sexta-feira, 17 de março de 2023

Magali Nº 600

A revista 'Magali' atinge a marca histórica de 600 edições lançadas no Brasil neste mês de março de 2023 e nessa postagem mostro como foi essa edição que está nas bancas.


A revista 'Magali' foi lançada em fevereiro de 1989 pela Editora Globo e juntando todas as séries das editoras Globo e Panini, essa edição "Nº 27" da 3ª série da Panini é a verdadeira "Nº 600", levando 34 anos para atingir essa marca. É a quinta personagem da MSP a alcançar essa marca, depois de Cascão, Chico Bento, Mônica e Cebolinha. Curioso que Magali nunca teve história comemorativa com números redondos, só na "N° 200" que teve capa com alusão,  mas sem história de abertura especial. Os outros personagens tiveram histórias comemorativas em suas edições  "Nº 100" e "Nº 200" da Globo. Já na Editora Panini, a Magali teve histórias comemorativas nas suas edições "Nº 500" e "Nº 600" para redimir esses deslizes.

Em relação a distribuição, chegou aqui dia 13 de março.  Revista voltou a ser quinzenal, agora com 52 páginas, como de todos os títulos principais desde janeiro de 2023. Um preço aparentemente mais baixo por capa, custando R$ 6,90 com menos páginas, contra R$ 9,90 quando eram mensais com 84 páginas, isso ajuda só quem é leitor ocasional, pois quem coleciona, sai mais caro esse formato quinzenal. Tiraram as seções "Turma do Mauricio" com fichas dos personagens e as tirinhas clássicas das revistas  'Magali', 'Cascão', 'Chico Bento' e 'Turma da Mônica' desde as edições "Nº 25" de fevereiro de 2023 (deixaram nas "Nº 23" e Nº 24" em janeiro nesses títulos porque os materiais estavam prontos) colocando 8 páginas de passatempos no lugar, ficando pior tantos passatempos por edição. 

Dessa forma, padronizaram todas as revistas, no estilo de desmembrar uma revista antiga mensal em duas, com todas com 35 páginas com leituras de histórias, tirando passatempos, seção de correspondências, propagandas, capa e contracapa. Agora são 104 páginas por mês juntando as 2 revistas do mês e essas páginas a mais colocaram passatempos no lugar para não aumentarem demanda de histórias.

Capas Magali Nº 100 (G-1993), Nº 200 (G-1997), Nº 300 (G-2000), Nº 400 (G-2006), Nº 500 (P-2015), Nº 600 (P-2023)

'Magali Nº 600' tem a história de abertura comemorativa à data e, assim, não passando em branco como foi 'Cebolinha Nº 600', de 2022. Capa com alusão à marca histórica e um selo dourado das 600 edições e continua com contracapa sendo extensão da capa no lugar de uma propaganda  e colocando preços, códigos de barras, QR Code, selos, etc, tudo na contracapa.
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Capa com desenho se estendendo na contracapa

A história comemorativa se chama "600 vezes Magali", escrita por Edson Itaborahy e com 30 páginas, em que a Magali, desanimada que seus amigos não se lembravam que a revista dela chegou ao "N° 600", é encarregada pela Tia Nena de entregar 600 salgadinhos a um lugar misterioso após comer um pedaço de bolo oferecido pela Tia Nena. No caminho Magali encontra o Mingau como um gato falante que a encaminha para protagonizar histórias de outros personagens da MSP, sendo a deixa para ela se transformar em outros personagens ao longo da história. A cada personagem que Magali se transformou, ela perdia 100 salgadinhos do cesto de entrega para escapar das enrascadas e no final ela aprende uma lição de moral da Tia Nena.

Na trama, Magali se transforma no Piteco, Chico Bento,  Mônica,  Astronauta,  Penadinho e Bidu. Ela não se transformava exatamente como eles, e, sim, uma mistura dela com jeito dos outros personagens,  por isso, ela recebia nomes diferentes a cada transformação, como "Maga Benta", "Magamônica", "Maganauta", "Magadu", etc, uma mistura de nome Magali com nome dos outros.

Quando se transformou em Chico Bento, tem adaptações atuais de falarem que eles pegam goiaba porque palavra roubar está proibida atualmente, afinal, criança não rouba e o Nhô Lau aparecer sem trabuco, pois armas, nem pensar, nas histórias atuais. A Tia Nena adotou um lado normal como grande cozinheira, mas teve o seu lado bruxa também na revelação, em segredo, do motivo da Magali ter passado por tudo aquilo. Os finais das histórias ultimamente têm muito de personagens aprendendo lição de moral só que não mostram uma piadinha, fica muito vazio isso, deixando bem educativas e sem graças.

A história ainda lembra fábulas, bem frequente com Magali mostrando Mingau como Gato Falante. Os traços que achei muito feios, como sempre nessa fase Panini nos últimos 10 anos, que deixam tudo com estilo digital, até designs dos títulos ficam horrorosos, pelo menos em histórias comemorativas, podiam caprichar mais nesses desenhos. A trama também saiu da mesmice de referências a histórias clássicas, muito frequente nessas comemorativas de números redondos nos últimos anos, porém tem um tema parecido que foi usado em 'Mônica Nº 100' da Panini de 2015 em que ela também se transformava em outros personagens da MSP.

Personagens que apareceram na capa não apareceram na história, nem no final com todos comemorando as 600 revistas da Magali, então, Quinzinho, Milena e  Tati não tiveram aparições na história e outros apareceram no lugar. Foi sentida mais a ausência do Quinzinho, tão marcante nas revistas dela,  pelo menos foi lembrado na contracapa. Pior ainda não colocarem o Dudu nem na história, nem sequer na contracapa, logo ele tão frequente na trajetória da revista da Magali e completamente esquecido. Dudu e Quinzinho mereciam estar nessa comemoração. 

Com a história de abertura grande para esse formato quinzenal e com as 8 páginas de passatempos, as demais histórias foram só de 1 ou 2 páginas, apenas como forma de preencher a revista. Então, além dessa de abertura comemorativa, teve uma história de 2 páginas do Chico Bento em que ele fica com pena de arrancar flor do chão para dar para a Rosinha, uma de 1 página com a Turma do Penadinho aparecendo com pinturas nos lençóis e termina com história de 1 página da Magali e depois a tradicional tirinha no final de expediente. Acharia melhor que colocassem uma história de 4 páginas mais desenvolvida para encerrar a revista. Lembrando que histórias de 1 página agora obrigatoriamente têm títulos agora, antigamente não tinham, só nome dos personagens, como tabloides de jornais.

Curiosamente, essa história de 1 pagina de encerramento da Magali foi de aniversário dela (em que ela se incomoda de ganhar só presentes relacionados a comida), saindo em data errada, já que ela faz aniversário em maio. Com isso, dá para entender que a revista já estava pronta para sair em maio com 84 páginas e com a mudança repentina para quinzenal imposta pela Editora Panini, desmembraram a revista, colocando a metade dela agora e a outra metade em maio, tanto que a história de abertura e nos passatempos foram interrompidos com uma propaganda para encaixá-las na revista. Em maio, provavelmente vão colocar aniversário da Magali na história de abertura que seria a de encerramento se tivesse continuado como mensal e com planejamento inicial. No expediente final, continuam colocando que é uma revista mensal sem terem atualizado para quinzenal. 

Expediente final mostrando também a numeração real da revista

Então, achei uma revista mediana, adaptada aos padrões atuais, pelo menos a data comemorativa de 600 revistas da Magali não foi passada em branco como foi 'Cebolinha Nº 600'. Ideia de personagens se transformarem em outros não é original, mas costumam dar certo histórias assim. O resto da revista morno com historinhas curtas só para preencher o que faltava, se não tivessem tantos passatempos cansativos e desnecessários, podia ser melhor o formato. Vida longa à revista da Magali. As outras revistas "Nº 27" da primeira quinzena de março não comprei, portanto, não tem review delas aqui.

62 comentários:

  1. Para não dizerem que ficou ausente do gibi comemorativo, Quinzinho foi colocado na contracapa, não teve direito de sair na capa. Já que o encosto chamado Milena é meio que uma divindade presencial, o padeirinho poderia ter ocupado o lugar do Cascão, apenas uma troca de lugares, afinal, Quinzinho é histórico, é produto deste título.

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    1. Verdade, Quinzinho merecia aparecer na capa principal, não só na contracapa. Como consolo, a chata da Milena não apareceu também na história, nem no final. Menos mal.

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    2. No campo do supositór... digo, digo, da suposicão, caso eu fosse encarregado da elaboração desta arte que abrange capa e contracapa, e eu seria outrossim o sujeito do aval final, claro que não ousaria mexer na Milena, pois certamente me desconjurariam e a consequência seria demissão por justa causa, entretanto, não hesitaria em colocar Quinzinho na posição em que se encontra o Cebolinha e o relegaria à contracapa, essa medida proporcionaria à edição pelo menos alguma originalidade já que o conteúdo parece ser bem fraco.

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    3. A Milena infelizmente está como uma quinta personagem principal, aí não mexeriam nela. Mas se quisessem colocar o Quinzinho, poderiam fazer isso que você falou ou então mexeriam em proporção, aí daria. Outro que não apareceu na história nem na contracapa foi o Dudu, esse fez mais falta ainda por ser presençabastante constante na trajetória da revista dela. Conteúdo fraco, sim, o suficiente pra não passar a data em branco.

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    4. Assim como Dudu, o cedilha também se fez ausente, "suposicão" é ótimo, e rogo para que este erro de digitação não seja um prenúncio, isto é, um mau presságio, tal como Milena chutando Bugu, dando ordens ao Manfredo, fugindo dos banhos de tina proporcionados pelo Franjinha, tendo Duque como um grande amigo, dormindo em casinha de cachorro, etc, espero que o traseiro do Bidu esteja fora da reta do portentoso supositório da Milena e que suposicão seja só um mero errinho, mera distração da minha parte, pois já nem temo tanto pela Mônica mais, atualmente me preocupo com Bidu, porque ele é o cerne, é a origem de tudo, tipo, por exemplo, a Editora Mauricio de Sousa trocar o logo, passando para a carinha da Milena circundada de estrelinhas, possibilidade de algo assim se concretizar não é tão remota quanto parece, Deus queira que não chegue nesse nível.
      Dudu se deu bem, foi poupado de participar do fiasco que é o conteúdo desta revistinha.

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    5. Fabiano, pelo que venho acompanhando as histórias, eles tratam a Milena como se ela fosse uma deficiente, ficando uma personagem igual a Dorinha.Mas pelo andar da carruagem capaz de mudarem o sexto Título pra turma da Milena ou apenas Milena

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    6. Do jeito que está, acho capaz do Mauricio no futuro criar mais da mesma espécie, para preencher mais cotas. Porque a Milena ainda é, de certa forma, uma token, ''uma negra do grupo de brancos''. ''O melhor amigo do protagonista branco'' ainda é considerado um estereotípo ofensivo hoje, então pode ser que o Mauricio ainda crie mais ''Milenas'' em um futuro próximo ou distante.

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    7. Futuro próximo pode ser, Isabella, porém, Mauricio criar persogens em um futuro distante é que acho difícil dado à idade já considerada avançada. Às vezes indago se foi mesmo Mauricio de Sousa quem criou Milena, porque há um número considerável de personagens criados por colaboradores da MSP que são assinados por ele, o que faz sentido, se pertencem à Turma da Mônica é natural que conste somente assinatura dele.

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    8. "Persogens" é ótimo também, dá para formar dupla com "suposicão". Peço que relevem, distração é comigo mesmo...

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    9. Também prefiro Xaveco & Denise em uma possível substituição ao título Turma da Mônica, mas, considerando o peso da militância, considerando o Tokenismo mencionado por Isabella, acho mais provável ser substituído por Milena, Turma da Milena, Milena e Família ou qualquer outra denominação que a coloque à frente dos demais personagens. Denise e Xaveco não são ligados a lobby, não têm peso político.

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    10. Eu até achava que a Denise iria ganhar um gibi só pra ela mas depois que a Milena foi criada, eu acho bem mais provável que ela ganhe um gibi do que a Denise, principalmente por ser mais politicamente correta.
      Mas eu tbm acho que a falta de roteiristas negros na turma da Mônica clássica prejudica muito e é por isso que a Milena sempre teve uma personalidade de uma token sem defeitos(flawless token no original), é legal ela gostar de animais e se interessar por biologia? Sim! Só que isso não a torna menos rasa, sem falar que ninguém na MSP tem experiência com personagens crianças que são negros, e não só sou eu dizendo, Charles Schultz criou o Franklin para a turma do Charlie Brown e Snoopy logo após a morte do Martin Luther King a pedido de uma professora mas ele nunca soube escrever crianças negras e o próprio Jeremias só passou a ter mais personalidade quando um roteirista negro criou uma graphic novel para ele!
      Não estou dizendo que roteiristas brancos não podem escrever personagens negros mas fica bem claro que a MSP só criou a Milena por causa de pressão por parte de grupos políticos.

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    11. Fabiano, o Dudu aparece em qualquer gibi, mas como na cena final apareceram vários personagens da Turma da Mônica, o Dudu mereceria estar naquela cena, juntaria as 2 coisas. Quinzinho, a mesma coisa.

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    12. Milena foi criada pra ter personagens negros fixos na turma, ter representatividade. Problema foi ser toda perfeitinha, sem conflitos, ensinando boas maneiras, isso que a torna sem graça, mas se tivesse boa personalidade e acontecesse coisas com ela como era o Jeremias nos anos 80 e 90, ia ser legal. Que tenham mais personagens negros com eles, mas que sejam tratados como os outros brancos, não diferenciá-los, superprotegê-los e nem como se fossem deficientes, que até estes também deveriam ser tratados iguais às outras crianças, acontecerem coisas incorretas com eles também. Se tiver gibi da Milena, não acho que vai ser substituição da Turma da Mônica, acho que seria mais um título nas bancas, mantendo Turma da Mônica também.

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    13. Fabiano, de roteiristas negros, tem o Rafael Calça que roteirizou a graphic novel "Pele" e a história de apresentação de Milena, que foi muuuito mal aproveitada, por sinal.
      Mas de roteiristas negras, não tem nenhuma mas se contratassem uma roteirista negra SOMENTE para roteirizar histórias com a Milena e sua família, iria pegar mal para a MSP por razões óbvias.

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    14. Pois é. Alguma dúvida que se o Mauricio realmente lançar um personagem homossexual como ele pretende fazer, ele vai ser perfeitinho também?

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    15. Warrior of Light, provavelmente sim, do jeito como estão fazendo com personagens deficientes e negros.

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  2. Bom, gostei da história. E olha que não sou muito chegado nas histórias do Edson, mas só pelo fato de saírem da Mesmice como eu imaginava que seria, com Magali viajando pras edições antigas com o lápis mágico da Marina, já foi uma boa. Também sem alusão as revistas antigas também me surpreendeu. Eu também tive uma leve impressão de que essa revista tava pronta pra sair em Maio, com uma mistura de HQ comemorativa das 600 edições com o aniversário da Magali, igual como foi Cebolinha 50 e 60 anos. A última história entregou que essa revista era pra ser de maio. Quando a li, no momento que vi o Mingau correndo e falando, achei que seria uma alusão a Magalice no país das melancias. Uma coisa que percebi, a Magali é a única personagem que tem todas as 6 centenas na capa.

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    1. É, dessa vez não teve referências a histórias antigas, por ser mais frequente agora edições redondas, ficaria cansativo, mas não descarto que tenham histórias assim em outros futuros títulos. Na certa era pra sair em maio, tinham elementos de aniversário dela nessa de abertura e a historinha de aniversário no final denunciou, foi mal formulada na montagem pra dividir um gibi em 2. Nos gibis da Mônica e Cebolinha da Panini não tiveram um número 600 nas capas.

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    2. Ter teve, mas Magali teve todas, teve as 4 centenas na globo, e a 500 é 600 estampadas na panini

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    3. Ah tá, entendi agora. Isso foi porque Magali não teve revistas na Editora Abril

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  3. Marcos, o que você acha da situação de agora nas revistas atuais, terem mais passatempos?

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    1. Acho um exagero e muito ruim, que colocassem então as tirinhas clássicas e as fichas dos personagens. Pode ser isso porque eles não tem mais revista própria de atividades e aí pra compensar estão colocando nas revistas normais os materiais de passatempos produzidos.

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    2. Passatempos em gibis me interessaram por pouquíssimo tempo na infância. Não preenchi sequer um dos que vinham em Mônica e Cebolinha pela Editora Abril e mesma coisa quando passaram para Globo. Almanacão de Férias foi um título em que isso teve muito espaço, ocupando quase metade de cada edição, pelo menos uns três números preenchi e colori parte dos passatempos e depois me arrependi, pois nesse título minha prioridade eram as HQs, e com passatempos preenchidos dava sensação de que os exemplares haviam sido adulterados, e o pior, eu que era o autor dessas "adulterações", porque na época eu ainda não comprava gibis usados, nem sabia que existia esse tipo de comércio.
      Revistinhas de passatempos da Turma da Mônica foram muito populares nesses tempos, eram chamadas de cruzadinhas.

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    3. Eu também não fazia passatempos dos gibis da Mônica e Cebolinha, só fazia nos Almanaques de Férias. Dava pra entender que era revista própria pra isso, aí por isso fazia. As revistas populares de passatempos mais duradouras e marcantes deles foram a série de Cruzadas entre 1992 a 1998 com cada edição estampada por um personagem. Esses eu comprava no início e fazia os passatempos porque era de fato era revista própria pra isso. Não a toa que teve sucesso que depois passaram de quinzenais pra semanais durando mais de 300 edições.

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    4. Essas revistas de passatempos da TM foram ainda mais difundidas na década de 1990, no entanto, nos 80's foram muito frequentes. Havia ainda o Estadinho, costumo confundir com Folhinha, na segunda metade da década de 1980 acho que era mesmo o Estadinho que trazia tiras, tabloides e passatempos com personagens da MSP.

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    5. Sim, nos anos 1980 eram muito mais títulos assim de atividades, eram muito bons que aí eram revistas próprias pra quem procurava e não ficava esse excesso nos gibis convencionais. Sobre o Estadinho, só o pessoal de São Paulo que pôde usufruir disso, tiveram sorte. Folhinha era parecido também, e só em São Paulo que tinha acesso.

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    6. Ja eu gostava dos Passatempos, Jogo dos 7 Erros, labirintos, cruzadinhas e sopa de letras fazia sempre.

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    7. Concordo com vocês, Marcos e Zózimo, realmente também acho um grande exagero. E ainda, por que eles fizeram isso sendo que em Almanacão já tem isso? Acho que é pra encher linguiça ou pra atrair as crianças de hoje em dia.

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    8. Julio Cesar, além da explicação dada por Marcos, outro possível motivo para passatempos ocuparem mais espaço do que deveriam nas atuais revistinhas em quadrinhos da TM clássica é a pouca liberdade para escrever, censura em excesso compromete a criatividade, escassez de bons roteiros é gritante, até mesmo boa parte dos roteiros medianos não são bem-vindos pela patrulha da pureza plena.

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    9. Não acho que as crianças de hoje se interessam em fazer passatempos nos gibis. Quando vejo nos sebos, sempre estão com atividades limpas, principalmente os da Panini. Quando tem passatempos feitos, são os da Abril e alguns da Globo dos anos 1980 e bem raros também. Acho que motivo maior desse exagero é não ter material suficiente de histórias prontas, não querem aumentar demanda dos profissionais, aliado a também não terem mais revistas específicas de Passatempos sem ser os Almanacões.

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    10. As crianças vão se matar depois de verem tudo isso de passatempo.

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    11. Julio Cesar, também acho que até elas acham cansativo esse tanto de passatempos. Leitura de histórias seria bem melhor.

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  4. Ainda me lembro da campanha 'Eu quero uma revista só da Magali'...e agora já seiscentos números! O tempo passa, hein?

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    1. Também lembro bem dessa campanha, como se tivesse ocorrido há uns quinze anos, e já passou do dobro disso, iniciada em outubro ou novembro de 1988.
      Lembrando que Magali foi originalmente mensal, tornando-se quinzenal a partir da décima edição (ou décima primeira) e permaneceu nessa periodicidade por treze anos e sei lá quantos meses, se a quinzenalidade não fosse interrompida, Magali teria atualmente por volta de oitocentas e oitenta edições, pouquinho menos ou pouquinho mais, seria por aí.
      Atinge seiscentas edições no retorno à velha periodicidade, que mesmo não sendo original é a que de fato marcou o título.

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    2. Tem razão, Fabiano! Leitores ocasionais são a base da pirâmide.
      Magali permaneceu quinzenal por bom tempo em outro modelo de sociedade brasileira, sendo o melhor período do título, havia pouca histeria em comparação a hoje em dia.

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    3. Pedro Bonieli, e essa campanha da Magali ganhar revista já vai fazer 35 anos este ano, tempo passa muito rápido mesmo.

      Zózimo, se Magali continuasse quinzenal desde sempre já seriam mais de 800 edições, se aproximando dos 900, uma marca excelente. Pro título dela combina mais quinzenal por estarmos mais acostumados, hoje eles querem padronizar os títulos, a pessoa não comprar pelo mais barato e, sim, pelo personagem que agrada mais.

      Fabiano, acho que sai uma coisa pela outra mensal ou quinzenal com menos páginas, o conteúdo seria o mesmo. Para o leitor ocasional, vai gastar menos por um gibi, mas vai ter outras opções e se comprar muito, vai gastar a mesma coisa ou mais que antes. E nesse formato que colocaram encheram de passatempos todos os gibis, cansativo da mesma forma.

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    4. Fabiano, eles têm que priorizar leitores ocasionais pra ter novos leitores, se for pra incentivar vendas, tudo bem, só não pode afirmar se isso na prática vai ajudar a alavancar vendas porque o conteúdo é fraco. E pena a Disney ter ideias assim, no futuro pode até descontinuar a produção, ser cancelada.

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    5. Fabiano, pois é, assim que começa pra cancelarem, leitores da Disney têm razão em se preocupar. E fica alerta pra MSP já que sem vendas o suficiente não sustenta. Com certeza dava gosto de ver as histórias dos anos 1990, o estúdio também tinha prazer de criar e também influenciava, hoje fazem gibis por obrigação por causa da tradição, aí fica tudo as pressas e digitais.

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  5. Nossa, é visível a diferença de qualidade da arte das capas comemorativas das centenas... as mais antigas são visivelmente melhores, qualquer um enxerga isso! A última capa boa foi a da edição 400. A 500 e a 600 tem aquele jeitão artificial, como se não tivessem sido realmente desenhadas (e acredito que não foram mesmo).
    Alguma coisa se perdeu na MSP de uns anos para cá... imagina que bom seria ter histórias no estilo dos anos 70~90 sendo publicadas até hoje? Mas, infelizmente, não temos mais isto. Pelo menos ainda tem como comprar edições antigas em sebos e no Mercado Livre! (Prêmio de consolação rs)

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    1. O engessamento da imagem de Mauricio de Sousa colou mesmo, os xaropados compram fácil isso. Pode não parecer, mas ainda sabemos pouca coisa sobre a pessoa dele, seu lado mais humano, mais autêntico é pouco abordado, e a própria Turma da Mônica desvia o foco do público sobre isso.

      A arte desta capa parece mesmo que foi montada, isto é, desenhos arquivados, só escolher as figuras, dimensionar os tamanhos de cada uma e posicioná-las, claro que com alguns outros recursos. Talvez foi desenhada à moda antiga, só não parece, visual é bem artificial.

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    2. Mago Economista, tudo é artificial, pode comparar a capa da Nº 200 com a da Nº 600 que tem toda diferença, antes era mais natural. Se redesenhassem histórias dos anos 1970 com os traços de hoje ficariam horrorosas mesmo tendo mesmo roteiro. O jeito é comprar as antigas nos sebos, ganha muito mais.

      Fabiano, a ideia é essa de Mauricio ser bom velhinho, tanto que até histórias almanaques são ridiculamente alteradas sem dó.

      Zózimo, assim mesmo que fazem, eles têm imagens prontas e só vão inserindo, posicionando pelo PC onde fica melhor e pronto. Não só nas histórias como capas, pode até não ser todas, mas muitas dão pra perceber isso de cara, fica muito feio assim, imagens estáticas, sem vida.

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    3. Forma convencional de produzir HQs, tiras de piadas e capas de gibis, que não é errado dizer que trata-se de um sofisticado modo artesanal, dá de mil nesta forma tecnológica. Quiçá no futuro a tecnologia empregada em confecções de histórias em quadrinhos visualmente consiga transmitir vigor, transmitir humanidade.

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    4. É, quem sabe com Inteligência Artificial eles consigam essa proeza de transmitir humanidade nos traços mesmo sendo digitais. Do jeito que está, parecem carimbos.

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  6. Marcos,eu admito que tenho perdido um pouco o encanto com os gibis da Turma da Mônica.tanto os titulos inéditos quanto os almanaques.Os almanaques novos porque traz muitas histórias que já foram republicadas em vários outros gibis.e os inéditos porque algumas histórias são muito agua com açucar,não são mais como antes.Agora,nessa forma quinzenal então,acho que perdeu um pouco a graça.Abração!

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    1. Almanaques sempre foram republicações, aí quando alcança o que você já tem aí perde a graça. Pior nos almanaques novos são as alterações a favor do politicamente correto, isso que estraga mesmo. e as inéditas novas, sejam mensais ou quinzenais, já perderam a graça há muito tempo por causa desse politicamente correto.

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  7. Curioso é que na capa aparece a Tati, aquela com Síndrome de Down.

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    1. Pelo menos é um ponto positivo na capa, já porque ela começou a ficar um pouco esquecida com o tempo. Já a capa em si, achei muito simples e mediana. Não é uma capa ruim, mas podia ser algo do tipo da capa dos 60 anos do Cebolinha que há 60 referências que sim, é algo interessante.

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    2. Pelo visto colocaram a Tati pra mostrar representatividade, mas ela não apareceu nem no final da história. Sendo isso, seria melhor ter colocado o Dudu no lugar dela, até Denise seria melhor. Capa com 60 elementos seria ótima, mas como a história não foi com referências antigas, aí deixaram assim.

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  8. Eu fiquei de comprar essa revista 600 da Magali, mas ainda não adquiri. Nem sei se vale a pena, a resenha aqui mostra uma revista sem graça e com os problemas crônicos dos gibis atuais, como os traços digitais ruins e o excesso de politicamente correto. É desanimador! De qualquer forma, não ter na história principal, personagens que foram criados exatamente por causa do lançamento da revista da Magali em1989, como o Quinzinho e o Dudu - é inadmissível! Esses roteiristas estão parecendo não conhecer a história dos personagens, o que cada um representa. Não é possível que ninguém da MSP observou isso.

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    1. Pois é, segue o estilo das histórias novas, pelo menos a data não passou em branco, vale se quiser ter edição comemorativa. Quinzinho e Dudu mereceriam ter aparecido no final da história comemorando com ela, fizeram parte da trajetória da revista, muito estranho não terem prestado atenção nisso.

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  9. Se não atualizaram a periodicidade de mensal, a impressão que fica é que optaram por tudo as pressas. A pergunta é...por que essa mudança repentina? Se deve as vendas? Ou para evitar um reajuste em 2023 que ultrapasse os 10 reais? Ou alguma estratégia furada da Panini? É difícil saber quando nunca informam nada. Se a ideia era vender mais, não teve marketing nenhum em cima disso. Quando as revistas reiniciaram em 2021 foi tudo repentino também, sem divulgação, sem nada. Mas ali claramente o problema era vendas. O dado mais recente que dá pra encontrar de vendas é de 2016, onde era pela primeira vez menos de 100 mil exemplares mensais. Desde então só foi diminuindo, e não temos como saber o quão baixa ficaram as vendas nesse reinicio de 2021. Pelo visto não deu tão certo já que pouco tempo depois mudaram de novo sendo quinzenais agora. Tenho impressão de que estão vendendo melhor do que no ano passado, e que os gibis estão menos ''largados'', vc concorda? Ao menos em relação ao ano passado, acho que em relação a desenhos e qualidade de historias, parecem estar melhores esse ano.

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    1. Parece que a mudança pra quinzenal foi em relação a vendas, estavam vendendo pouco e se dessem reajuste custando mais de 10 reais cada gibi, venderiam menos ainda. No caso, foi determinação da Panini essa mudança e sempre são repentinas. Cada ano vendem menos, seja por preço caro assim como histórias sem conteúdos bons, pode ser que melhorem venda quinzenais, mesmo com menos páginas, mas tendo um preço de capa menor já estimula mais a venda. Conteúdo estou achando ruim da mesma forma que ano passado, pode ser que melhorem, quando tiverem gibis produzidos de fato neste ano. Gibis têm antecedência de produção de uns 4 meses até chegar nas bancas.

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  10. Bem que eu poderia baixar algum gibi na Internet mas não sei como fazer isso, por terem muitas edições reinicializadas, teria que especificar também a data, o que comentei era só meu pedido, em relação a esse assunto, concordo que foi bem meh as histórias nesse gibi da magali, se eles não poderem criar novas histórias, era só diminuir a frequência do lançamento de gibis, mas acho que isso pode dar ruim, as histórias de 2019 da turma da Mônica estavam muito boas, contendo expressões exageradas e violência cômica.

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    1. Pra baixar gibis, teria que procurar blogues especifícos e tem que ter um leitor de arquivos CBR instalado no computador como o CDisplayEx, caso encontre arquivos nesse formato.

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    2. qual blog você recomendaria? geralmente só pesquiso no google e perco muito tempo tentando procurar um site, mesmo procurando certo.

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    3. Tem o blog "Scans que ninguém fez", tem muita coisa lá.

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    4. https://scanqueninguemfez.wordpress.com/ sei não, até agora só vi uns almanaques e poucos gibis da editora globo.

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    5. Você tem que ir na parte de "categorias" e escolher o personagem e tem vários scans de cada um.

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    6. até que é um ótimo site, mas queria fosse disponibilizado qualquer gibi, com todos os números das edições desde a editora abril até os atuais da panini.

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    7. Um site assim com todo o acervo da MSP não conheço, nem deve ter, mas esse blog aí tem bastante gibis, já é alguma coisa.

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