quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Astronauta: HQ "Araquém, o 8° passageiro"


Mostro uma história em que o Astronauta passou sufoco ao descobrir que entrou um alienígena intruso na nave e que pensava que queria acabar com ele. Com 8 páginas, foi publicada em 'Mônica Nº 190' (Ed. Abril, 1986).

Capa de 'Mônica Nº 190' (Ed. Abril, 1986)

Começa com o narrador-observador comentando que o leitor acha que a vida do Astronauta é tranquila, solitária e monótona, até que surge um alarme acionado no Computador, que fala que tem presença de um alienígena na nave. Assim, o narrador avisa aos leitores que se tem nervos fracos não é para virar a página porque vai se chocar com a eletrizante aventura. Para os leitores que viraram a página, o narrador comenta que já que virou, não diga depois que ele não avisou. 

Na sequência, Astronauta pergunta onde está o alienígena e o Computador diz que não sabe, pode estar em qualquer parte da nave como o corredor e até na geladeira e manda Astronauta procurá-lo. Astronauta pergunta se não pode esperar ele aparecer e Computador responde que não é para ser atacado pelas costas e ordena que Astronauta vá e enfrente.

Astronauta procura o ET pela nave cheio de medo, diz que nunca havia reparado como a nave é assustadora. Começa a verificar pela sala, ao apertar o botão para abrir a porta, vira de costas com medo, mas não tinha nada. Em outra sala, ao apertar o botão, tem um barulhão, mas eram só coisas caindo de um armário desarrumado e Astronauta comenta que precisa se lembrar de arrumar armário e o narrador pergunta se o leitor se assustou com a cena.

Depois de um tempo procurando por toda a nave, Astronauta encontra nada e pensa que o Computador estava maluco até que vê que alguém saiu correndo e estava o observando. Ele vai no compartimento de cargas, vê uma caixa se mexendo e quando levanta a caixa era só um gatinho. Só que ele se lembra que não tinha gato e se preocupa enquanto surge uma sombra de uma mão querendo pegá-lo. Era um leão, ele se assusta e sai correndo. Logo depois se esbarra com um gorila e sai correndo achando que a nave virou zoológico. Ele se esconde na sala das máquinas, só que surge uma sombra no local. Quando vê, era um dragão. 

Sua arma não consegue detê-lo, já imagina o seu fim até que o dragão começa a falar, perguntando ao Astronauta se pode dar uma carona e se apresenta como Araquém, o oitavo passageiro. Astronauta estranha e Araquém conta que fala 7 idiomas e que o bichos foram só despistá-lo já que o voluvianos podem se transformar em qualquer coisa desde um objeto até um monstro, que foi retratado como uma mulher bonita para os terráqueos. Araquém entrou na nave como forma de bactéria. 

Araquém assume sua verdadeira forma de extraterrestre, diz que é pacífico e quer carona ao sistema PRXK pra visitar a sua tia Frika. Astronauta fica com pé atrás, mas com Araquém implorando ele cede a carona. Astronauta estranha ele falar "nós" e Araquém revela que é o oitavo passageiro porque além dele tem mais 7 membros da família na nave para a surpresa do Astronauta.

História considerada de terror e muito engraçada, o Astronauta fica com medo de um alienígena entrou de penetra na nave, pensando que era hostil e que ia acabar com ele. Não sabia que o Araquém podia se transformar em qualquer coisa, ficando com mais medo ainda quando via os bichos na nave. Para a sua sorte, Araquém era amigável e Astronauta tem surpresa que teria que dar carona também para 7 membros da família do alienígena, entraram sem ele ver.

Foi muito divertido o medo do Astronauta com um suposto ET malígno, Computador dando ordem e bronca no Astronauta, todo o suspense durante a história, até mesmo se tinha ET lá e a surpresa no final de ver que ele era bonzinho e levado a família toda junta. Praticamente monólogo com Astronauta, a maior parte foi só com ele, eu gostava de histórias dos personagens falando sozinho que nem um maluco, como gosto de dizer, os grandes personagens sabem fazer graças sozinhos. Tudo indica que foi estreia do Computador falante que fazia companhia ao Astronauta na nave, ainda assim ficou sumido no resto dos anos 1980 e passou a ter presença mais frequente nas histórias dos anos 1990.

Legal interação do narrador, avisar que se o leitor é sensível a fortes emoções que não é para ler a história e depois ainda pergunta se leitor se assustou com o mistério das coisas caindo do armário. As vezes eles colocavam essa brincadeira nas histórias da Editora Abril, geralmente as de terror, já aconteceu de uma história do Cascão do narrador falando que se era cardíaco não ler a história pra não sofrer ataque do coração. Podiam ter esses avisos de narrador hoje quando se deparassem com alguma coisa incorreta que não agradasse.

Essa história foi baseada no filme "Alien, o oitavo passageiro", um clássico do cinema. Sempre eram bem criativas histórias  na época com paródias de filmes famosos. Impublicável hoje por ter essa ideia de ter um extraterrestre malígno que queria matar o Astronauta, fora ter o Astronauta com arma na mão, mesmo que em formato espacial e palavra "Droga!" falada quando caiu as coisas no armário, proibida também nas revistas atuais.

Traços excelentes da fase de ouro da MSP, já estavam no estilo consagrado dos anos 1980 como eles queriam. Teve um erro na 6ª página da história em que não desenharam o cabelo loiro do Astronauta no lado direito. Depois foi republicada no "Almanaque do Cebolinha Nº 17' (Ed. Globo, 1992). 

Capa de 'Almanaque do Cebolinha Nº 17' (Ed. Globo, 1992)

57 comentários:

  1. Fantastica essa hq... esses traços... e tenho esta edição na coleção rsrs cometa rally?! :p

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    1. Maravilhosa. Traços são demais, nunca deviam ter mudado. Legal que você também tem a edição da Mônica 190, só clássicos, excelente revista.

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  2. Embora na forma original a espécie de Araquém possua aparente escrotidão aos olhos humanos, sorte de Astronauta não chegarem nem perto de se assemelharem às tenebrosas criaturas dos filmes hollywoodianos estrelados por Sigourney Weaver, problema é que são metamorfos, tem também o lado bom, vide o "avião" em que se transforma, um deles poderia quebrar o galho de Astronauta, se é que me entendem...

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    1. O que é feio para os terráqueos, é bonito para os voluvianos e vice versa. Não seria ruim um dos extraterrestres se transformar em mulher pra satisfazer o Astronauta.

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    2. Destaco a criatividade para o nome da espécie, metamorfos são fisicamente volúveis, vide Mística e o x-man Morfo (Morph), que a princípio foi criado para ser um membro descartável na equipe da clássica animação dos anos 1990 e acabou vingando, retornando na segunda temporada com desejo de vingança e permanecendo até o final da série, tendo reconstruída a dignidade do x-man que realmente mostrou seu valor, e conseguiu um feito raro: não tem os quadrinhos como berço, sendo que X-Men são um dos grandes fenômenos da (N)nona (A)arte.
      Na página que aborda sobre Astronauta do clássico álbum de figurinhas da Turma da Mônica pela Rio Gráfica Editora (RGE), em um cromo autocolante (creio que eram autocolantes), entre outros alienígenas Araquém se faz presente.

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    3. Eram criativos em tudo, por isso era legal. Não lembrava do Araquém ter aparecido no álbum de 1986, na verdade nem tive esse álbum. Como apareceu, pelo visto porque era recente até então e mais fácil pra eles.

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    4. Marcos, se tiver Mauricio 30 Anos, confira, tudo ou quase tudo que está nas primeiras páginas da edição deriva desse álbum, termina com a hollywoodiana Kim Basinger, vulgo "Kim Beiço".
      Além da criatividade com o nome da espécie, outra é com o nome do personagem, ou seja, "que" tipo de criatura(?), "qual" criatura entra na espaçonave(?), "quem" entrou(?), chegando no "quem" só entende quem viveu esses tempos e quem não viveu, mas curte pesquisar sobre (T)trash80...
      "_Quem? Quem? Quem??"
      "_Araquém!!"
      Certeza não tenho, parece que a grafia do nome do showman da ocasião é "Araken". MSP deixava passar nada, antenada, e estava sempre com a criatividade à flor da pele.

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    5. Gostava desse estilo do Astronauta mais baixinho, com as pernas curtas.

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    6. Eu também, curioso é que sem o traje aparenta ser mais alto do que quando está a caráter.

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    7. Tenho Maurício 30 Anos e sei que muitas ilustrações eles tiraram do álbum de figurinhas de 1986. Não lembrava desse texto e não saberia se foi tirado também do álbum até você falar.
      Sobre o nome Araquém, não sei se foi por causa do Arakem, o showman. Acho que não, a princípio parece que foi pra dar uma rima ao filme "Alien". Provavelmente foi coincidência com o Arakem porque a história foi roteirizada no mínimo em 1985 e as revistas ficam prontas em uns 3 a 4 meses antes de serem lançadas nas bancas.

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    8. Sim, o Astronauta ficava baixinho e gordo no traje e fora ficava alto e alta. Também gostava dessa variação, ficava um absurdo legal dos quadrinhos. Hoje eles adaptaram e colocam de uma forma como o Astronauta é de fato, dentro e fora do traje, tudo pra ter uma coerência.

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    9. Tem razão! O nome quase rima com a palavra "alien", são fonéticas aproximadas, esta é a real proposta do nome, dar uma espécie de rima, e uma criatura com nome hilário jamais seria abominável, parece não ter mesmo relação com o showman da época.

      Marcos, com o politicamente extremamente correto que se tem na MSP, capaz de causar inveja até em criaturas extremamente superiores como anjos e arcanjos, não dão mais para estripulias dos mais variados tipos, porém, antigamente é outra história, outro papo, são outras histórias... O que você quis dizer com "alto e alta"? O Astronauta do auge seria um crossdresser ou cross-dressing? Se for (ou foi), a versão alto é mais baixa que a versão alta, disparidade que se deve aos "sartos artos", perceba que o caipirês revela um conservadorismo de minha parte por relutar com a suposta possibilidade, acho que tens alguma informação confidencial a respeito do passado do personagem e com este deslize me deixou encafifado. Pode falar, deixa disso, não se acanhe, passado é passado, sou um prafrentex bolorento, suporto, já recebi notícias piores, por favor, pode falar, please!!

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    10. Zózimo, alto que quis dizer que agora eles deixam o Astronauta proporcional a altura dele dentro e fora do traje, Chega a parecer um pouco ombro e a camisa que ele usa. Sem traje ele é alto e magro. Se você não viu como eles estão desenhando agora, deve encontrar em imagens do Google.

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    11. Sim, Marcos, conheço o visual atual do personagem, é que digitou "alto e alta", está no seu comentário de 08/10/21 00:44, daí minha mente sórdida e leviana pensou abobrinha. Fico aliviado em saber que Astronauta dos velhos tempos não nos deu desgosto, Ritinha o deixou por motivo que todos sabemos, não haveria de ser por algo mais que os leitores desconhecem, a vida dele então é mesmo um livro aberto, está explicado, ainda bem! E se fosse crossdresser, qual o problema, não é mesmo? Poderia ser realocado para o núcleo da Tina, ou até se manter no próprio núcleo como o/a Astronauta, moralismo não leva a nada.

      Qual o nome de batismo do Astronauta? Nome dado pelos pais, Mauricio já deve ter pensado nisso, sabe dizer, Marcos?

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    12. No comentário foi erro de corretor do celular, quis dizer alto e magro. Quem abandonou o Astronauta foi a Ritinha. E o nome de batismo dele é Astronauta, por incrível que pareça.

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    13. Sim, Ritinha lhe deu um pé com toda razão, nem Platão suportaria tanto tempo de amor platônico.
      Os pais o avacalharam, poderiam registrá-lo como Astrogelson ou Astrogildo. Na verdade, essa de atribuir nomes considerados normais para personagens que possuem nomes excêntricos veio na onda do politicamente correto, deixando claro que Cebolinha, Franjinha, Xaveco, Zé Lelé, Louco, Cascuda, Teveluisão, Rolo, Pipa, Cascão, Titi, etc são apelidos, antes já eram subentendidos assim, quiseram explicitar, não vejo problema. Um que sempre esteve claro como sendo um codinome é Capitão Feio, independente de ter que estar justificando tudo como ocorre atualmente, é algo subentendido desde primeira aparição do vilão. Perceba que mencionei apenas personagens humanos, não faz sentido misturá-los com nomes de antropomórficos como Jotalhão, Bugu, Antão, Tecodonte, Tarugo, etc.

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    14. Os nomes dos personagens são apelidos, salvo o Astronauta quem realmente tem esse nome, o que ficou mais diferente, mas não vejo nada de mais. Já bichos mais normal erem nomes deles já que bichos tem nomes diferentes mesmo.

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    15. O que acho maneiro são bichos com nomes humanos, sendo que Sansão é bicho de brinquedo e Giselda dos velhos tempos não apresenta antropomorfização, pode haver alguma HQ com ela se expressando assim, normalmente atua apenas com comportamento característico da espécie.

      Marcos, você postou a republicação, não a original, certo?

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    16. Alguns bichos tinham nome humano, sejam normais ou de pelúcia. No caso do Sansão foi por causa do nome dos leitores no concurso de batismo do coelhinho, sendo que inspiraram na história do Sansão que perdia força ao cortarem seu cabelo. Postei a republicação por estar de mais fácil acesso aqui e também melhor encadernação, mas eu tenho as 2 edições.

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    17. Conheço como se deu o nome do personagem de pelúcia, nome humano, bíblico, conheço um senhor xará do querido e funcional brinquedo da Mônica.
      Sacada genial deixar para o público batizar o coelhinho, foi uma menina a felizarda, "geniazinha", que nome! Muito provável tenha tido dedo de mãe ou pai, de irmã ou irmão mais velho(a), sei lá, deve ter tido dedo de parente. Mesma tática com o gato da Magali, inclusive, durante muito tempo acreditei que o concurso de 1989 fosse o inaugural nesse quesito pela MSP, em 1983 já tinha contato com gibis de Mauricio de Sousa e ainda não colecionava, comecei a frequentar sebos aos onze de idade, Mônica nº161 Editora Abril está entre as revistinhas que não adquiri, quando fui saber que Mingau não foi o primeiro já era burro velho, surpresa e tanto.

      Na original o dragão não está com língua branca ao ser alvejado pelo "destemido" herói que a toque de bronca de inteligência artificial não espera ser surpreendido, se borrando vai à luta. Também na original o branco do olho do alienígena não está roxeado no penúltimo quadrinho da história. Detalhes indicam que recoloriam republicações, acho que já comentei aqui sobre isto.

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    18. Eu também pensava que o Mingau foi o primeiro a ter nome escolhido pelos leitores através de concurso, depois que fui descobrir que existiu a Mônica 161. Só eu vendo a original pra ver diferença de cores, mas as vezes eles corrigiam erro de cores nas originais nos almanaques embora nem sempre. Muitas vezes eles deixavam exatamente coo foi, com erro e cores, inclusive,

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    19. HQ da estreia do nome do coelho de pelúcia já foi republicada?

      Sim, mas, os dois erros de cores que aponto são da republicação, no gibi dos 1980 não tem isto, há muito a excelente edição não me pertence mais, constatei através do vídeo do Ricardo Ribeiro.

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    20. O batismo do coelhinho foi republicada nos livros Mônica 30 Anos de 1993 e Mônica 50 Anos de 2013. Aí eu teria que ver esse video do Ricardo pra confirmar.

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    21. Sendo história datada, contém até fotografia da vencedora do concurso, essas edições comemorativas acomodam muito bem a trama. Pena que determinadas HQs do tipo não tenham essa alternativa, não foram e não serão republicadas por serem estritamente relacionadas com as ocasiões em que foram publicadas, como são os casos das que abrem Mônica nº131 de 1981, Cebolinha nº120 de 1982, Cascão nº100 de 1990 entre outras, difícil haverem edições temáticas ou comemorativas que as acomodem.

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    22. É, essas histórias comemorativas ficam difíceis de republicações, a não ser em revistas especiais. A única Nº 100 comemorativa que foi republicada foi a história de abertura de Mônica Nº 100 da Globo porque o Almanaque da Mônica Nº 100 da Globo conseguiu atingir essa marca. Eles podiam criar Almanaque Temático só com as histórias comemorativas. Possibilidade remota de republicarem as Nº 100 se o Almanaque Temático da Panini chegar a esse número. Mas acho difícil porque vivem reiniciando numerações.

      Os almanaques convencionais do Cebolinha, Cascão e Chico Bento quase chegaram ao Nº 100 na Globo (terminaram no Nº 96) e também seriam chance de republicarem as Nº 100 da Globo, assim como os almanaques da Panini teriam chance, mas infelizmente reiniciaram após o Nº 85 e assim nunca vão ser republicadas em almanaques convencionais.

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  3. Muito boa essa história kkkkkk
    Mas tenho uma pergunta. Em qual história o nome "bairro do Limoeiro" foi mencionado pela primeira vez?

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    1. Muito boa essa. Não sei dizer em qual história chamaram bairro do Limoeiro pela primeira vez, acredito que foi nos anos 80 pela Editora Abril ainda.

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    2. Se eu não estou enganando, acredito que a primeira vez em que o Bairro Do Limoeiro foi citado foi na antológica história O GRANDE CONCURSO DAS BALAS BILULA,publicada em Cebolinha N° 29, de Maio de 1989,pela Editora Globo.

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    3. Pode ser, Dyel, mas acho que o Marcos pode estar certo, parece ter origem na fase Abril.

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    4. Ainda acho que vi alguma da Editora Abril dos anos 80 com bairro do Limoeiro falado.

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    5. E falando em nome do bairro, o empacado projeto de animação estilo anos 1970 seria homônimo a ele, ou o nome do núcleo é parte de como se chamaria o desenho, mais ou menos isso, tipo: "Bem-Vindo(s) ao Bairro do Limoeiro", algo assim. Intuição que tenho é de que ainda vai decolar, para quem aprecia a TM dessa década o pouco que se vê passa ótima impressão, parece de fato um resgate ao antológico estilo.

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    6. Não sabia dessa informação, interessante saber.

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    7. Marcos, descobri a pouco tempo, sugiro que assista a um vídeo curto de um canal chamado Órbita Geek, animação com lançamento previsto para novembro de 2018, o público ficou a ver navios, afundou feito Titanic, quem sabe emerge feito Yellow Submarine?

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  4. A capa deve ter sido inspirada na passagem do Cometa Halley, foi um acontecimento bem explorado na época, mas que foi uma decepção. A Abril lançou até a revista em quadrinhos "A era dos Halley". E esse nome Araquém me lembra do "Arakem, o showman" que era um torcedor-símbolo que aparecia em vinhetas da Globo antes dos jogos do Brasil na Copa 86. Pode ser que ele já estava aparecendo antes.

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    1. A capa da Mônica foi por causa do cometa Halley, tanto que saiu em fevereiro de 1986, quando o cometa passou. As capas de Cebolinha 158 e Cascão 91 do mesmo mês também fizeram alusão ao cometa.

      Sobre o nome Araquém, não sei se foi por causa do Arakem, o showman. Acho que não, a princípio parece que foi pra dar uma rima ao filme "Alien". Provavelmente foi coincidência com o Arakem porque a história foi roteirizada no mínimo em 1985 e as revistas ficam prontas em uns 3 a 4 meses antes de serem lançadas nas bancas.

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  5. Eu lembro dessa HQ,pois a tenho(ou tive) no referido almanaque.

    Já essa capa da Mônica deve ser referente ao cometa Halley,que dá um alô à Terra de 86 em 86 anos,e passou em 1986.

    HQ com metalinguagem,tipo as do Louco?O narrador dizendo para não virar a página obriga sua republicação sempre a começar pelas páginas ímpares,senão não tem como virar página e não tem seu consequente mistério.

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    1. Provavelmente você teve no Almanaque. A capa da Mônica foi referência ao cometa Halley que passou na Terra em fevereiro de 1986, mesmo mês dessa revista. E em histórias assim falando sobre virada de página só dão mesmo pra começarem na página ímpar pra fazer sentido, tanto original e almanaque foram em páginas ímpares.

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  6. Esse gibi é excelente,já mostrei na integra lá no meu canal. Essa capa em alusão ao cometa Halley é muito bonita, lembro perfeitamente como se noticiou essa passagem do cometa. E isso, já se passaram 35 anos, quem diria!!

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    1. Adoro esse gibi, só tem clássicos. A capa muito boa também, já eu não lembro da passagem do cometa Halley e falado na TV, era muito pequeno, só sei que foi muito divulgado pela mídia como se falasse só isso, o assunto do momento. Já tem 35 anos e próxima passagem do cometa só em 2061.

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    2. Asteróide nada e mais que uma rocha caindo do espaço que entra em combustão pela velocidade do choque com a atmosfera

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    3. Fico pensando se não teria sido desperdício fazer,na capa,uma referência ao cometa sem ser com humor,a "gag" de capas da TM.

      Outro "desperdício" foi o cantor Bill Haley,famoso nos anos 1950 por "Rock around the clock",ter morrido poucos anos antes da passagem do cometa que lhe "batizou".

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    4. O cometa Halley foi capa nas edições Mônica 190, Cebolinha 158 e Cascão 91 de fevereiro de 1986. Em todas fizeram piada em relação ao cometa.

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    5. Pena deixarem Chico Bento fora da homenagem de capas antológicas, pode ser que haja HQ dele com o tema. Manja muito mais de montaria que os quatro que estão cavalgando no cometa, consigo imaginar ele e Halley com direito à sela e rédeas, aí sim seria uma gag.
      Esta capa identifico mais como um grande momento, um belo feito da turma do que uma piada, mas sei que pode ser vista como expressão de humor, já as outras duas com o mesmo tema são claramente piadas, a do Cascão só o próprio não acha graça, coitado!
      Lembrando que são quatro capas assim, Almanaque do Pelezinho nº8 também homenageia o cometa com belíssima arte que também é muito mais graciosa do que engraçada.

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    6. Bem lembrado que o Almanaque do Pelezinho nº8 também homenageou o cometa, tinha esquecido dessa. Algumas com piada, outros só desenhos bonitos, ficou meio a meio então. Pena mesmo o Chico ter ficado de fora, podiam ter colocado a capa como foi com o Pelezinho, só que com Chico e Rosinha no lugar e sem a bola, apenas o casal vendo ao cometa passar. Perderam a chance.

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    7. Segundo o Guia dos Quadrinhos a edição do Pelezinho é de janeiro, caso seja informação correta significa que foi a primeira das quatro a chegar nas bancas.

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    8. Parece que foi janeiro mesmo, provavelmente lançado na última semana de janeiro ou pelo menos desde o dia 15/01 e aí ele estava nas bancas em fevereiro.

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    9. No GQ consta 10/01/1986, sendo informação certa ainda é possível que a vigência da edição tenha alcançado o mês seguinte.
      Lembro de quando esse almanaque estava nas bancas, lembro também da vigência de Cascão cruzando o céu noturno junto com o cometa (dupla cruzada, ao cruzar o céu cruza com Halley), os outros dois gibis já não lembro de quando estavam nas bancas, certamente os vi, memória não registrou.
      Das quatro artes, única que não contém o elemento noite é a da capa de Mônica cujo cenário é espacial, e também foi o único que me pertenceu, adquiri usado.

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    10. A data no Guia dos Quadrinhos deve tá certa, pois os últimos gibis da Editora Abril tinham a data de lançamento. Assim como gibis ficam no mínimo 1 mês nas bancas, dá pra estar nas bancas no dia que passou o cometa que foi 10 de fevereiro. Fora que em janeiro já devia ter muitos noticiários sobre passagem de cometa porque era o assunto mais falado no momento.

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  7. Acho bem legal essa coisa dos personagens e a narração brincar com.essa coisa de saberem que são personagens de quadrinhos..as histórias do astronauta já foram até adultas no passado nos anos 70...voltadas pros país das crianças. Mudando de assunto o gibi turma da Mônica de outubro acho que vale uma olhada o poder da imaginação...os roteiristas da mão são sequestrados pelo capitão picolé e Ele pega todos os vilões...achei maneiro que até comprei

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    1. Eu também gostava de quando narrador interagia com os personagens ou com o leitor, ficava engraçado. Nos anos 70 as histórias do Astronauta eram bem adultas, depois maneiraram mais já que os gibis inicialmente eram para as crianças, mesmo assim não eram extremamente bobas como as atuais. Então o Capitão Picolé é o misterioso maior vilão de todos os tempos, interessante ter sequestro, coisa que não tinha há muito tempo.

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    2. E... a história e bem bastidores da msp com direito a participação do maueucuo atual e tudo e zoação com o fato dos personagens serem parecidos. .caiu ao picolé e o Horácio sem cor praticamente. ..Parece até uma história comemorativa

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    3. Miguel, quem sabe foi homenagem ao aniversário do Mauricio, que completa 86 anos nesse mês de outubro.

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    4. E uma coisa bem original da turma da Mônica essa coisa de saberem que sao personagens de quadrinhos acho bem legal

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    5. Eu também gosto, são engraçadas história assim.

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  8. Essa história, é uma paródia do filme "Alien, o 8° passageiro

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    1. Sim, fica bem claro que foi paródia desse filme, a começar pelo título.

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