Dia de "Halloween" chegando e então mostro uma capa em que a Magali trabalha como escultora de abóboras para as crianças fantasiadas levarem para a festa de "Halloween" que iam. Magali se mostrou uma excelente escultora, se tratando de comida ela é especialista em tudo que faz, as crianças só tiveram sorte de ela não comer as abóboras antes de esculpir.
Foi uma das raras capas da MSP com referência a "Halloween", uma das únicas, junto com as de 'Chico Bento Nº 88' (Ed. Abril, 1985) e 'Mônica Nº 196' (Ed. Globo, 2002). Apesar de capas com bruxas e monstros servirem, mas não tinham elementos que reforçassem e nem foram pensadas especialmente para a data. Também não tinham histórias sobre esse tema específico de "Dia das Bruxas", foram fazer mais a partir da Editora Panini.
A capa da Semana é de 'Magali Nº 270' (Ed. Globo, outubro/ 1999).
É uma boa piada. Obviamente que abóboras combinam com Magali, mas, como executa o serviço devolvendo-as aos clientes, paradoxalmente sua característica principal fica parcialmente de lado, daí, como são um elemento agrícola, esta gag ficaria, digamos, ainda mais acertada, se caso fosse direcionada ao Chico Bento.
ResponderExcluirNão ficaria ruim com o Chico, pode ser que não colocaram com ele porque Halloween não combinaria com ele e como a Magali lida com comida preferiram com ela mesmo com o risco de ela coðmer as abóboras. Ficou na imaginação se ela comeu a abóbora de alguém enquanto estava esculpindo.
ExcluirAdemais considerei de Halloween ser uma celebração distante da cultura caipira, entretanto, levando em conta que o titular tem contato frequente com meio urbano por causa do Zeca e, traduzindo para Dia das Bruxas a data automaticamente torna-se identificável com elementos do folclore brasileiro, com figuras como sacis, curupira, mula sem cabeça, lobisomem, o tal do (C)caboclo (D)d'água, etc e tais assombrações são triviais em Vila Abobrinha, daí, por abóbora ser comum em meios rurais e o titular não ser esfomeado, a gag ficaria mais redondinha com ele, contudo, com ela casou bem e para justificar a contenção de sua característica principal, consegue devolvê-las intactas* porque logicamente está cobrando pelo serviço.
Excluir*Não necessariamente, pois para esculpi-las tem que tirar pedaços, mas, se tratando de mordidas, são devolvidas inteiras - também pudera, pois são porcos que comem abóboras cruas e outrossim... a Magali, diferença é que desta vez o dinheiro fala mais alto, está sendo profissional.
Mesmo não combinando, curioso que teve Halloween na roça na história de Chico Bento Nº 413, de 2002. Apesar de tudo, o Chico foi o único com história assim em toda as fases da Editora Abril e Globo. Também não seria ruim uma adaptação rural do Dia das Bruxas substituindo por elementos do folclore brasileiro. Com a Magali nesta capa, pode não ter comido as abóboras por isso de ser difícil comer abóboras cruas, se bem que no caso dela, é capaz de tudo e até isso seria possível se quisesse.
ExcluirTem certeza, Marcos? Será que não há alguma de miolo com tema de Dia das Bruxas publicada antes de 2002 creditada a algum integrante do Limoeiro que possa lhe ter escapado à (ou a) memória? Ademais considerando tal tema em alguma(s) do século passado de núcleos como do Penadinho e da Tina(?).
ExcluirEssa de Halloween seria uma em que Zé Lelé e Chico Bento vão parar num castelo ou mansão assombrada(o) e parece que ficam presos na residência? Não sei ao certo se tentam escapar ou se pensam que as criaturas são pessoas fantasiadas. Acho que ambos chegam fantasiados e permanecem assim durante toda a história ou, ao menos na maior parte aparecem vestidos a caráter.
Pior que não lembro, tem algumas envolvendo assombrações, bruxas e monstros e festas a fantasia, mas não necessariamente com o tema de Halloween, talvez por ser uma festa americana e não era popular no Brasil antes dos anos 2000, aí não faziam histórias assim. Essa do Chico que citei é uma que o primo Zeca mostra para o Chico, Zé Lelé e Zé da Roça como é uma festa de Halloween e eles fazem adaptação se fantasiando de Mula-Sem-Cabeça, Saci e Lobisomem para pegar doces nas casas do povo da roça.
ExcluirFestas à fantasia são amplas, podem ser carnavalescas, de Dia das Bruxas e também desvinculadas de datas temáticas. São muitas as HQs da TM em que os personagens vão em bailes e festas fantasiados, as mais antigas que conheço datam dos 70's, provavelmente as primeiras são dos 60's.
ExcluirSobre o tema em questão, quiçá primeira seja mesmo do núcleo caipira publicada no início deste século, se realmente for essa de 2002 que, pela descrição, não conheço, chega ser um pouco curioso a MSP não ter atinado para isto bem antes, dado que Halloween já era bem difundido no Brasil dos 80's através da televisão e se dava por meio de séries, filmes, desenhos animados e ademais pelos quadrinhos. Não digo que nessa década fosse um evento popular em terras tupiniquins, contudo, brasileiros antenados sabiam do que se tratava e Mauricio de Sousa e sua equipe sempre foram antenados.
Abóboras com expressões maquiavélicas e esse lance de doces ou travessuras com crianças fantasiadas de figuras assombrosas são elementos que conheço desde meus cinco, seis anos de idade, logicamente graças à TV e às HQs da Luluzinha, Bolinha e da Disney.
Sim, histórias de festas a fantasia também podem ser consideradas de Carnaval, mesmo não sendo explícita esta data nelas. Também não entendo por que a MSP não teve interesse de histórias específicas de Halloween, bem ou mal, o pessoal sabia que a data existia antes dos anos 2000. Desconheço histórias assim antes disso. Eu também conhecia sobre Halloween através de outros gibis fora da MSP e também em desenhos animados, perderam chance de terem criado na fase de ouro, iam ser bem divertidas e criativas.
ExcluirVai que talvez exista alguma história setentista sobre Halloween. Umazinha que seja, se existir, acho mais provável com personagens do Bairro do Limoeiro do que com outros, como o fantasmagórico ou o prafrentex, que os citei acima como possibilidades, porém, com um desses núcleos imaginei algo do tipo em publicação dos 80's.
ExcluirSe não estou enganado, primeira arte de capa que se aproxima do tema parece ser de Chico Bento nº88, de 1985, pela qual Zé Lelé, que numa abóbora esculpe uma face nada macabra, pelo contrário, apresenta um ar totalmente amigável, bem alegre, e pela expressão do titular o que o primo quis com isso seria passar despercebido ao tirar uma com a cara dele, como foi pego com boca na botija fica com típico sorriso amarelo de quem vai ter que rebolar para tentar se justificar com alguma desculpinha assaz esfarrapada que não terá menor chance de colar. Situação semelhante com Mônica quando flagra os moleques aprontando com ela, provável diferença que imagino seria que com os capiais não deve ter ocorrido reciprocidade pela via da violência.
Falando nela, na capa de sua edição de nº133, também pela Abril, ademais contém abóbora, só que o tema é completamente distinto.
Pode ter alguma de Halloween dos anos 1970, mas como a gente não conhece todas, aí não sabe se teve de fato. A capa de Chico Bento Nº 88, de 1985, lembra Dia das Bruxas por causa da abóbora, mas acredito que não foi pensada nesse intuito porque a revista foi lançada em dezembro, pelo visto foi só essa ideia mesmo de Zé Lelé aprontar com o Chico. Já a Mônica Nº 133, de 1981, fica claro que foi pensada para tema de fábula, paródia de Cinderela, com alusão à história de abertura.
ExcluirLembrando que em capas de gibis da MSP Zé Lelé não foi o primeiro a esculpir face em alimento da categoria hortifrúti, de acordo com a gag de Mônica nº110, 1979, foi a comilona que inaugurou isto.
ExcluirFiquei surpreso com HQ das antigas que conheci há pouco, não sabia da existência de crossover* envolvendo Piteco* e Chico Bento, e sei que você tem exemplar da edição com a publicação original, pois "Um indiozinho casca-grossa" encontra-se neste blog(ue) e ademais pertence a Chico Bento nº34, Editora Globo.
**Única que conheço do pré-histórico com integrantes de outro núcleo foi publicada em 2006, com a galerinha do Limoeiro, roteiro é dos bons, o visual infelizmente não é dos melhores.
Mônica Nº 110 de 1979 também envolveu abóbora, mas visual não lembra Halloween. Sim, essa do Chico de 1988 teve crossover com o Piteco, foi boa essa,tiveram algumas outras histórias com crossover com Piteco, não só essa de 2006 do Cebolinha, era bom quando acontecia.
ExcluirConheço alguns crossovers em que Piteco e outros pré-históricos participam, entretanto, são participações breves ou aparecem em meio a outros núcleos como, por exemplo, nas tramas que abrem Cebolinha nº146 e Cascão nº87, ambas(os) pela Editora Abril, e conheço algumas do tipo pela Editora Globo, já Piteco como um dos personagens centrais em crossovers, só conhecia essa de 2006 e, agora, com essa em que atua com Chico Bento, de 1988, posso dizer que conheço duas.
ExcluirNa ilustração da capa de Mônica nº110 da Abril, Magali esculpe uma cara, porém, numa melancia. Zé Lelé pode ter sido o primeiro a esculpir face em abóbora numa arte de capa, contudo, em capas de gibis, quem inaugurou a façanha foi a Magali, por isso que acima recorri à expressão "alimento da categoria hortifrúti", e não foi para tirar sarro ou pregar peça que ela fez isso, foi pela impulsividade da característica principal, sorveu toda a polpa através da cara que esculpiu na fruta.
Ah sim, como crossover central firam poucas, já vi mais encontros rápidos tanto com personagens na história do Piteco ou ele nas histórias dos outros. É, foi uma melancia que a Magali fez a cara naquela capa, tudo a ver com a característica principal dela, sim.
ExcluirEm Cebolinha nº129, de 1983, pelo Guia dos Quadrinhos consta que há nessa edição uma HQ intitulada "Horácio conta uma do Piteco". Sabe que história seria essa, Marcos?
ExcluirOriginalmente, Piteco e Horácio eram do mesmo núcleo, já a possibilidade de ambos atuarem numa HQ publicada nos anos 1980, tal possível encontro seria classificado como crossover.
Conheço, é um tabloide do Horácio de jornais em que ele não apareceu e foi um do Piteco no lugar, primeiro saiu no jornal e depois aproveitaram para o gibi como costumavam fazer. Já mostrei esse tabloide quando mostrei o livro "Horácio e seus amigos dinossauros" de 1993. Histórias dos dois juntos só tiveram nos anos 1960 e 1970, depois só considerado crossover.
ExcluirOlá. Boa noite, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta: é verdade, que, as duas Versões do Livro Turma da Mônica, e, Marcelo, Marmelo, Martelo: Capa Cartão, e, Capa Dura, elas estarão disponíveis, nas Bancas de Revistas, e, Livrarias das Regiões Todas do Brasil todo, ou, não?. Por gentileza, é verdade, que, os Almanaques Todos da Turminha, eles estão republicando as HQS Todas da Turminha, nas duas Editoras: Globo, e, PANINI COMICS Brasil, sim?. Eu aguardo respostas. Abraços.
ResponderExcluirO livro pelo menos disponível nas livrarias fisicas e online. Quase todos osAlmanaques estão republicando histórias da Panini, um ou outro raro com alguma história da Globo.
ExcluirOk. Marcos, por gentileza, uma pergunta: qual dia o Restante das Capas das Revistas Todas da Turminha do mês de Novembro do ano de 2024, e, as Capas Todas das Revistas Todas da Turminha do mês de Dezembro do ano de 2024, elas serão divulgadas, pelo site da Loja PANINI COMICS Brasil, sim?. Eu aguardo respostas. Abraços.
ExcluirNão sei, isso só a editora pra saber. Abraços.
ExcluirOk. Muito obrigado, então, Marcos.
ExcluirMarcos, você vai ver Turma da Mônica: Origens?
ResponderExcluirNão gosto muito de live actions com os personagens e não gostei da ideia de personagens envelhecidos. Não descarto ver um dia, mas sem prioridade.
ExcluirBela capa essa, bem colorida, divertida, com um bom tema e piada de fato. É Magali sendo capaz de fazer façanha com comida, bem legal isso, apesar de ter descaracterizado um pouco a personagem. Mas eu gostei especialmente porque foram poucas as capas com piadas de Halloween, sempre gostei dessa data, apesar de ser um feriado predominantemente americano. Especialmente por causa das festinhas que tinha na escola, e dos filmes e especiais de desenhos temáticos que sempre passa nessa época.
ResponderExcluirTodas as capas dos anos 80 e 90 dão de um bilhão a zero nas atuais. Pega essa e compara com uma de hoje, que coisa triste...
Dessa vez preferiram colocar uma façanha da Magali com comida do que uma comilona. Não ficou ruim, se explorassem o lado comilão, não sobraria abóbora pra esculpir. Sem dúvida todas as capas dos anos 80 e 90 eram muito superiores que as atuais, até as que foram menos atraentes tinham mais conteúdo em tudo.
ExcluirMas eu acho que a Magali comeu sim, Marcos. As abóboras de Halloween servem para se colocar velas dentro e para isso é necessário tirar toda a "polpa" e deixar só a casca. Acredito que a Magali comeu todas, não a toa ela está de colher na mão.
ResponderExcluirColher é a ferramenta para esculpir. O que remove das abóboras é provável que tenha comido, e como aparentemente está sendo profissional, não creio que tenha desagradado algum cliente. Porém, ao trabalhar com alimentos sempre há possibilidade de instabilidade, não dá para garantir que a disciplina segurou a onda, fica na imaginação de cada um se controlou a impulsividade até a última abóbora ou se queimou filme por conta de uma recaída.
ExcluirSe ela comeu, pode ter sido a polpa, enquanto esculpia com a colher, comia alguma polpa que ficava na colher. Só não dá pra afirmar porque tiveram pedações no chão, aí fica na imaginação mesmo se comeu alguma coisa ou não.
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