sábado, 6 de novembro de 2021

HQ "A Mônica é medrosa?!"


Compartilho uma história em que a Mônica precisou lidar com um vampiro, mas que nem sabia que ele estava na casa dela querendo atacá-la. Com 11 páginas, foi história de abertura de 'Mônica Nº 162' (Ed. Abril, 1983).

Capa de 'Mônica Nº 162' (Ed. Abril, 1983)

Começa em uma noite de tempestade com um raio atingindo as ruínas de um antigo castelo abandonado. Debaixo das ruínas, tinha um caixão do vampiro Draquíula, que desperta após 70 anos dormindo ao tomar várias pílulas para dormir e avisa aos tolos mortais que ele voltou.


Draquíula está cheio de fome depois de tantos anos dormindo, se transforma em morcego para procurar vítimas e acaba batendo em uma parede por ter problema de radar, prometendo arrumar qualquer dia desses. Sobrevoando, acaba avistando a casa da Mônica, que no momento estava assistindo um filme de terror na televisão com o Cebolinha.


Durante o intervalo do filme "O monstro de 6 cabeças", Cebolinha comenta com a Mônica que é um filmão e que adora filmes de terror. Mônica está paralisada e Cebolinha fala que ela está com medo. Mônica diz que não, é só um filmezinho de terror mixuruca e não tem medo dessas coisas. Cebolinha faz uma careta, Mônica se assusta e se esconde atrás do sofá, gerando gargalhadas do Cebolinha e gritando que ela é medrosa.


Mônica diz que saiu só pra tomar um gole d'água na cozinha e Cebolinha duvida que ela vai conseguir assistir ao filme inteiro. Ela diz que vai, assim que voltar de beber água. Enquanto está na cozinha. o vampiro Draquíula surge na sala, Cebolinha se assusta e sai pela janela. Mônica não vê, pega um copo na despensa e fecha a porta sem querer, bem no momento que o Draquíula estava indo para cozinha. Ela sai da cozinha e Draquíula está com os dentes presos na porta.


Mônica se pergunta onde está o Cebolinha, o Draquíula cai na cozinha ao tirar o dente na porta quebrando coisas e fazendo barulhão. Mônica vai lá e vê que não tinha ninguém enquanto Draquíula sai voando como morcego. Mônica pensa que é o Cebolinha querendo pregar um suto nela para provar que é medrosa, mas vai mostrar que não é e fica atenta achando que ele está escondido em algum lugar.

Draquíula tenta morder a Mônica enquanto ela finge ver televisão, só que ela olha para trás pensando que o Cebolinha está atrás do sofá e Draquíula morde o sofá. O dente no sofá faz soltar a mola do sofá, ele voa para cima e cai no outro lado do sofá. Mônica estranha a mola para fora e no outro lado a pancada forte faz soltar a mola do sofá onde ele estava e Draquíula cai ficando com cabeça dentro da televisão.

Mônica acha que é a televisão está com imagem ruim, vê que estava desligada e quando liga o Draquíula sofre choque imenso e sai desesperado de dor, se transforma em morcego e voa bem longe. Cebolinha, que estava escondido atrás de uma pedra, vê a saído do Draquíula, até que Mônica o toca por trás e ele se assusta. Era a Mônica, que ri falando que ele era medroso. Mônica fala que não se assustou nem um pouquinho lá dentro e pergunta como o Cebolinha saiu de dentro da televisão e onde ele arranjou a fantasia. Cebolinha diz que não foi ele e nem tem fantasia e assim Mônica pergunta se não foi ele, quem estava lá. 

No final, tem 2 arqueólogos nas ruínas do castelo, acham ruínas antiquíssimas e desejam saber o que podem encontrar lá. Então, o Draquíula grita dentro do caixão mandando fazer silêncio que ele quer dormir. Os arqueólogos saem correndo e Draquíula comenta que vai dormir por mais centenas de anos, fica procurando as  suas pílulas para dormir, com esperança de que mais 100 anos não encontre a Mônica de novo depois de tudo que ele passou.

Muito engraçada essa história. Considerada de terror, o vampiro Draquíula acordando após 70 anos dormindo e resolver fazer vítimas, só que não teve sorte de encontrar justamente a Mônica. Mesmo ela não vendo  vampiro e pensando que era o Cebolinha querendo assustá-la, Draquíula se deu muito mal e só restou voltar a dormir mais centenas de anos para não se encontrar com a Mônica de novo. Com tantos lugares para ir, se tivese procurando por pessoas na rua, não ia passar todo sifoco com a Mônica.

O que foi interessante é que em nenhum momento a Mônica viu o Draquíula, ou por distração ou por esta rolhando par ao lado oposto que estava, ela não via, ficando mais divertida esse mistério e ela pensar que era presença do Cebolinha. mesmo ela só o ter visto ao sair da televisão, ainda pensou que era o Cebolinha fantasiado, até cair a ficha quando o Cebolinha negou. A televisão de tubo hoje teria desenhados alterados, colocando uma TV LED pra ficar como as atuais, como sempre alteram nos almanaques agora.

Foi muito divertido ver a Mônica assustada vendo o filme da TV e tentar não parecer que estar assustada diante do Cebolinha, o Draquíula tentar morder a Mônica em vão e ficar com dente preso na porta, furar sofá de mola e, principalmente levar choque com ele dentro da TV. Situações absurdas que sempre são divertidas. Hoje não teriam cenas a esses ponto absurdos, fora ter crianças vendo filme de terror sozinhas de noite e também que m]ao mostram mais vampiros mordendo pescoço das pessoas nos gibis. O Zé Vampir, por exemplo, nunca mais vi mordendo alguém.

O Draquíula foi uma paródia do famoso vampiro Conde Drácula. Até poderiam ter feito crossover com o Zé Vampir, mas pelo visto queriam dar ideia de um vampiro que estava adormecido muitos anos. Os traços muito bons, com bochechas com contorno meio diferentes, um pouco antes da forma consagrada que queriam deixar  como ficaram definitivos em 1985. 

Nas propagandas inseridas na história, dessa vez foram nas laterais em vez de ser no rodapé ocupando espaço do quadrinho, e tiveram anúncios do "Instituto Universal Brasileiro" e do achocolatado "Toddy", sempre presentes nas revistas da Editora Abril. A capa da revista 'Mônica Nº 162' de 1983, apesar de não fazer referência à história de abertura, mas sem querer acabou tendo referência a medo da Mônica, o único motivo legítimo de ser medrosa é ver ratos ou bichos e insetos nojentos como baratas, lesmas, largatixas, etc. Muito boa essa capa.

Essa história depois virou desenho animado em "As Novas Aventuras da Turma da Mônica" em 1986 e assim se tornou muito conhecida e se tornando um clássico. E depois foi republicada em 'Almanaque da Mônica Nº 16'  (Ed. Globo, 1990). Termino  a postagem mostrando a capa desse almanaque.

Capa de 'Almanaque da Mônica Nº 16' (Ed. Globo, 1990)

65 comentários:

  1. Muito bom. Nunca tinha visto a versão em quadrinhos dessa história.
    Bizarro mesmo é a Mônica falando sozinha que não tinha medo, sendo que claramente ela se assustou com a careta do cebolinha. A não ser que ela estivesse tentando convencer o leitor de que ela não tinha medo. Pois no penúltimo quadrinho da sétima página, ela tá olhando pra frente.

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    1. Muito legal. No desenho animado deixaram igual como foi nos quadrinhos. Era óbvio que a Mônica estava assustada diante do Cebolinha, só não queria dar o braço a torcer que estava com medo e confirmou com a careta dele. Se o vampiro não tivesse aparecido, ela não aguentaria assistir ao filme todo, o Cebolinha ia ganhar a aposta.

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    2. Pois é. Vc pode até querer me xingar, mas eu acho que não deveriam publicar histórias com os personagens agindo dessa forma, pois incentiva as crianças a não expressar o que realmente sentem. (Eu não tô falando da boca pra fora. Eu digo isso por experiência própria)
      E uma coisa que eu notei recentemente é que é bem raro ter histórias da Mônica em gibis q não são dela.

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    3. Eles pararam de fazer histórias assim justamente pras crianças não fazerem mesma coisa, ou pelo menos achar que vão fazer os que personagens faziam. Mas se pais educarem, não fazem. E sobre histórias da Mônica é mais normal ter histórias dela nos gibis dela, geralmente história do personagem em seu título, mas as vezes tem da Mônica no gibi da Turma da Mônica.

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    4. Você não merece ser xingado de modo algum pelo seu comentário, Adriel, sua opinião deve e merece ser respeitada, do contrário, este espaço seria uma bolha, aqui tem democracia.
      Perceba que seu olhar, que é legítimo, elevado à enésima potência transformou a TM clássica completamente, o grande segredo é saber estimular nas crianças a separação entre ficção e realidade. Na infância de minha geração isso não foi perturbador, não foi confuso, não tivemos conflitos a esse respeito, e nossas infâncias não foram mares de rosas, mas, veja bem, não estou de modo algum tentando invalidar sua opinião e o que sente, não posso ter empáfia de dizer que está errado e eu estou certo, seria muita petulância de minha parte, seria ridículo, o que estou fazendo neste comentário é apenas expondo outro olhar sobre o mesmo tema. O que entendo é que não há como ter roteiros interessantes, roteiros de alta qualidade cerceando liberdade artística, ponderação é fundamental e é o que nos falta atualmente, o radicalismo é que está ditando as regras.

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    5. Nossa. O_o embora eu não seja 100% a favor do politicamente correto, eu nunca iria entender esse ponto de vista profundo, pois eu nasci em 2006, época que a TM não tava nem cheirando e nem fedendo.

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    6. Fundamental separar da ficção e realidade. Os pais tem que falar com os filhos primeira vez que comprar gibis pra eles que vai comprar e não é pra seguir o que os personagens fazem nos gibis, aí fica tudo certo. Fica muita censura os gibis de hoje que perdem a graça.

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    7. Eu fico imaginando os personagens tristes por serem obrigados a ensinar boas lições para as crianças. Não podendo mais agir da forma absurda que agiam antes. E não importa o quanto eles fossem reclamar ao Maurício. Ele iria continuar obrigando eles a agir da forma que ele quer. Os pobres personagens estão condenados a viver em um mundo simplificado pelos padrões da sociedade atual. Os tempos de glória foram simplesmente arrancados deles 😢😢😢😢😢

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    8. Antes os personagens reclamavam que apanhavam demais, hoje até eles sentem falta disso rsrs. Não adianta eles reclamarem, Mauricio não vai ceder kkk

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    9. Isso me lembra a Creepypasta endless Sonic, em que um cara encontra um jogo em que o Sonic está muito deprimido. E ao longo do jogo, aparecem mensagens tipo "eles me arruinaram" "me deixem descansar" "chega de jogos" levando a crer que o Sonic está cansado de tantos jogos lamentáveis. E no final, ele se atira de um precipício e aparece a mensagem "ouro influencia os egoístas" então, Sonic prefere morrer do que permanecer nesse sofrimento que a sega o fez. Eu imagino o mesmo acontecendo com a turma da Mônica. Eles não aguentam mais serem obrigados a seguir os padrões da sociedade atual. E eles não querem mais isso. Eles só querem... Descansar em paz.

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    10. Adriel, infelizmente um triste fim para a Turma da Mônica, tudo por causa da sociedade atual que acha que tudo é ofensa e incorreto.

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    11. Pelo menos não foi uma coisa pior que o que fizeram com o Pica-Pau. Afinal, o Pica-Pau surgiu lá pelos anos 40. Tenho certeza que naquela época não existia noção nenhuma de politicamente correto. O Pica-Pau dos anos 2000 não cheira nem fede. Tem lá alguns episódios engraçados, mas acabou tendo vários episódios com o Pica-Pau se dando mal no final, e isso eu não gostei. Quanto ao Reboot de 2018, achei legal a homenagem que fizeram ao Brasil, mas acabou juntando personagens como o Andy panda e o Picolino no mesmo universo. A maioria dos episódios do Picolino são mudos, então não combina. Me corrija se eu estiver enganado, mas eu acho que não existe nenhum episódio mudo do Pica-Pau

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    12. Se são maioria não sei, há episódios mudos de Picolino e é característica marcante desse desenho, no entanto, há os que antagonistas dele falam. Mesmo possuindo voz o protagonista costuma entrar mudo e sair calado.
      Há um do falastrão Pica-Pau que conta com presença de Andy Panda em que ninguém fala, nem sequer a pitoresca gargalhada que se estivesse presente continuaria sendo episódio mudo, são pianistas, tocam Chopin, não confundam com o dos mafiosos.

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    13. Politicamente correto é mundial, nos anos 1940 nem sombra disso tinha, mas nos anos 200 tinha, aí mais natural excluir as coisas incorretas e consequentemente menos engraçado o Pica-Pau. E acho que vi alguns episódios mudos, poucos, mas tiveram.

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    14. Nossa Zózimo. Esse é um dos episódios mais esquecidos do PICA-PAU. Nem eu que sou um fã de conhecimento geral do Pica-Pau tinha me lembrado desse episódio. É melhor pedir para o meu amigo Flávio colocar a TV no lugar para eu reassistir os DVDs mais vezes.

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    15. Aliás, o que vcs acham dos gibis do Pica-Pau? (Ou achavam, se eles não estiverem mais em circulação)

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    16. Assista de seu aparelho celular por enquanto, em português o episódio se chama "Momentos Musicais de Chopin", mencionei o dos mafiosos em que o pássaro também é pianista, porém, o episódio não é mudo.
      Tive apenas um gibi e contato com alguns outros números dele, sei lá, o personagem nos quadrinhos soa deslocado, é a impressão que tenho, Pica-Pau caiu mundialmente nas graças do público através de animação e é nesse formato, nesse segmento que é de fato pleno, o oposto de Turma da Mônica em que animações de qualquer época são bastante aquém das HQs de antes da censura. TM clássica funciona de verdade somente nos quadrinhos antigos e Pica-Pau funciona 100% só em desenhos animados antigos. Estão sempre em evidência, antigos não saem de moda, imortais.

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    17. Pois é. E eu acabei de lembrar de outros episódios "mudos" do Pica-Pau, como O mensageiro, durma bem, uma aventura no Super mercado, entre outros. Esses episódios são até aceitáveis para mim, mas tem muitos outros melhores. E esses gibis com histórias originais não tem exatamente o mesmo charme do desenho. Mas o problema foi quando chegaram os gibis que adaptavam episódios. Eles simplesmente pegavam frames do desenho e colocavam balões. Uma coisa preguiçosa que me recuso a acreditar que existiu na minha época.
      A propósito,, as histórias originais eu só encontrei no YouTube. Eu não cheguei a ter um gibi desse.

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    18. Revistas em quadrinhos do Pica-Pau no Brasil até que foram populares nos 1980, claro que longe de como foram Luluzinha & Bolinha, Turma da Mônica e Disney, mas o título não passou batido.
      Seu comentário sobre frames me lembra dos gibis de He-Man e os Mestres do Universo (MOTU) publicados por aqui também na mesma década da primeira versão das HQs do passarinho. Foram duas versões que não sei se faziam parte da mesma periodicidade, se havia alternância de modelos dentro do título ou se foram fases separadas - o que suponho que tenha sido, mas, não posso afirmar. Tive apenas uma edição com HQs originais no estilo visual dos quadrinhos de DC e Marvel, embora visualmente considere de muito mau gosto adaptações de determinados episódios da clássica série animada para os quadrinhos, foi nesse preguiçoso modelo que as revistinhas de He-Man tiveram relativo destaque no Brasil.

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    19. Isso me lembra aqueles livros especiais que adaptaram episódios dos vhs do vídeo gibi, tipo "como atravessar a sala", "o plano sangrento", "mingau com chuva", etc. Afinal, quem teve essa ideia preguiçosa primeiro? O pessoal do he man, do Pica-Pau ou do vídeo gibi?

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    20. Certamente, dos três, ocorre primeiro com He-Man. Com Pica-Pau estou sabendo através da informação que nos trouxe, os gibis do passarinho não eram decepcionantes quando eu era criança, foram relativamente atrativos para a criançada da época, qualidade não falta nessa versão. Com TM não cheguei a ter contato, embora tomei conhecimento enquanto era novidade.

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    21. A essência dos personagens em quadrinhos ou de desenho animado e ser mau e egoísta....mal como o o pica pau era uma expressão popular ...porrradas do nada,trapaças....hoje todo ofende alguém ou e um mau exemolo e pior querer que meu filho seja violento como esses desenhos..se a turma da Mônica fosse incorreta até hoje ate a .ministra iria se meter falando n
      Que mau exemolo e destruição das famílias

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    22. O fenômeno que vem ocorrendo é incapacidade de discernimento, as sociedades estão polarizadas, o que predomina hoje em dia é pensamento binário, ótica binária, ou você é "ABC" ou "XYZ", para essa filosofia empobrecida, extremista, radical não existem as letras situadas entre os dois trios, entre as seis, entre os extremos só existe o nada para essa conduta, é oito ou é oitenta, acreditam na luta do (B)bem contra o (M)mal, visão preguiçosa, simplória, pessoas assim não suportam a complexidade que é inerente a este plano desde priscas eras, discernir dá trabalho, embranquece os cabelos.

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  2. Interessante Já tinha visto o desenho que é da primeira leva de desenhos e hoje é meio arcaico...gostava desse estilo mais cabeçudo e grande que os personagens tinham na época da abril fora o cenário mais detalhado que na Globo e paninho.. O que pega e essa cor desbotada da época

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    1. Sim, o desenho animado fica sendo arcaico hoje, mesmo assim foi bom. Sobre cores, até que não acho tão desbotada na Abril embora um pouco, principalmente tom de pele dos personagens, Porém, mais desbotado ainda ficaram os no segundo semestre de 1987 na Globo, pra mim as piores cores.

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    2. Cheguei a ler alguns gibis pelo celular em laços e tem uma fase amarelada e desbotada realmente. Devia ser a tecnologia da época...em termos de cores hoje é ótimo....

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    3. Também pode ser que com o passar dos anos as cores dos gibis desbotem e amarelam. Comprado na época nas bancas podiam ter cores mais vivas e foi desbotando com o tempo.

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  3. Que barato, maneira mesmo! Conheci através de republicação, sempre "vale a pena ver de novo". Desenho animado assisti no cinema, acho mais ou menos, já a HQ é o máximo!
    De tão distraída não percebe que é presa, só que nada tem de fácil, Mônica não se sai bem como refeição, é uma presa bem difícil, pois sua sorte inabalável é predadora de predador.

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    1. Esse desenho não assisti no cinema, só em VHS, mas alugava toda hora pra assistir rs. Seguiu bem fiel à versão em quadrinhos. Mônica foi distraída demais, porém foi bom pra ela não se assustar e o vampiro ser vitorioso. Muito legal ele se dar mal assim.

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    2. Está claro que Cebolinha vê o morcego entrar e sair, minha dúvida é se de fato vê o vampiro, fugir de morcego faz sentido, existem os hematófagos, determinadas espécies que se alimentam de sangue, lógico que escuta a gritaria da criatura saindo pela janela, sendo que agachado atrás de uma pedra claramente olha para a forma de morcego da assombração que continua gemendo com voz "humana" pela eletrocução sofrida, como não responde logo de cara que quem estava com Mônica é vampiro, paira dúvida, o que está claro é que o guri está assustado por constar que além de ser morcego percebe algo mais no bicho, algo anormal, será que de fato vê as transformações? Tenho impressão que o roteirista pensou nisto, deixando dúvida nos leitores se o moleque de fato viu, se foge e se esconde por ter absoluta certeza de que é vampiro, não aparece olhando para a forma vampiresca, parece proposital.

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    3. O Cebolinha tinha visto o morcego se transformar em vampiro enquanto estava na casa da Mônica, então ele sabia que aquele morcego que saiu da casa dela no final era o vampiro. Pode não ter visto a transformação, mas sabia que era um vampiro. Capaz de ter sido proposital a cena. E se assustou depois com o toque da Mônica por trás pensando que era o vampiro de volta.

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    4. ""EletrocuSSão", asno!", assim mesmo que o vampiro disse, falou que tenho que retornar ao Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização), um choque ouvir na lata sem ao menos pagar um drink, de 220 volts ainda por cima, poderia ter sido menos indelicado, não foi politicamente correto falar assim. Prestes a magoar, me trancafiar no quarto e uma traumatizadinha de praxe, lembrei que não posso me dar ao desfrute tão em voga, afinal, sou um legítimo ferrabrás, casca-grossa de fina estirpe, as lágrimas subiram, voltaram para os "zóio", teve lado bom, estava com fome e sem grana, engoli o choro, já não fiquei de barriga vazia, além de economizar o que não tinha e mantendo a fama de mau, matei três coelhos com uma paulada só, politicamente incorreto matar os bichos, mas, pelo menos otimizei.

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    5. Levar choque em televisão não pode mais, mesmo sendo de um vampiro vilão. E matar coelho também incorreto.

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    6. Marcos, não sei se reparou o detalhe do copo sobre o braço do sofá, localizado no quadro em que o vampiro parte para segunda tentativa de ataque, assim que abaixada se vira com a mão esquerda sobre o braço do móvel o objeto não é mais visto, e faz sentido não continuar aparecendo, com os movimentos dela e de Draquíula o copo cai para esquerda da ótica, lado esquerdo da perspectiva dos leitores, isto é, cai no macio, como se supõe ser vidro, para direita quebraria, não sumiria da sequência e a guria teria algo mais para prestar atenção além das molas, bebeu a água toda, não molha o sofá. Ínfimo detalhe, mas vale destaque, está mais que claro de que não é erro, objeto sai de cena com total coerência.

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    7. Fez sentido, sim, copo caindo não dava pra mostrar na cena e mais chance ela ter olhado pra trás por causa disso.

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    8. O que é incoerência ou pelo menos parece e de tão boa que é a trama não é percebida pela maioria é o fio do televisor, inicialmente está ligado e com a audiência das crianças, uma vai para cozinha enquanto o outro foge pela janela com o surgimento da criatura, quem tirou da tomada? Seria o próprio impacto que o aparelho sofre que de tão brusco o desconecta? O que avento chega a ser plausível, se foi, a princípio o azarado Draquíula até que dá sorte, pois sofre uma chapuletada de cada vez.

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    9. Eu pensei nisso ao ler. A TV tava ligada quando a Mônica foi pra cozinha e o Cebolinha viu o vampiro. E também quando a Mônica estava fingindo ver TV enquanto pensava que o vampiro era o Cebolinha. Não revelaram motivo da tv sair da tomada, impacto seria uma possibilidade, se não apenas um mero absurdo.

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    10. Ou mero deslize, acho que não chega a ser mero, mas, para mim em particular não deprecia. Se o fio foi esticado a ponto de se desconectar da tomada durante o abrupto adentrar do malfeitor ao aparelho em funcionamento e não sofrer eletrocussão por curto-circuito durante o processo, provavelmente foi pelo fio ter sido o primeiro componente vital (antena talvez foi antes, só que não é vital) a sentir o impacto se desconectando alguns milésimos antes da parte superior do televisor ser totalmente rompida ou perfurada, causando interrupção de energia que poupa o predador de impactos concomitantes, detalhismo demais, mas até que é uma boa explicação, e também a única.
      Mãe ou pai dela desligariam diretamente no botão ou pelo controle remoto (se é que dispõe do recurso, afinal, é 1983), sem contar que não dá tempo de deduzirem que o aparelho estaria falando para as paredes, também não se sabe se estão em casa, a mãe desconectaria para fazer faxina, e habitualmente faxinas são feitas às manhãs e tardes, motivos suficientes para descartar os pais da questão do fio.

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  4. Ah,não publicou este artigo no último Halloween?

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    1. Deveria, mas acabou tendo um atraso no mês de outubro e eu precisava colocar a história do Chico em outubro, aí acabou essa da Mônica ficando na primeira postagem de novembro.

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  5. Já que a série coleção histórica não está em circulação, será que ainda não é permitido vender os gibis separadamente?

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    1. Adriel, separados novos em bancas de jornais acho difícil devido ao tempo de encerramento, em sebos físicos encontra-se com relativa facilidade, falo com base no município onde moro, creio que várias outras cidades médias sejam por aí também, sebos virtuais são outra história, em comparação certamente o leque amplia muito. Quando havia pouco tempo de encerramento dei sorte de encontrar uma banca de revistas vendendo vários gibis CHTM avulsos, todos novos e a preço de banana, comprei maioria.

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    2. Adriel, em bancas não vão vender avulsos e ainda mais por não serem novos, mas pode encontrar avulsos em sebos ou na internet. E eles têm planos de relançar a CHTM em formato capa dura, capaz de ser ano que vem, porém por ser capa dura com no mínimo 228 páginas deve ser bem caro cada livro.

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    3. Capa dura? 228 páginas? Então eles planejam colocar todas as histórias de cada edição em um único livro assim como fizeram na coleção histórica do Bidu?

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    4. Capaz de cada edição gourmet custar mais de cem merréis, "bsurdo"! Gourmetização de quadrinhos é bobagem, devoro gibis como leitor, não literalmente, certamente cupins e traças apreciam bastante edições assim, sem contar que capas duras não são para leitores duros, espécie da qual faço parte. Ainda com risco de alterações, aí é gourmetização da esculhambação.

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    5. Pelo que entendi, vai ser como era antes reunindo as edições Nº 1 de cada personagem em um único volume do livro, só que em capa dura e papel interno com qualidade. Assim, o livro Nº 1 teriam as edições dos gibis Nº 1 da Mônica, Cebolinha, Cascão, Chico Bento e Magali. O volume 2 do livro, as edições Nº 2 dos gibis deles e por aí vai. Só que essa "goumertização" faz ficar caro, deve ser no mínimo 60 reais, ppra cima. E isso cada volume. Só ricos pra ter.

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    6. Espero que dêem um jeito de deixar o preço mais baixo, e que dessa vez chegue pelo menos até a número 100, ao invés de parar em um número tão cafona como 50.

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    7. Gente, eu sonhei que a primeira edição da coleção histórica teve a reedição da primeira revista do Bidu da editora continental, mas depois não teve mais outra.

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    8. O onírico tende a ser disforme, instável, confuso, enigmático... O que relata que sonhou apresenta coerência, sonho comportado.
      Não creio que CHTM de capa dura alcance centésima edição.

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    9. Meu amigo Flávio é psicólogo. Ele disse que é simplesmente resquícios de memórias do dia a dia

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  6. Tomara que consiga adquirir esse almanaque de novo, é muito legal. Quem sabe até a original, mas como vc teve foi o almanaque, seria mais jogo, Na internet, infelizmente cobram caro.

    Esses gibis novos cada vez mais decadentes, pelo menos os traços nessa história da Magali você gostou, já é alguma coisa. Aqui ainda não chegaram, aí não dá pra eu avaliar traços. Cada vez mais tratam crianças como retardadas, como ser o certo assim, por isso as histórias estão chatas. Comentário foi perfeito, com aproveitar, sim, na sua postagem.

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  7. Sugestão: faz um post falando sobre os momentos mais emocionantes da turma da Mônica.

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  8. Estão colocando os personagens como exemplo de boas maneiras e essas histórias a lá canto de fadas com Magali e pra passar lições de moral ..ser mal e egoísta e impossível isso acaba como humor digamos

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  9. Vcs podem até querer me xingar, mas eu adorei a mudança na personalidade da Magali. Eu simplesmente não conseguia gostar da Magali por ser extremamente egoísta quando se trata de comida. Mas meio que deram uma "leve" exagerada, né? Quanto aos gráficos digitalizados e as letras de PC, eu não vejo nada demais nelas. Pra mim pode colocar até letra de prova escolar que eu não tô nem ai. Mas os meus olhos começam a sangrar quando eu percebo que fizeram Ctrl c e Ctrl V nós modelos. E isso deve ser culpa dos artefinalistas que ousam e abusam dos gráficos digitalizados. Pra mim não tem problema usarem gráficos digitalizados, desde que façam isso direito.

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  10. Gente, não xinguem o Adriel, por favor!
    Prefiro a Magali "(R)roots (B)bloody (R)roots", atualmente é muito menininha, muito simplória.

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  11. Só me lembro mesmo da versão animada dessa história... Eu ganhei uma TV com videocassete acoplado quando era menor, e uma das fitas que me deram junto era justamente as Novas Aventuras da Turma da Mônica. Quantas vezes eu vi e revi essa fita e outras... Eu adorava aquela TVzinha.

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    1. Muitos não conhecem a versão em quadrinhos, n sabia que desenho foi baseado em história de gibi. Foi um caso que o desenho animado ficou mais famoso que a história em quadrinhos. Legal que viu em fita de vídeo, fica bem mais nostálgico.

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  12. Boa, Fabiano! Realmente dá pra ter comparação, estão bem diferentes em relação a Disney.

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  13. Incríveis os dois primeiros quadrinhos da história.

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  14. Na versão do desenho, o vampiro se chama Conde Crápula e soa mais engraçado, sem contar que o clima do desenho é mais sinistro..

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    1. É, tem algumas versões em desenho que ficam melhores, principalmente as que dão mais movimento, essa foi uma delas.

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