Em outubro de 1991, há exatos 30 anos, era lançada a história "Óleo nos olhos", uma fábula com Chico Bento passando dificuldades pra conseguir pegar um papagaio para extrair o óleo das penas dele pra salvar seu pai que ficou cego. Com 15 páginas, foi publicada em 'Chico Bento Nº 124' (Ed. Globo, 1991).
Capa de 'Chico Bento Nº 124' (Ed. Globo, 1991) |
Narrador conta que uma família camponesa vivia muito feliz na "Terra de São Nunca" apesar de ser pobre, só que um dia acontece uma desgraça quando o pai carpina a terra da roça: ele fica cego. A esposa fica aflita do que serão deles com o marido cego acamado, chama o médico, que naquele tempo era meio bruxo.
Ele examina e confirma que ele está cego e a cura desse mal é pingar óleo nos olhos dele, no caso, óleo das penas de um papagaio especial que vive no "País dos Papagaios", lugar a muitas milhas dali na direção do Sol poente. Lá tem vários papagaios, tem que pegar o mais velho, feio, mudo e tristonho. Conta ainda que o lugar é muito bem guardado e o Rei não gosta de perder um só deles.
Chico Bento, o filho do camponês cego, viaja para o "País dos Papagaios". Anda por dias até que encontra o local. Ele olha os papagaios lá, todos falantes e bonitos, até que encontra o feio, tristonho e mudo. Ao tentar sair, é flagrado pelo Rei Guardião, que impede de pegar o papagaio. Chico até explica que é para ajudar o pai que ficou cego e precisava do óleo das penas, aí o Rei dá condição de levar o papagaio se pegar uma gaiola cravejada de brilhantes no "País das Gaiolas" porque no país dele não tem e ele queria uma para tentar arrumar um periquito.
Então, Chico vai atrás da gaiola para ajudar o pai, anda a noite toda e ao amanhecer encontra o "País das Gaiolas". Ele pega a gaiola de brilhante e também uma enferrujada para transportar o papagaio e é rendido pelo Rei de lá, mandando largar as gaiolas ou vai dar uma paulada na cuca dele. Chico implora que é pra ajudar o pai que estava cego e já tinha ido ao "País dos Papagaios". O Rei interrompe e diz que deixa levar as gaiolas se o Chico pegar uma espada de ouro no "País das Espadas" para ele deixar de defender o seu país com pedaço de pau.
Chico vai até lá e ao tentar pegar uma espada, o Rei rende e manda escolher qual espada ele quer ser degolado. Chico conta a história às pressas e o Rei dá condição de levar espada se pegar um cavalo corcel branco ajaezado de ouro e prata no "País dos Cavalos" para levá-lo a todos os cantos do reino.
Em seguida, Chico vai até o "País dos Cavalos", encontra o cavalo desejado e é rendido pelo Rei de lá. Só que o Chico já começa contando tudo sabendo que ele é o Rei e que pode levar o cavalo se for em troca de alguma coisa. O Rei se ajoelha aos pés do Chico reverenciando que é adivinho e já trouxe o que queria, um chapéu de palha do País dos Chapéus, sendo que era o próprio chapéu que o Chico já usava.
Com isso, Chico vai embora do "País dos Cavalos" com um cavalo branco e um pangaré para uso branco. O Rei das espadas feliz com o cavalo, dá a espada de ouro e uma de latão pro Chico. O Rei das Gaiolas dá as 2 gaiolas do Chico em troca da espada. E o Rei dos papagaios nem liga o Chico levar o papagaio mudo já que tinha uma gaiola de ouro para colocar um periquito.
Chico vai para casa todo equipado para salvar seu pai e ao falar que ia tirar a pena para tirar o óleo dela, o papagaio começa a falar que não é pra tocar nas penas. A mãe fala que não era mudo e era fêmea e é revelado que o papagaio era uma fada, que conta que foi transformada em papagaio por uma bruxa e só voltaria ao normal se fosse tirada do País dos Papagaios.
Chico pergunta como vai salvar o pai, a fada ajuda, só que em vez de fazer mágica, ele só assopra o olho para tirar o cisco. O pai diz que não tinha reparado. Tudo resolvido, a fada agradece e vai embora. Logo depois, a gaiola, o cavalo e a espada que Chico trouxe se tornam valiosos, uma mágica que a fada fez para mostrar gratidão. Assim, a família do Chico deixa de ser pobre e eles tentam decifrar qual é a lição de moral que tiraram e Chico conta que a lição foi "entrou em uma porta e saiu pela outra, quem quiser que conte outra".
Uma história de fábula bem legal e criativa, cheia de reviravoltas com Chico Bento precisar buscar um papagaio para extrair óleo da pena para curar a cegueira do seu pai, só que pra isso precisou ir de país em país para buscar outras coisas para os reis. Um rei mandando pegar outra coisa em outro país em troca do que Chico queria pegar e eles sabiam que teriam dificuldade se fossem lá, pois todos os reis eram tiranos.
Depois de tanto trabalho que Chico passou, era só um cisco de terra no olho do pai enquanto capinava, mas foi fundamental o médico mago inventar o óleo do papagaio para ter história e ajudar ajudar a fada a deixar de ser papagaio, desfazendo feitiço da bruxa, além de ajudar os reis com seus objetivos e o Chico ainda ganhar os presentes do rei e ficar rico com a magia da fada. Todos saíram ganhando.
Realmente os reis estavam precisando dos objetos, principalmente o do "País das Gaiolas" que rendiam os intrusos com pedaço de pau e uma espada seria bem mais coerente para ele. Interessante os nomes dos países tudo bem diretos com o que só tinha neles, eram como se fossem lojas, se a história se passasse nos tempos atuais.
O final decifrando lição de moral foi para valer o conhecimento de que toda fábula tem uma lição de moral no final e essa lição dita pelo Chico serviu também como uma homenagem ao "Dia do Contador de Histórias" recém lançado em 1991, comemorado no dia 20 de março, para incentivar contar histórias para crianças. No caso, o contador da história seria o narrador-oberservador, o roteirista, que tudo indica de ser a Rosana Munhoz, é a cara dela histórias assim.
Ficou bem diferente Chico Bento envolvido com história de contos de fadas, mas é que na época qualquer personagem podia ter história de fábulas ou eles parodiando fábulas conhecidas, depois a MSP deixou isso apenas para Magali, ficando mais cansativo. Era melhor qualquer personagem ter. De curiosidade, quem costumava ter mais histórias de fábulas era Cascão antes da Magali ter revista e em todos os tempos, Cebolinha é o que menos teve.
Teve a interação com narrador-observador contando a história, muito comum nas de fábulas e sempre legal quando tinha narrador, Deu pra reparar que o caipirês do Chico tem palavras que ficam iguais, como quando ele cantarolou "óio nos óio", a gente percebe que "óleo" e "olhos" ficavam iguais no caipirês dele. Atualmente evitam certas palavras em caipirês que deixam um ar confuso no diálogo como já mudaram "mió" pra "mior" para não confundir "melhor" com "milho" ("mio"). Dessa vez o Chico ficou calçado porque no ambiente de conto de fadas seria mais coerente.
Os traços muito bons, pena a Dona Cotinha não aparecer com lábios, ficando até um retorno de como era nos primeiros números do Chico Bento na Editora Abril. Ela ficou um bom tempo aparecendo só de lábios e depois passaram a variar colocando algumas sem lábios. Eu não gostava muito quando as mães dos personagens apareciam sem batom ou lábios, porém dava pra entender que quando não colocavam era pra dar mais humor às histórias.
Incorreta por pai do Chico cego, mesmo que não ficou de fato, mas como dava impressão durante quase toda a história, podia traumatizar as crianças. Fora os reis renderem Chico com espada, machado, querer dar pauladas e violências assim não são mais aceitas hoje.
Nunca foi republicada até hoje. Deveria ser por volta de 2003 quando tinham mais histórias de 1991 do Chico nos almanaques dele, mas acabou não sendo republicada provavelmente pelo tema principal do pai do Chico cego visto que já tinha politicamente correto nos anos 2000. E na Panini muito menos de ser, nem nos vários Almanaques Temáticos de fábulas que fizeram, essa não foi republicada. Então, só quem tem a revista original conhecia. Muito bom relembrar essa história marcante há exatos 30 anos.
Boa... nunca tinha visto essa antes! :D
ResponderExcluirPois é, como nunca foi republicadas ela se torna rara. Essa só quem tem/ teve a revista original que a conhecia.
ExcluirQue epopeia! Não conhecia, batuta! Sem os parvos "paciente", sua esposa e principalmente o dito médico curandeiro não haveria desencanto da fada que talvez morresse de velhice em forma de papagaio, e o destemido caipirinha não teria se lascado à beça, mas o sacrifício dele valeu muito a pena, além de sem querer salvar uma benfeitora, foram bem recompensados pelo mérito do menino, denotando que lerdeza uma vez na vida e outra na morte pode vir a calhar.
ResponderExcluirBem rara mesmo. A lerdeza veio a calhar e também com a ajuda do médico os camponeses pobres se tornaram ricos e ainda ajudou uma fada jurada de ser papagaio pela eternidade ajudou os reis. Valeu o sufoco do Chico. E você gostava das histórias de fabilas?
ExcluirDesculpe, Marcos, "fabilas" quer dizer fábulas ou fadas?
ExcluirGosto deste tipo de repertório envolvendo a Turma da Mônica, os contos de fadas, contos da carochinha, fábulas, enfim, tais denominações são sinônimos ou sinônimas, e a MSP das antigas sempre se saiu muito bem com paródias fabulosas.
A mauriciana "Romeu & Julieta" dá para inserir no mesmo pacote, porém, a paródia deriva de romance shakespeariano, e não há sequer uma trama de autoria desse gênio dramaturgo do século XVI (morto no XVII) que se enquadre como conto de fadas.
Quis dizer fábulas, digitei errado. De qualquer forma, tudo sinônimos. Romeu e Julieta pode também se encaixar nesse estilo porque eles estão em outra época e vivendo outros personagens conhecidos, sem ser eles de fato.
Excluir"No mundo de Romeu e Julieta" é um dos grandes clássicos da TM, publicado em Mônica e Cebolinha, embora o enorme sucesso, nunca tive grande interesse pela magnífica sátira, trama que me seduziu quando criança e ainda aprecio é "Os bruxinhos", costumo compará-la à clássica paródia apenas por também ter sido publicada em dois títulos, como estão em grandezas diferentes deixaram as duas partes encerrando as edições, como aberturas harmonizariam do mesmo modo.
ExcluirSão 2 clássicos sem dúvida. "Os bruxinhos" não foi da minha época, nem a republicação alcancei, mas depois li on LINE e o muito legal. Não ia gostar de ter que descobrir final comprando outra revista, podiam colocar tudo só em 1, mesmo sendo grande, ou então criassem uma revista especial pra colocarem na íntegra.
ExcluirConheci "Os bruxinhos" através do Almanaque Mágico da Mônica nº29 da Abril, gibi sensacional, aberto e encerrado com esse clássico, e uns três anos depois adquiri Mônica nº95 da mesma editora, edição que contém a primeira parte. Na Editora Globo não chegaram a dividir histórias em dois ou mais gibis, não que eu saiba.
ExcluirLegal que você teve esse Almanaque Mágico da Mônica 29 da Abril e a Mônica 95 original, nunca tive, mais li o almanaque na internet. Na Editora Globo não teve divisão de histórias em gibis diferentes, no máximo colocar parte da história na abertura e a segunda parte no encerramento ou então deixar a história aleatória revezando com secundários se tivesse mais de 2 capítulos, como aconteceu, por exemplo, nas edições do Cascão 32, 45 e 90.
ExcluirDas três, tive a nº90, conheço a paródia dos Três Mosqueteiros graças à rede, a do nº32 não faço ideia. Das tramas divididas entre edições conheço apenas três, as que mencionei dos 1970, além da de 1985 do Astronauta que foi distribuída em três edições, tive a da Mônica que contém a segunda parte.
ExcluirA n° 32 é uma em que p Cascão ajuda Príncipe Submarino contra o Capitão Feio. Foi dividida em 3 partes e entre elas tiveram histórias do Bidu e Penadinho intercalando. Eu tenho as 3 revistas com as 3 partes da origem do Astronauta, muito boa. A MSP perdeu chance de criar uma revista especial em formato americano reunindo as histórias, deu umas 50 páginas, dava tranquilo em um especial do Gibizão, por exemplo.
ExcluirPerderam oportunidade de acomodar a antológica HQ do herói sideral em um formato à altura, não havia me dado conta, bem observado!
ExcluirSujão ajuda Namor, ou melhor, "Nabor", é isso? Tem também "Naborita", versão de Namorita, vi esses nomes em HQ de miolo de algum gibi mensal dos velhos tempos.
Essas três grandes histórias do Cascão, e por que não chamá-las de histórias grandes também, foram republicadas? Coleção Um Tema Só acomoda de boa tramas assim, se foram, suponho que tenham sido nesse formato encorpado.
Verdade, foi um clássico do Astronauta que só quem tem as originais que conhece, uma pena. Gostavam de chamar Nabor. As 3 do Cascão foram republicadas já. As de Nº 32 e 45 foram em Coleção Um Tema Só e a da Nº 90 foi em almanaque do Cascão normal mesmo. Mas se quisessem, dava pra republicarem em almanaques convencionais mesmo porque mesmo que foram ajustadas de forma diferente nos gibis, elas seguindo em sequência normal ocupavam um pouco mais de 20 páginas.
ExcluirParódia de herói gringo em confronto com Capitão Feio não sabia que existia, também nunca imaginei tal possibilidade, o vilão habitualmente gosta de crescer para cima da molecada do Limoeiro, saber que é do tempo em que eu era criança me instiga ainda mais a conhecer.
ExcluirNo crossover MSP-DC sei que Aquaman interage com Cascão, escolha que tem tudo a ver exatamente pelas características opostas, mas, já é o guri flexibilizado, bem sem graça, continua evitando água, contudo, não tão radical. Essa dicotomia envolvendo Cascão é das antigas, anterior à trama que desconheço de 1988 há uma de miolo de Cascão nº42 de 1984 com paródia de Namor. Não lembro se já vi paródia de Aquaman, deve haver, MSP desses tempos deixava passar nada que estava em evidência em branco.
Deve ter tido alguma paródia com Aquaman, só não lembro. A do Cascão 32 ele até entra no mar todo equipado com roupa especial parecendo o uniforme do Astronauta, só que quadrado pra não se molhar já que o Capitão Feio estava dominando e querendo ser rei do reino do Príncipe Submarino Ron e poluir tudo lá e deixar a Terra sem oceano. Bem legal essa, se chama "No fundo do mar" e pode ver aqui:
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=mQnrCH8lozI
Agora posso dizer que conheço, obrigado, Marcos! Pensei que o tal príncipe fosse paródia do Príncipe Submarino, o Namor, então não houve confronto entre Capitão Feio e paródia de herói, mesmo assim a HQ é show!
ExcluirConheceu agora então. Não é o Namor, mas não deixa de ser Príncipe Submarino, no caso o Ron. É muito boa essa, muito bem bolada.
ExcluirSim,eu tenho esse gibi e adoro essa longa HQ de abertura,tipo conto de fadas,que sai da rotina das HQs do Chico.Também gosto daquela do burro,mesa e cajado,em que Chico é irmão do Zé Lelé e Zé da Roça,tinha um burro falante que falava em versos,etc.
ResponderExcluirLembra?
Eu também gosto, sai da mesmice do meio rural e ainda assim não tirava essência do personagem. De vez em quando era legal pra variar. Essa do burro, mesa e cajado já é de 1992, edição n° 135, perto dessa, é boa também, colocaram até uma letra diferente nas falas do burro.
ExcluirSabe qual é a edição em que o Papa Capim fica pelado, e tem até um nu frontal dele? Lembro dessa revista de mto tempo atras, e me lembro que eu particulamente gostava de outra histórinha dessa revista, mas não consigo me lembrar
ResponderExcluirInteressante como Papa-Capim e Cafuné dos tempos de bem menos pudor aparecem pouco assim, sendo que são do núcleo mais despido, com certa frequência se vê em HQs antigas crianças de Vila Abobrinha e Bairro do Limoeiro com bundinhas e bingulinhos à mostra.
ExcluirAcho que nunca vi nu frontal do Papa-Capim, nem a "poupança" dele, não lembro. A história em questão deve ser original de gibi do Chico Bento, pode ter esse registro de memória tirado de edição quinzenal ou de algum almanaque, seja do caipira ou de algum outro. Também gostaria de saber onde foi que viu essa cena.
Não lembro dessa do Papa-Capim, nem lembro de ter visto um nu frontal dele. Capaz de ter sido em alguma do Chico Bento, já que a maioria das histórias do Papa-Capim eram nas revistas do Chico.
ExcluirMuito boa essa história. Se fosse republicada, com certeza geraria polêmica na parte da dona cotinha falando pro nhô bento que o Chico tava chegando sabendo que ele não podia ver.
ResponderExcluirA propósito, vou aproveitar pra comentar uma coisa:
Uma vez, quando eu fui dormir na casa da minha vó, antes de dormir, ela me contou uma história em que a turma queria dar um banho no cascão, e o cascão dizia que já tava limpo O_o
Outra história foi minha mãe que contou numa viagem de ônibus:
A história se passava no Natal, e o Cebolinha dava um nó na orelha do Sansão, a Mônica batia nele, etc. A diferença é que a Mônica teve que rasgar a orelha pra tirar o nó. E depois pediu pra mãe dela costurar. Alguém sabe se essas histórias realmente existem ou foram meros delírios da minha família? a segunda eu tenho quase certeza que foi minha mãe que inventou.
Acho que essa do Cascão já vi, sendo que do tipo que ele perde a sujeira e acham que ele está limpo, que tomou banho. E parece que tem uma do Sansão perdeu orelhas, mas aí foi por causa do Cebolinha, que ele tenta costurar antes da Mônica ver, tipo assim. Em ambas não lembro números das edições.
ExcluirAh. Então talvez a minha mãe e a minha vó tenham se confundido e contaram a história tudo errado?
ExcluirTalvez elas não lembrem com detalhes, ficaram só algumas cenas marcantes na memória, o que é muito comum quando muito tempo não vê.
ExcluirOlha, Adriel Matheus 664, vai que as duas existem.
ResponderExcluirHá muitas HQs em que a turma tenta dar banho em Cascão, ele dizendo que já está limpo pode ser para tentar fazê-los desistir e deixá-lo em paz, ou pode representar algo mais mesmo, talvez perdeu a sujeira por ter ingerido alguma poção e a turma a princípio não percebe que está diferente por estar muito afoita em molhá-lo.
Essa de ter que rasgar as orelhas do coelho para desfazer o nó e depois o brinquedo ser costurado não conheço, pode até não existir, mas possui elementos mais marcantes, menos comuns do que da que você relata que foi contada por avó.
*️⃣ "(...)por SUA avó.", perdão!
ExcluirA MSP PRECISA fazer uma homenagem ao Rick astley (o cara que criou o hit Never Gonna Give You UP) ou pelo menos fazer uma referência pequena. O que vcs acham?
ResponderExcluirSe está se referindo ao meme que diz respeito a essa música talvez já até foi feita alguma referência ou homenagem, parece que o tal Rickroll (Rickrolling), espécie de trollagem tem origem em 2007. Mesmo dominada pela caretice a MSP continua antenada.
Excluir* "(...)diz respeito À essa música(...)", desta vez foi crase, eita!
ExcluirNão lembro dessa história Rickroll , se foi 2007 não devo ter. Fora isso, não lembro de ter tido outra com Rick Astley, poderia ter embora quando tem referências a artistas, eles gostam de colocar artistas da atualidade.
ExcluirO tal Rickroll, Marcos, é um meme e uma trollagem com base nesse hit do cantor, compreende? Não sei se tem HQ mauriciana intitulada com esta palavra, acho que não, é que o meme, embora antigo, meio que ainda circula na rede com função de trollar, não aposentou totalmente, parece que ainda não é peça de museu, acho que Adriel só pode estar se referindo a isso, pois simplesmente homenagear o cantor em pleno 2021 pela música de 1987 não faz sentido, percebe meu raciocínio? Mas pode ser que exista alguma referência ao cantor ou ao single dele em alguma HQ do núcleo da Tina já dos tempos da Panini independente da conexão com o tal meme, não descarto possibilidade.
ExcluirEntendi, nem tinha me tocado. Valeu pela explicação. Nem na Turma da Tina nos anos 1980 não vi referência a ele, agora acho mais difícil, mas não impossível.
ExcluirBom, quem sabe eles não fazem uma história comemorativa em 2022, ano que a música vai completar 35 anos?
ResponderExcluirParece que você é fã de Rick Astley, Adriel Matheus 664, ou pelo menos o single que gostaria que a MSP homenageasse foi parte da trilha sonora de sua infância ou adolescência, é o que parece. Se a MSP homenagear os trinta e cinco anos da música, seria legal, creio que não ocorrerá, a não ser pelo reforço do meme de trollagem que já tem quatorze anos e que trouxe à baila um grande hit há muito esquecido pela grande mídia até então, não descarto possibilidade, só acho remota, mais plausível seria simples referência à essa música em alguma HQ, vai que ocorreu mais ou menos recentemente.
ExcluirBom, eu não sou lá um cara fanzaço do Rick astley, mas eu adoro as músicas dele. Principalmente Together Forever e Never Gonna Give You UP. E sim, talvez eles façam mais uma homenagem ao Meme do que a música em si. Mas eles perderam a oportunidade de homenagear em 2021 mesmo, pois foi o ano em que o clipe oficial da música atingiu 1 bilhão de views.
ExcluirÉ meio remoto ter algo sobre Rick Astley, é bem difícil, mas não impossível. Até que gostaria que tivesse, gostava também das músicas dele, canta bem. Você pode mandar sugestão pra MSP, quem sabe eles atendem, ou poderia fazer algo amplo e homenagear cantores e bandas 80's, incluindo o Astley. Mandando sugestão pra eles tem que ser ligo porque os gibis têm antecedência de produção de alguns meses antes de irem às bancas.
ExcluirMusicalmente, segunda metade do século XX no Brasil e no exterior foi uma explosão, efervecência em todos os gêneros ou estilos, algo imensurável mesmo, fenomenal! Atualmente qualquer um faz sucesso e fatura alto sem carecer de talento para tal, outros tempos... De modo algum ouso desmerecer os talentos que estão surgindo neste século, sei que não são poucos, problema é que música de baixíssima qualidade enraizou de tal maneira no nosso país que nessa seara não voltaremos tão cedo a ter serenidade de modo efetivo e predominante, quiçá o ideal nunca mais ocorra por estas terras, e música ruim também se tornou fenômeno mundial, está claro que talento não é mais pré-requisito, não dá as cartas como antigamente.
ExcluirMas o que eu posso escrever? Dependendo do jeito que eu escrever, a mensagem pode aparecer em qualquer gibi
ExcluirOra, explique o motivo pelo qual considera que esse antigo hit merece ser homenageado pela MSP ou simplesmente mencionado em uma HQ deles, embora antigo, está em superevidência, como afirma ter alcançado um bilhão de views... Denise não é a antenadinha da turma? Então, sugira o nome da personagem tocando no tema, e sem perder o foco na música do artista aproveite o ensejo e sugira que Carminha Frufru poderia voltar a ter mais destaque, quem sabe até protagonizar uma trama como gostaria que acontecesse, aproveitar a viagem, mas sem desviar o foco quanto ao single. Acho que compreendo o que diz em relação em aparecer em qualquer gibi, receia que seu pedido seja banalizado, apenas mais um em meio vários pedidos pueris, há risco de não darem devida atenção. Se pedir para pensarem com carinho a respeito denotando que é algo de certa relevância e solicitar que não exponham sua sugestão dessa maneira, será que pegaria mal?
ExcluirOk. Eu vou tentar fazer isso
ExcluirOpa Marcos, acompanho essa página há um bom tempo, e tenho umas perguntinhas (que acho que você já deve ter respondido incontáveis vezes): Onde você compra revistas mais antigas? Mercado Livre, Sebos ou Revistarias... Quantas revistas, livros, e outros você tem? E qual a revista mais cara/rara/desconhecida que você tem?
ResponderExcluirOh! Eu compro de preferência em sebos, algumas vezes em Mercado Livre, OLX, etc. Tenho umas 2500 edições contando todos com a formatos. Os mais caros seriam os livros em capa dura da PANINI como Coleção Histórica do Bidu. A mais velha é Mônica N° 47 da Editora Abril de 1974.
Excluireu ia até perguntar pq vc n tinha revistas de 73,72,71 ou 70 mas aí eu lembrei q vc tem a coleção histórica então não teria tanta necessidade
ExcluirNa verdade, essas de 1973 pra baixo são mais difíceis de encontrar, nunca encontrei em sebos, e na internet cobram absurdos de caros. Porém, como tenho a Coleção Histórica, hoje tenho conteúdos desse período e ficam menos relevantes. Se encontrar com preço bom, tudo bem, mas não seria minha prioridade ter esses gibis por isso.
ExcluirPoxa, que pena que nunca republicaram... Essa história é hilária!
ResponderExcluirPena mesmo, dava pra ser tranquilo no Coleção Um Tema Só n° 20 Mônica Fábulas de 1998, podiam ter antecipado a republicação por ainda ter coisas incorretas, aí nos anos 2000 já estava mais instalado o politicamente correto, aí não deu. Muito boa essa.
ExcluirA fábula na qual essa história foi baseada se chama A Baba do Passarinho
ResponderExcluirLegal, não sabia que era essa fábula parodiada.
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