo gigante, todos compartilhando sua alegria. Típica capa de almanaques com presença de secundários, o que ficava bem legal. Apesar de simples e ser a cara do Cascão, impublicável hoje em dia por conta dos personagens não poderem mais ficar dentro de lata de lixo.

Foi o primeiro do Almanaque do Cascão a ter histórias da própria Globo, no caso histórias das primeiras revistas de 1987. As histórias podiam ser republicadas a partir de 5 anos das originais e como em 1992 já eram 5 anos de Globo já era permitido. Então, os almanaques a partir de junho de 1992 passaram a colocar histórias da Globo, misturando com as da Editora Abril e aos poucos foram diminuindo as da Abril até ficar só as Globo no final dos anos 1990. Curiosamente, nesses almanaques de 1992 foram bastante histórias da Globo, foram mais histórias de 5 anos do que o normal que republicavam, já que costumavam a ter mais frequência histórias de 7 a 8 anos atrás, talvez queriam fazer propaganda da própria Globo. 

E pena que a faixa lateral não tinha mais os desenhos de latas de lixo, guarda-chuvas e porquinhos, como foi entre 1987 a 1991. Eles passaram a só colocar uma faixa colorida a partir de 1992, mas ainda assim era melhor do que as molduras atuais que existem desde 1993.

A capa dessa semana é de 'Almanaque do Cascão Nº 18' (Ed. Globo, Junho/ 1992).

28 comentários:

  1. E O Astronauta,em sua própria "lata".
    E ainda coube Jotalhão!E eu pensando que só um Fusca comportaria elefantes...

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    1. Com os absurdos dos quadrinhos, cabe todo mundo na lata, até Jotalhão. Assim que era bom. Pelo menos o Astronauta assim não suja o corpo, só o traje dele.

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    2. Diferente da caçamba do caminhão de lixo a lata parece estar limpa, para acomodar Jotalhão tem que ter proporção de lixeixa industrial. Como viaja muito com seus pais pelo interior do estado, esta foi o que rendeu de uma das paradas da família em Itu, nem os chineses conseguem fazer igual, é uma legítima lixeira residencial ituana, lixeira de pequeno porte muito comum nas residências do município, inclusive é a terra natal do Garotão, personagem que devido à sua amizade com Cebolinha não é muito bem visto pelo Cascão, inclusive sua face não é vista por ninguém, é uma incógnita.

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    3. E eu tenho esse almanaque.Eu o comprei "0 km" na época.

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    4. Cheguei a ter a maioria das edições da Turma da Mônica com estes selos ou etiquetas de preços congelados, atualmente só tenho Cebolinha 65, tenho quase certeza que tive este almanaque. Os selos foram de maio a julho de 1992, estou na dúvida se esticou para o início de agosto. 1992, 1992... Impeachment, Carandiru, assassinato de atriz de novela, movimento grunge, Eco 92... Estávamos no Céu e no Inferno, que ano!

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    5. Julio Cesar, legal que você tem esse almanaque, é muito bom.

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    6. Zózimo, os selos da promoção ficaram entre maio a julho de 1992, depois voltou ao normal.

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    7. Zózimo,um ano que me marcou muito foi o de 1993.Eu sempre marco os anos de forma afetiva relacionando-os as músicas lançadas neles.É claro que outros fatos importantes daquele ano me marcaram,mas na música eu sempre me encontro melhor.Aliás,um fato curioso no sentido musical em 93 é que,naquele ano,os brasileiros redescobriram uma canção de Tim Maia lançada 18 anos antes,a dançante "Não quero dinheiro".Ironicamente,dinheiro foi o que mais ele ganhou com ela.
      Além disso,93 é considerado o ano da "reconfiguração" da música pop/jovem brasileira,destacando o surgimento do Skank e Gabriel,o Pensador.
      Impossível esquecer das chacinas da Candelária e Vigário Geral,uma no "coração da cidade" e outra num bairro pobre, desassistido e afastado,na divisa com Caxias.
      Talvez eu pudesse escrever um livro falando só de 93.Ah,e naquele ano eu ainda lia bastante gibis da TM,sem politicamente correto,com humor de verdade e,às vezes,doses muito leves e saudáveis de algum "assunto adulto",mas dentro dos limites do razoável.
      Ah,melhor parar,senão acabo escrevendo o livro aqui mesmo!

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    8. Bom, 1993 foi ano que realmente efetivou a década de 1990, quando realmente começou a dar totalmente a cara da década, já que antes ainda tinha influência dos anos 1980. Embora estavam surgindo coisas novas em 1991 e 1992, mas ainda tinham coisas que lembravam anos 1980, que conseguiram ainda vingar na virada da década. Até mesmo na música quem fazia sucesso nos anos 1980 ainda tinha o estilo oitentista até 1992 e pra continuarem a fazer sucesso, tiveram que se reinventar com o estilo dos anos 1990 como Kid Abelha e Paralamas do Sucesso.

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    9. Lembrando que o Fusca volta a ser fabricado no Brasil em 1993, portanto, menos guerreiros, voltaram pedindo água.
      Tim Maia não queria dinheiro só na letra mesmo, gosto muito de "Um Dia de Domingo", Tim e Gal, não é de 1993.
      River Phoenix, um ator promissor hollywoodiano faleceu em 1993.
      Foi o ano de Jurassic Park.
      23 de Jorge Ben Jor, um álbum concebido em 1993.
      Pela EMI-Odeon surge O Descobrimento do Brasil, álbum de 1993, Legião Urbana.
      Vai também para a conta de 1993, o então futuro Presidente do Brasil assume a pasta da Economia do governo do Presidente topetudo devorador de pão de queijo e piloto de Fusca, tanto que ressuscitou o imortal carrinho do Führer, se não morre, para que ressuscitar, não é? Estou me referindo ao carro, não ao déspota, olhem lá, hein?!

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    10. "Taca-lhe pau, taca-lhe pau!! Acelera esse carrinho, Marco velho!!", é uma já histórica frase do século XXI, proferida por algum menino catarinense ou gaúcho, casa muito bem com os Fuscas movidos a pães de queijo, indicando que não ficam a dever para seus irmãos das décadas anteriores, a singela proposta do então Excelentíssimo Senhor Presidente da República Federativa do Brasil era de que os Fuscas nacionais retornassem às fábricas e delas saíssem falando, conclui-se então por A+B que ficariam onerosos por possuírem um recurso de robótica e logicamente a pecha de carro popular que é inerente ao modelo iria pelo ralo, Itamar queria ver o sonho de "Valdisnei" realizado. A primeira unidade do até então novíssimo Fusca foi logicamente um presente para o então Presidente, com o capô abarrotado de pães de queijo, vi pela TV, cena realmente rid... Tocante, muito tocante! 1993 deu o que falar.
      Quando criança lembro-me que a marca Volkswagen também era tratada por "Volks", tipo: "Variant, Passat e Gol são modelos da Volks", muito comum nesse tempo se falar e se ouvir frases com o nome da marca encurtado, mas quando se falava assim: "Tive um Volks 83 amarelo!", "Detesto andar de Volks!", "O Volks bateu no poste!", "Ela veio num Volks verde escuro!", "Vendeu o Volks?", etc, era sinônimo de apenas um modelo, ficava ainda mais evidente com frases envolvendo outros modelos da marca: "Vendi o Volks e comprei um TL!", "O acidente do Volks com o Logus deu ibope!". Atualmente o nome encurtado se refere muito mais à marca do que ao Fusca. Quanto ao New Beetle, venhamos e convenhamos, aquilo é um filhote de Porsche, pelo menos na América Latina chega a ser vergonhoso compará-lo com o clássico ou dizer que é uma evolução do mesmo, e o viés popular? É simplesmente um pequeno carro de luxo, na Suíça, Mônaco, Luxemburgo e Liechtenstein com certeza deve ser um carrinho rampeiro.
      E falando em carrinho do Führer, 1993 também concebeu "A Lista de Schindler", filmaço!

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  2. Sem querer ser jocoso, porém já sendo, infelizmente esta capa previu o futuro da Turma da Mônica clássica.
    Tenho a impressão que tive este almanaque, minha memória me prega peças, qual a história de abertura dele, Marcos?

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    1. Tem razão, Zózimo, turma toda no lixo kkkk.

      História de abertura desse foi "Uma supermissão para uma nuvenzinha", de Cascão Nº 48 - Ed. Abril, 1984.

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    2. Não esperava tantos KKKs.
      Conheço a história, ainda estou na dúvida, só mesmo vendo o conteúdo para saber, a capa me é bastante familiar. Capa hilária de almanaque é uma onde Cascão, Penadinho e outros do Limoeiro estão em um caminhão de lixo, não na cabine e sim na parte compactadora, todos sujos e com os olhares voltados para o Cascão que é o único que está bem acomodado naquele transporte, é outra capa profética.

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    3. Essa história é muito legal, o Anjo Gabriel pede pra São Pedro enviar uma nuvem pra Terra para dar banho no Cascão, mas a nuvem no final acaba chovendo em cima de um homem que estava quase morrendo de sede no deserto.

      A capa do Almanaque do Cascão 12 de 1990 também é muito boa, só Cascão adorou ficar lá. É até mais incorreta. Impossível hoje mostrar personagens na parte compactora de caminhão de lixo.

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    4. Sim, adoro essa história um tanto nonsense, Cascão necessita até de passaporte para fugir da nuvem.

      Banho para o Penadinho é fácil, só colocar o lençol na lavadora e no varal, se bem que há um tipo que tem função secadora.

      A capa de Almanaque do Cascão nº14 da Editora Globo deveria ser da Mônica e de preferência de edição mensal. Para defender o pênalti que ela vai bater é convocado até goleiro de óculos fundo-de-garrafa, até Zé Luís entra em campo e acotovela e é acotovelado para defender a camisa dos meninos, pelo calçãozinho dela tudo indica que a partida é de gênero contra gênero.

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    5. Também adoro essa história. Penadinho lavando o lençol ou trocando o lençol, está limpo de novo. O Almanaque do Cascão 14 de 1991 podia ter saído no da Mônica, mas pelo menos depois fizeram a capa semelhante no Almanaque da Mônica 69 de 1998 e deu pra contornar o erro. Confira aqui:

      https://arquivosturmadamonica.blogspot.com/2015/07/capas-semelhantes-parte-11.html

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    6. Erro é exagero, no máximo uma ideia mal direcionada, mal atribuída. Não conhecia os goleiros escudeiros, sensacional! Trocaram a visão falcônica, porém quebrável de Zé Luís pela presença paquidérmica do Jotalhão, extra large, defesa de peso, pena que não dá para ver o brasão de seu escudo, deve ser um tomate, Magali quando olha para ele lembra de macarronada, e é o que eles vão virar depois da indefensável bicuda da baixinha, nem o escudo do Capitão América segura esse tiro, perdendo e muito em habilidade para o Pelezinho, portanto em força os pés do pequeno craque não chegam aos pés dela. Vão virar macarronada de massa tipo ninho, enrolada (Rolo), bem acebolada com carne de frango e linguiça suína com um tempero bem primitivo (Piteco) e molho branco (Penadinho) misturado ao abundante extrato de tomate.

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    7. Parada dura de quem tem chute mais forte entre Mônica e Pelezinho, mas nesse caso, pra mim também o Pelezinho ganha dela.

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    8. Em uma capa de almanaque Pelezinho faz strike chutando bola de boliche e com certeza dói pois aparecem estrelas no ato do chute e na capa de Mônica 81 de 1977 Cebolinha a princípio até defende o ataque desferido pela Mônica, porém o impacto é tamanho que o corpo do goleiro abre uma vala no gramado até esticar a rede, ou seja, é um páreo duro, Pelezinho é indiscutivelmente o craque, comparada a ele Mônica é um pé torto, uma grossa, mas o "Eu tenho a foorçaaa!!!" tão exaustivamente proferido por He-Man também poderia ser o slogan dela.

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  3. Lindona essa capa... pena mesmo não te-la na minha coleção!! :D kkkk

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    1. Muito caprichada e bem desenhada. Tomara que consiga ter, histórias muito boas.

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  4. Pois é, moldura cansou, arte fica pequena e dependendo da cor que colocam, chama mais atenção a moldura do que a ilustração. Disney também foi nesse caminho, parece ser uma tendência. Caso almanaques da MSP reiniciarem numeração após Nº 100, tomara que repensem e tirem essas molduras para renovar.

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  5. As capas do cascão da Globo são as melhores,as de hoje nunca vão superar essas capas.

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    1. Eram excelentes. As capas do Cascão e da Magali davam show de criatividade.

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