terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Turma da Mônica Nº 71 / Mônica Nº 72 (Jotalhão 60 Anos / Marina 30 Anos)

Comprei as edições 'Turma da Mônica Nº 71' e Mônica Nº 72' da terceira série da Editora Panini, ambas de janeiro de 2025, que tiveram histórias comemorativas e nessa postagem faço resenha de como foram essas revistas.

A revista 'Turma da Mônica Nº 71' teve uma história de homenagem aos 25 anos da história "O Concurso das Denises" e outra comemorativa de 60 anos do Jotalhão, e 'Mônica Nº 72', uma homenagem aos 30 anos de criação da personagem Marina. A distribuição anda atrasada, as revistas "Nº 71" chegaram aqui dia 27 de janeiro e as "Nº 72" em 10 de fevereiro, então ainda podem ser encontradas nas bancas neste mês de fevereiro.

Tiveram reajustes de preços a partir de janeiro de 2025, custando agora R$ 7,90 cada revista continuando quinzenais com 52 páginas, formato canoa, 8 páginas de passatempos e 1 página de seção de correspondências. Estão distribuindo brindes desde então, as revistas "Nº 71" com calendário 2025 de brinde e as "Nº 72", uma maquete com um local da Vila Abobrinha do Chico Bento para montar. 

A novidade a partir deste ano é que nos diálogos não estão mais colocando ponto de exclamação no final das frases e colocaram ponto no lugar. Resolveram implicar com exclamação que sempre foi marcante nos gibis, agora deixam só quando falam alguma interjeição ou mostrar uma animação maior no diálogo. A seguir, comento sobre cada uma das duas revistas:

Turma da Mônica Nº 71:

A revista é marcada por duas histórias especiais, uma referência à história "O concurso das Denises" e outra em homenagem aos 60 anos do Jotalhão. A contracapa é uma extensão da ilustração da capa como vem sendo nessa terceira série da Panini e nas demais edições "Nº 71" também tiveram. O brinde foi um calendário 2025, cada revista "Nº 71" teve um calendário estampado com o personagem principal da revista e nesse gibi 'Turma da Mônica Nº 71' o calendário foi da Milena.

Foram 7 histórias no total, incluindo a tirinha final. Abre com a história "Uma vingança concursal", de 18 páginas e escrita por João Xavier, em que a Soninha, irmã imaginária da Denise, está fazendo aniversário e consegue sair da mente da Denise para se vingar dela e vê se consegue ser a Denise escolhida da história "O concurso das Denises" entrando na máquina do tempo do Franjinha e indo parar no ano 2000 bem naquela história e, assim, Mônica e Denise vão até lá também para impedir que a Soninha consiga executar seu plano.

A história "O concurso das Denises" escrita por Emerson Abreu foi lançada em 'Mônica Nº 160' (Ed. Globo, 2000), mostrou um concurso pra escolher uma Denise dentre várias candidatas, e é considerada um clássico por ter marcado a Denise que se tornou definitiva. Antes, ela aparecia diferente a cada história, tanto em visual quanto personalidade, e essa história marcou a Denise deslocada que conhecemos em definitivo. Aí, resolveram criar essa história 25 anos depois, que pode ser considerada homenagem ou uma continuação dela, como o leitor preferir.

A Soninha não foi candidata na história de 2000, o roteirista deve ter considerado nesta história que a Denise loira seria a Soninha. Pelo menos dessa vez voltaram com máquina do tempo do Franjinha para elas voltarem para o passado e não foi lápis mágico da Marina para isso. Teve várias referências à história original do Emerson, repetiram cena do Cebolinha vendendo pamonha em frente a MSP e depois ele vestido de linguica, várias candidatas querendo ser Denise, reforçou que a verdadeira Denise se chama na verdade Creuza Maria. Os traços ficaram feios, bem digitais como está sendo. 

A história marcou também a volta da Soninha, que no início não era imaginária, foi criada como coadjuvante na história "Quase irmãs", de 'Mônica Nº 115' (Ed. Globo, 1996), ela era bem real, mas depois o Emerson mudou, deixando que era irmã imaginária da Denise e que aparece no mundo real quando ela completa aniversário para se vingar da Denise por algum motivo. Não foi ruim a história,  mas acho que o próprio Emerson poderia desenvolver melhor por ele ter criado a história original de 2000 e domínio de personalidades das personagens adotadas por ele. No caso, não criou as personagens,  mas a personalidade definitiva foi criada por ele.

Em seguida, vem Milena com seu irmão Binho em "Falar a verdade", de 3 páginas, em que a Milena convence o Binho a falar a verdade para o pai que quebrou a lanterna dele. História fraca, com Milena com lição de moral de que não se deve mentir e sempre dizer a verdade, Milena sem graça como sempre. Não gostei dessa.

Depois vem "Sessentão", com 6 páginas e escrita por João Xavier, que comemora 60 anos do Jotalhão. História é mais informativa mostrando coisas que aconteceram na trajetória do personagem como que começou como figurante nas histórias do Raposão, virou garoto-propaganda da massa de tomate e produtos da "CICA", encarnou Jô Soares na história de ' Mônica Nº 146' (Ed. Globo, 1998), entre outras coisas. Teve até presença do elefante "Dumbo" (parodiado como "Bumbo").

Por causa dessa história que me motivou a comprar a edição. Embora mereceria ser a história de abertura da revista e ter um roteiro mais desenvolvido, mais ação, vale a lembrança. Na verdade, foi atrasada já que o Jotalhão foi criado em 1962 em uma campanha publicitária e, portanto, completou 60 anos em 2022. Só que eles estão contando a primeira aparição do Jotalhão e tiras de jornais do Raposão que foi em 1965, primeira vez que apareceu nos quadrinhos. Sempre fazem comemorações com os personagens principais, mas os secundários ficam esquecidos, nunca tem especiais com eles. Seria interessante livros comemorativos de estilo 60 Anos de cada secundário líder do núcleo, pelo menos Tina e Penadinho poderiam fazer, aí no lugar fazem livro "Nimbus e Do Contra 30 Anos", que não têm raridades de histórias clássicas para isso.

Depois vem história de 2 páginas com Luca envolvendo Bidu e outra de 2 páginas com a Turma da Mônica e a revista termina com história "Essa turma é de morte", com 3 páginas, da Turma do Penadinho que testa quem será a morte quando a Dona Morte sai de férias. Foi bom que mostrou eles matando pessoas, muito tempo que não via isso. E a tirinha final foi com o Frank, também da Turma do Penadinho.


Mônica Nº 72:

Foram 6 histórias no total, incluindo a tirinha final. O brinde fornecido nesta revista  foi o ribeirão do Chico Bento para montar. Cada edição "Nº 72" tem um local do sítio de brinde, se comprar todas, vai ter a Vila do Chico completa. Esses brindes foram pensados no filme "Chico Bento e a goiabeira maraviosa", estão fazendo vários especiais com o Chico neste ano para divulgar o filme. A revista não teve contracapa estendida com ilustração da capa, assim como as demais revistas "Nº 72", preferiram deixar propaganda do brinde do sítio do Chico Bento no lugar. Aliás,  mudaram roupa do Chico Bento em propagandas com ele, provavelmente para lembrar o filme, ficou muito feio por sinal, tomara que fique restrito só a propagandas mesmo.

'Mônica Nº 72' tem a história comemorativa de 30 anos da criação da Marina. Criada em janeiro de 1995 com a filha do Mauricio virar personagem, Marina tem história de abertura em todas as revistas "Nº 72", menos a do Chico Bento porque é de núcleo diferente. São histórias normais e isoladas em cada revista, sem serem interligadas uma com a outra, e a única que foi comemorativa lembrando à data de criação foi essa da revista da Mônica.

A história de abertura se chama "Marina 95", escrita por Flavio Teixeira e com 15 páginas, em que o Mister B revela o que a Marina faz quando sai das histórias da turma. A personagem é tratada como a filha do Mauricio que vai parar nos gibis com o lápis mágico, mas tem hora que volta para a vida normal fora dos quadrinhos e eles se perguntam para onde vai e o que faz depois.

É revelado que ela vai para os anos 1990, mais precisamente em 1995, quando foi criada, e durante a história é mostrado a Marina em vários momentos dos anos 1990, com foco maior em 1995. Quiseram mostrar as mudanças que aconteceram desde então, coisas que existiam e não tem mais, como celular tijolo, fax, internet discada que custava a baixar coisas, locadoras de filmes e problemas para rebobinar fitas VHS, enrolar no videocassete se não coloca direito, etc. 

Teve presença do Teveluisão, do Bloguinho, do Mister B, Seu Juca, Louco, Mauricio de Sousa, bastidores da MSP em 1995, referência às histórias "Na escola" ('Mônica Nº 74' - Ed. Globo, 1993), "Qual o nome do filme?" ('Cebolinha Nº 101' - Ed. Globo, 1995) e "O bichinho dentro do ovinho" ('Mônica Nº 132' - Ed. Globo, 1997), ao lembrar sobre os tamagochis que marcaram aquela época. Teve até Cebolinha se glorificando que ele ainda rabiscava muros em 1995, apesar de ser lembrado pela colabora Fátima que iria fazer isso só até em 1997. Cada lugar que a Marina ia teve um novo subtítulo como se ela tivesse indo para outra história.

Traços ficaram aceitáveis com o padrão digital atual.  Achei bem interessante essa história, ficou homenagem à Marina e também da rotina como eram nos anos 1990, ver como as coisas mudaram no mundo desde então, até de primórdios do politicamente correto. O final que poderia ser melhor, podia ter uma piadinha final, mas compensa como foi o desenrolar da história. 

Acho que a Marina estava falando alguma coisa no quadro em que estava indo para a locadora e o balão ficou omitido ou por esquecimento de inserir ou mudaram de ideia de colocar para não atrapalhar o letreiro da locadora, pode ser considerado um erro aí. A grafia "loucadora" no letreiro pode ter sido proposital para dar ideia de que era uma locadora doida, com Seu Juca como atendente e o Louco como dono dela.  Na capa da edição apareceu a verdadeira Marina adulta da vida real, mas acredito que intenção seria no lugar a colaboradora Fátima da MSP que apareceu na história toda, já que a Marina real não apareceu.  

Depois vem Milena com "Desenho caprichado", de 6 páginas, em que o Binho quer que a Milena desenhe um ursinho Bilu para ele e pendurar na parede e Milena demora muito para desenhar. Bem bobinha essa história, nada relevante e com enrolação, dava para ter menos páginas que isso. Milena sempre sem graça, nem personalidade e colocam qualquer coisa já que roteiros de desenhos deveria fica para a Marina. Não gostei dessa.

Em seguida, "Fada tagarela", com 6 páginas, em que cai um dente-de-leite da Mônica e a fada do dente a visita para levar o dente embaixo do travesseiro dando uma moeda em troca, só que a fada falava demais.  História simples, só diálogos, sem conflitos como vem sendo ultimamente e esses traços horrorosos completamente digitais são deprimentes, completamente estranhos desenhos assim.

Em "Quem esnoba só se afoba", com 3 páginas, Carminha Frufru, Metildo e Penha discutem querendo saber qual dos três é o mais influenciador, com show de esnobação do trio. Segue a atualidade da sociedade de que o que importa é quem é influenciador porque tem status e popularidade, isso que é o certo, não tem problema criança ser influenciadora e mexer com redes sociais. Tem participação da Mônica no final para dar lição neles e colocá-los em seus devidos lugares.

História de encerramento foi "Deixe pra lá", com 4 páginas, em que a Mônica não quer brincar com Cebolinha e Cascão porque aprontaram com ela e Cascuda deseja brincar com eles, apesar de que estava brincando com a Mônica. História quis mostrar a lição de que se deve perdoar os outros. Traços digitais totalmente decadentes, lamentável ver desenhos desse jeito. E a revista termina com tirinha com destaque ao Xaveco, apesar da presença da Mônica no último quadrinho. Não tiveram histórias com secundários de outros núcleos, Mônica só não apareceu na história da Milena.

Então, as revistas valem pelas histórias comemorativas, melhor delas a da Marina, sem dúvida o Flávio é o melhor pra escrever essas histórias especiais. Não gosto muito da Marina, mas prova que se for bem desenvolvido o roteiro, dá para ser boa personagem. Ambas as revistas foram com histórias de abertura mais desenvolvidas e com mais páginas que o padrão que está sendo com média de 12 paginas, o que foi bom também e as de abertura envolveram viagens no tempo. Já as histórias normais foram fracas, seguiram o padrão que tem sido ultimamente com traços digitais feios, pouco humor, sem grandes conflitos, educativas, voltadas ao politicamente correto e com lições de moral. Não comprei as outras revistas "Nº 71" e "Nº 72" de janeiro, então não tem resenha delas. Fica a dica.

30 comentários:

  1. Olá. Boa noite, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta.: é verdade, que, neste ano de 2025, terão os dois Livros, dos dois Personagens.: Tina, e, Penadinho, ou, não?. Por gentileza, é verdade, que, terão as duas versões do Livro MSP 90.: Capa Cartonada, e, Capa Dura, e, terão 164 páginas, e, terão as HQS Comemorativas, dos 90 anos, do Mauricio de Sousa, nas Revistas.:
    Mônica; Cebolinha; Cascão; Magali; Chico Bento, e, Turma da Mônica Edições #90 (Edições #260-Terceira Temporada), ou, Edições #92 (Edições #262-Terceira Temporada), da segunda Quinzena, do mês de Outubro,ou, então , na segunda quinzena, do mês de Novembro, do ano de 2025, e, por gentileza, é verdade, que, terão as duas Edições, da Revista Mônica Especial de Natal.: Edição #18 (Primeira Temporada-Relançamento), e, #19 (Primeira Temporada), no final do mês de Novembro, do ano de 2025, para o mês de Dezembro, do ano de 2025, nas Bancas de Revistas, e, Livrarias, das Regiões Todas do Brasil todo, inclusive, Salvador, e, Bahia toda, é isto?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    1. Não vi falando que vão lançar livros da Tina e do Penadinho. MSP 90 deve ter capa dura e cartonada. Deve ter edições quinzenais comemorando os 90 anos do Mauricio e relançamento de Mônica Especial de natal do ano passado. Abraços.

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    2. Ok. Marcos, por gentileza, uma pergunta.: é verdade, que, terão, os livros de quatro volumes, das Melhores Histórias do Chico Bento, e, As Melhores Histórias da Turma da Mônica, neste ano de 2025, ou, não?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    3. Tudo indica que terão esses livros. Abraços.

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    4. Ok. Muito obrigado, então, Marcos.

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  2. Sempre quis um especial da Tina ou Penadinho, Acho que penadinho até venderia mais se tivesse especial de tabloides. Quando vi que esse as 72 seriam com histórias da marina pelos 30 anos, quando teve a história especial de 30 anos de Nimbis e Do Contra e quando vi que vai ter livro dos 30 anos dos irmãos, me veio a voz do Silvio Santos falando das filhas que elas tinham privilégios por serem filhas do dono.

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    1. Seria legal se tivessem edições especiais com eles, só livros de primeiras tiras já valeria a pena. Com certeza fizeram Nimbus e Do Contra 30 Anos e provável futuro Marina 30 Anos porque são filhos do dono porque sem dúvida têm personagens com mais conteúdo pra ter especiais e nunca tiveram.

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  3. O reajuste de preço foi pelos brindes ou será que esse vai ser o preço em definitivo a partir de então?
    As revistas cada vez mais caras, e o pior é que o preço é lá em cima e a qualidade baixíssima. Histórias cada vez mais fracas, parece que os roteiristas nem sequer tentam mais.

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    1. O preço vai ser definitivo, criaram brindes pra ver se conseguem vender mais, atrair venda porque podem comprar menos com preço mais alto. Qualidade dos gibis baixa e junta preço alto, aí ninguém compra e os brindes podem motivar.

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  4. Se a MSP se importasse menos com histerias e modismos fúteis, muito provável que Jotalhão celebrasse seus sessenta anos com mais dignidade em vez desta(s) comemoração(ões) conjugada(s) em gibis totalmente desinteressantes.
    Não sou entusiasta de edições de luxo, portanto, como mencionei no parágrafo acima, se a MSP funcionasse de maneira orgânica, como funcionou por tantos e tantos anos, acredito que lançaria(m) um almanaque em formatinho com oitenta e quatro páginas ou, de preferência, com cem páginas, cuja compilação de histórias e tiras de piadas compreendesse dos 1960 até certa altura dos 2000, que até incluíssem alguma coisinha do início da parceria MSP-Panini Comics. Seria uma edição especial e, ao mesmo tempo, pelo formato e pela quantidade de páginas, seria uma edição comum e, claro, zero alteração(ões).
    Impressionante como que algo assim, simples, básico, normal, orgânico, entrou para o campo da(s) utopia(s), e isto explica porque personagens disfuncionais como Marina, Denise, Nimbus, Milena e mais um punhado têm tanto espaço em detrimento de verdadeiros clássicos como o elefante e tantos outros.

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    1. Verdade, Jotalhão merecia muito mais que isso. Não precisaria nem livro de luxo, se colocassem um Almanaque Temático só com ele, assim como fizeram com Bidu 40 Anos em 1999, e com bastantes clássicos e sem alterações já valeria muito. Lamentável personagens sem carisma como esses que você citou têm mais espaço do que o Jotalhão e os outros secundários.

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    2. Sobre o informe publicitário de peças colecionáveis com temática de Vila Abobrinha, já vi algo parecido com a turma da roça pela Editora Abril. Não lembro qual blogue, posso afirmar que não foi aqui. Acho que esse dos anos 1980 não era colecionável, parece que era uma parada só com várias peças para destacar e montar.

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    3. Teve sim. Foi a revista Destaque e Brinque N° 1 - Mônica e a Turma no Sítio do Chico Bento, de 1980. Era uma revista da Editora Abril que vinha com atividades de montar coisas. A numeração seguia com outros personagens de outros autores que tinham gibis na Editora Abril. A Turma da Mônica teve 2 edições. Hoje Destaque e Brinque é
      considerada a revista mais rara de se encontrar porque ainda que possa encontrar, mas conseguir intacta sem terem tirado as peças e atividades e destruído a revista é muito difícil.

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    4. Isso mesmo! Embora elementos rurais fossem predominantes no brinquedo, contava com Mônica e alguns outros do Limoeiro.
      Encontrar uma edição desse tipo completa e em bom estado de conservação é praticamente impossível, porque, destacar, montar e brincar são uma forma de passatempo.

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    5. Pois é, a revista foi feita pra isso pra destacar e montar, difícil alguém comprar pra não fazer isso. Acho que só encontraria em bom estado se não foi vendida, ficou estocada e a editora se desfez e vendeu pra sebo. O mesmo são cruzadinhas encontrar sem passatempos feitos, embora ainda tem uma chance um pouco maior de encontrar boas do que essas revistas Destaque e Brinque.

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    6. Confesso que fiquei curioso com HQ do Frank pagando de Morte. Mira no alvo, como é estouvado, parece que leva mais três por acidente, mata mesmo na base da foiçada?

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  5. O João Xavier faz mesmo uns roteiros até bem legais. Lembra até um pouco o Emerson Abreu. O problema é que a maior parte dos roteiristas pensam que as crianças são idiotas e que precisa ficar ensinando lição de moral pra elas, o que deveria ser tarefa dos pais. Os quadrinhos sempre foram para entretenimento. Agora tá fazendo falta aquela seção de tirinhas antigas que tinha no final das revistas. Se a revista inteira era uma porcaria, as tirinhas compensavam tudo. Pois é. Os quadrinhos infantis no Brasil já eram mesmo. Enquanto os da Turminha estão do jeito que estão, os da Disney estão numa editora que não dá A MÍNIMA pra eles. E eu não entendi por que eles estão implicando com ponto de exclamação! Se desde os tempos que a Mônica nem existia eles usavam ponto de exclamação, e mesmo assim todo mundo aprendeu a ler com as revistas, por que hoje em dia seria diferente? Povo besta!

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    1. É, o João Xavier tem bons trabalhos, pelo menos não é tão educativo e tem entretenimento. Culpa mesmo pra histórias só educativas assim são mais da empresa, Mauricio, Marina, que querem historias desse jeito e não dão liberdade de criação para os roteiristas porque se fosse pelos roteiristas eles fariam coisas melhores se tivessem liberdade de criação. Uma pena que tiraram as tirinhas antigas, eram o que salvava e muito melhores que passatempos. Disney infelizmente no mesmo caminho.

      Sobre tirar exclamação, mais uma bobeira deles, cada ano tem uma novidade, pelo visto acharam que ´errado mostrar que todas as frases terminem com exclamação, devem achar que estão ensinando errado. Sempre foram marcas registradas dos gibis, nada a ver tirarem. Daqui a pouco vão colocar letras cursivas pra separar letras maiúsculas de minúsculas e não dizerem que tudo tem letra maiúscula. Não duvido que façam isso depois.

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  6. Bem, eu já não compro revistas novas ha um bom tempo, já desisti, porque sei que não valem a pena. Mesmo comemorativas, pra mim, não compensa pela baixa qualidade de traços e roteiros atuais. E, como vimos na resenha do Marcos, a personagem Milena prova a cada dia, que é a personagem mais fraca e sem graça da MSP. Isso prova que não adianta forçar a barra, um personagem deve conquistar seu espaço naturalmente, caso realmente o público goste. Milena de uma pra outra virar uma das personagens principais foi o fim da picada! Acho que nem o Maurício de Souza deve gostar dessa personagem, venceu a patrulha do politicamente correto e da lacracao!

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    1. Está perdendo nada sem comprar, ainda compro algumas comemorativas, mas nem deveria, normalmente comemorações são fracas também visto como faziam antes. Milena é completamente sem graça, nada que se aproveite e infelizmente já a alçaram como personagem principal, tanto que pode ver nas campanhas publicitárias ela está sempre presente, muito se deve também pra ter uma negra junto com eles. Só falta ela ter gibi próprio porque personagem principal já é. No caso, ter gibi com nome da Milena porque o gibi Turma da Mônica já é praticamente da Milena, quase todas as edições são histórias de abertura dela e quando não tem, colocam alguma no miolo.

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    2. Ricardo Ribeiro falou algo que merece ênfase, disse que acha que Mauricio de Sousa não deve gostar da Milena, pois discordo em parte, sabem por quê? Arrisco afirmar que Mauricio certamente não gosta dela nem mesmo um tiquinho que seja, e é por questão de pura lógica, pois não há como alguém com tanta bagagem, com tamanha experiência de vida, que nasceu lá na década de 1930 e com outrora imenso talento para criar e desenvolver excelentes personagens, gostar de uma figurinha com zero conteúdo e extremamente artificial. Milena é panfletária, só serve para doutrinação canhoteira, e também não parece que foi criada por Mauricio de Sousa, alguém da MSP deve ter criado a dita-cuja a pedido dele, que foi pressionado por militância e pela patrulha politicamente correta. E, em entrevistas, se indagado sobre o que acha dela, claro que só irá rasgar elogios a respeito da "bendita". O velho é sábio, detesta sincericídio.

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    3. Mauricio deve gostar de todos os personagens, criados ou não por ele. É certo que o Mauricio não criou a Milena, mas acatou porque concordou que a turma precisava de uma representatividade negra. O que ele poderia era impor que a personagem não fosse tão certinha, sugerir alguma personalidade boa para ela, se fosse melhor desenvolvida poderia ser uma boa personagem, do jeito que está, parece que pode acontecer nada com os negros, fica chato assim.

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    4. Não é impossível que Mauricio de Sousa consiga gostar de Milena, no entanto, pelo histórico dele, pelos personagens de HQs e de desenhos animados que lhe decoraram a infância e a adolescência e que o moldaram a enveredar no que enveredou, o inspiraram a criar o que dez ou onze anos depois passou a se chamar Turma da Mônica, acho pouquíssimo provável que consiga gostar de uma personagem desprovida de características interessantes.
      Pior que já tem alguns youtubers por aí, do tipo leite com pera, alegando que quem não gosta da Milena é racista, vou te falar, viu... Eu, por exemplo, detesto qualquer tipo de personagem fabricado, seja negro, seja índio, seja branco, seja curiboca, seja mameluco, seja dourado, verde, roxo, cinza, rosa-choque, furta-cor, azul-turquesa, lilás, cor de burro quando foge, prateado, grená...

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    5. Se o Mauricio não gosta de algum personagem, pelo menos tolera pra agradar quem gosta de estilo do personagem criado pelo estúdio e não desagradar quem gosta. Na época que ele mandava em tudo de fato, acho que se não gostou de algum personagem, deixou no limbo do esquecimento. Esse povo reclama de tudo e querem dar argumento pra justificar quem não gosta da Milena, realmente nada a ver isso de não gostar porque é negra. Se ela fosse branca com essa característica toda certinha, não ia gostar da mesma forma, assim como tem personagens brancos inexpressivos como a Denise, por exemplo.

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    6. Também não curto a que foi apadrinhada pelo Emerson. Portanto, pela lógica, se não gostássemos da Milena por questão racial, teríamos que gostar da Denise. Detesto personagens fabricados, independente de raça, independente de etnia, independente se for ou não humano. Personagem de qualidade não se fabrica, não cai de paraquedas por imposições alheias e por modismos superficiais.

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  7. A última história do gibi n° 72, o corpo da Mônica foi copiado e colado, mudando as proporções e mudando a cabeça, rosto e as posições da Mônica, mas o corpo em si é o mesmo.

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    1. Exatamente. É assim que fazem agora e as expressões também inserem de imagens já existentes no programa. Tudo sem vida desse jeito.

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  8. Nossa edições bem ruins, nada me motiva comprar as edições novas, a hq concurso das Denises tem um significado especial para mim, pois foi a primeira história q li da Turma da Mônica ( republicada num almanaque da editora globo), mas mesmo assim n tive vontade de comprar. Milena é sem sal demais, já que queriam representatividade, colocasse o Jeremias q é bem melhor.

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    1. Bem fracas mesmo, menos piores as comemorativas, ainda assim davam pra fazer melhores. Essa história nova do Concurso das Denises não tem a mesma pegada da anterior do Emerson, pelo menos tem algum conflito, as outras histórias dos gibis nada de se aproveite. O Jeremias até tem aparecido mais nos gibis em geral, mas é a Milena que deixam protagonista da representatividade. Jeremias é bem mais carismático.

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    2. Ricardo, eu só discordo quando você diz que Milena é a pior personagem da MSP. De fato ela é uma das piores, mas é inofensiva quando comparada ao Marcelinho, na minha opinião. Milena é um poço de absoluto nada, mas Marcelinho é insuportável.

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