Em dezembro de 1993, há exatos 30 anos, foi publicada a história "Tudo por uma cuspidinha" em que o pai da Mônica vende a alma para o diabo para conseguir arrumar uma boneca Cuspidinha para a filha no Natal. Com 15 páginas, foi publicada em 'Mônica Nº 84' (Ed. Globo, 1993).
Capa de 'Mônica Nº 84' (Ed. Globo, 1993) |
Mônica vê um anúncio na televisão da boneca Cuspidinha que põe água na barriguinha dela e aperta que ela dá uma cuspidinha. Mônica pede a boneca para o pai, Seu Sousa, que diz que vai falar com o Papai Noel e Mônica conta que pensam que ela não sabe que o Papai Noel são os pais.
Dias depois, Dona Luísa lembra o marido de comprar o presente para Mônica para não deixar em cima da hora e Seu Sousa diz que qualquer dia desses vai comprar. Uma semana depois, ele ainda não comprou e diz que não precisa ela comprar porque passa todo dia na cidade e amanhã compra. Só que ele não compra e nem nos outros dias, sempre dando uma desculpa.
Até que chega a véspera de Natal e Seu Sousa sai para comprar a boneca e comenta que a esposa tem desespero a toa, é só uma boneca e a vantagem de ter filha única, basta chegar e comprar um presentinho só. Seu Sousa nota o comércio movimentado, pede a boneca Cuspidinha para o vendedor e tinha acabado.
Seu Sousa vai para outra loja, a vendedora diz que acabou e indica par ir para a loja "Besbla". Ele vai, o vendedor rir por pedir a essa altura, diz que já reservou para a filha há um mês e sugere comprar outra boneca, com os clientes fazendo briga para conseguir alguma qualquer. Seu Sousa diz que a Mônica pediu a Cuspidinha, não se dá por vencido e vai procurar em outras lojas e não encontra.
Seu Sousa apela para telefonar para fábrica da boneca Cuspinha para comprar diretamente com eles, só que falam que acabou o estoque e só depois do Natal. Ele se desespera que a boneca não existe mais, não vai decepcionar a Mônica que fez um pedido simples no Natal. Pensa que vê a boneca em cima da lata de lixo, ele corre para pegar, mas era só um cartaz.
Quando se contenta em comprar outra boneca para a Mônica, todas as lojas fecham e Seu Sousa se desespera que vai voltar para casa de mãos abanando. Então, surge um homem oferecendo a boneca Cuspidinha, Seu Sousa fica eufórico, diz que faz qualquer coisa para consegui-la.
O homem dá a condição de assinar um papel, Seu Sousa assina, fica feliz que conseguiu a Cuspidinha e o homem diz que devia prestar atenção ao que ensina porque acabou de vender a alma dele ao Diabo, que é muito fácil conseguir almas nessa época de consumismo desenfreado e avisa que é para Seu Sousa se divertir a boneca e depois volta para buscar o que é dele. Seu Sousa fica arrasado de vender a alma por uma boneca, pelo menos a Mônica vai ficar feliz, no Natal.
Em casa, Dona Luísa fica feliz que encontrou a boneca, estava preocupada que as lojas estavam uma loucura e pergunta onde achou. Seu Sousa desconversa e só quer uma boa noite de sono, mas nem consegue dormir com pesadelos com o Diabo. Na manhã de Natal, Mônica fica contente com a boneca, agradece ao pai e estranha que ele está triste e ele diz que o importante é ela estar feliz.
Dona Luísa comenta que é para o marido mudar o astral para não estragar o Natal da filha, Seu Sousa tenta contar o ocorrido, quando o Diabo bate a porta. Seu Sousa fica desesperado, Dona Luísa pergunta por quanto cobrou pela boneca e o Diabo se revela, dizendo que foi a alma do marido. Ele destrói a Árvore de Natal, Mônica fala que não pode levar o pai assim e o Diabo mostra o contrato assinado e enquanto estiver com a assinatura, é dono dele. Mônica aperta a barriga da Cuspidinha que cospe água em cima do contrato e apaga a assinatura.
O Diabo fica com ódio que o contrato vale mais nada agora, estragaram o Natal dele e leva a boneca de volta por não receber o pagamento dele e some. Seu Sousa pede desculpas para a Mônica e depois do Natal, ele dá uma Cuspidinha nova, Mônica diz que não precisa, o importante para ela é estarem todos juntos e depois prefere que deem outro brinquedo e conta para os leitores que já estava com nojo daquela boneca.
História legal em que o pai da Mônica deixa para comprar o presente da boneca Cuspidinha da Mônica na véspera de Natal e não encontrava nas lojas, quando o Diabo ofereceu a boneca por troca da alma dele. Assinou sem saber e depois o Diabo foi para casa dele para buscar a alma só que a Mônica faz a boneca cuspir no contrato, fazendo assinatura apagar e anulando a venda da alma do pai. A tinta da caneta do Diabo foi de péssima qualidade para sair com água, absurdos de histórias em quadrinhos que deixavam com muito mais humor, bom para Seu Sousa que se livrou dele.
A boneca era um sucesso entre as meninas e se esgotou fácil, se Seu Sousa tivesse comprado com antecedência, no dia seguinte que a Mônica fez o pedido ou que deixasse a Dona Luísa comprar, não precisava passar por isso. Comprar alguma coisa em véspera de Natal é difícil, fora lojas lotadas, ele devia saber disso também, mas na cabeça dele, pensava que era uma boneca qualquer que encontrava fácil, por isso deixou para comprar em cima da hora. Foi legal ver o desespero dele nas lojas para encontrar a boneca sem sucesso e ao saber que vendeu alma para o Diabo.
A história ensinou várias coisas como que não devemos deixar nada para depois, temos que fazer as coisas na hora, não ter consumismo desenfreado, que tem que planejamento, organização, que devemos prestar atenção no que assina e que o importante é a família. Na época, eles gostavam de ensinar as coisas através dos erros dos personagens, sem dúvida, os leitores aprendiam mais assim e ainda se divertia.
Incorreta atualmente, só por ter diabo já não é aceita e ainda Seu Sousa vender alma pra ele, sem chance, traumatizaria muita gente. Também não pode mostrar publicidade infantil na TV para não influenciar crianças a comprar, além da palavra "droga!" dita pelo Diabão.
Outra coisa errada foi Mônica dizer que Papai Noel não existe e que são os pais que entregam os presentes. Hoje, eles colocam sempre que Papai Noel existe para não tirar fantasia das crianças sobre o bom velhinho. Em histórias assim, poderiam alterar que seria presente de aniversário da Mônica para que o pai pudesse dar presente pra ela. Seu Sousa telefonar de orelhão é considerado datado hoje, modificariam para celular no lugar.
Engraçado o duplo sentido de Cuspidinha em dar cuspida, como Seu Sousa pensou quando Mônica anuncia o que quer ganhar no Natal e as paródias das lojas da época como, por exemplo, "Capim" (Mappin) e "Besbla" (Mesbla). Mesmo que história tenha crédito para a Mônica e o pai dela, foi mesmo do Seu Sousa, já que o foco foi com ele. Tiveram muitas histórias de Natal protagonizadas pelos pais dos personagens, principalmente envolvendo presentes, eram boas.
Os traços ficaram bons, típicos dos anos 1990, teve erro da Dona Luísa não ter padrão de aparecer com ou sem lábios com batom, as vezes aparecia sem lábios do nada. Porém, no terceiro quadro da página 5 do gibi pode-se considerar que não foi erro já que foram dias diferentes cada quadrinho. Eu não gostava quando as mães apareciam sem batom, ficavam bem diferentes, colocavam assim para dar mais humor a elas. Muito bom relembrar essa história marcante há exatos 30 anos.
Boneco do Fofão, Annabelle ou Cuspidinha do Diabo? Qual brinquedo é mais diabólico?
ResponderExcluir"Pai da Mônica e Mônica em", esta deveria ser a ordem dos nomes creditados, porque mesmo com a filha salvando a pátria, Seu Sousa é quem detém o protagonismo.
Fico entre Annabelle e Cuspidinha. O Fofão não vejo diabólico, acho até simpático. O Boneco Assassino ainda acho pior que Fofão. Ideal seria Pai da Mônica aparecer primeiro, ele quem mais apareceu e que se envolveu na compra do presente da filha.
ExcluirFofão, personagem, é de boa, já os bonecos dele, rezava lenda de que eram amaldiçoados.
ExcluirSeu Sousa é o pivô, principal agente da trama, sem sua procrastinação para comprar o presente da filha, não haveria como inserir o Lúcifer para bagunçar o coreto.
Dentre as figuras paternas dos cinco titulares, Seu Sousa é o único sem graça e sem carisma, não tiveram interesse em contemplá-lo com personalidade interessante. Pelo o que comento neste terceiro parágrafo, não significa que não gosto dele, afinal, o homem exerce importante papel, é pai da principal personagem da MSP. Gosto do Seu Sousa, mas, o cara é muito comum, não há como negar, é um sujeito insosso.
Ah sim, já ouvi falar isso do boneco do Fofão. É, o Seu Sousa se sai um pai normal, por isso mais insosso do que os outros pais, com exceção de algumas histórias, a maioria é retratado normal. O pai do Cebolinha é bem mais carismático.
ExcluirSeu Bento, Carlito, Antenor e Seu Cebola esbanjam carisma, os quatro agregam e fazem a diferença, e tanto nas interações com os respectivos filhos e esposas, quanto nas situações em que esses familiares estão ausentes.
ExcluirSeu Sousa herdou a introspecção do cartunista, é o que explica sua expressividade baixa.
Carreira de Mauricio de Sousa é marcada pela ousadia, tal característica não combina com timidez, pois estou falando de um empresário sagaz que nunca se acanhou ao se pronunciar em público e o mesmo em todas as vezes que cedeu entrevistas, todavia, há também na personalidade dele um ar discreto e ligeiramente retraído. Todo mundo sabe que o homem é paulista, entretanto, o jeito de ser do criador da Turma da Mônica exala uma certa, digamos, mineiridade e foi isto que, na minha ótica, transpassou para Seu Sousa. Mauricio é carismático e adepto da desenvoltura, contudo, não é do tipo extrovertido - vide Horácio, personagem mais introvertido da TM e 100% baseado em si mesmo, isto é, inspirado no próprio Mauricio.
Capaz do Seu Sousa ter sido inspirado no Mauricio, no caso ser o próprio Mauricio quando foi criado, aí mudaram de ideia, mas deixaram sem ser extrovertido como ele. Depois, deixaram o próprio Mauricio sendo o pai da Marina nos quadrinhos. O estilo do Mauricio sempre foi sem ser extrovertido, histórias dele eram mais voltadas a reflexão, críticas do que humor e não eram só as do Horácio. Acho que por isso incentivou também a se juntar a outros roteiristas pra ter histórias de humor nos gibis porque se continuasse sozinho, iam ser só histórias reflexivas.
ExcluirNão sabia que o pai dessa personagem é o próprio Mauricio de Sousa, curioso isso. Creio que o parentesco especial foi destinado à Marina por ser exímia desenhista, é a artista da turma. Ilustre paternidade indica que é "a tal", ou seja, tal pai, tal filha...
ExcluirIsso, a ideia era essa de ser filha de desenhista, ia querer ser também uma. E a mãe dela nos quadrinhos é a Alice, esposa do Mauricio. A Marina é retratada como a verdadeira filha do Mauricio na vida real e quando quer ir para os quadrinhos, usa com o lápis mágico.
ExcluirPor muito tempo acreditei que o tal lápis mágico fosse fruto de inventação de moda proveniente da decadência dos quadrinhos da MSP, onde passam atirar para todos os lados no objetivo de atingir alguma coisa que prestasse, um exemplo tétrico é quando Nimbus passou a pagar de Mandrake. Recentemente foi que saquei que o objeto surgiu junto à personagem, lá em 1995. Isso é claramente abordado na ilustração de capa de Mônica nº97 (Ed.Globo) e o panguado que vos fala demorou muito para perceber que o lápis não saiu da mente insana do Emerson ou da cachola de qualquer outro roteirista com aspirações e inspirações infantilizadas.
ExcluirÉ, com o lápis mágico, a Marina abre um portal da casa dela do mundo real e vai parar nos quadrinhos, como a capa da Mônica Nº 97 mostra. Só que com o tempo esse lápis mágico deu outra função, ela passou a abrir portais dentro dos quadrinhos mesmo para ir a outras dimensões e ficou bem repetitivo, como única forma de justificativa para eles irem a outros locais sem terem que ir de formas absurdas, aí ficou cansativo, sem criatividade.
ExcluirQuando Marina estreou, eu já havia parado de colecionar gibis da MSP e também não tive interesse em conhecê-la melhor, daí, por longo período (longo mesmo) acreditei que essa de lápis mágico fosse alguma besteira típica de algum(a) roteirista modernoso(a).
ExcluirTive Cascão nº213 (1995), cuja HQ de abertura conta com participação especial da guria desenhista, creio que não utiliza lápis mágico e nem sequer o objeto é mencionado na trama. Edição essa que adquiri nova, faz parte da fase em que eu comprava esporadicamente gibis da TM.
Parece que o lápis mágico nos anos 1990 foi só utilizado na primeira história, aí depois voltaram a colocar só a partir dos anos 2000 e já com isso de atravessarem portais através do lápis. As primeiras histórias da Marina não eram ruins, eram mais focadas em ser desenhista e apuros em relação a isso, cabelo e flerte do Franjinha com ela, depois ficou chata, certinha demais, perdeu completamente a graça.
ExcluirConheci a personagem em 1995, através de "''Manera'', Marina...", só depois de mais ou menos quinze anos, que fui ler, pela via virtual, algumas outras histórias dos 90's com Marina como protagonista. Pelo que diz, lápis mágico foi profanado logo após os tenebrosos roteiristas modernosos tomarem posse do artefato.
ExcluirQuando Mônica, munida da Cuspidinha satânica, invalida o contrato, é tamanha a decepcionante surpresa sofrida pelo Capeta que, até lhe faltaram os bigodes.
Mais acima mencionei sobre o lado mineiro de Mauricio de Sousa, mas, quem acaba dando uma palinha de mineiridade, é o Satanás, porque, assim que o documento foi danificado, o maldito diz: "Uaiiii!!".
História ''Manera, Marina'' é ótima, uma história onde Marina apronta com Cascão e passa longe de certinha, um lado dela que não é muito explorado. Seria muito bom se eles tivessem mantido isso nela. Pena que já era 1995, literalmente um ano antes de começarem o politicamente correto.
ExcluirIsso aí, Isabella! Cascão sente na pele o bullying que comete com a Mônica quando a desenha e escreve impropérios sobre ela nos muros do bairro. Diferença é que Marina desenha bem, isto é, "bullyinga" com classe.
ExcluirZózimo, se fosse uma coisa de vez em quando, tudo bem, mas retratando lápis mágico a exaustão mostra que não têm criatividade. Esqueceram do bigode dele na cena, nem reparei, falar "uai !" dá um lado mineiro, sem dúvida.
ExcluirIsabella, de fato personagens certinhos estão com nada, se deixassem a Marina sempre com essa personalidade como nessa história do Cascão, ia ser uma boa personagem. Basta ter conflitos que já estaria bom, do jeito que a colocam atualmente é péssimo.
ExcluirOh sim, apesar da Marina ser essa personagem ''segura e certinha'', com uma reputação meio ruim, eu definitivamente me lembro de umas boas histórias com ela, fazem a personagem valer muito mais a pena. Além dessa ''Manera'', tem uma dessa época chamada ''Plano Marina'' onde o Cascão e o Cebolinha enganam ela, a envolvem em um de seus planos, e quando ela e a Mônica descobrem, bolam um plano com diabinhos para dar o troco neles. Idéia de vingança que inclusive saiu da mente dela própria! Muito boa, só final ficou bem a desejar.
ExcluirUma já da era da Panini, tem uma chamada ''Arte na Praça '' que considero bem boa também. Marina e Mônica organizam uma exposição de arte na praça, Cebolinha resolve fazer uma só para criar concorrência, obviamente com caricaturas da Mônica, dá umas situações bem engraçadas, com bom final também.
Outra ainda dos anos 90, onde ela abre uma escolinha de pintura para comprar um estojo novo, só que a turma não tem o menor interesse em aprender, dá tudo bem ruim e no final ela cancela as aulas e volta a estaca zero.
Para você ver que Marina fica BEM melhor quando a deixam se juntar a turminha e agir como menina normal, em vez de SUPER madura e sensata sempre. É realmente um potencial desperdiçado da personagem. Uma pena.
Sim, Isabella, qualquer personagem agindo normal fica melhor. Essas da Marina que você citou foram todas boas, ainda acrescento a "Filminho da marina" em que ela interage bem com a turma e com ela com medo de cachorro, que é da Panini. Hoje infelizmente está sem graça, praticamente igual a Milena, sem função nenhuma.
ExcluirBela história mas é impressão minha ou nos anos 80 e 90 tiveram várias histórias envolvendo diabo, inferno e coisas do tipo?
ResponderExcluirSim, o que mais tinha eram histórias com diabos até os anos 90, tinha diabos de vários tipos. Depois disso, foram abolidos dos gibis.
ExcluirSó vi seu comentário lá agora que você falou, não achei ridículo.
ResponderExcluirEntão ficam repetitivos os filmes deles.
ResponderExcluirAcho que ele fica sem tempo por causa da escola, ainda mais agora que no final do ano. Quando der, ele posta e responde os comentários.
ResponderExcluirSalve, Marcos, qual a sua opinião sobre a Edição Do Artista da Mônica que a Panini está lançando? A publicação traz seis histórias clássicas dos anos 1970, no formato original A3, e mostrando as marcas de correção com guache branco e do entintamento com nanquim preto, resíduos dos traços à lápis e anotações nas laterais das páginas. As histórias presentes nesta edição mais do que especial são, a saber, A MENINA- MOÇA, A ERMITÃ, A MASCARADA, MONI X CÃO, OS AZUIS e A SENTINELA DO INFERNO. A publicação se encontra à venda, com exclusividade, na loja virtual da Panini..
ResponderExcluirÉ bom que a gente conhece como eram os rascunhos do Mauricio quando fazia, tem até valor histórico, apesar de serem histórias conhecidas. Pena que por enquanto vende só no site da Panini, depois vendem em outros sites e livrarias do Brasil.
ExcluirEntendi, então é uma característica dos autores isso dos estudantes.
ResponderExcluirme admira essa historia não ter sido postada no blog antes, considerando a reprecussão de uma montagem que fizeram com a primeira página dela, que até hoje vejo circulando em grupos de turma da monica nas redes sociais.
ResponderExcluirÉ que só deu pra postar agora. Eu já vi essa montagem, coisa de gente com mente poluída que fazem essas coisas. Se bem que só colocar cuspidinha já dá um duplo sentido, nem precisaria de montagem. O quadrinho da Mônica solto pedindo cuspidinha pro pai, por exemplo, já é um duplo sentido.
ExcluirFinalmente podendo sentar em frente ao computador, fim de ano e festas aqui em casa é sempre agitado, e formatura de falcudade dificulta ainda mais agora. Vamo indo...
ResponderExcluirUma ótima história natalina, roteiro encantador, ótimos desenhos, tudo para ser íncrivel. Coitado do seu Souza, querendo agradar a filha, lhe dar um ótimo presente de natal, eu fiquei com pena E ri daquela cena dele se jogando no chão e berrando como criança pequena (tamanho marmanjo no meio da rua...). Ele conseguiu a boneca Cuspidinha, mas valeu a pena? Acho que não né. Eu gosto que seja uma história que gira mais em torno do seu Souza do que da própria Mônica, ela ficou mais como secundária na própria história. Dá uma perspectiva diferente do normal. E olha, eu odeio esse tipo de boneca bebê grande, só gosto de Barbie.
Eu adoro as histórias com diabos, bem raro e inusitado aparecer numa história natalina. Já teve outras de natal com essa veia? Pena que depois foram abolidos dos gibis, uma das ''alegrias'' do politicamente correto.
Destaque para a menina negra no comercial da primeira página, colocada lá gratuitamente, poderia facilmente ser branca como as outras. De vez em quando a MSP antiga te dava um ou outro refresco, mesmo que fosse uma época que representatividade. Ainda assim sem lacração, sem forçação de barra como hoje em dia.
Fim de ano é correria, sem dúvida. Dessa vez a Mônica foi secundária, apesar de ela a resolver o problema do contrato. Foi engraçado o Seu Sousa procurando o presente, aprendeu que não deve deixar fazer as coisas pra última hora. Também gostava de histórias com diabos, rendiam ótimos roteiros. Não tinham costume colocarem crianças negras do nada, dessa até que colocaram e foi bom, autêntica representatividade, agindo normalmente sem lacração.
ExcluirAgora acho que me lembro de uma história com a Magali, onde era aniversário dela, o pai de última hora queria achar um presente, uma boneca para ela, e passa a história toda em desespero, quando a Magali tava triste por causa da ausência do pai e só queria ele na festa. Uma situação bem parecida com a do Seu Souza. Não sei é dos anos 90 ou 2000, conhece?
ExcluirEssa com Seu Carlito é boa, ficou procurando presente até durante a festa e a Magali só queria presença dele. É de 1999, Magali N° 258.
ExcluirEssa história é um clássico! Devia ser republicada mais vezes! Pena q o politicamente correto ñ permite isso.
ResponderExcluirVerdade, até foi republicada bastante nos anos 2000, até um pouco no início nos anos 2010, mas agora com politicamente correto prevalecendo, sem chance nova republicação e se por acaso for, com alterações.
ExcluirUma das mais clássicas histórias de natal da turma da Monica, a famosa boneca cuspidinha e o pacto do seu Souza com o diabo!
ResponderExcluirTambém considero essa como um clássico, muito lembrada pelos fãs.
Excluirimpossivel ler e não cair na risada ,bons tempos que a turma da monica divertia e ensinava sem ser chata.
ExcluirA gente ri e se diverte muito nessa. Assim como tem que ser.
Excluira cara do seu souza estilo looney tunes ao ver a boneca é hilaria.
ResponderExcluirMuito engraçada essa parte, ri muito da cara dele.
ExcluirHilário como a Mônica usou o presente do diabo contra ele, ou seja, a cuspidinha que apagou a assinatura, como na lenda de Fausto: ele recebeu o favor do diabo usou o mesmo pra fazer o bem e dessa forma,, escapou do acordo.
ResponderExcluirVerdade, só assim pra escapar do acordo do diabo. Foi legal.
Excluir