sexta-feira, 30 de abril de 2021

Cascão: HQ "Influências Opostas"

Em abril de 1991, há exatos 30 anos, era lançada a história "Influências Opostas" em que o Cascão tem contato com o vizinho Renato, um menino com paranoia de limpeza, o oposto do Cascão. Com 11 páginas, foi publicada em 'Cascão Nº 111' (Ed. Globo, 1991).

Capa de 'Cascão Nº 111' (Ed. Globo, 1991)

Nela, é apresentado o Renato, um menino asseado demais que chora até quando suja as mãos ao comer um bolo de chocolate. Mostra também Renato desesperado por ter sujado camisa com tinta enquanto estava pintando, querendo trocar imediatamente, não pega o cãozinho que ganhou dos pais para não se sujar de pelos e fica com nojo quando uma amiguinha toma suco com o canudo que ele estava tomando e manda a mãe levar outro canudo, custando a amiga dar soco nele e perder amizade.

Os pais ficam preocupados que Renato não sai de casa para brincar só para não se sujar e resolvem se mudar para um lugar com mais espaço e ar puro para o filho não ter uma vida fechado em um apartamento e, então, a família se muda para o bairro do Limoeiro perto da casa do Cascão, que não é nada asseado.

Dona Lurdinha dá bronca no Cascão por estar comendo bolinho de mãos sujas e ele diz para mãe que não dá para tirar as mãos para comer. Dona Lurdinha diz que bastava só lavar e Cascão diz que é mais fácil tirar as mãos do que lavar, irritando a mãe. Ela avisa que chegou um novo garoto no bairro, que é muito asseado, e queria que o filho fizesse amizade com ele. Cascão diz que vai assim que comer o bolinho que caiu do chão.

Renato se incomoda com o entra-e-sai da mudança da casa nova e queria ver tevê sossegado. Quando Cascão se aproxima, Renato pensa que se mudaram perto de um depósito de lixo e quando vê que o cheiro vem do Cascão, sobe desesperado em uma árvore para se afastar dele. Cascão pensa que ele é tímido e Renato pergunta o que aconteceu com o Cascão para ficar tão sujo daquele jeito. Cascão diz que se esforça para ficar daquele jeito, Renato acha um horror e só desce da árvore porque Cascão prometeu não tocar nele.

Renato pergunta se Cascão nunca tomou banho e como consegue viver sem banho. Cascão diz que não suporta água e pergunta como ele consegue tomar um banho por dia. Renato diz que toma 3 por dia e morando lá agora, vai passar a tomar 6. Cascão pergunta o nome dele e convida para jogar futebol. Renato recusa por várias razões, como sujar sapato, roupa, mãos e junto com Cascão vai se sujar mais ainda.

Cascão o acha um menino bobão, se tem medo de se sujar nunca vai se divertir, nunca vai sentir emoção de correr, pular, sentir vento no rosto, suor depois de um jogo de bola, etc. Vai ficar parado o resto da vida para não se sujar e com um espanador para não juntar poeira. Ele é sujinho, mas curte a vida e tem muitos amigos que tomam banho e não tem nojo dele e vai convidá-los.

Renato vê os meninos felizes  jogando bola, corre e se convida para jogar futebol com eles. Renato até joga bem, dá dribles bons e  até faz gol de bicicleta. Depois, Cascão e Cebolinha brincam de "siga o chefe", de alpinistas, de selva, pulando em árvores e galhos, de balanço com pneu velho e, por fim, tomam um guaraná, todos tomando no mesmo copo. 

Os pais do Renato veem e adoram vê-lo brincando como uma criança normal. Renato chega em casa exausto e vai tomar banho e a mãe pergunta se o banho não é mais gostoso depois de uma tarde de brincadeiras. Renato diz que foi graças ao Cascão, falando à mãe que é um menino que nunca tomou banho. A mãe fala que ele não sabe o que está perdendo  e dá ideia a Renato ir à casa do Cascão convencê-lo a tomar banho.

Renato se espanta que Cascão não se lavou nem depois das brincadeiras e fala que a água é boa e não conhece a sensação refrescante de tomar um banho.  Como Cascão lhe ensinou a não ter medo de se sujar, ele está querendo retribuir o favor e resolve dar um empurrão no Cascão para cair na banheira. Quando Renato empurra, há um mistério do narrador falando se finalmente Cascão tomou banho e no final, vimos que Cascão se abaixou e Renato quem caiu na banheira e Cascão fala que ao contrário do Renato, ele não está preparado para mudar, ainda.

Uma história muito legal com o Cascão lidando com um garoto que era oposto a ele, que tinha aversão à sujeira  e tinha medo de se sujar. Renato só mudou de ideia depois do discurso do Cascão que com aquele medo não ia curtir a vida. Ele só não conseguiu tirar o medo de água do Cascão no final, por ele já ter uma cabeça bem resolvida. Cascão tem em mente que um dia vai tomar banho, mas não estava preparado naquele momento, diferente do Renato que ele ouviu as palavras certas no dia que ele estava preparado para mudar de comportamento.

A história também serve de recado a mães que deixam os filhos em apartamento, não deixam sair para brincar na rua com  medo de se sujarem, se machucarem e, assim, eles não curtem a infância. Na história até que a ideia partiu da própria criança, os pais eram contra vê-lo só dentro do apartamento e se mudaram para o bairro do Limoeiro para ver se o filho se enturmava com outras crianças, mas na vida real são os pais que têm essa ideia na maioria das vezes.

Foi divertido ver o Cascão defendendo o seu jeito de ser sujinho, sendo vem abusado, respondendo à mãe que não dava para tirar as mãos para comer bolinho e mais fácil isso do que ele lavar as mãos e respondendo ao Renato com pergunta semelhante de como Renato consegue viver tomando banho todos os dias. Esse era o verdadeiro Cascão, hoje em dia mudou muito e lava as mãos tranquilamente sem medo e faz apologia á limpeza. Também tem cena considerada uma das mais incorretas de todos os tempos de ele querer comer o bolinho que caiu no chão e a mãe aceitar. Hoje em dia, cena inaceitável e chegou a ser alterada quando foi republicada na Panini. A violência da menina dando soco na cabeça no Renato também não é aceita mais nas revistas atuais.

O Renato só apareceu nessa história, como de costume personagens secundários assim, mas na época eu até pensava que seria um personagem fixo, visto que tratava como um novo vizinho que tinha se mudado para o bairro do Limoeiro. Podiam ter continuado com a personagem, mesmo com ele curado da sua mania de limpeza, mas podiam ter histórias com ele querendo dar banho no Cascão para se vingar desse final ou ajudando nos planos infalíveis do Cebolinha contra o Cascão ou até mesmo ser secundário nas histórias de futebol e brincadeiras, pois vimos que ele jogava bem, mesmo que nunca havia jogado futebol na vida antes.

Foi legal ver narrador-observador contando partes da história e o suspense dele para ver se Cascão tomou banho ou não, sempre eram divertidos quando tinham narrador nas histórias. Curioso o carro de mudança se chamar "Zás-Trás", uma espécie de homenagem á revista "Zaz Traz" da Editora Continental  onde Mauricio de Sousa publicava primeiras histórias do Bidu em 1959 e 1960. Nas propagandas inseridas nas histórias, dessa vez nas laterais com o Grupo "Ama", escola de música, bem frequente nas revistas de 1991.

Os traços muito bons, com direito a só curva nos olhos quando estavam bem brabos, embora teve erro de colorização em alguns momentos pintando de branco os olhos do Cascão, normalmente não pintavam quando eles tinham essa expressão, mesmo assim ficaram bons da mesma forma. No expediente final da revista informa que foi uma edição de março de 1991 erradamente, pois foi de abril, inclusive foram 3 revistas do Cascão no mesmo mês de abril por conta de calendário, no caso, as edições Nº 110, 111 e 112. Muito bom relembrar essa história há exatos 30 anos.

36 comentários:

  1. Os pais de Renato não precisaram gastar com terapia, psicólogo, nada disso, Cascão fez o menino virar sujeito homem, problema é que não aceita reciprocidade.
    Como escalei morros do modo mostrado no último quadrinho da página 10, às vezes voltava barrento para casa, chineladas cantavam, via estrelas...

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    1. Verdade, ele nem precisou. Se fosse hoje, os pais do Renato nem se mudariam de onde estavam, levariam o filho para fazer terapia e pronto. Cascão fez um excelente papel de psicólogo. E chineladas também eram consideradas terapias na época, hoje os pais não podem bater nos filhos.

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    2. A reciprocidade não funcionou porque a psicologia de Renato foi à base de estupidez, radicalismo, teve apenas uma dúzia de palavras, o sujão não o pegou pelo braço à força e o obrigou a interagir com a molecada, passou-lhe foi um belo sabão para que houvesse no mimado e melindroso garoto uma desconstrução, o que não se resolve através do seio familiar: infalível escola da vida. Para si, Cascão nunca quer sabão, no entanto, se mostra bastante hábil ensaboando quem carece.

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    3. Se o Renato soubesse falar bem, do mesmo nível que o Cascão falou para ele e sem dar banho na força, quem sabe o Cascão se convenceria a tomar banho. Bom pra gente que ainda pôde ver o verdadeiro Cascão por mais algum tempo.

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    4. Menino que nunca antes havia batido uma pelada, de repente faz gol de bicicleta, ensaboada tão eficaz que revela talento, Freud explica, ou melhor, Cascão explica... Assim que surte efeito, até o sapato direito dele muda de cor.
      Lembra música de Cartola:
      "Ensaboa, mulata, ensaboa...
      Tô ensaboando..."
      Cascão consegue fazer uso de sabão sem sequer tocá-lo, Renato que é íntimo do item de limpeza e higiene pessoal até então não sabia que sabão liberta a neura, mandando para longe do corpo onde habitara, é como se o sujão fosse a lavadeira, ou melhor, o "lavadeiro" e Renato fosse a roupa suja sendo lavada, batida nas pedras do rio, Cascão é psicanalista e exorcista, batuta!

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    5. A mudança de cor do sapato foi quando ele corre para chamar o Cascão, antes da partida de futebol, na verdade erro de colorista, que pintou da mesma cor rosa do céu do quadrinho.

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    6. Outro erro irrelevante está no segundo quadrinho da página 5, a parte do traço vertical esquerdo que está sobre o balão é fininha, errinho. Objetos, personagens, balões, onomatopeias sem balões, etc ultrapassando os limites dos quadrinhos considero um recurso chique e engraçado, quando guri então, viajava de tanto reparar.

      Marcos, mencionou Cascão nº112 como sendo de abril, poderiam ter trocado as artes e deixado nº113 com capa homenageando as mães, se bem que 112 é daqueles gibis que ficam entre meses, embora publicado no quarto, a maior parte em vigência ocorreu no quinto mês, muito comum com quinzenais.

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    7. Eu gostava quando os desenhos de personagens e os balões ultrapassaram limites dos quadrinhos. Melhor do que cortar os desenhos e desse jeito valoriza a arte.

      Sobre a edição 112 ser de abril é que tudo indica chegou na última semana de abril. Se fosse esperar mais 15 dias, aí iria passar do Dia das Mães.

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    8. Sim, faz sentido.
      O que chama atenção é que são artes consecutivas utilizando a figura da mãe, numa capa Lurdinha carrega o filho amorosamente e noutra o carrega contrariada.
      Os cinco casais, os pais dos cinco titulares são formidáveis, refiro-me nas HQs do século passado.
      O casal menos espalhafatoso são os pais da Mônica, ainda assim renderam excelentes HQs.

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    9. Tanto a capa do Nº 112 quanto a Nº 113 serviriam para semana do Dia das Mães, mas a Nº 112 foi mais específica para a data. Grande coincidência Dona Lurdinha em 2 capas consecutivas. Todos os pais são bem simpáticos.

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    10. O mesmo ocorre com o casal Cebola nas capas de Cebolinha números 127 e 128 de 1983.
      Quanto a não passar da data, são os mesmos casos das capas de Mônica números 112 e 124 da Ed. Globo publicados também em abril.

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    11. Sim, em Cebolinha 126, 127 e 128 os pais apareceram em sequência, ou seja, 3 histórias de abertura com presença dos pais, difícil acontecer isso. E sobre as Mônica 112 e 124 serem de abril e com ideia de Dia das Mães, é porque casa revistas da Mônica chegavam no final de cada mês e aí eram esses exemplares de abril que estavam nas bancas no Dia das Mães. Por isso que quase não tinham histórias de Natal nas revistas da Mônica ou então saiam em novembro. O mesmo vale para os do Parque da Mônica.

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    12. Esqueci da capa do nº126, também conta com presença deles, pai/marido reagindo ao assalto e guri levando na brincadeira, ninguém traumatizava, sem frescura, bons tempos! Embora a HQ de abertura do nº127 envolva núcleo familiar, capa não é alusiva como as outras duas, apenas gag. Há também outro detalhe consecutivo nos números 126 e 127: as histórias que os abrem contam com presença de banditismo, trauma?! Histórias formidáveis!
      É, em relação aos demais títulos, Mônica não teve tantas HQs natalinas, não havia me dado conta, com Chico Bento parece ter ocorrido o mesmo, já Revista Parque da Mônica tive pouco acesso, as nuances, o comportamento do título não tenho memorizado.

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    13. Isso, as edições de Cebolinha 126 e 127 tiveram histórias com bandidos. Aliás, naquela época tinham várias histórias com bandidos, até com certo excesso, até participação especial dos bandidos faziam. Ninguém ficava traumatizado mesmo.

      Chico Bento envolvendo Natal normalmente tinha nas suas revistas da primeira quinzena de dezembro. Alguns anos a MSP ignorava o Natal e aí não tinha, ou então deixavam só pra alguns personagens, não tinham obrigação de todo ano terem histórias de Natal como é atualmente. Aí por causa disso, foram poucas histórias de Natal do Chico nos anos 1990.

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  2. Olá Marcos,sou eu,o Luis Gabriel,só q na conta do meu celular novo.
    Então,eu te falei sobre o meu canal no YouTube,certo?
    Então,eu tô pretendendo fazer um video sobre a decadência da franquia Cine Gibi da turminha,e eu queria saber se eu poderia divulgar seu blog no video.
    Desde já agradeço!
    Aguardando sua resposta

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    1. Oi, Luis Gabriel, pode divulgar o blog no vídeo, sim, sem problema. Fique a vontade.

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  3. Boa a história! O Renato mudou mas o Cascão mais uma vez fugiu do banho,foi divertido.

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    1. Foi legal. Ainda bem que o Cascão não mudou e continuou sujinho.

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  4. Essa história é muito divertida, tenho aqui este gibi do Cascao. O mais engraçado do Cascao era essas coisas incorretas, como pegar o bolinho do chão, era hilário. Na minha opinião, essas mudanças no comportamento do personagem tem muito a ver com a diminuição da faixa etária alvo dos gibis hoje. Estão focando as histórias para crianças menores, então a questão educativa sobressai sobre o humor e entretenimento. Antes, os gibis eram mais voltados a crianças maiores e adolescentes, isso era claro quando se via alguns temas comuns nos gibis antigos, como namoros, agressões físicas, palavrões(em forma de desenhos) e diversos conflitos. Hoje, nada disso é permitido, pq acham impróprio para crianças em fase de desenvolvimento. Creio que seja o motivo das histórias estarem extremamente didáticas e "água com açúcar ". Nos tempos atuais, o politicamente correto provavelmente seria inevitável, mas certamente a diminuição da faixa etária alvo dos gibis da TM aceleraram este processo.

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    1. A real e que nos anos 80 ninguém se preocupava tanto com trauma e maus exemplos...essa geração pais das crianças de hoje estão distante dos filhos e querem culpar terceiros pela ma educação deles. ..se aquela geração não virou bandida ou traumatizada porque A de hoje não ? Uma bobagem

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    2. Ricardo, concordo plenamente!

      Miguel, ótima análise, a geração atual é denominada "floco de neve", derrete fácil.
      A culpa é mesmo dos pais que não estão dando conta e não assumem suas culpas.

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    3. Os gibis antigos eram voltados para crianças de todas as faixas que sabiam ou estavam começando a ler e englobava adolescentes também. Hoje o foco é para criancinhas no máximo 8 anos de idade, incluindo as que não sabem ler ainda. Só que mesmo assim, está bem abaixo do esperado por conta do politicamente correto impostos pelos pais.

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    4. Redundância é terrível...
      "A culpa é mesmo dos pais que não estão dando conta e não assumem.", ponto final, assim fica mais digerível.

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  5. As histórias do cascao e da magali brincavam com o absurdo e justamente isso era engraçado. Um menino com orgulho de seu medo mais que brincava e se divertia exceto ir a praia qdo ficava na areia ..hoje cascao principalmente so faz viagens a la Alice no pais das maravilhas ou embarca em aventuras com cebolinha ou Mônica sem porradas ou sujeira. ..podia tomar babho aos sábados pelo menos kkk onde moro Eh seria impossível pra mim Viver sem banho

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    1. Eram excelentes as revistas do Cascão e Magali, mas sem ele fugindo do banho e Magali sem comer perderam totalmente a graça. Cada ano piora, mais jogo comprar os antigos em sebos.

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  6. Afinal,em que cidade fica o famoso bairro do Limoeiro?É no interior?
    O Limoeiro é tipo a Springfield dos Simpsons,que tem de tudo num só lugar?

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    1. É no interior de São Paulo, em lugarejo pequeno, mas tem algumas coisas como comércio. Tem também os absurdos dos quadrinhos de ter mais coisas que o normal de um lugarejo.

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    2. A diferença, Julio Cesar, é que Springfield(s) existe(m), nos EUA há uma pá delas em mais de quinze estados, creio que a dos Simpsons seja a mais famosa, localizada em Illinois.
      Mesma coisa é Cozinha do Inferno, bairro onde Nick Fury, patente alta da Shield cresceu e mais conhecido por ser reduto do Demolidor, não é ficção.
      Bairro do Limoeiro e Vila Abobrinha estão mais para Madripoor, Krakoa, Genosha e Gotham, 100% ficções. Dúvida tenho com Ilha Muir, a Escócia possui ilhas a rodo, mesmo assim suspeito que seja ficção.

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    3. Zózimo,é notório que existem mais de cem Springfields nos EUA,a questão é que há o mistério de não estar definido em qual dos 50 estados está a dos Simpsons,e isso nunca é revelado.

      Já outro mistério da trama já foi revelado,que é o significado da letra J do nome do meio de Homer Simpson.O J significa Jay,o que é uma piada intraduzível ou inadaptável para o português."Jay" é a pronúncia,em inglês da letra J.Foi como se tivesse se dito que o J significa "Jota",dando uma certa decepção a quem esperava que significasse qualquer outro nome iniciado com J.
      Poderia trocar o J por Y e dizer que significa "Ypsilon",aí ficaria um troço bem doido,uma piada mais elaborada.

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    4. A partir de sua reflexão, Julio Cesar, podemos dizer que a cidade natal dos Simpsons seja uma ficção homônima à realidade. Interessante a incógnita do nome/sobrenome de Homer, não sabia, o que sei é que em determinados idiomas que também utilizam o alfabeto latino, "J" costuma ser substituído por "Y" e "I", ou é mantido exercendo foneticamente o som da terceira e sexta vogais - dizer que no nosso idioma "Y" é consoante, não dá, pelo menos eu não considero.

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  7. Eu tenho este Gibi. Ele é muito legal. Adoro a cara da mãe do Renato quando ele come o bolo, a menina quando ele fica com nojo dela e da mãe do Cascão quando ele foi comer o bolinho no chão. kkkkkkkkkk

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    1. Muito bom. A cara da menina foi hilária, assim como da mãe do Cascão. Muito engraçado também do soco da menina no Renato.

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  8. Bons tempos em que não havia preocupação com o politicamente correto... nunca mais vão fazer uma história assim, se as coisas continuarem do jeito que estão...

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    1. Não fazem mesmo. Apesar de ter boa mensagem, mas o contexto no geral não iam permitir fazer.

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  9. Tenho essa revistinha na minha coleção. Está impecável, parece que acabou de chegar da banca. Velhos e bons tempos!

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    1. Muito bom. Essa edição é legal e em estado de banca, como se tivesse comprando nova em banca, melhor ainda. :D

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