domingo, 9 de agosto de 2020

Capa da Semana: Mônica Nº 116

Uma capa em homenagem ao Dia dos Pais, com a Mônica carregando carro do se pai, Seu Sousa, como se fosse um carrinho de brinquedo. A força dela é tão grande que um carro de verdade é como se fosse um carrinho de brinquedo tranquilamente para ela.

A capa dessa semana é de 'Mônica Nº 116' (Ed. Globo, Agosto/ 1996).


45 comentários:

  1. Mônica e sua incrível força, na capa de seu gibi de nº66 de 1975 ao fechar uma torneira de jardim, ela retorce o encanamento que com o movimento brota do chão. São muitas capas focando em sua força.
    Marcos, tô na dúvida com a HQ que abre esta edição, é "Quase irmãs" ou "Mônica cor-de-rosa"?
    Não me lembro de alguma capa dela homenageando os pais, esta é do mês de agosto, mas, poderia ser de qualquer mês, mesmo assim encaixou bem pra fazer referência à figura paterna.

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    1. Eram muito boas capas e histórias explorando a superforça dela. A história de abertura desse gibi é Mônica cor-de-rosa. Não teve capas com referência a Dia dos Pais, na verdade era raro os pais aparecerem nas capas na fase clássica. As mães apareciam bastante, já os pais não. Uma que pode simbolizar um pouco Dia dos Pais é Cascão 195 de 1994, por ser mais perto de agosto, mas não seria a intenção deles isso.

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    2. Mônica 12/Globo possui uma bela capa com o pai, não é sobre Dia dos Pais, a capa é natalina, há também a capa de seu gibi nº177 da Abril, ele tá feliz por estar de férias ou por ser feriado, sendo carregado cheio de apetrechos de viagem por sua filha com um semblante bem diferente do dele.
      Realmente os pais tiveram pouquíssimos espaços nas capas dos gibis dos seus filhos, ou seja, mãe é mãe, não estou rebaixando-os, é que existe uma tal de ligação umbilical, na ótica infantil pai e mãe são equivalentes, a natureza é que dá um chega pra lá em nós quando o assunto é paternidade e maternidade, não engravidamos, não sentimos as dores do parto, ficamos de boa e o preço disso é um relativo secundarismo, o merecido glamour é pra elas, portanto, pai não é menos que mãe na formação do indivíduo.
      Nos anos 80 o pai do Cascão foi o que menos apareceu em capas, o pai da Magali não tô contando pelo fato do título de sua filha ter surgido no final da década.
      Marcos, falando no pai da Magali, tu tens Mônica 46 de 1990, se não tiver conheces a HQ de abertura? Tô na dúvida se já comentei contigo antes.

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    3. As mães sempre tiveram mais espaço nas capas, mas as que os pais apareceram foram boas, como essas que você citou. Tenho a Mônica 46 como Sumiço de todas as mães. Teve um erro feio no final colocando o pai da Magali como pai do Franjinha.

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    4. Exato! Tava imaginando que você sacaria o que eu ia dizer, foi uma pena pois a arte daquela HQ é um primor.
      Marcos, todo mundo sabe que o pai da Mônica é baseado no Mauricio de Sousa, minha teoria é que existe outro personagem baseado nele, é o pai do Franjinha que possui um cabelo parecido com o do pai da dentuça, deduzi isto pelo fato de ter assistido uma entrevista onde o Mauricio afirma que o Franjinha foi meio baseado nele, não totalmente, mais ou menos baseado em sua infância, partindo do que foi dito deduzi que o pai do Franjinha é tipo o pai da Mônica, carrega características do criador.

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    5. A arte foi excelente naquela história, pena que teve esse erro grotesco no final. Nada mais natural o pai do Franjinha ter sido inspirado no Maurício já que ele foi o primeiro pai de personagem criado e Maurício criava personagens inspirados em pessoas do seu cotidiano até então.

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    6. A impressão que passou é que a mãe do Franjinha e o pai da Magali têm um caso, são amantes, ou o Franjinha sabe, ou pensa que é só um amigo da família, bigamia entre os pais da turminha não pega bem, que erro terrível!

      Verdade, Marcos, nada mais natural, mas, quando foi que o pai do Franjinha surgiu com aspecto mauriciano? Comentei contigo anteriormente que em Cebolinha 83 da Editora Abril há uma história do Bidu em que o pai do Franjinha aparece com o cabelo igual ao do seu filho, ele deve ter alternado seu aspecto físico até se firmar com aparência parecida com a do pai da Mônica, porém mais esbelto.

      Outro que deduzo que foi baseado no criador é o Zé da Roça, é o personagem que de certa forma o representa no campo, um caipira inteligente, deve ser fruto de sua infância no sítio de seu tio, que cê acha, Marcos? É uma teoria viajona ou procede?

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    7. O pai do Franjinha aparecer com o cabelo igual ao do seu filho deve ter sido erro do desenhista, ele á aparecia com cabelos pretos como conhecemos antes disso. Zé da Roça com certeza foi inspirado em alguém conhecido do Mauricio, mas não sei quem. A ideia inicial era ele e o Hiro serem inteligentes e o Chico Bento lerdo e burro fazendo contraste a eles.

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    8. Há muito sustento que o Zé da Roça foi inspirado no cartunista, é a versão caipira e infantil do próprio Mauricio, ou pelo menos carrega em sua constituição alguma forte característica do criador, não assisti nem li a respeito, é apenas teoria, é certo que o pai da Mônica, Franjinha e seu pai, também o Horácio foram inspirados nele mesmo, o Zé da Roça pode ser mais um.

      Marcos, descobri que a HQ do Cascão passando perrengue em um ônibus lotado faz parte de Cascão 81 de 1985, graças a postagem do Ricardo, como havia enfatizado, parte do que relatei não ocorreu, como por exemplo o garoto ter vazado pelo teto solar, há uma postagem sua com uma HQ do Penadinho dessa edição, se não foi tirada de algum almanaque, cê provavelmente tem a edição, quando puder confira a história do Cascão.

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    9. Zé da Roça não vi nada a respeito também, pode ser, aí só Mauricio pra confirmar. Sabia que tinha visto aquela história em algum lugar, eu tenho esse Cascão 81. Como o Ricardo mostrou no vídeo, prova que a história foi daquela edição. Muito bom aquele gibi.

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    10. Todas as HQs daquele número são show.
      Sabemos que o Chico Bento puxou o tapete do Hiro e Zé da Roça que a princípio eram os principais do núcleo, o que indica que foram criados antes do Chico, e nessa de quem veio primeiro, suponho que o Zé da Roça foi criado antes do Hiro, depois que o Chico Bento assumiu o posto de protagonista, o Hiro ficou mais ou menos apagado e o Zé da Roça se manteve firme fazendo dupla com o principal, quem surgiu bem depois e se equipara com o Zé da Roça em presença é o avoado do Zé Lelé, a Rosinha também tá no mesmo nível dos dois, acredito que o Hiro tenha sido mais dichavado por não aparentar ser caipira.

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    11. Parece que Hiro e Zé da Roça foram criados juntos as tiras de jornais tinham créditos a Hiroshi e Zé da Roça. Logo depois, Chico foi criado e ganhou o posto principal do núcleo rural. Com chegada da Rosinha e Zé Lele, o Hiro ficou mais apagado provavelmente isso de não aparentar um personagem rural.

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    12. Quando criança adorava as aparições do Hiro, antes de aprender a ler não entendia por que seus olhos possuem aqueles traços transversais, depois de alfabetizado ficou claro, ele poderia ser do núcleo do Limoeiro, porém, ficou muito bem em Vila Abobrinha representando a comunidade japonesa e seus descendentes que se estabeleceram no Brasil através do campo.

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    13. Eu também gostava quando o Hiro aparecia, é um personagem legal.

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    14. Me lembro que Hiro e Xaveco surtiam o mesmo efeito em minha cabeça infantil, gostava de vê-los, mesmo que mudos, só fazendo volume, em apenas um quadrinho que fosse, não importava, até hoje não sei exatamente o por que disto.

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    15. A presença dele era marcante, nem que fosse figuração. Ele até aparece hoje, mas bem raro. Também não sei por que não dão mais destaque a ele.

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  2. Essa capa mostra as varias piadinhas com a força da monic,muito boa.Hoje em dia estão deixando a monica mais fraca,não bate mais nos meninos,tudo por causa do politicamente correto,uma pena.

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    1. Nem deixam a Mônica mais fraca, simplesmente não exploram mais essa característica da superforça dela. E de fato é raro bater nos meninos, evitam ao máximo.

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  3. Questão de gosto, pelo menos mostrou a super força da Mônica e teve presença de pai. Feliz Dia dos Pais e boa semana também.

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  4. Isso me lembra quando alguém carregava instrumentos musicais pequenos como violão, violino, flauta e ela carregava um piano!

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    1. Pois é, já aconteceu. Ela sempre tem que ter o exagero. Muito bom.

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  5. Boa capa, deve ter histórias bem legais.
    Pena eu ter parado de comprar revistas exatamente nessa época. Desinteressei de uma hora pra outra, acho que foi porque comecei a trabalhar,então larguei alguns hobbies na ocasião. Pelo menos, mantive a coleção guardada e hoje ainda posso desfrutar dessas ótimas revistas.

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    1. Chega um tempo que a gente se desinteressa, normal, ainda bem que você deixou tudo guardado,tem gente que oga fora as revistas, aí pra recuperar depois fica difícil. Eu também deixei os meus bem guardados.

      Por coincidência você parou um pouco antes de começar o politicamente correto. Em 1996 foi o último ano sem politicamente correto, depois começaram a inserir aos poucos e começou a ficar sem graça, estavam também criando outros tipos de traços, mas ainda dava pra levar até o final dos anos 90.

      Essa revista foi boa. A historia de abertura é "Mônica cor-de-rosa" do plano do Cebolinha de fazer a Mônica usar vestido rosa para perder a força. É engraçada e interessante ser da Rosana, mesmo depois de ter falecido ainda teve histórias dela arquivadas que foram publicadas com certa frequência até o final dos anos 90.

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    2. Pessoal, quem me dera se tivesse tido juízo e bom senso como vocês tiveram, pareço um judeu no Muro das Lamentações, lamento muito por ter abrido mão do vasto material de quadrinhos da TM que passou pelas minhas mãos entre 1985 a 1993.

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    3. Xeclinghe, pois é, se desfaz pinta o arrependimento. Melhor coisa é deixar guardado em um canto, o tempo que for. Eu me arrependo de ter desfeito revistas de outras turmas, imagine se eu tivesse desfeito da Turma da Mônica.

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    4. Também me desfiz de vários gibis além dos da Turma da Mônica, só que não me arrependi tanto quanto me arrependo de ter me desfeito dos da TM, comecei a gostar de quadrinhos devido aos personagens do Mauricio de Sousa.

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    5. E os seus eram da melhor época, é pra se lamentar mesmo. Tomara que consiga recuperar e ter de novo.

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    6. Pra falar a verdade, Marcos, já não tenho mais como objetivo recuperar essas edições, devido a preços altos e estados de conservação muitas vezes ruins, a internet tem facilitado bastante pros colecionadores de gibis, é lógico que gostaria de ter tudo novamente, portanto é utopia, pois na prática é mais pra difícil que pra fácil, comprava esporadicamente em sebos físicos antes da pandemia, em 1989 quando comecei a comprar em sebos, aí sim eu me esbaldei. Também tô longe de desistir, só não tenho a mesma motivação de mais ou menos sete anos atrás.

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    7. Verdade, Xeclinghe. Os sebos estão fechados e os preços da Internet são astronômicos, tem que pesquisar muito e comprar lotes maiores para compensar o preço. Consegui comprar algumas recentemente. Tem gente que paga pequenas fortunas por algumas edições, eu não tenho coragem de fazer isso, seria loucura. A revista numero 1 da Mônica da Editora Abril chegam a pedir 2.300 reais no Mercado Livre. Será que vai aparecer um doido pra pagar?

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    8. Ricardo, mesmo nas crises existe quem rasga dinheiro, mesmo personagens bem mais antigos como Luluzinha, Tintin, Pinduca, Mulher-Maravilha, Mandrake, Spirit, Super-Homem, Pato Donald, Namor entre muitos outros acho caríssimo pedirem esse valor pelas edições de número um(1), até mesmo no caso do Menino Amarelo que foi criado nos anos 90 do século XIX considero um valor exorbitante mesmo sem crise e com certeza pedem até muito mais.

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    9. Esses preços da internet são absurdos e nos sebos não tem aparecido muita coisa antiga, bem raro agora, tem mais Panini e olhe lá. Muitos sebos, inclusive, faliram. Difícil conseguir tudo de novo, mas o que conseguir é lucro.

      E loucuras pra conseguir um gibi, pagar fortuna não faço também não. Nunca pagaria mil, 2 mil reais em um gibi, ainda mais a Mônica Nº 1 que á tenho na Coleção História e o de formato livro da Globo de 2002.

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    10. Apoiado, Marcos! Sou amante da Nona Arte, é uma das minhas paixões, entretanto, ainda que estivesse nadando em dinheiro como habitualmente faz o Tio Patinhas em seu suntuoso cofre, também não pagaria valores exorbitantes em gibis raros, quando eu era criança na tosca e espetacular década de 1980, uma das frases que mais ouvia era: "Tá pensando que meu dinheiro é capim?", esta bolorenta frase se tornou um lema pra mim.
      Caros leitores de comentários, ao comentar que "sou amante da Nona" é o mesmo que "9ª", só pra deixar claro que não sou incestuoso e nem gerontófilo.
      Marcos, se fosse pra escolher entre uma ou outra, me interessa mais Mônica nº1 formato livro do que um exemplar original da edição de maio de 1970, acredita? Cê deve pensar: "Que 💣💀💩💥👿👊de amante de HQs é este que não prefere o original?".

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    11. Eu até preferiria a original, mas aquele livro ficou bem parecido com a original, mantiveram cores, inclusive erros de cores, texto original antes da Reforma Ortográfica, colocaram algumas propagandas originais nas suas devidas páginas. Não fica muito atrás da original.

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  6. O Fabiano rasga o verbo, legal! Considero a arte mediana, a piada é boa, mostra o que o Cebolinha faz com um carrinho de brinquedo a Mônica faz com o carro da família.

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  7. Pois é pessoal, tem gente que joga fora, tem gente que vende ou dá as revistas pros outros. Ainda bem que mantive minhas revistas e não fiz nada disso, mesmo tendo ficado exatamente 20 anos sem comprar uma revista sequer. Em compensação, nos últimos 4 anos, já comprei bastante coisa, encorpando mais minha coleção. Acho que seria muito interessante se formassemos um grupo de Whatsapp de colecionadores de revistas da TM. O que acham?

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    1. Ricardo, tenho que tomar vergonha na cara e descolar um número de WhatsApp, o número que uso com relativa freqüência não é meu, tô atualmente só com email, minha coleção é bem mixuruca também, porém, não é má ideia.

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    2. Ricardo, por mim tanto faz, embora eu entro pouco em Whatsapp. Se quiser, cria e deixa aí o link nos comentários aqui e de outros posts que quem ler vai entrar.

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  8. O Xeclinghe pelo jeito, é um cara modesto, deve ter uma coleção de umas 2.000 revistas e fala que é mixuruca. Sobre o grupo de Whatsapp, eu pensei em criarmos, pois sou também colecionador de tampinhas de metal de garrafa e temos um grupo bem legal, aprendemos muito com outros colecionadores, embora eu participe bem pouco. Caso o pessoal aqui realmente queira montar o grupo de coleção de revistas, mandem o número do telefone com DDD para meu e-mail: ricardoribeiromsilva@yahoo.com.br
    Caso tiver quorum suficiente, eu crio o grupo.

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    1. Ricardo, nem se juntar tudo que já tive entre Marvel, TM e vários outros títulos chegaria nesse montante, seguramente se aproximaria de 700 gibis.
      O problema de grandes coleções de quadrinhos são as traças, tive esse transtorno com minha coleção da Marvel que nem era grande, perdi mais de dez exemplares em uma coleção que devia ter por volta de uns cem gibis, quando comecei a mexer neles com uma freqüência bem menor foi que elas apareceram, gostam de tranqüilidade, o inseticida mais eficiente é estar sempre mexendo, detestam ambientes movimentados.
      A sua empreitada no WattsApp com certeza terá êxito.

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  9. Ela não supera o Popeye dos primeiros episódios dos anos 1930,ainda em preto e branco.
    Ela nunca puxaria um morro para se juntar a outro ou daria um soco nocauteador numa maria-fumaça,nem comendo espinafre!

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    1. Mônica e Popeye eram páreos duros e nos anos 1930 tinham mais absurdos ainda, aí ele supera na força. Mas Mônica faziam coisas bem bacanas também.

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    2. Nesse caso de juntá montanha, o Popai feiz o contrário de Maomé. Pra brigá de mão, Popai bate nela, a coitadinha guentele não, sem ispinafre ela ganha fáciu. Tem uma histora que ela vai batê no Sebolinha e raxa o xão.

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    3. Tem uma tirinha que ela mata uma barata, que vai parar no Japão. Foram muitos absurdos legais.

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    4. Ingraçado, normalimente ela tem medu de brata, sai correno o dismaia.
      Tem tamém aquela tira dela jogano bafo e o Belizebu dibaxo dumas preda reclamano qui num gosta quandela joga bafo.

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  10. Mônica é forte pra mais de quilômetro, também acho a capa razoável, podiam ter caprichado mais.

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