terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Turma da Mônica Nº 71 / Mônica Nº 72 (Jotalhão 60 Anos / Marina 30 Anos)

Comprei as edições 'Turma da Mônica Nº 71' e Mônica Nº 72' da terceira série da Editora Panini, ambas de janeiro de 2025, que tiveram histórias comemorativas e nessa postagem faço resenha de como foram essas revistas.

A revista 'Turma da Mônica Nº 71' teve uma história de homenagem aos 25 anos da história "O Concurso das Denises" e outra comemorativa de 60 anos do Jotalhão, e 'Mônica Nº 72', uma homenagem aos 30 anos de criação da personagem Marina. A distribuição anda atrasada, as revistas "Nº 71" chegaram aqui dia 27 de janeiro e as "Nº 72" em 10 de fevereiro, então ainda podem ser encontradas nas bancas neste mês de fevereiro.

Tiveram reajustes de preços a partir de janeiro de 2025, custando agora R$ 7,90 cada revista continuando quinzenais com 52 páginas, formato canoa, 8 páginas de passatempos e 1 página de seção de correspondências. Estão distribuindo brindes desde então, as revistas "Nº 71" com calendário 2025 de brinde e as "Nº 72", uma maquete com um local da Vila Abobrinha do Chico Bento para montar. 

A novidade a partir deste ano é que nos diálogos não estão mais colocando ponto de exclamação no final das frases e colocaram ponto no lugar. Resolveram implicar com exclamação que sempre foi marcante nos gibis, agora deixam só quando falam alguma interjeição ou mostrar uma animação maior no diálogo. A seguir, comento sobre cada uma das duas revistas:

Turma da Mônica Nº 71:

A revista é marcada por duas histórias especiais, uma referência à história "O concurso das Denises" e outra em homenagem aos 60 anos do Jotalhão. A contracapa é uma extensão da ilustração da capa como vem sendo nessa terceira série da Panini e nas demais edições "Nº 71" também tiveram. O brinde foi um calendário 2025, cada revista "Nº 71" teve um calendário estampado com o personagem principal da revista e nesse gibi 'Turma da Mônica Nº 71' o calendário foi da Milena.

Foram 7 histórias no total, incluindo a tirinha final. Abre com a história "Uma vingança concursal", de 18 páginas e escrita por João Xavier, em que a Soninha, irmã imaginária da Denise, está fazendo aniversário e consegue sair da mente da Denise para se vingar dela e vê se consegue ser a Denise escolhida da história "O concurso das Denises" entrando na máquina do tempo do Franjinha e indo parar no ano 2000 bem naquela história e, assim, Mônica e Denise vão até lá também para impedir que a Soninha consiga executar seu plano.

A história "O concurso das Denises" escrita por Emerson Abreu foi lançada em 'Mônica Nº 160' (Ed. Globo, 2000), mostrou um concurso pra escolher uma Denise dentre várias candidatas, e é considerada um clássico por ter marcado a Denise que se tornou definitiva. Antes, ela aparecia diferente a cada história, tanto em visual quanto personalidade, e essa história marcou a Denise deslocada que conhecemos em definitivo. Aí, resolveram criar essa história 25 anos depois, que pode ser considerada homenagem ou uma continuação dela, como o leitor preferir.

A Soninha não foi candidata na história de 2000, o roteirista deve ter considerado nesta história que a Denise loira seria a Soninha. Pelo menos dessa vez voltaram com máquina do tempo do Franjinha para elas voltarem para o passado e não foi lápis mágico da Marina para isso. Teve várias referências à história original do Emerson, repetiram cena do Cebolinha vendendo pamonha em frente a MSP e depois ele vestido de linguica, várias candidatas querendo ser Denise, reforçou que a verdadeira Denise se chama na verdade Creuza Maria. Os traços ficaram feios, bem digitais como está sendo. 

A história marcou também a volta da Soninha, que no início não era imaginária, foi criada como coadjuvante na história "Quase irmãs", de 'Mônica Nº 115' (Ed. Globo, 1996), ela era bem real, mas depois o Emerson mudou, deixando que era irmã imaginária da Denise e que aparece no mundo real quando ela completa aniversário para se vingar da Denise por algum motivo. Não foi ruim a história,  mas acho que o próprio Emerson poderia desenvolver melhor por ele ter criado a história original de 2000 e domínio de personalidades das personagens adotadas por ele. No caso, não criou as personagens,  mas a personalidade definitiva foi criada por ele.

Em seguida, vem Milena com seu irmão Binho em "Falar a verdade", de 3 páginas, em que a Milena convence o Binho a falar a verdade para o pai que quebrou a lanterna dele. História fraca, com Milena com lição de moral de que não se deve mentir e sempre dizer a verdade, Milena sem graça como sempre. Não gostei dessa.

Depois vem "Sessentão", com 6 páginas e escrita por João Xavier, que comemora 60 anos do Jotalhão. História é mais informativa mostrando coisas que aconteceram na trajetória do personagem como que começou como figurante nas histórias do Raposão, virou garoto-propaganda da massa de tomate e produtos da "CICA", encarnou Jô Soares na história de ' Mônica Nº 146' (Ed. Globo, 1998), entre outras coisas. Teve até presença do elefante "Dumbo" (parodiado como "Bumbo").

Por causa dessa história que me motivou a comprar a edição. Embora mereceria ser a história de abertura da revista e ter um roteiro mais desenvolvido, mais ação, vale a lembrança. Na verdade, foi atrasada já que o Jotalhão foi criado em 1962 em uma campanha publicitária e, portanto, completou 60 anos em 2022. Só que eles estão contando a primeira aparição do Jotalhão e tiras de jornais do Raposão que foi em 1965, primeira vez que apareceu nos quadrinhos. Sempre fazem comemorações com os personagens principais, mas os secundários ficam esquecidos, nunca tem especiais com eles. Seria interessante livros comemorativos de estilo 60 Anos de cada secundário líder do núcleo, pelo menos Tina e Penadinho poderiam fazer, aí no lugar fazem livro "Nimbus e Do Contra 30 Anos", que não têm raridades de histórias clássicas para isso.

Depois vem história de 2 páginas com Luca envolvendo Bidu e outra de 2 páginas com a Turma da Mônica e a revista termina com história "Essa turma é de morte", com 3 páginas, da Turma do Penadinho que testa quem será a morte quando a Dona Morte sai de férias. Foi bom que mostrou eles matando pessoas, muito tempo que não via isso. E a tirinha final foi com o Frank, também da Turma do Penadinho.


Mônica Nº 72:

Foram 6 histórias no total, incluindo a tirinha final. O brinde fornecido nesta revista  foi o ribeirão do Chico Bento para montar. Cada edição "Nº 72" tem um local do sítio de brinde, se comprar todas, vai ter a Vila do Chico completa. Esses brindes foram pensados no filme "Chico Bento e a goiabeira maraviosa", estão fazendo vários especiais com o Chico neste ano para divulgar o filme. A revista não teve contracapa estendida com ilustração da capa, assim como as demais revistas "Nº 72", preferiram deixar propaganda do brinde do sítio do Chico Bento no lugar. Aliás,  mudaram roupa do Chico Bento em propagandas com ele, provavelmente para lembrar o filme, ficou muito feio por sinal, tomara que fique restrito só a propagandas mesmo.

'Mônica Nº 72' tem a história comemorativa de 30 anos da criação da Marina. Criada em janeiro de 1995 com a filha do Mauricio virar personagem, Marina tem história de abertura em todas as revistas "Nº 72", menos a do Chico Bento porque é de núcleo diferente. São histórias normais e isoladas em cada revista, sem serem interligadas uma com a outra, e a única que foi comemorativa lembrando à data de criação foi essa da revista da Mônica.

A história de abertura se chama "Marina 95", escrita por Flavio Teixeira e com 15 páginas, em que o Mister B revela o que a Marina faz quando sai das histórias da turma. A personagem é tratada como a filha do Mauricio que vai parar nos gibis com o lápis mágico, mas tem hora que volta para a vida normal fora dos quadrinhos e eles se perguntam para onde vai e o que faz depois.

É revelado que ela vai para os anos 1990, mais precisamente em 1995, quando foi criada, e durante a história é mostrado a Marina em vários momentos dos anos 1990, com foco maior em 1995. Quiseram mostrar as mudanças que aconteceram desde então, coisas que existiam e não tem mais, como celular tijolo, fax, internet discada que custava a baixar coisas, locadoras de filmes e problemas para rebobinar fitas VHS, enrolar no videocassete se não coloca direito, etc. 

Teve presença do Teveluisão, do Bloguinho, do Mister B, Seu Juca, Louco, Mauricio de Sousa, bastidores da MSP em 1995, referência às histórias "Na escola" ('Mônica Nº 74' - Ed. Globo, 1993), "Qual o nome do filme?" ('Cebolinha Nº 101' - Ed. Globo, 1995) e "O bichinho dentro do ovinho" ('Mônica Nº 132' - Ed. Globo, 1997), ao lembrar sobre os tamagochis que marcaram aquela época. Teve até Cebolinha se glorificando que ele ainda rabiscava muros em 1995, apesar de ser lembrado pela colabora Fátima que iria fazer isso só até em 1997. Cada lugar que a Marina ia teve um novo subtítulo como se ela tivesse indo para outra história.

Traços ficaram aceitáveis com o padrão digital atual.  Achei bem interessante essa história, ficou homenagem à Marina e também da rotina como eram nos anos 1990, ver como as coisas mudaram no mundo desde então, até de primórdios do politicamente correto. O final que poderia ser melhor, podia ter uma piadinha final, mas compensa como foi o desenrolar da história. 

Acho que a Marina estava falando alguma coisa no quadro em que estava indo para a locadora e o balão ficou omitido ou por esquecimento de inserir ou mudaram de ideia de colocar para não atrapalhar o letreiro da locadora, pode ser considerado um erro aí. A grafia "loucadora" no letreiro pode ter sido proposital para dar ideia de que era uma locadora doida, com Seu Juca como atendente e o Louco como dono dela.  Na capa da edição apareceu a verdadeira Marina adulta da vida real, mas acredito que intenção seria no lugar a colaboradora Fátima da MSP que apareceu na história toda, já que a Marina real não apareceu.  

Depois vem Milena com "Desenho caprichado", de 6 páginas, em que o Binho quer que a Milena desenhe um ursinho Bilu para ele e pendurar na parede e Milena demora muito para desenhar. Bem bobinha essa história, nada relevante e com enrolação, dava para ter menos páginas que isso. Milena sempre sem graça, nem personalidade e colocam qualquer coisa já que roteiros de desenhos deveria fica para a Marina. Não gostei dessa.

Em seguida, "Fada tagarela", com 6 páginas, em que cai um dente-de-leite da Mônica e a fada do dente a visita para levar o dente embaixo do travesseiro dando uma moeda em troca, só que a fada falava demais.  História simples, só diálogos, sem conflitos como vem sendo ultimamente e esses traços horrorosos completamente digitais são deprimentes, completamente estranhos desenhos assim.

Em "Quem esnoba só se afoba", com 3 páginas, Carminha Frufru, Metildo e Penha discutem querendo saber qual dos três é o mais influenciador, com show de esnobação do trio. Segue a atualidade da sociedade de que o que importa é quem é influenciador porque tem status e popularidade, isso que é o certo, não tem problema criança ser influenciadora e mexer com redes sociais. Tem participação da Mônica no final para dar lição neles e colocá-los em seus devidos lugares.

História de encerramento foi "Deixe pra lá", com 4 páginas, em que a Mônica não quer brincar com Cebolinha e Cascão porque aprontaram com ela e Cascuda deseja brincar com eles, apesar de que estava brincando com a Mônica. História quis mostrar a lição de que se deve perdoar os outros. Traços digitais totalmente decadentes, lamentável ver desenhos desse jeito. E a revista termina com tirinha com destaque ao Xaveco, apesar da presença da Mônica no último quadrinho. Não tiveram histórias com secundários de outros núcleos, Mônica só não apareceu na história da Milena.

Então, as revistas valem pelas histórias comemorativas, melhor delas a da Marina, sem dúvida o Flávio é o melhor pra escrever essas histórias especiais. Não gosto muito da Marina, mas prova que se for bem desenvolvido o roteiro, dá para ser boa personagem. Ambas as revistas foram com histórias de abertura mais desenvolvidas e com mais páginas que o padrão que está sendo com média de 12 paginas, o que foi bom também e as de abertura envolveram viagens no tempo. Já as histórias normais foram fracas, seguiram o padrão que tem sido ultimamente com traços digitais feios, pouco humor, sem grandes conflitos, educativas, voltadas ao politicamente correto e com lições de moral. Não comprei as outras revistas "Nº 71" e "Nº 72" de janeiro, então não tem resenha delas. Fica a dica.

90 comentários:

  1. Olá. Boa noite, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta.: é verdade, que, neste ano de 2025, terão os dois Livros, dos dois Personagens.: Tina, e, Penadinho, ou, não?. Por gentileza, é verdade, que, terão as duas versões do Livro MSP 90.: Capa Cartonada, e, Capa Dura, e, terão 164 páginas, e, terão as HQS Comemorativas, dos 90 anos, do Mauricio de Sousa, nas Revistas.:
    Mônica; Cebolinha; Cascão; Magali; Chico Bento, e, Turma da Mônica Edições #90 (Edições #260-Terceira Temporada), ou, Edições #92 (Edições #262-Terceira Temporada), da segunda Quinzena, do mês de Outubro,ou, então , na segunda quinzena, do mês de Novembro, do ano de 2025, e, por gentileza, é verdade, que, terão as duas Edições, da Revista Mônica Especial de Natal.: Edição #18 (Primeira Temporada-Relançamento), e, #19 (Primeira Temporada), no final do mês de Novembro, do ano de 2025, para o mês de Dezembro, do ano de 2025, nas Bancas de Revistas, e, Livrarias, das Regiões Todas do Brasil todo, inclusive, Salvador, e, Bahia toda, é isto?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    1. Não vi falando que vão lançar livros da Tina e do Penadinho. MSP 90 deve ter capa dura e cartonada. Deve ter edições quinzenais comemorando os 90 anos do Mauricio e relançamento de Mônica Especial de natal do ano passado. Abraços.

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    2. Ok. Marcos, por gentileza, uma pergunta.: é verdade, que, terão, os livros de quatro volumes, das Melhores Histórias do Chico Bento, e, As Melhores Histórias da Turma da Mônica, neste ano de 2025, ou, não?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    3. Tudo indica que terão esses livros. Abraços.

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    4. Ok. Muito obrigado, então, Marcos.

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  2. Sempre quis um especial da Tina ou Penadinho, Acho que penadinho até venderia mais se tivesse especial de tabloides. Quando vi que esse as 72 seriam com histórias da marina pelos 30 anos, quando teve a história especial de 30 anos de Nimbis e Do Contra e quando vi que vai ter livro dos 30 anos dos irmãos, me veio a voz do Silvio Santos falando das filhas que elas tinham privilégios por serem filhas do dono.

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    1. Seria legal se tivessem edições especiais com eles, só livros de primeiras tiras já valeria a pena. Com certeza fizeram Nimbus e Do Contra 30 Anos e provável futuro Marina 30 Anos porque são filhos do dono porque sem dúvida têm personagens com mais conteúdo pra ter especiais e nunca tiveram.

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    2. Do Contra, Marina e Nimbus gozam de nepotismo. O que mais tem na Turma da Mônica clássica são personagens trocentas vezes melhores que os três e que ficam a ver navios no que tange celebrações dignas dado aos seus respectivos históricos.
      Temos aqui um exemplo de comemoração que não chega nem a ser meia-boca, o mínimo que Jotalhão merece seria um almanaque com republicações (sem alterações) abordando sua rica trajetória.

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    3. Tem muitos personagens bem melhores e eles não dão importância. Uma pena privilegiar só alguns, todos deviam ser lembrados no mesmo nível. Um almanaque simples com clássicos já bastaria pra relembrar a trajetória deles.

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  3. O reajuste de preço foi pelos brindes ou será que esse vai ser o preço em definitivo a partir de então?
    As revistas cada vez mais caras, e o pior é que o preço é lá em cima e a qualidade baixíssima. Histórias cada vez mais fracas, parece que os roteiristas nem sequer tentam mais.

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    1. O preço vai ser definitivo, criaram brindes pra ver se conseguem vender mais, atrair venda porque podem comprar menos com preço mais alto. Qualidade dos gibis baixa e junta preço alto, aí ninguém compra e os brindes podem motivar.

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  4. Se a MSP se importasse menos com histerias e modismos fúteis, muito provável que Jotalhão celebrasse seus sessenta anos com mais dignidade em vez desta(s) comemoração(ões) conjugada(s) em gibis totalmente desinteressantes.
    Não sou entusiasta de edições de luxo, portanto, como mencionei no parágrafo acima, se a MSP funcionasse de maneira orgânica, como funcionou por tantos e tantos anos, acredito que lançaria(m) um almanaque em formatinho com oitenta e quatro páginas ou, de preferência, com cem páginas, cuja compilação de histórias e tiras de piadas compreendesse dos 1960 até certa altura dos 2000, que até incluíssem alguma coisinha do início da parceria MSP-Panini Comics. Seria uma edição especial e, ao mesmo tempo, pelo formato e pela quantidade de páginas, seria uma edição comum e, claro, zero alteração(ões).
    Impressionante como que algo assim, simples, básico, normal, orgânico, entrou para o campo da(s) utopia(s), e isto explica porque personagens disfuncionais como Marina, Denise, Nimbus, Milena e mais um punhado têm tanto espaço em detrimento de verdadeiros clássicos como o elefante e tantos outros.

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    1. Verdade, Jotalhão merecia muito mais que isso. Não precisaria nem livro de luxo, se colocassem um Almanaque Temático só com ele, assim como fizeram com Bidu 40 Anos em 1999, e com bastantes clássicos e sem alterações já valeria muito. Lamentável personagens sem carisma como esses que você citou têm mais espaço do que o Jotalhão e os outros secundários.

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    2. Sobre o informe publicitário de peças colecionáveis com temática de Vila Abobrinha, já vi algo parecido com a turma da roça pela Editora Abril. Não lembro qual blogue, posso afirmar que não foi aqui. Acho que esse dos anos 1980 não era colecionável, parece que era uma parada só com várias peças para destacar e montar.

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    3. Teve sim. Foi a revista Destaque e Brinque N° 1 - Mônica e a Turma no Sítio do Chico Bento, de 1980. Era uma revista da Editora Abril que vinha com atividades de montar coisas. A numeração seguia com outros personagens de outros autores que tinham gibis na Editora Abril. A Turma da Mônica teve 2 edições. Hoje Destaque e Brinque é
      considerada a revista mais rara de se encontrar porque ainda que possa encontrar, mas conseguir intacta sem terem tirado as peças e atividades e destruído a revista é muito difícil.

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    4. Isso mesmo! Embora elementos rurais fossem predominantes no brinquedo, contava com Mônica e alguns outros do Limoeiro.
      Encontrar uma edição desse tipo completa e em bom estado de conservação é praticamente impossível, porque, destacar, montar e brincar são uma forma de passatempo.

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    5. Pois é, a revista foi feita pra isso pra destacar e montar, difícil alguém comprar pra não fazer isso. Acho que só encontraria em bom estado se não foi vendida, ficou estocada e a editora se desfez e vendeu pra sebo. O mesmo são cruzadinhas encontrar sem passatempos feitos, embora ainda tem uma chance um pouco maior de encontrar boas do que essas revistas Destaque e Brinque.

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    6. Confesso que fiquei curioso com HQ do Frank pagando de Morte. Mira no alvo, como é estouvado, parece que leva mais três por acidente, mata mesmo na base da foiçada?

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    7. Mata na foiçada, apareceram outros tentando ser Dona Morte como a Alminha, Zé Vampir e Lobi, todos atrapalhados. Foi bem curtinha, 3 páginas e pouco diálogo, dá até pra você ver se folhear nas bancas.

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    8. Fiquei curioso só aqui mesmo, caro anfitrião. Não tenho expediente de parar em alguma banca de jornais e folhear tal edição para conferir o restante da trama, quiçá até fizesse isso se parasse numa banca para comprar, por exemplo, CHTM, se essa coleção ainda fosse vigente, aí, quem sabe, aproveitasse o ensejo.
      Arquivos Turma da Mônica são uma fonte confiável, se diz que acontece isto, isso e mais aquilo na HQ, não há motivo para duvidar, acredito na sua palavra.
      Acho que só pararia numa banca de revistas, exclusivamente para constatar, folheando exemplar da edição, se você desse alguma ênfase, se alegasse que teria ficado surpreso com a historinha em questão, que seria realmente um ponto fora da curva e coisa e tal. É que você, mesmo que por modéstia não se considere, neste espaço exerce um papel que se aproxima do conceito do que se entende por influencer.
      Pelo que descreveu, os três transeuntes da primeira página morrem, sendo que seus nomes não constam na lista da Dona Morte. Pois bem, embora morrer por imprudência alheia seja tremenda filhadaputice, só de não ser história insuportavelmente didática, já é uma boa notícia, já representa, por menor que seja, algum avanço...

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    9. Como é uma história de 3 páginas, acho que daria pra folhear tranquilo, não posso postar completa porque o gibi ainda está sendo vendido nas bancas. Não teve ênfase, nada de extraordinário, não compraria o gibi por causa dessa história se saísse em outro gibi, só foi diferente os outros personagens do núcleo assumirem o lugar da Dona Morte. Sim, os que morreram não foram na lista da Dona Morte, mataram por engano e não foi a Dona Morte quem matou, essa não foi didática como as outras, sendo exceção atualmente, uma ou outra se salva.

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    10. Não pode postar e nem é do meu interesse que faça isso, Marcos. O que me interessa no(s) Arquivos Turma da Mônica são as tiras de piadas, as histórias e curiosidades sobre as revistinhas da MSP publicadas entre 1970 até por volta de 1996, ou que estique a 1999, ou ao ano de 2000, fechando assim, década e século. Os 1960 também contam com muita coisa legal, informações relevantes sobre diversos personagens, sobre Mauricio de Sousa, seus familiares e seus colaboradores entre outras paradas que sempre valem a pena tomar ciência, lembrar e relembrar.
      O que queria saber sobre esta HQ você me respondeu e estou para lá de satisfeito.
      Sobre os traços, até que ficaram bons, parecem feitos a mão. Já uma feiura, são ondulações "tensas", "duras", nas linhas dos quadros, pois não exprimem, nem de longe, aquela sutil, agradável e peculiar nebulosidade.

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    11. Ei, Zózimo, desculpe comentar em um espaço dedicado a outra pessoa, mas eu tenho um gibi que tem uma história parecida. É Mônica 51. Essa é assim: a Dona Morte fica gripada e os outros tem que ficar no lugar dela.

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    12. Fique à vontade, Julia R.! Claro que não podemos levar a sério HQs cômicas, pois foram elaboradas com objetivo de divertir, de entreter, porém, é demasiado irresponsável a função de Dona Morte executada por completos desqualificados, ainda mais por um Frank da vida (ou da morte, visto que o sujeito é um morto-vivo), uma retardada montanha de músculos.
      De vez em quando as assombrosas entidades do núcleo sofrem (sofriam) com enfermidades típicas dos humanos.

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    13. Zózimo, sem dúvida as antigas, principalmente as do século XX são bem mais interessantes. Traços dessa ficou menos feio, mas ainda assim são digitais.

      Julia, então pelo visto esta história foi semelhante a outra da Panini que você tem. Ainda assim já vi nas antigas o Penadinho como Dona Morte a substituindo, então não é uma ideia nova, só que fica legal a forma como outros agem como a Dona Morte.

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    14. Seu Juca trabalhando em "loucadora" que ficou meio vago, e ainda há ênfase, pois o nome do estabelecimento, Doidobuster, reforça que sanidade mental não é o forte do lugar. Piadinhas do tipo têm mais a ver com Louco, não obstante, pelo expressivo número de surtos psicóticos que Seu Juca coleciona no currículo, até que faz sentido trabalhar num lugar com tais denominações.

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    15. Deu ideia de que o Louco era o dono da locadora por ele ter aparecido também lá dentro e contratou o Seu Juca como atendente e que não bate muito bem da cabeça, aí tudo a ver com o nome da "lo(u)cadora".

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  5. O João Xavier faz mesmo uns roteiros até bem legais. Lembra até um pouco o Emerson Abreu. O problema é que a maior parte dos roteiristas pensam que as crianças são idiotas e que precisa ficar ensinando lição de moral pra elas, o que deveria ser tarefa dos pais. Os quadrinhos sempre foram para entretenimento. Agora tá fazendo falta aquela seção de tirinhas antigas que tinha no final das revistas. Se a revista inteira era uma porcaria, as tirinhas compensavam tudo. Pois é. Os quadrinhos infantis no Brasil já eram mesmo. Enquanto os da Turminha estão do jeito que estão, os da Disney estão numa editora que não dá A MÍNIMA pra eles. E eu não entendi por que eles estão implicando com ponto de exclamação! Se desde os tempos que a Mônica nem existia eles usavam ponto de exclamação, e mesmo assim todo mundo aprendeu a ler com as revistas, por que hoje em dia seria diferente? Povo besta!

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    1. É, o João Xavier tem bons trabalhos, pelo menos não é tão educativo e tem entretenimento. Culpa mesmo pra histórias só educativas assim são mais da empresa, Mauricio, Marina, que querem historias desse jeito e não dão liberdade de criação para os roteiristas porque se fosse pelos roteiristas eles fariam coisas melhores se tivessem liberdade de criação. Uma pena que tiraram as tirinhas antigas, eram o que salvava e muito melhores que passatempos. Disney infelizmente no mesmo caminho.

      Sobre tirar exclamação, mais uma bobeira deles, cada ano tem uma novidade, pelo visto acharam que ´errado mostrar que todas as frases terminem com exclamação, devem achar que estão ensinando errado. Sempre foram marcas registradas dos gibis, nada a ver tirarem. Daqui a pouco vão colocar letras cursivas pra separar letras maiúsculas de minúsculas e não dizerem que tudo tem letra maiúscula. Não duvido que façam isso depois.

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  6. Bem, eu já não compro revistas novas ha um bom tempo, já desisti, porque sei que não valem a pena. Mesmo comemorativas, pra mim, não compensa pela baixa qualidade de traços e roteiros atuais. E, como vimos na resenha do Marcos, a personagem Milena prova a cada dia, que é a personagem mais fraca e sem graça da MSP. Isso prova que não adianta forçar a barra, um personagem deve conquistar seu espaço naturalmente, caso realmente o público goste. Milena de uma pra outra virar uma das personagens principais foi o fim da picada! Acho que nem o Maurício de Souza deve gostar dessa personagem, venceu a patrulha do politicamente correto e da lacracao!

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    1. Está perdendo nada sem comprar, ainda compro algumas comemorativas, mas nem deveria, normalmente comemorações são fracas também visto como faziam antes. Milena é completamente sem graça, nada que se aproveite e infelizmente já a alçaram como personagem principal, tanto que pode ver nas campanhas publicitárias ela está sempre presente, muito se deve também pra ter uma negra junto com eles. Só falta ela ter gibi próprio porque personagem principal já é. No caso, ter gibi com nome da Milena porque o gibi Turma da Mônica já é praticamente da Milena, quase todas as edições são histórias de abertura dela e quando não tem, colocam alguma no miolo.

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    2. Ricardo Ribeiro falou algo que merece ênfase, disse que acha que Mauricio de Sousa não deve gostar da Milena, pois discordo em parte, sabem por quê? Arrisco afirmar que Mauricio certamente não gosta dela nem mesmo um tiquinho que seja, e é por questão de pura lógica, pois não há como alguém com tanta bagagem, com tamanha experiência de vida, que nasceu lá na década de 1930 e com outrora imenso talento para criar e desenvolver excelentes personagens, gostar de uma figurinha com zero conteúdo e extremamente artificial. Milena é panfletária, só serve para doutrinação canhoteira, e também não parece que foi criada por Mauricio de Sousa, alguém da MSP deve ter criado a dita-cuja a pedido dele, que foi pressionado por militância e pela patrulha politicamente correta. E, em entrevistas, se indagado sobre o que acha dela, claro que só irá rasgar elogios a respeito da "bendita". O velho é sábio, detesta sincericídio.

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    3. Mauricio deve gostar de todos os personagens, criados ou não por ele. É certo que o Mauricio não criou a Milena, mas acatou porque concordou que a turma precisava de uma representatividade negra. O que ele poderia era impor que a personagem não fosse tão certinha, sugerir alguma personalidade boa para ela, se fosse melhor desenvolvida poderia ser uma boa personagem, do jeito que está, parece que pode acontecer nada com os negros, fica chato assim.

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    4. Não é impossível que Mauricio de Sousa consiga gostar de Milena, no entanto, pelo histórico dele, pelos personagens de HQs e de desenhos animados que lhe decoraram a infância e a adolescência e que o moldaram a enveredar no que enveredou, o inspiraram a criar o que dez ou onze anos depois passou a se chamar Turma da Mônica, acho pouquíssimo provável que consiga gostar de uma personagem desprovida de características interessantes.
      Pior que já tem alguns youtubers por aí, do tipo leite com pera, alegando que quem não gosta da Milena é racista, vou te falar, viu... Eu, por exemplo, detesto qualquer tipo de personagem fabricado, seja negro, seja índio, seja branco, seja curiboca, seja mameluco, seja dourado, verde, roxo, cinza, rosa-choque, furta-cor, azul-turquesa, lilás, cor de burro quando foge, prateado, grená...

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    5. Se o Mauricio não gosta de algum personagem, pelo menos tolera pra agradar quem gosta de estilo do personagem criado pelo estúdio e não desagradar quem gosta. Na época que ele mandava em tudo de fato, acho que se não gostou de algum personagem, deixou no limbo do esquecimento. Esse povo reclama de tudo e querem dar argumento pra justificar quem não gosta da Milena, realmente nada a ver isso de não gostar porque é negra. Se ela fosse branca com essa característica toda certinha, não ia gostar da mesma forma, assim como tem personagens brancos inexpressivos como a Denise, por exemplo.

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    6. Também não curto a que foi apadrinhada pelo Emerson. Portanto, pela lógica, se não gostássemos da Milena por questão racial, teríamos que gostar da Denise. Detesto personagens fabricados, independente de raça, independente de etnia, independente se for ou não humano. Personagem de qualidade não se fabrica, não cai de paraquedas por imposições alheias e por modismos superficiais.

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    7. Concordo, Zózimo, esses personagens fabricados são horrorosos, seja qual for a etnia, são tudo a mesma coisa, sem diferenciais. E até se fosse um cachorro ou gato novo também seria fraco da mesma forma. Tem até exemplo de que criaram uma gata para a Milena, chamada Mostarda e que está de figuração na história publicada em Turma da Mônica 71, e tão sem sal como a dona. O Mingau é infinitamente melhor.

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    8. Exatamente isso que o Zózimo disse: não tem a ver com ser negro ou coisa do tipo: Milena se fosse verde ou azul eu teria a mesma opinião. A personagem realmente é fraca, sem graça , por tudo isso e pelo fato de ainda por cima ter sido criada há pouco tempo, jamais poderia estar hoje entre os personagens principais. Quanto a ser a pior personagem, realmente a Milena pode disputar esse posto com a Denise (que também acho péssima) e o tal do Marcelinho, realmente esses três são de lascar de tão chatos e sem graça.

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    9. Isso aí, Ricardo, cor não importa, e, sim, a personalidade. Acho que hoje qualquer personagem novo que criarem será nesse estilo de ser sem defeito pra agradar o povo do politicamente correto.

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    10. Pois é, Marcos, se a personagem central não tem pegada, não tem carisma, absolutamente nada que se aproveite, obviamente os que a orbitam são igualmente fracos.
      Mingau é infinitamente superior, ainda que hoje em dia seja insosso, o bichano tem estrada, tem bagagem, detentor de um rico histórico, faz parte da última leva de personagens da MSP que valem a pena serem vistos, revistos, lidos, relidos, lembrados e relembrados.

      Isso aí, Ricardo! Foi bom ter levantado a questão de Mauricio provavelmente (com certeza) não gostar da Milena. E você foi elegante ao comentar, colocou como possibilidade, eu que fui pé na porta, deselegante, fui logo afirmando que ele não gosta da dita-cuja, é que às vezes fico meio puto com estes personagens horríveis gozando de tanto espaço, são figurinhas que não fizeram por merecer, causa certa revolta para quem conseguiu presenciar boa parte do auge dos quadrinhos da Turma da Mônica.
      Problema que politicamente correto somado a uma meia dúzia de questões identitárias não permitem que se produzam (A)artes consistentes, profundas, relevantes, que nos divertem e nos provocam reflexões. Como citei em algum comentário acima, o básico, o salutar, o orgânico, tudo que é natural e que age beneficamente na mente humana entrou para o campo das utopias. O mundo virou uma chatice...

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    11. Zózimo, ainda que o Mingau esteja insosso hoje comparado como era, ainda consegue ser melhor. Na verdade, todos os personagens estão sem carisma e descaracterizados, não tem como fugir, tudo por causa desse politicamente correto, caminho sem volta, infelizmente, só comprar gibis antigos que ganha mais.

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    12. Se bem que anda tendo uma polêmica sobre a Milena ter sido criada para supostamente substituir a Magali, tem literalmente duas animações em que a Milena aparece como quarta protagonista e a
      Magali nem dá as caras…

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    13. Aí é pior, se Milena sendo a quinta protagonista já é ruim e aí substituir a Magali fica complicado. Magali é muito melhor que Milena.

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  7. A última história do gibi n° 72, o corpo da Mônica foi copiado e colado, mudando as proporções e mudando a cabeça, rosto e as posições da Mônica, mas o corpo em si é o mesmo.

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    1. Exatamente. É assim que fazem agora e as expressões também inserem de imagens já existentes no programa. Tudo sem vida desse jeito.

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  8. Nossa edições bem ruins, nada me motiva comprar as edições novas, a hq concurso das Denises tem um significado especial para mim, pois foi a primeira história q li da Turma da Mônica ( republicada num almanaque da editora globo), mas mesmo assim n tive vontade de comprar. Milena é sem sal demais, já que queriam representatividade, colocasse o Jeremias q é bem melhor.

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    1. Bem fracas mesmo, menos piores as comemorativas, ainda assim davam pra fazer melhores. Essa história nova do Concurso das Denises não tem a mesma pegada da anterior do Emerson, pelo menos tem algum conflito, as outras histórias dos gibis nada de se aproveite. O Jeremias até tem aparecido mais nos gibis em geral, mas é a Milena que deixam protagonista da representatividade. Jeremias é bem mais carismático.

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    2. Ricardo, eu só discordo quando você diz que Milena é a pior personagem da MSP. De fato ela é uma das piores, mas é inofensiva quando comparada ao Marcelinho, na minha opinião. Milena é um poço de absoluto nada, mas Marcelinho é insuportável.

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    3. Verdade, Matheus. O Marcelinho consegue ser pior, todos esses lançados nos últimos 10 anos representam nada, todos certinhos. Vantagem é que o Marcelinho aparece pouco, bem ocasionalmente, diferente da Milena que é alçada como principal. Tem uma tira do Marcelinho que anda circulando que é horrível, uma que o Cebolinha está com cisco no olho e o Marcelinho o leva no oftalmologista no final. Triste o andamento das histórias e tiras de hoje.

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    4. Ainda não vi essa tira Marcos, mas já vi outras, também recentes, do mesmo nível. Muito triste o que o didatismo e o politicamente correto fizeram com a Turma da Mônica. As lições e mensagens educacionais estão a frente da criatividade.

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    5. É uma pior que a outra sem contar as histórias dele, nãoéa toa que era chamado de "MarcelinhoO Certinho". A que ponto chegaram, não tem humor e criatividade, só uma cartilha educativa. Melhor ficar com os gibis do passado, ganha mais.

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    6. Eu já vi uma em que o Cebolinha vai jogar uma embalagem vazia em um cesto de lixo, que havia dois. Quando chega o Marcelinho, e diz: "Ei, não jogue essa embalagem aí!" E o Cebolinha pergunta "por que?" E o Marcelinho disse que era pra jogar no cesto reciclável, e depois o Cebolinha e a Mônica comentam que ele é um super-herói.
      Eu não sou contra a reciclagem, até mesmo porque eu me preocupo MUITO com o meio ambiente. Se eles fizerem tiras ou histórias sobre a Natureza, tudo bem, mas que sejam legais. Como nas antigas histórias, do Chico Bento ou Papa-Capim.

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    7. O problema que é tudo didático, se tivesse uma piadinha final depois, tudo bem, mas fica tudo por isso mesmo e aí fica sem graça.

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    8. Como comentei em outra resposta acima, realmente a Milena pode disputar o posto de pior personagem com o Marcelinho e também com a Denise, que pra mim, é insuportável. Os três são um páreo duro pra decidir qual pior personagem da MSP.

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    9. Ricardo, difícil escolher o pior de fato, ainda fico com a Milena por ser chata e ter destaque grande, pelo menos o Marcelinho, que é do mesmo estilo, aparece bem pouco.

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    10. Pra mim, Milena, na segunda série da Panini, até tem uma personalidade, mesmo que das bem fracas, que ela ainda, bem, posso dizer talvez "filha de veterinária que quer ser igual a mãe". Ela ainda tinha essa personalidade FRACA, mas era uma. Agora, nem isso, mas talvez queiram deixar ela como uma segunda cientista, porque ela está junto com o Franjinha em uma série em live action.

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    11. Julia, personalidade da Milena que deixaram foram de que adora animais e ter dom pra lidar com eles e se interessar por ciência e astrologia e ser cientista, muito fraco pra uma personagem dita principal. Não sei se ainda usam personalidades dela assim, mesmo que usem não anima. Só vi uma história dela um pouco mais interessante de ela conseguir controlar o Monicão que é super agitado, deixá-lo calmo. Talvez se investissem em ela conseguir o impossível com animais poderia ficar melhor.

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    12. É a "Um jeitinho com Monicão"? Porque se for, eu já li e tenho essa história.

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    13. Essa história mesma, digamos a menos pior com Milena.

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    14. Eu tenho o gibi, mas não sei se você iria gostar de ter por causa de uma história, mas se quiser eu te dou a lista de histórias e te digo qual que é.

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    15. Eu li essa história solta na internet e não tenho o gibi. Pode dizer qual gibi foi, não compraria só por essa história, mas pode ajudar quem ler os comentários e se interessar por ele.

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    16. Achei o gibi! É Mônica n° 52, história de abertura: "de volta para o início".

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    17. Valeu, Julia! De fato não tenho esse gibi.

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  9. Pessoal, eu leio historinhas da Turminha há tanto tempo quanto vocês,, e sempre houve didatismo nos gibis - Chico Bento e Papa-Capim ensinavam amor e respeito à natureza, Horácio fazia apologia da beleza e simplicidade da vida, e Penadinho muitas vezes traçava retratos de vida de vítimas da Dona Morte, que se arrependiam dos erros e partiam (ou não) para uma segunda oportunidade. Há até historinhas bem clássicas que ensinam sobre tribos urbanas (uma do Rolo, ou Penadinho, não me recordo) ou sobre o valor da amizade (como a de Cascão e Cebolinha, apenas chamada 'Amizade'.) Eu acho é que o diferencial era que essas historinhas eram 'intervalos' entre as normais, e nas páginas seguintes Chico voltava a cabular aula para roubar goiabas, ou Cebolinha a fazer planos contra a Mônica. A razão do enjôo é que agora esse tipo de história é a norma, e não a excepção.

    Agora, eu gosto do Nimbus e Do Contra, nada contra terem edições comemorativas.

    Ah, e falando em edições comemorativas, quem sabia fazê-las era a Disney nos anos 80 e 90. Papel brilhante, capas com papel ensebado e com reflexos e dourados, páginas informativas...um luxo, que fazia a edição parecer verdadeiramente especial. Basta ver a série Anos de Ouro.

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    1. Mas era diferente Pedro. O problema não é as histórias ensinarem algo, mas a forma que elas fazem isso. Antes tinham sim histórias com ensinamentos, mas elas, assim como as outras, eram criativas, divertidas, interessantes e não eram puro didatismo engessado como é hoje.

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    2. Tinham histórias pra todos os gostos, hoje a regra é ser didático, não tem variações. E ainda quando tinha as com lição de moral eram mais elaboradas, com piadinhas, diálogos mais coerentes, mais naturais, não como uma cartilha, como se tivesse pego texto do livro e colocado nos balões. As edições especiais da Disney eram show, muito caprichadas mesmo.

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  10. Mesmo que a Denise atual ás vezes seja um incomôdo... eu prefiro ela atual do que a ''sem rosto fixo'' dos anos 90. A dos anos 90 era simplesmente um esboço e caricatura indefinida, enquanto a atual, mesmo ''chata'' e tal, pelo menos pode-se dizer que é uma personagem de verdade. Assim, dando minha visão, nunca tive problemas com a Denise, fora da superexposição, nunca achei uma personagem ''ruim'', até me identifico com a atitude sarcástica, gosto de ser irônica também, quem convive comigo em casa sabe bem. Maior problema que tenho com ela é quando ela aparece demais e recebe muito foco (o mesmo do Xaveco), dão muita enfase nela, e os outros ficam como coadjuvantes dela. Aí ela acaba sendo uma distração, funciona mais sendo coadjuvante de fato. Coisa que acho que a MSP melhorou nos últimos anos, na verdade. Hoje, Denise já não aparece mais tanto, só algumas histórias de vez em quando, e a personalidade ácida foi mais comedida também, deixando mais fácil de tolerar e aproveitar para quem não gosta. Não sei se isso é produto do politicamente correto, ou foi a ausência do Emerson, que aparentemente saiu, que podou mais a personagem. De qualquer forma, funcionou bem. Essa história aí é... legal, mas concordo que seria melhor se o Emerson, que conhece melhor as personagens, escrevesse. Ficou ok para os padrões atuais, mas faltou bastante para melhorar mais. Pelo menos é um bom experimento.

    Mas a razão para eu preferir ela do que Milena ou Nimbus por exemplo... eu prefiro um personagem que TENHA personalidade e atitude, mesmo que seja chato, do que um não tem nenhuma personalidade e atitude zero. Milena é tão... inerte.

    Marina, bem... reconheço que ela não é uma das melhores personagens e certamente lhe falta algum tempero, mas ela tem várias boas histórias em seu histórico ''Os longos cabelos da Marina'', ''Sub-Marina'', ''Arte na Praça'', ''Marina me Desenha?'', ''Dois Vestidos, uma Carminha FruFru e muita Confusão'', ''Sem a Cem'', etc. A personagem falta tempero no angu, mas nos rendeu várias boas histórias com ao longo dos anos, então não acho ela tão inútil ou sem sal quanto dizem. Tem potencial para ser uma boa personagem, o problema mesmo é o lápis mágico, que parece ter mais importância que a própria personagem, é usado em excesso, e também que tentam fazer dela mais uma ''mini-adulta'', sempre responsável e mais inteligente que outros. Ela se saia melhor quando deixavam ela mais livre e agia como criança mesmo, até sendo arteira ás vezes, como em ''O Plano Marina ou Manera Marina''. Essa são duas histórias de Marina aprontando com os amigos, que fazem muito bom uso da personagem e suas habilidades de desenho. Talvez fosse melhor minimizar o lápis mágico, deixar como um detalhe, e então fazê-la agir como uma criança de verdade, mais danada, usando seu poder mágico para se divertir mesmo ou ás vezes trollar os outros. E explorar mais o relacionamento com o Franjinha e o medo de animais, que são as características mais interessantes.
    Qualquer maneira, não estou aqui para mudar opinião de ninguém sobre qualquer personagem.

    E aliaís Marco, se você fosse colocar todos os personagens em uma tier list, onde colocaria esses acima?

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    1. Deixar o protagonismo com a Denise não é bom, se fosse só a personalidade sarcástica, tudo bem, até pra diferenciar dos outros personagens. Acredito que ela está menos ácida por causa do politicamente correto e conta também de Emerson não estar mais escrevendo histórias na MSP, cada roteirista é único, por mais que se esforcem pra escrever parecido, nunca será igual ao Emerson.

      Dentre esses personagens citados, a Denise fica sendo melhor por ser estilo único, os outros são fabricados, sem importância nenhuma. Do Contra também é bom, também tem diferencial, agora Nimbus e Milena, não dá, insossos demais.

      Com a Marina, problema que fica tudo igual, agora usa lápis mágico pra tudo, não diferencia. Se variassem os tipos de roteiristas, deixassem as tentativas de namoro com o Franjinha, medo de cachorro, ficaria melhor. Ainda consegue ser melhor que a Milena, essa totalmente sem personalidade.

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    2. Uma história da Denise que eu gosto muito é ''Causando na Roça'', essa é uma história aonde a personalidade descolada funciounou muito bem, deu um bom contraste com Chico arcaico, e rendeu umas situações engraçadas, como com a Rosinha.

      Ou uma onde ela faz uma ''alfinetada'' ao Do Contra, dizendo que odiar algo porque todo mundo gosta e faz na verdade é tão ruim quanto gostar só porque todo mundo gosta. Porque você ainda estaria baseando sua opinião nos outros. No final, diz que se você desgosta de algo só porque todos gostam ou vice-versa, sua opinião ainda depende dos outros. Foi uma coisa bem boa do Do Contra de parar e ouvir.

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    3. Eu também gostei de "Causando na roça", ficou engraçada. Curiosamente, ela foi citada nessa história de Turma da Mônica Nº 71. Já a outra com o Do Contra não conheço ou não lembro, deve ser boa.

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    4. Quer dizer, eu sempre digo que até curto a Denise porque me identifico com a atitude sarcástica, quando eu era criança também gostava de debochar e zoar todo mundo. Na verdade, minha personalidade era uma mistura de Denise e Mônica (e um pouco de Magali, por causa do apetite maior e magreza).

      Ou, como eu disse antes, talvez só porque acho melhor um personagem, que mesmo sendo considerado chato, ainda assim tenha uma personalidade do que não tendo personalidade nenhuma, é ralo. Muitos outros estão aí para provar. Concorda?

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    5. Concordo, melhor uma personagem com personalidade do que nenhuma. Ser debochado é uma característica que muitos têm e torna diferencial na Denise já que os outros não são, salvo nas histórias do Emerson onde qualquer um podia ser debochado, até a Magali.

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  11. Isabella, faltou uma das minhas historinhas favoritas da Turma, 'O Filminho da Marina/Luzes, Câmara e Muita Confusão'.

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  12. Sinceramente, tenho pena da Milena. Não acho a criação dela desnecessária ou que é um crime seu protagonismo, mas sinto tristeza pela época de seu nascimento.

    Ela foi criada na pior era da MSP. Não teve a mesma chance que os outros personagens tiveram: anos de histórias bacanas com roteiristas extremamente criativos e com toda a liberdade de criação.

    Assim como fazem com toda a turma e suas histórias, jogam seguro com a Milena. Uma de suas historinhas recentes foi justamente sobre a falta de características dela, traços únicos. O narrador começa se referindo a ela como "a filha da veterinária", a personagem obviamente não gosta e no decorrer da história são citadas todas as características dela. A história é horrorosa. Por mais clichê que seja, a máxima "mostre, não conte" segue sendo verdadeira.

    Coloquem ela sendo doida pelos bichinhos, sabe. Deem o dom de conversar com eles... A Magali não é bruxa? A Marina não tem seu lápis mágico? Imagine o quão interessante seria oficializar essa característica como sendo sua principal...

    Também deixam claro que ela é competitiva. Deveriam levar isso ao extremo, com conflitos bacanas e identificação com o leitor. É possível, com muito carinho e pessoas talentosas, transformar ela numa personagem legal.

    A Turma da Mônica se tornou o sonho molhado de pais e professores. Um folhetim educativo que pudesse ensinar às crianças aquilo que não estão conseguindo ou não querem. É realmente deprimente.

    Agora, vem cá. As vendas estão baixas, as reclamações em alta... Esses dias o assunto anda sendo bastante debatido nas redes, inclusive. Muitos (sortudos) que pararam de acompanhar as historinhas ficaram em choque com os traços digitais horríveis de hoje. E te digo... a MSP e a Turma da Mônica, gigantes como são, realmente não conseguem contratar bons roteiristas? Desenhistas? Sei lá, mas eu meio que cresci ouvindo falar que era o sonho de todos trabalhar lá...

    Finalizando o tópico Milena, também circulou nas redes esses dias um vídeo duma garotinha idêntica fisicamente a personagem chorando e se emocionando ao vê-la na vida real (fantasia) em algum evento. Deveriam, pensando nessa garotinha e em todas as crianças, retornar a fazer materiais de qualidade com a Turma. E, sendo a Milena protagonista, transformá-la numa personagem interessante. Não é difícil, só precisa de um bom tratamento por profissionais talentosos.

    As crianças merecem entretenimento de qualidade. Elas não são burras. E aliás, sobre histórias educativas, ao longo dos anos nós vimos tantas vezes mensagens importantes sendo passadas por histórias boas e divertidas. Nada precisa ser um porre...

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    1. Sim, a criação da Milena não é desnecessária, intenção foi boa, o problema é a forma que construíram toda certinha. Se tivesse sido criada pelo menos desde os anos 1990 ia ter mais conteúdo, saberiam trabalhar melhor com ela. Infelizmente querem que gibis sejam cartilhas educativas pra substituir o que os pais deveriam ensinar par aos filhos, o certo teria que ser entretenimento, por isso as crianças que leem enjoam logo assim que tem entendimento melhor. Eles já tem roteiristas e desenhistas renomados, não melhoram qualidade porque não querem, preferem prevalecer politicamente correto e limitar criação.

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    2. Que sinuca de bico você volta e meia se encontra, hein, Marcos! Todos os tópicos sobre edições modernosas vem a galera veterana descendo a lenha e a galera jovem sempre defende um ou outro aspecto de determinados argumentistas, defende esse ou aquele personagem que não faz(em) parte dos períodos consagrados da TM... E ainda bem que aqui tem espaço para todo mundo se expressar e se manifestar civilizadamente, pacificamente, respeitosamente...
      Para alguém que não esconde que seu real interesse são os quadrinhos da MSP do século XX, você tem muita paciência, muito jogo(-)de(-)cintura, és um ótimo meio-campista!

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    3. Zózimo, tem espaço pra todos, geralmente os que gostam do politicamente correto são os que defendem os gibis novos. Em comentários em outras páginas na internet o que vejo é quem critica muito as antigas são os que estão na faixa dos 20 anos, esses falam muito mal das antigas e as coisas erradas que tinha.

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  13. Marcos, de fato, o Flávio é excelente em escrever histórias dos gibis atuais pra esse tipo de história. E de verdade, pra que adianta comprar os gibis atuais sendo que eles serão a mesma coisa? Só com o politicamente correto (que eu detesto com todas as minhas forças) e lições de moral bobinhas e sem-graça. Eu prefiro comprar os livros da Coleção Biblioteca Mauricio de Sousa, porque além de eles manterem as palavras originais das histórias (que eu gosto bastante), ainda tem bastante conteúdo e histórias ótimas que todo fanático da Turma da Mônica gosta. E uma pergunta extra (e polêmica): o que você achou do live-action da Turma da Mônica Jovem (spoiler: eu não gostei desse filme nem um pouco!)?

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    1. Flavio é muito bom em histórias especiais, deviam deixar sempre com ele. Deixar histórias tudo didáticas perde graça, bom é gibi pra entretenimento e não pra educar. Eu não assisti a esse live-action da Turma da Mônica Jovem, aí não posso dar opinião, porém não costumo gostar desses live-actions, aí nem motiva de assistir.

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  14. Uma coisa que eu reparei e achei meio estranha, é que agora os personagens têm falas terminando em ponto final. Não que não seja o certo (até porque isso a gente já vê faz tempo em outros gibis), mas depois de anos só usando exclamação pra terminar frase, por que isso agora?

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    1. Começaram com isso agora nos gibis N° 71 de janeiro, é a novidade do ano. Pelo visto implicaram porque está ensinando pontuação errada para as crianças, que elas vão pensar que tem colocar exclamação em todas as frases, só pode ser isso. Exclamações eram as marcas registradas, dava pra ler com eles mais entusiasmados e agora mudaram até isso.

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  15. Marcos: como você imagina o politicamente correto na TDM em 2030 (assumindo se só piorar, e o Maurício não estar mais), quais alterações ridículas seriam feitas, o que seria proibido, como seriam as histórias, etc?

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    1. Acho que vai estar mais didático, uma verdadeira cartilha educativa e abandonar de vez as características dos personagens como Mônica bater mais em ninguém.

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    2. Sim, mas quais seriam as alterações ridículas? Por exemplo “Experimenta esse, que tal” substituído por “Que tal experimentar estes?” e as proibições ridículas (por exemplo pombos)?

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    3. Em alterações eles são surpreendentes a cada ano, inventam alguma coisa que a gente nem imagina que iam mudar, principalmente em texto. Nem tenho ideia de que vão passar a proibir daqui um tempo, tanto textos e desenhos.

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  16. Fico feliz que você finalmente achou uma história recente dos gibis interessante, Marcos.

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    1. No caso a da Marina até que foi legal, uma ou outra se salva quando querem. Infelizmente cada vez menos vezes têm histórias boas.

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  17. Marcos, você tem um post comparando as artes antigas com as atuais? Não consigo ver esse horror todo com os traços modernos. Mas também não sou um grande leitor de TdM, só voltei a ler por causa da minha filha e só material recente.

    Mudando de assunto, como você guarda essas revistas?

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    1. Não fiz posts comparando traços, mas dá pra ver a diferença, é tudo digital, acho feio, os antigos feitos a mão eram bem melhores. Eu guardo todas as revistas dentro do guarda-roupa fechado.

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