quarta-feira, 15 de junho de 2022

Cebolinha Nº 600

A revista 'Cebolinha' atinge a marca histórica de 600 edições lançadas no Brasil neste mês de junho de 2022 e nessa postagem mostro como foi essa edição que está nas bancas.

A revista 'Cebolinha' foi lançada em janeiro de 1973 pela Editora Abril e juntando todas as séries de todas as editoras que passou (Abril, Globo e Panini), essa edição "Nº 16" da 3ª série da Panini é a verdadeira "Nº 600", levando 49 anos para atingir essa marca. É o quarto personagem da MSP a alcançar essa marca, depois de Cascão, Chico Bento e Mônica.

Só que a edição não teve nada de especial comemorativa, foi uma edição absolutamente normal do início ao fim, apenas um selo de 600 edições na capa, colocado de última hora, já que a divulgação inicial da capa na internet nem esse selo tinha. Não teve nem um frontispício na página 3 parabenizando o personagem pelo feito, ficou em branco.

Capa original divulgada em site da Panini, sem selo de "600 edições"

Na Panini, eles estavam investindo em edições comemorativas a cada 100 edições reais juntando todas as editoras, começando em 2011 pela Mônica #500, além de Cebolinha #500, em 2014, Magali #500 em 2015 e Cascão #700 em 2016. Chico Bento #700, de 2016, não teve história comemorativa especial, mas pelo menos teve uma capa variante comemorativa, agora com Cebolinha #600, nem isso.

Não pode dizer que um título chegar ao "Nº 600" não seja especial porque a Mônica #600, de 2019, foi comemorativa. Com Mônica tem comemoração de tudo, os outros personagens, não. Acho que ou tem comemoração para todos os personagens ou para nenhum, não deixar privilégio só pra um. Aí volta como era na Editora Globo onde essas edições redondas juntando todas as editoras não eram comemorativas. Mas não tinham porque nem se lembravam que eram edições redondas fora que a Globo não gostava muito de referência a outras editoras. Agora na Panini que já sabiam da marca histórica, não fizeram porque não quiseram.

Verdadeiras Cebolinha Nº 100, 200, 300, 400, 500, 600
[CB #100 (A-1981), #32 (G-1989), #132 (G-1997), #232 (G-2005), #86 (P-2014), #16 (P-2022)]

Comprei essa edição só para ter a "Nº 600" na coleção, compraria tendo comemoração ou não, até porque comprei os números redondos da Globo dos anos 2000 em sebos, tanto as redondas da própria editora quanto as verdadeiras redondas juntando as editoras Abril e Globo, além das do Cascão e Chico Bento #600, de 2008, já na Panini, em seus números 19 (essas também passaram em branco, por ser antes de adotarem a sacada em 2011), assim que descobri quais foram por não colecionar mais na época.

Expediente final mostrando também a numeração real da revista

Falando, então, sobre essa edição 600 normal, tem 84 páginas, formato canoa, custando RS 9,90, com 11 histórias, incluindo a tirinha final, e seguem com "Mauricio Apresenta" no título de cada uma. Histórias de secundários foram com Nimbus e Do Contra, Bidu e Rolo. A capa com logotipo em HD e com alusão à história de abertura com extensão na contracapa para justificar preço, código de barras, QR Code e selos não aparecerem na capa principal.

Capa com desenho se estendendo na contracapa

A história de abertura foi "Pequenos pedidos mágicos" escrita por Edson Itaborahi e com 19 páginas. Nela, Cebolinha encontra uma garrafa enterrada no seu quintal e descobre que nela vivia um Gênio para satisfazer seus desejos e por conta dos seus pedidos, Cebolinha aprende uma lição no final. A maioria das histórias agora têm personagens aprendendo lição, sendo ensinado alguma coisa e essa não foi diferente. Nessa, inclusive, nem teve uma piadinha final, foi só Cebolinha praticando a lição que aprendeu com o Gênio.

Trecho da HQ "Pequenos pedidos mágicos"

Durante a história o Gênio vai mudando de roupa e indo a um lugar diferente após cada pedido concretizado para o Cebolinha. Agora os personagens não aparecem mais surrados e com olho roxo. Quase não apanham e quando acontece não ficam macucados para não dar pena de ver personagens surrados e não estimular violência exagerada. 

Vemos que agora o Floquinho aparecendo com boca e expressando emoções e todos os quadrinhos e assim a gente sabe o lado está sua cabeça. Preferia como era antes do mistério de qual lado era a cabeça dele, deixando expressões só em alguns quadrinhos indispensáveis para isso. Os traços digitais ficaram feios, nunca ficam bem assim.

Trecho da HQ "Pequenos pedidos mágicos"

Em seguida vem "O mais vivo ganha", de 7 páginas, em que Cebolinha, Mônica e Cascão brincam de mortos-vivos e Cebolinha tem que se virar para pode ir ao banheiro sem que Mônica e Cascão como mortos-vivos não o peguem. Traços digitais extremamente horrorosos nessa.

Trecho da HQ "O mais vivo ganha"

Depois 3 histórias simples do Cebolinha, duas seguidas com 1 página e uma história com com 2 páginas, e, em seguida, história "Minha vez", com 6 páginas, com Nimbus e Do Contra brincando de cartas e Do Contra jogando com suas próprias regras do jogo. 

Depois vem Bidu com "O Problema do Zé", com 5 páginas, em que Zé Esquecido tem problema de confiar no que os outros dizem e acaba se dando mal e Bidu ensina uma lição para o amigo. Lado educativo não pode faltar agora nos gibis. E Zé  Esquecido  sem a característica certa esquecer as coisas achei meio descaracterizado. Lembrou de muitas coisas passadas com ele, história se encaixaria mais com Duque ou um cachorro figurante.

Já em "Achados e perdidos", de 8 páginas, o Louco aparece no quarto do Cebolinha enquanto ele está procurando seu bonequinho do Capitão Pitoco e o Louco faz Cebolinha ajudar a procurar também suas coisas como sua cabeça, sua mão direita, seu bigode, entre outros. Chama atenção do Louco agora ser bem mais íntimo do Cebolinha e o chamando de "Cenourinha" até com grande frequência.

Trecho da HQ "Achados e perdidos"

Em "Medo de barata", de 11 páginas, Rolo trabalha como dedetizador de insetos e ajuda a Vovoca a matar uma barata na casa dela, sedo que sofre para conseguir matar a tal barata, até porque ele tinha medo dela também. Agora estão investindo histórias do Rolo com um emprego novo a cada história e passando por situações atrapalhadas e constrangedoras nos trabalhos. Como ele não pode mais namorar, ser paquerador, pegar várias mulheres na mesma histórias por causa do politicamente  correto, aí deixaram essa nova personalidade para ele.

Trecho da HQ "Medo de barata"

O gibi encerra com "O brinquedo dos meus sonhos", com 9 páginas, em que o Cebolinha tenta realizar o seu maior sonho de ter um balanço de pneu na árvore para poder pular no laguinho, sendo que tem que improvisar um laguinho com uma piscina com a ajuda do Cascão. Descobrimos que Cebolinha dá nome a todos os seus brinquedos, pneu, bola, piscina, etc, tudo tem nome.

Trecho da HQ "O brinquedo dos meus sonhos"

Na tirinha final, curiosamente, teve tema de aniversário do Cebolinha, fora do mês de outubro, que é oficial de seu aniversário. Fazia muito tempo que não tinha conteúdo de aniversário fora do mês oficial, só quando os personagens não tinham datas de aniversário fixas que aconteciam isso de qualquer mês de ter algo de aniversário deles. E curiosamente em uma propaganda institucional com parceria da SEBRAE, com a Magali, erraram colocando Magali falando "Tina Nena" no lugar de "Tia Nena". Tem várias  propagandas com histórias  assim nos gibis na missão  de ensinar as coisas.

Propaganda Institucional SEBRAE

Então, foi um gibi absolutamente normal para os padrões atuais, bem voltado ao lado educativo, personagens aprendendo lições, sem grandes conflitos e sofrimentos e traços e letras digitais que ficam bem feios. Dava para ter algo comemorativo para as 600 edições, se não quisessem história especial para não ficar repetitivo estilo de referências antigas, podia ter pelo menos uma capa especial ou um aviso na página 3, nem isso tiveram. Não é sempre que um título de quadrinhos consegue uma marca histórica de 600 edições, não merecia ficar em branco. 

Magali será a  próxima a chegar em na edição 600 em maio de 2023, que vai coincidir com o seu aniversário, vamos ver se com ela vão fazer algo especial, mas se com Cebolinha não fizeram, não tenho esperança com Magali. E em outubro de 2030, será  Cebolinha  #700 que vai coincidir com os 70 anos de criação  dele e aniversário dele nos gibis e aí vamos ver se terá comemoração e, se tiver, se vai ser à altura que merece. Aguardemos. Os outros gibis de junho de 2022 não comprei, então a resenha foi só desse do Cebolinha.

78 comentários:

  1. Seiscentas edições... De janeiro de 1973 até junho de 2022 são seiscentos meses.
    O título está relativamente próximo de completar cinquenta anos.
    Quanto aos formatos dos cinco principais títulos da TM clássica, Cebolinha é o que menos mudou.

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    1. Pois é, muito histórico, sempre uma marca importante esses números redondos. De formato, o Cebolinha que ficou mais igual por mais tempo, de 1973 a 2016 com formato canoa de 68 páginas, teve lombada e 84 páginas por 5 anos e desde 2021 voltou a ser canoa, porém continua 84 páginas.

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    2. Detalhe que entre 1997 e 2003 o gibi do Cebolinha teve 13 edições por ano, então ainda não foram 600 meses, faltam ainda uns 5 meses.

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    3. Bem observado, Gabriel Previato! A partir de janeiro de 1973 até o sexto mês de 2022 são menos de seiscentos meses, em dezembro deste ano é que chega nesta marca mensal de tempo. Cebolinha está seis números adiantado, Mônica também, pela ordem, como sempre foram mensais, dentro dos exatos vinte anos de Editora Globo cada título deveria fechar com duzentas e quarenta edições, rolou uma rebarba de doze edições, seis para cada um.

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    4. Estou mesmo por fora dos gibis da TM clássica editados pela Panini, simplesmente sumiu da minha memória que Cebolinha teve lombada reta ou quadrada por quatro ou cinco anos. Então, os cinco principais títulos do segmento mais antigo da MSP passaram por consideráveis mudanças. O que dá para afirmar é que Cebolinha foi o único que passou por efêmera mudança.

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    5. É, as 13 edições por ano somando mais 6 na Globo não permite dizer que foram 600 meses exatos, mas foi perto. Se não tivesse esse lance de 13 edições, Cebolinha 600 seria em dezembro e acho que teria nada comemorativo da marca pra não tirar história de Natal.

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    6. Zózimo, realmente teve essa mudança de lombada no Cebolinha, ficou pouco tempo porque nessa nova série aboliram lombada, o que achei ruim. Se não tivessem excluído, teria lombada até hoje e todos os títulos teriam já que batidos tem 84 páginas.

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    7. Talvez tenham deixado a comemoração pro ano que vem quando o gibi completa 50 anos .porem no da Mônica esqueceram acho que em 2020 de comemorar. Porém a mão já tem lançado muita coisa comemorativa aquele biblioteca da Mônica ...quantos aos gibis atuais eu gosto mais do gibi da Mônica e da Magali...os melhores em traços é histórias..sobre o digital e definitivo acho que quadrinhos no geral não desenham mais a mão...

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    8. Miguel, acho que não deve ter especial de 50 anos da revista do Cebolinha. Mônica mesmo não teve em 2020, nem selo especial.

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    9. Na verdade as revistas da mônica e do cebolinha de 13 edições por ano ( 2 edições em 1 mês ) foi até 2002 , não 2003 .

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    10. Isso, Matheus, foram até 2002.

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  2. oi sou uma pessoa que comentou no seu outro post é queria perguntar tenho a coleção coca cola e um gibi de abril quão raro eles são ?

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    1. Para mensurar raridade é só partir da regra de que, hoje em dia, qualquer edição da TM contendo logotipo da Editora Abril é rara, os da Coca-Cola também, pois foram publicados no quarto ano do período global, em suma, Turma da Mônica sem censura possui inestimável valor histórico, porque nada há de manipulação e artificialidade (ou artificialismo) nas HQs dessas revistinhas antológicas.

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    2. São bastante raras, bem cogitadas por colecionadores, principalmente a da Abril. Se for revista dos anos 1970 mais ainda. As da Coleção Coca-Cola dou nível 8 de raridade, as da Abril anos 1980 nível 9 e as dos anos 1970, nível 10.

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    3. valeu Marcos essa minha da abril não dos anos 70 e a 175 da monica

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    4. Falou, Anônimo! Mônica nº175 de 1984 certamente é formidável, gostaria de conhecer esse conteúdo, conheço a HQ de abertura sobre o break, estilo musical que marcou minha infância.

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    5. Maravilhosa edição essa Mônica 175, eu tenho essa. É rara mesmo, cobram bem caro na internet quando tem.

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    6. Zozimo, essa edição 175 da Mônica da Editora Abril já mostrei no meu canal do YouTube. Já que vc quer conhecer o conteúdo dessa revista, entra lá depois quando puder.

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    7. Este comentário foi removido pelo autor.

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    8. qual é o nome do seu canal Ricardo ?

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    9. [s] é meio difícil achar gibi da globo nos sebos tanto que achei só 1 número 225 da monica mas almanaque não é tanto achei um 6 da globo no sebo

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    10. Valeu, Ricardo! Bom saber que tem esse conteúdo divulgado, vou acessar seu canal, obrigado mesmo!

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    11. ANONIMO, o nome do canal do Ricardo é "Ricardo Ribeiro e Matheus - Gibis Turma da Mônica", tem link aqui na lista de sites favoritos na coluna direita da página inicial.

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  3. Uma pena, realmente não tem nada nessa edição que chame a atenção. Se não fosse aquele selo gigante na capa, acharia que era um gibi como qualquer outro. Assim desanima de comprar.

    É impressão ou os artistas ficaram com preguiça de desenhar os personagens? As expressões do Cebolinha gritando com o gênio e a do Cascão explicando o que é um morto-vivo parecem ter sido copiadas dos quadrinhos anteriores.

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    1. Impressão não, Paola Caroline, estão fazendo isto mesmo. Preguiça disfarçada de alta demanda. Comprova que tecnologia é faca de dois gumes, porque neste caso, do ponto de vista de qualidade artística (leia-se qualidade visual) é completamente antinatural.

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    2. Verdade, o selo que indicou aviso que era edição 600 pra alguém se interessar senão ninguém ia saber. Merecia bem mais, virou gibi comum.

      Os traços são digitais, eles têm uma galeria de imagens prontas e aí vão inserindo no estilo copiar, colar. Todas as histórias tem isso de expressões iguais em uma mesma página, as vezes mesmo desenho completo, as vezes mudando só proporção do desenho, as vezes tudo igual na cara de pau. Aí fica tudo sem vida, parecendo carimbo, muito sem graça assim.

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    3. Será que os da Disney também são digitais....acho mais caricatural os personagens da Disney....sabe dizer...mangás etc turma jovem

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    4. Se traços digitais fossem discretos, sem perceber, não seria ruim. Problema na MSP que é bem escancarado, dá pra notar, aí fica feio. Pelo visto politicamente correto é em todos os segmentos, mas na MSP exageram em relação a isso. Melhor se contentar com os antigos.

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    5. Acho que a turma da Mônica por no geral ter traços mais simples e histórias menos mirabolantes não com o disfarçar não ser a mão....não há tanta coisa acontecendo como na Disney..e os quadrinhos não são brasileiros só traduzidos né.. lá o povo deve ser menos conservador..aqui um país violento colocar armas por exemplo vão dizer que é incentivo à criança virar bandida etc. Exemplo antigamente tinha trabuco do nho lau do Chico Bento...e nem era tiro de verdade hoje foi abolido

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    6. Absolutamente tudo que fazia com que a Turma da Mônica ficasse superinteressante foi abolido, hoje, os personagens são estáticos e demasiadamente institucionalizados. O que consigo ver de positivo é que, visualmente, apesar do preguiçoso e descarado copia e cola, boa parte daqueles vícios horrendos que tomaram conta das HQs dos 2000 e 2010 não são mais regra atualmente, embora ainda sejam pontualmente aplicados.

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    7. Se pelo menos com a Turma da Mônica fosse amenizadas certas situações, já estaria bem melhor. Seria como as últimas da Globo dos anos 2000, que tinha politicamente correto, só que tinham coisas incorretas suavizadas. Dava pra agradar a todos. Mas como anda agora só educativo perde a graça total.

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    8. É como Fabiano afirma, com o segmento mais antigo e espinha dorsal da MSP - TM clássica - o grosso entra pelas vias institucionais, o público mesmo, que historicamente foi o pilar de sustentação por consumir as tiras, as HQs, enfim, os gibis, infelizmente não representa mais esse papel primordial para a empresa.

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    9. Sim, não representam mais, é o de menos até nesse novo mercado. Uma pena.

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  4. uma pergunta esta revista tem nas bancas atualmente quero comprar por causa que a 600 ?

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    1. Sim, é a mais recente, deste mês de junho de 2022 e está disponível nas bancas que vendem gibis. Eu comprei porque é a 600 dele, apenas isso.

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    2. valeu pela resposta irei compra la amanhã

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    3. Disponha! Pelo menos terá a edição 600 comprada em banca. Já conteúdo não é grande coisa.

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  5. Especiais com referências recentes do Cebolinha foram a edição 500 e a de homenagem aos 60 anos do personagem. Outra com referências ficaria cansativo, mas podia muito bem ter história especial com outro formato, podia ter metalinguagem com festa no estúdio da MSP sem precisar mostrar referências, alguma brincadeira com o Nº 600, enfim várias formas de especiais que não precisava deixar data em branco. Que fosse uma capa especial pelo menos, já ia valer.

    Tudo indica que não vai ter comemoração de 50 anos da revista do Cebolinha porque da Mônica não teve. Se eles consideram Mônica mais importante e a data foi completamente ignorada, sem nem um selo sequer, duvido que façam algo assim com Cebolinha. Ano que vem devem fazer comemoração de 60 anos da Mônica até dizer chega, enquanto isso, Cascão ficou em branco seus 60 anos.

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  6. Marcos ola queria de perguntar quais são suas 3 gibis mais raros ?,os meus são 1: uma da abril 2: duas cem da globo 3:coleção coca cola

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    1. Os 3 mais velhos que tenho são Mônica 47 de 1974, Mônica 67 de 1975 e Cebolinha 41 de 1976, todos da Abril, então esses podem ser considerados mais raros na minha coleção.

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    2. [s](significa que quando eu comento para não ter confusão)

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    3. [s]minha coleção total e 70 gibis da globo 1 da abril 2 números cem da paini,coleção coca cola,15 almanaques da globo em geral
      6 gibis raros

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    4. Tá bom, tem até bastante da Globo que têm qualidade de histórias legal. Com o tempo consegue mais em sebos.

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  7. Marcos Tem Uma Propaganda Muito Bonitinha Que Foi Lançada Por Volta de 2008 Era De Coisas pra Bebês Onde A Mônica Beijava o Cebolinha E A Magali Beijava o Cascão Mas Porque Na Época A Msp Resolveu Fazer Essa Propaganda E Porque A Mônica Baby Beijaria o Cebolinha Baby E Porque A Magali Baby Beijaria o Cascão Baby ?

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    1. Na época ainda não implicavam com namoro entre crianças nos gibis aí não tinha problema propaganda assim. Não lembro dessa propaganda, ai devem ter colocado beijo por colocar, por acharem fofinho.

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    2. Poisé Elas Beijaram Com Coraçãozinho E Tudo Mas Marcos Na Época Podiam Colocar Bebês " Namorando "

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    3. Podia na época, isso ainda não restringiam, apensar de já ter politicamente correto pra outras coisas. Namoro e violência de personagens apanharem com força, espancados, ainda tinham.

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  8. Uma pena não ter tido nenhuma história comemorativa, realmente parece ter passado batido a marca e colocaram um selo na capa depois só pra não dizer que não foi lembrado. Como assinei as revistas no final do ano passado, estou recebendo todas as edições mensais, mas bem provável que eu não renove a assinatura. Os traços deixam a desejar, histórias na maioria são bem fraquinhas. O que é legal são as seções "Tirinhas Clássicas" e "Turma do Maurício". Apesar das críticas, ainda é bom ver que as revistas em papel ainda resistem, mesmo nessa era digital, onde a tendência é de que o exemplar físico deixe de ser produzido. Vamos ver até quando ainda teremos as tradicionais revistas impressas.

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    1. Pois é, pelo menos uma capa comemorativa podiam ter feito. Andam bem fracas mesmo, "Tirinhas Clássicas" e "Turma do Maurício" são os que salvam, mesmo que colocados só pra preencher páginas na falta de histórias no lugar. Na assinatura é bom que economiza bastante quem coleciona e compra tudo já que preços aumentaram, mas pelo conteúdo não vale, melhor comprar uma ou outra por mês do que colecionar.

      Infelizmente gibis impressos estão a caminho de extinção. Não só gibis, mas como revistas e jornais também, sendo que gibis impressos seriam os primeiros da lista a serem extintos. Poucas vendas, preços exorbitantes pra eles imprimirem, interesse do público pelo conteúdo digital, tudo influencia. Vamos ver até quando teremos os impressos.

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    2. Eu nem sei se digitalmente se ainda o povo no geral lê revistas ...em ônibus não vejo mais ninguém
      .E só celular e atualmente você pode assistir desenho animado no celular indo pra trabalho ou passeio..os gibis preenchiam essa lacuna antigamente...davam pra distrair as crianças..hoje dao celulares e elas nem olham mais gibis ..pra não dizer nunca vi uma mãe dizendo que não ia comprar pois o filho não merecia

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    3. Verdade, Miguel. São poucas crianças que leem gibis e de forma digital, pra ler em celular ou Tablet menos ainda. Os pais dão celular pra elas jogarem ou ver desenhos animados, agora elas lerem gibis online, muito difícil, no máximo algumas que vão ver histórias disponíveis no YouTube ou Instagram. Ainda assim, raro visto que comentários são mais de adultos. Quadrinhos no geral estão em extinção, infelizmente.

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    4. E eles miram em um público que na verdade não quer ler....ontem um vi um rapaz lendo um manga no ônibus...e no trabalho comentam bastante sobre esse mundo... na verdade a própria evolução tecnológica tá diminuindo o mercado impresso.....eles tinham que perceber que o foco deles está errado...

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  9. meus seis gibis especiais na minha coleção são:1 N100 do cascão (globo) 2 N100 do Chico bento (globo ) 3 especial dois anos da Magali N44 4 Mônica 175 (abril) o 5 é o 6 não gosto tanto mas tenho por coleção 5 turma da monica N100 6 cascão N100 (Painii)

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    1. Os Nº 100 da Panini não deixam de ser edições especiais, só não são raros ainda, mas vai ter seu público a procura dessas

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    2. [s]sim por isso tentarei achar já que no futuro serão raras

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    3. Serão mesmo. Por isso compro as especiais da Panini.

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  10. Merecia, sem dúvida. Todos eles mereciam. Mônica quase certo ganhar livro especial de 60 anos ano que vem, já Cascão, Chico e Magali ficam de fora.

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  11. Marcos, por que a Tina não aparece no "tabloidinho" institucional? Você que, não por gosto, mas, por dever de ofício, tem que se manter constantemente inteirado sobre a TM clássica da atualidade para exercer plenamente seu hobby de utilidade pública, daí pergunto: ela seria sócia da Tia Nena? Imagino que seja minoritária, pois a junção de palavras que dá nome ao estabelecimento não possui o nome da jovem quatro-olhos, pois o que está escrito na placa ou letreiro não é algo como "Tinatural" ou "TiNenatural". Ou seria gerente do pequeno negócio da coroa?

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    1. Não. Apenas um erro de digitação deles, falta de revisão. Acabaram colocando "Tina" no lugar de "Tia". Única desculpa que poderiam dar é que a tia da Magali se chama "Cristina Nena", mas não é o caso. Erro mesmo deles, por isso coloquei a propaganda institucional pra mostrar.

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    2. Ainda bem que é um erro, melhor do que criar um vínculo permanente ou até mesmo temporário entre dois núcleos tão distintos, nada a ver parceria de Tia Nena com Tina. Erros são chatos, porém, são naturais, já inventações de modas, são forçações, são antinaturais. Antes dos 2000 os crossovers entre os núcleos da TM nas HQs são nas medidas certas, a partir dessa década deu-se uma certa vulgarizada, passaram misturar de maneira bem menos criteriosa.

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  12. Acho triste ver que a qualidade e o apelo chamativo de leitura da turma da Mônica atual só nos faça adquirir edições comemorativas, como essa de 600 edições. Eu realmente das mensais convencionais só pego Chico Bento ( que está initerrupto desde a Abril) e Mônica (que me arrependo de nunca ter começado uma coleção antes, só dessa 3ª série agora)

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    1. Na internet você acha Paçks da primeira série da panini no mercado livre Facebook ou mais velhas. Só precisa ter grana pro frete é esperar...eu ainda acho os gibis da Mônica bons..nao sei se é meu lado afetivo falando...kk é quando tem o Emerson Abreu melhora mais..porém creio que o caminho pra mspna era do streaming e investir pesado nos desenhos animados mesmo pois os gibis tão limitados

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    2. Lamentável mesmo, desinteresse é grande por causa do politicamente correto. Eu coleciono nenhum título há tempos, só edições especiais. Chico está muito chato, muito certinho. Mônica na época da Abril e Globo era excelente, agora está no mesmo nível chato das outras, não faz diferença de personagens agora.

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  13. Essa edição 600 parece ter ficado bem preguiçosa mesmo. A capa deve ter sido aquele lembrete de última hora de algum chefão dentro do estúdio, que mandou "carimbar" aquele 600 no canto da página.
    Na historinha que aparece o Louco, é notório o copia e cola: usaram 3 vezes na mesma página o mesmo braço do Louco. Acho que ninguém mais desenha , só ficam pegando imagens de um banco de dados e replicando ad infinitum. Acho que eu faço melhor usando o paint.

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    1. Se não fosse a 600 nem comprava, é tudo normal o que está sendo. Também tenho impressão que colocaram o selo em cima da hora já que a capa divulgada antes não tinha. Nos traços de fato eles têm imagens prontas e aí vão inserindo cabeças com as fisionomias, as mãos que querem e por aí vai. Muitas vezes ficam iguais os desenhos até na mesma posição. Notei vários assim nesse gibi e que não foram mostradas na postagem. Fica bem decadente assim.

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  14. Achei que você nunca faria uma página sobre essa edição ...

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    1. É, nem anima comprar edição assim, mas comprei por ser a 600, aí fiz a postagem por ter comprado durante o próprio mês.

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  15. Você também sabia que o cascão e o chico bento já tinham feito 600 edições nas n° 19 da 1ª série da panini em junho de 2008 sem ter capa e histórias comemorativas !

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    1. Sabia, sim. Tenho essas edições aqui. Na época ainda seguia estilo da Editora Globo sem comemoração de números redondos juntando todas as editoras. Começou comemorações assim em 2011 com a revista da Mônica 500.

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  16. Ficou parecendo capa variante, só diferenciando a cor da estrela atrás do gênio e a ponta. Claro que uma com o selo 600 e a outra sem. Nem vou me animar pra Magali 600. Muito menos pra Cebolinha 23 que é 50 anos de revista. Enfim edição fraquíssimo.

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    1. É, mas que acabou sendo vendida só a segunda versão. Podiam pelo menos venderem 2 versões de capa como fizeram com Cascão e Chico 700. Foi muito fraca mesmo, quase certeza que 50 anos de revista vai passar em branco como foi com Mônica e a edição Magali 600 deve ser história de aniversário normal.

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  17. Acho tão estranho estes desenhos novos dos personagens na editora Panini, sei lá, parece que perdeu a magia do traço, era maravilhoso nas década de 70, 80 e 90!

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    1. Eu também não consigo me acostumar com esses desenhos, desaprenderam a desenhar, fica tudo sem vida. Não troco os dos anos 70, 80 e 90 por nada.

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