sábado, 30 de julho de 2022

Tirinha Nº 86: Mônica

Nessa tirinha, Cebolinha pede socorro para não apanhar da Mônica, aparece o "Super-Home" para salvá-lo, mas Mônica acaba batendo nos dois. Mônica bate em qualquer um que está no seu caminho, seja quem for, nem o "Super-Home" é capaz de derrotar a Mônica. Eu gostava quando os super-heróis se davam mal com os personagens da turminha. Muito legal.

A paródia do nome de Super-Homem até que foi pouca, tiraram apenas o "m" no final, que ficou "Supelome" por Cebolinha troca o "R" pelo "L". Na época podia ou não ter paródias de famosos, cada história colocavam de qualquer forma de acordo com roteirista. Hoje em dia o nome do Super-Homem é parodiado fixo como "Super-Homão".  

Tirinha publicada em 'Mônica Nº 82' (Ed. Globo, 1993).

23 comentários:

  1. Naquela época teve uma HQ em que Mônica batia em todos os ícones da força dos cinemas,todos de nomes parodiados,tipo Homem Enferrujado e Robocospe.
    Acho que o título é "A Prova dos nove"

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    1. Pois é, muito boa essa. Mônica é mais forte que todos os heróis juntos. E por ter muitos herói, aí mais nomes parodiados em uma mesma história.

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    2. Se é a mesma que estou pensando, Julio Cesar, acho que é de 1992, contendo também Rango, paródia de Rambo.
      Há uma do Cascão de 1987 chamada "A ajuda dos heróis", consiste em conclamar aos gritos os heróis por meio de seus nomes parodiados para protegê-lo da Mônica, todos são derrotados. Engraçado é como enfrenta paródia da Mulher Maravilha, chutando-lhe uma das pernas.

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    3. Essa HQ do Cascão eu não conheço,Zózimo,mas a que eu citei é de,por volta de 1992 ou 93,no máximo,e acho que o parodiado do Rambo se chamava Rumbo.

      Uma parte muita engraçada dessa HQ é que Mônica,enquanto caminha,encontra o "He-Man",cujo nome parodiado não foi mencionado,com a espada levantada e a outra mão no peito,estava dizendo "Eu tenho a...",aí toma um catiripapo da dentuça,e ele muda a frase para "Eu TINHA a força!".

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    4. Julio Cesar, essa da Mônica é mais precisamente de Mônica Nº 64 de 1992. Ela era tão rápida pra bater que nem esperou o He-Man pra completar a frase. Foram bastante heróis aparecendo, mas com nomes informados e parodiados só esses aí, os outros só apareceram nas cenas. De fato, provou que é a mais forte do mundo, nenhum herói foi páreo com ela.

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    5. Zózimo, "A Ajuda dos heróis" de Cascão Nº 10 de 1987 também foi muito legal, Mônica não deu chance pra nenhum deles, todos derrotados sem piedade. Engraçada mesmo a parte da Mulher Maravilha.

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    6. Tem razão, Julio Cesar. Encontrei a HQ na rede, o nome parodiado é Rumbo mesmo, não sei em qual história vi Rango como paródia de Rambo.

      É engraçada essa que mencionei, Marcos, mas a que Julio Cesar lembrou acho mais hilária, com os parodiados He-Man, que apesar da humilhação, pelo menos conheceu o planeta de origem da mãe dele, e Conan, que escolhe um futuro bem distante para ser desbancado por criança, evitando tamanho vexame na mística (A)antiguidade da qual pertence, algum vórtice temporal deve ter transportado o bárbaro para a última década do século XX, menos provável que tenha sido por meio de alguma máquina do tempo.

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    7. Zózimo, as 2 são engraçadas, a da Mônica também acho mais ainda. Com certeza Conan deve ter usado máquina do tempo pra parar no Bairro do Limoeiro atual até então.

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    8. Sei não, Marcos. Vórtices temporais são fenômenos que combinam natureza e magia, fruto(s) de shamanismo, têm mais a ver com o truculento universo movido a ferro e fogo dele, deve ter desembarcado no bairro por meio de um místico redemoinho de vento.
      Quem deve ter embarcado em máquina do tempo é a paródia do espadachim Zorro, saindo do já bastante tecnológico século XIX para conhecer a destreza da guria que lhe imprime um M no traje com o coelhinho de pelúcia em reciprocidade ao Z (de Zózimo) riscado em seu vestido, pelo menos o espanhol não apanha, mas pelo esgoelado choro parece que preferia isso do que saber empiricamente que no futuro existe alguém que "escrivinha" por método não convencional tão bem quanto ele. Descobrir depois de tanto tempo que não detém exclusividade dói mais que coelhadas, pois ego ferido não é um tipo de dor que passa no mesmo ritmo de dores de hematomas.

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    9. Verdade, dói mais que coelhadas e mais difícil de cicatrizar.

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    10. Mas essa superforça da Mônica não supera a do Popeye em seus primeiros desenhos animados,da década de 1930!

      Vejam o que ele faz,antes mesmo de comer o famigerado espinafre!
      https://www.youtube.com/watch?v=H5ahHXumoAo

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    11. Julio Cesar, é que nos anos 1930 tinham coisas mais absurdas ainda. Foi legal essa do Popeye. Bons tempos que não tinham frescuras, só diversão.

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    12. Como estão falando de Popeye, há um episódio de desenho animado da década de 1930 desse antológico marinheiro que conta com a ilustre presença de Betty Boop, o que destaco é o crossover entre personagens de origens distintas, diferente, por exemplo, de Mônica e outros do núcleo ao qual pertence contracenando com Jotalhão, ou Bugu, que também se destaca no quesito internuclear, contudo, todos são propriedades da MSP. Há também Donald, que interagindo com Pateta e Mickey em episódios clássicos não chega à condição de crossover, muito diferente deles nas HQs, em que o pato habitualmente é separado desses dois, e são claramente crossovers quando se encontram nos quadrinhos, pois embora seja um dos mais populares personagens Disney, Pato Donald não foi criado pelo fundador da empresa e nem por parente dele, daí se explica a delimitação, a ponto de criarem Ratópolis e Patópolis por conta de direitos autorais, digamos que Karl Barks não foi "anulado" por Walt Disney.
      Quando conheci o episódio fiquei surpreso, no Brasil Popeye é mais popular, no entanto, Betty Boop se tornou conhecidíssima por aqui. Na infância não a conheci por intermédio de curtas ou longas animados, mas ela pipocava em estampas do vestuário feminino, até mesmo do infantil feminino (dado à sensualidade da personagem), incluindo calçados e bolsas, sombrinhas e guarda-sóis, além de ilustrar cartões-postais, capas de cadernos, papéis-de-carta(s) e os tais decalques - tipo de adesivo bastante popular à época.
      O que também vale ressaltar é que, apesar do moralismo que imperava na cultura ocidental na primeira metade do século XX, Betty Boop é fruto do burlesco, uma pin-up, símbolo sexual, e é de fato bastante interessante tal flexibilidade social, a aceitação de determinados elementos culturais extremamente ousados e alguns até transgressores em meio ao ferrenho puritanismo que havia, claro que por vezes censurados, mas jamais erradicados, por conta da liberdade artística que já era uma realidade.
      Não posso afirmar, creio que o trampolim para o estrelato da personagem foi através da participação nesse episódio do marinheiro Popeye.

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    13. Só para não passar batido, o nome do genial profissional é Carl Barks, com "C", não com "K" como grafei acima.

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    14. Zózimo, provavelmente Betty Boop passou a ser maus conhecida ao aparecer no desenho do Popeye e ainda mais no Brasil, a passar a ser conhecida de fatoo. Foi um crossover de autores diferentes. Na Disney, as vezes Pato Donald e Mickey se encontram e também considerado crossover só que diferente de Popeye e Beth Boop por serem de criadores comopletamenre diferentes.

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  2. É uma coelha? É uma penca de bananas ambulante? É uma anã socialista* que persegue a oposição? Não! É a menina forçuda que não leva desaforos para casa.
    *No que tange vestuário, muitas não dispensam o pretinho básico, já Mônica, não larga o vermelho, felizmente nada tem a ver com ideologia política, é a geniosa personalidade representada pela cor de seus vestidos.
    Então, não é só kryptonita que desbanca o herói.

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    1. Era o lema da Mônica não levar desaforo para casa, tudo na base do tapa quem ousasse desafiá-la. Com certeza não é só kryptonita para derrotar o Super- Homem quando se tem uma Mônica no caminho.

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  3. Sem ter que ver com essa tirinha, OFF TOPIC, mas estava a ler um artigo sobre a familia do Mauricio onde dizia que Milena e os pais sao 'a primeira familia negra do bairro [do Limoeiro].' Parece que os autores se esqueceram do Jeremias, de quem ja vimos pelo menos o pai...

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    1. Pois é, erraram feio, exclusivamente pra encher bola da Milena. Jeremias foi o primeiro com família negra do Bairro do Limoeiro, já apareceu mãe e pai várias vezes, só não tem irmãos. Fora Pelezinho, que não só família, tinha núcleo predominante negro e consequentemente os integrantes das famílias dos seus amigos eram todos negros, só não pertencia ao Bairro do Limoeiro. Pelo menos não deixando explícito, pois nunca divulgaram onde o Pelezinho e sua turma moravam. Apesar de não contracenarem com a Turma da Mônica, poderiam morar no Limoeiro, só não se encontrando com a turminha.

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  4. Vou dizer uma coisa: Não tenho nada contra o Cebolinha, nem apoio a violência na vida real, mas nessas histórias em que a Mônica corre atrás do Cebolinha, eu tou do lado da Mônica. O Cebolinha é muito chato com ela.

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    1. Ele a provoca, pinta e borda, tem que ter lição que merece. Mônica certíssima de surrá-lo.

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  5. Me aborrece essa da Mônica ser sempre a protegida dos roteiristas. Ela pode tudo e ninguém faz nada.

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    1. Para mostrar que ela era forte e fazia jus ao título de dona da rua. Mesmo assim tiveram histórias que ela se dava mal, aí ficava mais engraçado por diferenciar.

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