quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Magali 50 Anos


Já à venda "Magali 50 Anos", o mais recente livro em comemoração aos 50 anos dos personagens. Nessa postagem, faço uma resenha sobre essa edição especial.

Na capa, teve uma fusão dos gibis da Magali "Nº 1" das 2 editoras. Ou seja, colocaram a Magali dentro da melancia como foi na "Nº 1" da Ed. Globo de 1989, e falando ao telefone com uma melancia na mão e um laço no cabelo, como foi na "Nº 1" da Ed. Panini de 2007. Ficou boa. O preço é que foi muito caro, custando R$ 62,00, só perdendo para o da Mônica, que custou também absurdos R$ 65,00.

Nesse ano não tiveram muitos lançamentos de grandes livros da MSP na Bienal de São Paulo, se resumindo mais a esse da Magali e ao "Graphic MSP - Bidu Caminhos". Mesmo assim não justifica um preço tão alto assim. O ideal, então, para ter desconto é comprar na internet. Eu comprei meu exemplar na internet por R$ 46,90 e ainda, de quebra, comprei junto o pocket L&PM "Penadinho - Alguém viu uma assombração?" por R$ 12,90 (mais barato também, já que o preço é R$ 14,90), custando as 2 edições por menos que o preço de banca da "Magali 50 Anos". Sem ser assim, fica inviável comprar. É caro demais.

Assim como os outros livros "50 Anos", esse tem capa dura, formato 19 X 27,5 cm, 160 páginas e papel de miolo off-set. Teve uma página a menos de capas "Nº 1" em relação aos outros livros da série, já que a Magali não teve gibi na Editora Abril. E na página de capas diversas, por esse motivo, só mostraram 2 almanaques dela em vez de 3, com 8 revistas no total. Aliás, teve um erro ao falar que a data do 'Almanaque da Magali Nº 1' é de janeiro de 1989, sendo que na verdade, foi de dezembro de 1989.

Uma página de curiosidades mostrando as capas clássicas

Só teve uma página de curiosidades e foram muito fracas, mostrando apenas a tirinha de estreia da Magali de 1964 que muitos já conhecem, e outras informações tudo em poucas palavras. Aliás, na campanha do gibi dela, colocaram data errada. Falaram que foi em janeiro de 1989, mas na verdade foi em novembro e dezembro de 1988. E na evolução dos traços, o vestido da Magali de 1964 devia ser verde, em vez de amarelo (apesar das tirinhas serem em preto em branco, o vestido da Magali era verde quando foi criada, como foi mostrado no álbum de figurinhas "A História da Turma da Mônica" de 1986, e no livro "Mauricio 30 Anos", de 1990).

Acho que podiam falar coisas mais relevantes da Magali, colocando mais informações que sairam no "Saiba Mais # 82: Magali 50 Anos". Já que teve uma página a menos de Capas "Nº 1", podiam ter colocado 2 páginas de curiosidades para compensar. Aliás, acho que o que foi falado naquele "Saiba Mais" era para estar nesse livro, e não criar uma revista para falar disso.

A relação das histórias publicadas de "Magali 50 Anos", com o número da edição e ano de cada uma que eu sei, foram essas:
  1. A melancia (MN # 47 - Ed. Abril, 1974)
  2. A mais fofa (MN # 82 - Ed. Abril, 1977)
  3. Tubarão XI (MN # 109 - Ed. Abril, 1979)
  4. Mônica e a minha ex-amiga (MN # 173 - Ed. Abril, 1984)
  5. Minha dona (MG # 1 - Ed. Globo, 1989)
  6. Enfim, um nome (MG # 6 - Ed. Globo, 1989)
  7. Põe-te mesa (MG # 9 - Ed. Globo, 1989)
  8. Troca-Troca (MG # 20 - Ed. Globo, 1990)
  9. A avó (comilona) da Magali (MG # 100 - Ed. Globo, 1993)
  10. O diário da Magali (MG # 178 - Ed. Globo, 1996)
  11. O que não engorda mata (MG # 341 - Ed. Globo, 2002)
  12. Imperatrix Magali (MG # 353 - Ed. Globo, 2002)
  13. Cara ou Coroa
  14. É pelo de quem? (MG # 363 - Ed. Globo, 2003)
  15. Essa Magali... (inédita, estrelada pela Turma da Mônica Jovem)

Uma coisa boa é que não tiveram histórias mudas, mas o conteúdo não achei tão bom assim e nem todas as características da Magali foram exploradas. Nos livros especiais assim, a gente sempre procura histórias que mostrem todas as características dos personagens e presença de todos que contracenam com eles, além de histórias que mostrem a evolução dos traços, e não foi bem isso que aconteceu.

Tiveram histórias da Editora Abril, ocupando 30 páginas do livro. Inclusive, histórias dos anos 70, coisa que não teve nos livros do Cascão e do Chico Bento, que tiveram apenas histórias que saíram nos gibis deles a partir dos anos 80. Se fizessem o mesmo com a Magali, teria só histórias de 1989 em diante e não ia dar certo. Foi bom assim para gente acompanhar a evolução dos traços desde essa época.

Dentre as da Editora Abril, as três dos anos 70 eu não conhecia porque não foram republicadas nos almanaques da Editora Globo e só a história de abertura "A melancia" foi relacionada à comida dessa fase. Nela, uma nave extraterrestre em formato de melancia invade a Terra e a Mônica e a Magali têm que evitar a invasão. Já em "Tubarão XI", Magali bate de cabeça na piscina do Cebolinha e depois disso pensa que é um tubarão.

Contracapa

"A mais fofa", em que Mônica e Magali mandam o Cebolinha e o Cascão decidirem qual das duas é a mais bonita, é engraçada, mas não colocaria porque acho mais que é uma história da Mônica, só que com a presença da Magali. Até no título, só tem crédito da Mônica. Seria melhor terem colocado essa no livro "Mônica 50 Anos". E no lugar dessa, colocaria outra dos anos 70 com foco real na Magali, como, por exemplo, "Como manda o figurino" (MN # 56, de 1975), "Ela vem aí" (com a prima Betinhac, de MN # 82, de 1977) ou "Magali pesadona" (MN # 84, de 1977).

Nos Anos 80 da fase Abril ficou representada pela história "Mônica e a minha ex-amiga", em que a Mônica briga com a Magali por ciúme quando o Reinaldinho joga charme para Magali. Essa é muito boa e bem engraçada. Valeu a pena terem colocado.

Da Globo Anos 80 foram 4 ocupando 40 páginas do livro, a partir de 1989, quando a Magali ganhou gibi próprio. Não teve nenhuma que saiu nos gibis da Mônica entre 1987 a 1989, como "Como come" (MN # 3, de 1987), "Mosca na sopa" (MN # 23, de 1988), "O doce de mamão" (MN # 24, de 1988) ou "Sem boca" (MN # 27, de 1989).

"Minha Dona" e "Enfim, um Nome" são histórias do Mingau em que a conta como era a vida do Mingau antes de ser adotado pela Magali e de quando ele ele conseguiu ganhar seu nome, respectivamente. São boas, mas acho que não deviam ter colocado nesse livro porque as histórias são do Mingau e a Magali quase não aparece nelas. O livro é da Magali e o certo seria colocar história da Magali contracenando com ele e não ficar apagada em 2º plano. Até aceito "Minha dona", mas "Enfim, um nome", não. Juntando com a última história, são ao todo 3 do Mingau e acho que foi um exagero.

Trecho da HQ "A melancia" (1974)

"Põe-te mesa" valeu a pena e pra mim a melhor do livro. Nela, Magali encontra uma mesa mágica, que sempre que alguém ordena "Põe-te mesa", a mesa traz um banquete. Ela representa as histórias de fábulas tão presentes nos gibis da Magali. Podia ter outra parodiando contos de fadas tradicionais. O problema é que republicaram recentemente as melhores histórias sobre o tema no 'Almanaque Temático # 27', aí acredito que foi por isso que deixaram de fora. 

"Troca-Troca" é legal, em que a Magali e o Cascão trocam de corpos ao serem atingidos acidentalmente por uma invenção de um cientista maluco, porém não acho digna para um especial como esse da Magali, até porque a Magali divide atenção com o Cascão, é típica de uma história sendo dos dois. Creio até que na época, ela era para sair em um gibi do Cascão e resolveram colocar em 'Magali # 20' de última hora, porque os créditos na história é "Cascão e Magali".

Dos anos 90 só tiveram 2 histórias, ocupando 19 páginas. Podia ter mais dessa época. "A avó (comilona) da Magali" é engraçada, foi a estreia da Dona Cota, avó da Magali por parte do pai, que mora no Ceará e foi passar uns tempos na casa da neta, dando prejuízo aos pais da Magali. Já "O diário da Magali", em que o Quinzinho, Cebolinha e Cascão pegam o diário da Magali para ler por interesses próprios, não é ruim. Porém, é outra que a Magali ficou apagada, só aparecendo no final.

O ideal era alguma história da Magali contracenando com o Quinzinho trabalhando na padaria, ou o pai dele, seu Quinzão, implicando com a Magali namorar o filho porque dá prejuizo na padaria. Então, no lugar dessa história do diário, seria melhor que tivessem colocado "Tudo que você quiser" (MG # 48, de 1991), "Pão, Pão, Beijo, Beijo" (MG # 49, de 1991), "A sócia da padaria" (MG # 83, de 1992) ou "Padaria do Quinzão, a última que fecha" (MG # 115, de 1993).

Trecho da HQ "Tubarão XI" (1979)

As demais histórias foram mais recentes dos anos 2000, que ocuparam 43 páginas do livro, e, como de esperar as mais fracas. Não gostei da "O que não engorda mata", em que a Dona Morte explica para Magali os perigos de comer uma pipoca que caiu no chão. Vale o crossover da Magali com a Dona Morte, mas achei muito educativa e ainda descaracteriza a Dona Morte. É que nas histórias antigas, ela fazia de tudo para matar os outros, e nessa história ela ficou ensinando boas maneiras para não matar. Muito fraca. Conheço poucas histórias dessa época, mas com certeza tem melhores que essa. Podiam ter colocado a "Boneca Tenebrosa" (MG # 307, de 2001), por exemplo, no lugar.

Em seguida vem "Imperatrix Magali", em que a Magali é nomeada dona da rua pela Mônica enquanto está viajando. Não gostei dessa, achei muita longa, com 22 páginas, dividida em 3 capítulos, e roteiro fraco. Até tem umas tiradas meio engraçadas no 1º capítulo, mas depois se perde de tão longa, se tornando enrolação.

Sem contar que foge das características reais da Magali. Se era para colocar alguma história que a Magali se torna dona da rua, então que colocassem a "Vice-dona da rua" (MG # 103, de 1993), que é bem melhor que essa.  É de admirar um gibi quinzenal com uma história tão grande como essa. Sinceramente, acho que não deviam ter histórias tão longas como essa em um especial desse e tira a vez de outras histórias. Pelo menos essa foi a única longa desse livro, mas por causa dela o livro teve mais páginas dedicadas com histórias dos anos 2000 do que décadas anteriores.

Ainda tem uma história "Cara ou coroa" de 1 página, provavelmente pra suprir a falta de uma página de capa da Editora Abril que não existe, e depois vem "É pelo de quem?", outra história do Mingau, mas dessa vez é com ele contracenando com a Magali, em que ela fica inconformado do Mingau soltar tanto pelo. Essa achei legal e coerente, já que a Magali contracena com ele, e não como foi nas outras 2 histórias do Mingau anteriores e a do Quinzinho em que ela ficou apagada em todas.

Trecho da HQ "Põe-te mesa" (1989)

O livro termina com a tradicional história da Turma da Mônica Jovem em estilo mangá. Dessa vez, com a Magali contracenando com a sua fome, que a incentiva a comer como nos velhos tempos. Muito boba e fraca, como sempre essas histórias em estilo mangá. Devem colocar para incentivar as crianças a comprarem o livro. Não dá pra aceitar a Magali fazendo dieta na Turma da Mônica Jovem para não engordar, descaracterizando completamente a personagem.

Agora o que não gostei mesmo na edição é que não tiveram histórias da Tia Nena, do Tio Pepo e nem do Dudu. Simplesmente não colocaram nenhuma história específica da Magali contracenando só com eles. A Tia Nena e o Tio Pepo participaram em alguns quadrinhos na "Põe-te mesa", mas, sem dúvida, merecia uma história exclusiva, mostrando as suas características, como "Ingrediente secreto" (MG # 63, de 1991), "A garçonete" (MG # 107, de 1993), "Pizza para todos" (MG # 131, de 1994), "Brinquedo perigoso" (MG # 187, de 1996) ou "O livro de receitas" (MG # 217, de 1997).

Pior ainda e inadmissível foi não ter história do Dudu, logo ele que marcou a trajetória dos gibis da Magali. Para não dizer que ele não apareceu no livro, apareceu só em 2 quadrinhos na história "Imperatrix Magali". Muito pouco. Veja bem, nenhuma história com ele contracenando com a Magali, seja como o menino que não gosta de comer, ou como pestinha, ou a Magali contando história para ele. Achei sacanagem.

Podiam ter colocado uma história com o Dudu com qualquer dessas características dele, desde que contracenando com a Magali. Podiam colocar: "Come, Duduzinho, come" (MG # 37, de 1990), "Aluguel de barriga" (MG # 56, de 1991), "O segredo do Dudu" (MG # 71, de 1992), "Adivinha quem veio para ficar" (MG # 79, de 1992), "Solto no shopping" (MG # 98, de 1993) ou "Mamãe Magali" (MG # 153, de 1995). Era para ter algo dele, mas não. Revoltante.

Trecho da HQ "Troca-Troca" (1990)

Sobre as características da Magali, acho que podiam ter mais com ela comendo tudo que encontra pela frente, guloseimas e todos seus absurdos com a fome exagerada, como comer frutas de cera e comida de lama, etc. Outras vezes até fala o que ela come de exagero, mas não mostra ela comendo, traçando tudo com a boca cheia, etc. No geral, foram poucas histórias com foco total em comida. Infelizmente a fome dela ficou amenizada para atender o politicamente correto.

Em relação a alterações, tiveram três. A primeira foi na história "A mais fofa".  Na cena em que o Cebolinha fala "A Velinha que mora lá na outla esquina é bem fofinha", na original de 1976 ele fala "Velinha" e agora mudaram para "velhinha". É impressionante como gostam de mudar o texto, sem mais nem menos.

O contexto do texto era uma garota chamada Verinha, de Vera. Tem duas hipóteses para isso: mudaram porque não leram direito a história antes e pensaram que digitaram "velhinha" errado e quiseram consertar, ou porque pensaram que iam confundir as crianças e os leitores a palavra "velinha", como vela pequena. Como se os leitores fossem burros a ponto de não perceber isso, ainda mais que a palavra apareceu em negrito, demonstrando que o Cebolinha trocou o "R" pelo "L".

Não dá para entender essas alterações toscas. Eles tem paranoia de mudar tudo que encontram pela frente e aí ficam essas bobagens sem sentido. Lamentável. Abaixo, a comparação desse trecho, sendo que a imagem original (à esquerda) eu tirei do livro "As Melhores Histórias da Mônica", de 1991 (Editora L&PM), que não tinha absolutamente nenhuma alteração.

Comparação da HQ "A mais fofa": alteração na palavra "Velinha"

Já em "Põe-te mesa" teve mudança linguística, onde na original o narrador fala "havia ganho", e agora mudaram para "havia ganhado" para ficar coerente com a norma culta gramatical, e, com isso, tirando a linguagem informal característico dos gibis. Bobagem terem mudado isso. Além disso, inexplicavelmente o título apareceu branco em vez de colorido como era na original. Abaixo a comparação:

Trecho Original da HQ "Põe-te mesa" (1989)

Trecho alterado da HQ "Põe-te mesa", tirado de "Magali 50 Anos"

E em "Imperatrix Magali", alterou o Cascão mencionando sobre a página que encontrava a informação. Na original era página 16 e agora colocaram página 120 para ficar coerente com a página do livro. Esse é um tipo de alteração que aceito, afinal, a página não coincide com a revista original e se mantivesse não ia corresponder.

Enfim, "Magali 50 Anos" ficou a desejar, esperava algo melhor. Foram poucas curiosidades, poucos clássicos, deu muito destaque ao Mingau, em algumas histórias a Magali quase não aparece e podia mostrar mais absurdos em relação a fome exagerada da Magali. Pelo menos tiveram histórias da Editora Abril dos anos 70 que não tiveram nos do Chico Bento e Cascão, mas mesmo assim a maioria não mostrando as verdadeiras características da Magali. A coisa mais inadmissível com certeza foi não ter história específica com a Tia Nena, o Tio Pepo e, principalmente com o Dudu. Um absurdo um especial da Magali sem o Dudu.

Com esse da Magali, tudo indica que fechou a coleção "50 Anos", com 6 livros no total. Para mim, a minha ordem de preferência foi: Bidu, Magali, Mônica, Cebolinha, Cascão e Chico Bento. Quem sabe, ainda façam com algum secundário, mas a maioria já completou 50 anos, aí creio que não. A Tina, por exemplo, mereceria um especial como esse. Há controvérsias da data de criação da Tina se foi em 1964 ou 1970, sendo que eu acho que foi em 1970. Vamos aguardar.

37 comentários:

  1. Olá Marco, pelo jeito a MSP andou lendo os seus comentários sobre os outros especiais, pois comparado a eles, este da Magali deve estar "aceitável". Com relação à qualidade da seleção das historinhas, acho que isso é mais gosto pessoal, claro que a falta de histórias com o Dudu é erro grave, mas no geral a compilação parece estar interessante. Tem história da fase "fofinha" conforme comentamos dias atrás e praticamente não há modificações.
    Mas não negamos que falta muita "coisa histórica" nesses especiais, como mais curiosidades. Curiosidades que confiro aqui e no canal do Paulo Back. Pela disto, acho o preço proibitivo.
    Att.
    Willer
    doradieta.com

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    1. Willer, no geral, teve hqs melhores q o do Chico Bento, por exemplo, q ficou parecendo um Almanaque Temático sobre Ecologia. Esse da Magali teve seus altos e baixos, claro q sempre vai faltar aquela hq marcou a gente, mas nem ligo de ter clássicos, e, sim, mostrar as características dela, principalmente ligada a comida.

      Achei q só a metade das hqs tiveram ligação com comida, visto q nas Editora Abril não tiveram, assim como as do 2 do Mingau de 1989. Acho q se tivesse alguma hq do Dudu contracenado com a Magali podia ser melhor.

      A fase "fofinha" pode ser representada pela do Tubarão, mas a arte q colocaram nela, até foge um pouco disso, não é igual como de outras hqs com eles "fofinhos", mas mesmo assim arte espetacular.

      E com certeza preço é salgado e podia ter mais curiosidades nesses especiais.

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    2. Com certeza, a arte da história "Tubarão XI" é impecável. Digo, sem exagero, que é bem melhor do que vemos hoje. As expressões e caretas são bem mais agradáveis de se ver.
      Willer.

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    3. Verdade, muito boa essa arte. Não tem nem comparação com os desenhos dos gibis novos.

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  2. "Parece mais que são elaborados com outras intenções."

    Isso não tenho dúvidas. Eles colocam hqs q se pareçam com as atuais, e o q os personagens faziam de errado antigamente não colocam ou senão, de forma amenizada. Isso estraga, pq as melhores hqs são aquelas q tem os absurdos q conhecemos.

    Sim, na Editora Abril nos anos 70, tinha muitas hqs da Magali só contracenando com a Mônica, pra Mônica ter companhia de uma menina sem ter um enredo próprio, assim como o Cascão com Cebolinha. Isso só mudou mais nos anos 80, quando a Magali passou a protagonizar hqs próprias referentes à comida.

    É, a hq "A melancia" deve sair ano q vem na CHTM 47, em maio/ 15. E, sem dúvida, o Bidu foi o melhor dessa coleção. Esse vale a pena ter.

    Legal q gostou da postagem. Valeu! Abraços

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  3. Curioso mesmo é que eu queria que republicassem "Tubarão (com Magali) XI", "A avó (comilona) da Magali", "Minha Dona", "Enfim, um nome!" e "Troca-Troca".

    Achei um livro razoável, mas ficou faltando histórias com Dudu e tios Pepo e Nena. Já as duas do Mingau nem vejo problema, já que a Magali também aparece bastante, e nem "A Mais Fofa", pelo mesmo motivo.

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    1. Ah, e também queria que republicassem "A minha ex-amiga".

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    2. E "Põe-te mesa". Ou seja, quase o livro todo valeu a pena pra mim, pena que já conhecia TODAS essas histórias que eu gostaria que republicassem, exceto a estreia da Dona Cota.

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    3. Legal q vc gostou do livro. Eu gosto das hqs "Minha Dona" e "Enfim, um nome!", mas acho q pra um especial sendo da Magali, as hqs tinham q ter foco nela e não no Mingau. De fato, ela aparece, mas não é o centro da atenção. Só por isso não gostei.

      O pior vacilo foi mesmo não ter hq do Dudu. Absurdo isso.

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    4. "Minha dona" e "Enfim, um nome!"... engraçado... pra mim acho que tá valendo, queria mesmo que republicassem. Só não gostei daquela dos pelos do Mingau... Pra mim, se a história é cotidiano da Magali e do Mingau é chata. E quando eu leio, isso é confirmado.

      Agora, não ter HQ do Dudu, Tio Pepo e Tia Nena... que vacilo, MSP! ò_Ó

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    5. A dos pelos do Mingau achei neutra. Tbm acho q tem hqs melhores com ele contracenando com a Magali. Completamente sem noção não ter hqs deles, principalmente o Dudu.

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  4. "Só teve uma página de curiosidades e foram muito fracas"

    Marcos, em geral, essa seção é sempre fraca. Poderiam caprichar mais nesta área. Os textos presentes nas edições especiais Disney, por exemplo, quase sempre nos dão um bom resumo histórico do personagem ou do tema abordado.

    Pretendo comprar este especial, mas concordo que o preço está elevado. Algo em torno de R$ 45,00 já estaria mais do que justo, considerando o número de páginas, o tipo de papel e encadernação e a média praticada pela própria Panini.

    Abraços!

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    1. Sim, em todos os livros dessa coleção as curiosidades foram fracas, podiam ter caprichado mais nisso.

      Se fosse mais barato, seria melhor. Não dá pra entender colocarem um preço tão absurdo. Espera mais um pouco q consiga promoção.

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  5. Por mais que a Magali seja a minha personagem preferida, esse especial não me encheu os olhos, não sei pq. Eu considero a Magali a personagem com a melhor cronologia, pois existem toda uma sequencia lógica de surgimento dos personagens, como a primeira historia do Dudu, quando ela se apaixona pelo Quinzinho, o concurso do Mingau e com o passar dos anos o aprimoramento de alguns personagen como a tia Nena (o fato de ela ser bruxa foi acentuada) e um destaque maior pra Denise, que era uma personagem esporádica e sem um visual definido.
    Talvez eu compre mais pra completar a coleção que eu tenho da personagem (tenho as 200 primeiras edições, os 5 primeiros almanaques, o livro de piadas, gibizinhos, entre outros) mas vou esperar dar uma baixada no preço ou uma promoção.
    Gde abç.

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    1. É mesmo, ela teve uma boa cronologia em relação as suas hqs. O especial vale mais pelo valor histórico. Tenta comprar mesmo com uma promoção, pq sem dúvida é muito caro pagar R$ 62,00

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  6. Não pretendo comprar. E continuo muito revoltada com as mudanças linguísticas! :(

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    1. Tbm odeio essas mudanças linguísticas, não vejo motivo de tirar a linguagem informal dos gibis.

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  7. Eu nunca me sinto animado pra comprar esses especiais, começando pelo preço, que acho absurdo! Acho que vale mais comprar os gibis em que essas histórias saíram, ou uma CHTM em que a HQ já foi republicada.

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    1. É, se conseguir em sebos os antigos tbm é uma boa, até sai mais barato q R$ 62,00. As originais são até melhores pq sem chances de ter alteração. Por isso q gosto de colocar a fonte das hqs pra quem for procurar as originais.

      Só CHTM é q muitas vão demorar pra sair. As de 1989/ 90 já sairam lá, a de abertura sai em 2015, mas as outras vão demorar. Original sempre melhor.

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  8. Eu particularmente não gostei do livro, mas ficou melhor que o Chico e Cascão,a o menos teve histórias dos anos 70 né?

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    1. Sim, a coisa boa q teve hqs dos anos 70 sim nesse da Magali. Tbm achei os do Chico e Cascão bem fracos.

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  9. Olá, Marcos! Conheci seu blog há alguns dias, e estou completamente encantada com a riqueza de detalhes dos seus posts, bem com a sua boa vontade em compartilhar conosco materiais difíceis de encontrar.

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  10. Cont. Gostaria de fazer um pedido que foge um pouco do tema da postagem, rs. Certa vez, vi uma HQ cujo tema era " O pneuzinho da Mônica", mas n pude ler, desde então venho buscado encontrar a história, descobri que ela é da Ed. 112 ( globo) da Mônica. Será que você poderia " matar" essa minha vontade de finalmente saber como é a estória?

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  11. Desculpe dividir os comentários, e desde já obrigada! Parabéns pelo maravilhoso blog! :)

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    1. Renata, legal q gostou do blog. Eu gosto de mostrar material raro e dificeis de publicarem atualmente.

      Sem problema em dividir os comentários. Sobre a hq "O Pneuzinho da Mônica", o enredo é basicamente a Mônica inconformada em ter pneu na barriga e faz de tudo pra conseguir perder. Se der eu faço uma postagem sobre ela.

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  12. Tirando o Bidu, o especial da Magali foi o que mais me interessei em comprar, mas o preço me desanimou. Admito que algumas mudanças, como a correção de cores e texto escrito de forma errônea, me agrade. Republicações acabam sempre mudando alguma coisinha, o original não costuma ser reeditado idêntico à sua primeira publicação. Mas, sinceramente, não me importo. Eu mesmo reescreveria alguns trechos de meus textos - do Aniliquaga - se fossem publicados em um livro.

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    1. Eu já não gosto quando mudam texto nas reedições. Cores até pode ser, mas texto e redesenhar algo não gosto. Tira a magia da época e pior ainda quando mudam a favor do politicamente correto.

      Mesmo assim, até dá pra aceitar isso nos almanaques convencionais, mas nesses especiais "50 Anos" e na Coleção Histórica, não, pq acho q tinha q seguir fielmente as originais. Por isso sempre acho melhor os gibis originais, com todos os seus erros.

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  13. Concordo com aquele comentário "parece que foram feitos com outra intenção", o politicamente correto bateu na cabeça deles de uma maneira absurda, uma o Maurício falou numa entrevista que quando fez o filme "Uma Aventura no Tempo" ele deixou de lado o politicamente correto e a Turma pôde viajar sem precisar de autorização dos pais (???) eu não sabia se ria ou chorava com aquilo kkkkk, a Turma sempre fez isso de viajar e fazer coisas absurdas e nós nunca pensamos em fazer isso na nossa infância, e acredito que nenhuma criança hoje pensaria assim...

    Lamentavelmente um livro que deveria dizer a história da Turma nos mínimos detalhes deixa a desejar dessa maneira... Parece que no Brasil a história das coisas não é muito valorizada, eu sou como você, prezo pelos detalhes, por se apegar ao original, mas infelizmente eles têm que atender um público que só quer ler por ler e dizer: "Nossa a Magali era magrinha e ficou 'fofa' ", espero que um dia tenha um acervo do Maurício e quem sabe não possamos participar disso e deixar a história dessa Turma valorizada de verdade...

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    1. Não só o da Magali 50 Anos, como todos dessa coleção, eu acho q ficaram sendo um almanaque de luxo. Colocaram hqs q se adequam com o politicamente correto atual. Só pra data não passar em branco.

      Uma pena mesmo isso acontecer, até pq quem compra mais esses livros especiais são os adultos. As crianças até podem querer comprar, só q com mais intenção da hq inédita da turma da Mônica Jovem do q querer comparar evolução dos traços.

      Eu tbm gostava de hqs q viajavam pra outras dimensões, com todos os seus absurdos. Afinal, mexiam com a fantasia. Gibi é pra fugir da realidade, não tem q ter essas regras. Lamentável.

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  14. Esse post praticamente "dissecou" o Magali 50 anos. hehehe Deu pra ter uma boa ideia do que vou encontrar. Já comprei, mas ainda não li. De repente, depois que ler, volto aqui pra dizer o que achei.

    Marcos, acrescente aí que "A mais fofa" saiu na Mônica 82 da Abril (1977), mesma edição de "Ela vem aí", a história da prima Betinhac.

    Concordo que essa poderia ter entrado. A Magali é mais protagonista nela do que em "A mais fofa". O mesmo vale pras outras que vc citou. São todas muito boas. Com certeza há mais histórias legais da época da Abril com a Magali protagonista que poderiam ter aproveitado pra republicar, mas podem ter esbarrado nos "elementos impublicáveis nos dias de hoje", como armas, ladrões, diabos, etc.

    Uma curiosidade: a história "Tubarão XI" foi republicada (acho que pela única vez) no Almanaque da Mônica 24 (1985), da Abril.

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    1. Sim, muitas hqs q não colocaram porque não se enquadram com o politicamente correto atual, o q acho uma tremenda bobagem. As da Abril valeram pelos traços.

      Valeu pela informação da "A mais fofa", não sabia, assim como a republicação do "Tubarão XI" q eu não tenho essas edições.

      Muito coincidência q "Ela vem aí" com a prima Betinhac é do mesmo gibi da "A mais fofa". Nunca li, mas já vi uma imagem dela e parece ser ótima, e nessa a Magali é protagonista, diferente da "A Mais fofa".

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    2. Finalmente comecei a ler. XD

      E já achei uma alteração em um texto. Na 3ª página onde Cebolinha fala "A velhinha que mora lá na outra esquina é bem fofinha", na original ele fala "Velinha", certamente se referindo a alguma "Verinha".

      Sinceramente não entendi por que mexeram nisso.

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    3. Acabei de ver agora, comparando com a q foi republicada no livro L&PM As Melhores Histórias da Mônica. É cada alteração q a gente não entende.

      O contexto é mesmo uma garota chamada Verinha, de Vera. Mudaram ou foi pq não leram direito a história antes e pensaram q digitaram "velhinha" errado e quiseram consertar, ou pq pensaram q iam confundir as crianças a palavra "velinha", como vela pequena.

      Lamentável. Eles tem paranoia de mudar tudo q encontram pela frente e aí ficam essas bobagens sem sentido. Valeu por informar. Quando der, eu faço alteração no texto, mostrando as imagens.

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  15. Ótima matéria.
    Bem que você poderia postar uma história do primeiro gibi que tive, e era da Magali, com a história "Ursinho Promoção".
    Abração!

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    1. Oi, q bom q vc gostou. Sobre a hq "Ursinho Promoção", infelizmente nunca li e não sei como é essa hq. Essa vou ficar devendo. Pesquisei e vi q foi publicada em Magali nº 234, de 1998. Ai quem sabe, facilita na procura.

      Abraços

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  16. Sobre a história "põe-te na mesa" eu prefiro o título branco

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    1. Questão de gosto, só acho que podiam preservar como foi a original. Se bem que cores não influencia muito, tem alterações piores como mudanças de textos ou desenhos originais.

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