segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Tirinha Nº 112: Tina

Nessa tirinha, Tina pergunta para o Rolo como foi o primeiro beijo dele, que lembra ainda bebê beijando a mãe e Tina reclama que não tão primeiro assim. Ela queria saber do primeiro beijo na boca e Rolo foi além disso. Tina bem fofoqueira em saber da vida dos outros e Rolo ingênuo demais, ou não sabia que era de beijo na boca ou se fez de desentendido para despistar a Tina, fica na decisão do leitor como achar melhor. Engraçado o Rolo retratado como bebê, nunca tinha sido mostrado até então.

A mãe do Rolo ainda não tinha traços definitivos no início dos anos 1980, em cada história ela aparecia diferente, normalmente tinha cabelos encaracolados e azuis como o filho, só em meados dos anos 1980 que padronizaram a mãe dele como conhecemos, que, inclusive, é praticamente igual à mãe do Titi, com diferença só em alguns detalhes.

A tira é original dos anos 1980 publicada em jornais e foi publicada primeira vez em gibi só em 2005. Como tiras em expediente final dos gibis costumam ser do personagem principal da revista, aí tiras de secundários de jornais ficaram esquecidas. A Turma da Tina teve muitas tiras em jornais desde os anos 1970 e, sem dúvida, mereceria um livro compilando todas essas tirinhas que se tornam raras hoje, aliás todos os secundários mereceriam livros assim. Até publicaram algumas recentemente nas revistas da terceira série da Editora Panini entre 2021 e 2022, mas um livro especial com todas as tiras em sequência seria excelente.

Tirinha publicada em 'Almanaque Turma da Tina Nº 7' (Ed. Globo, 2005).

27 comentários:

  1. Para alguém mulherengo, a resposta foi boba, e a explicação é a época, em 2005 o núcleo da Tina já tinha menos pegações, ainda era prafrentex, contudo, já estava amornando...
    Traços sugerem que a tira seria da década de 1990, mas pode ser mais antiga do que aparenta.

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    1. Por se tratar de Rolo, dá ideia maior de se fazer de bobo, desentendido pra não dar detalhes da sua vida amorosa para Tina. Pelos traços é dos anos 1980 por conta da Tina estar de cabelo curto, quem sabe seja de 1989, de qualquer forma ainda tinha bastante pegação nas histórias deles. O que pode é terem escolhido uma tira mais amena em pegação pra sair em um gibi de 2005

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    2. Sim, por isto. Parece que escolheram esta tira para um gibi de 2005 por não ser "entrona", se é que cabe tal colocação. Núcleo da Tina nos 2000 ainda não era insosso, entretanto, já era mais contido.
      Imaginei que fosse falar do comprimento dos cabelos, e considerei isto ao analisar os traços, ainda assim me soa mais noventista que oitentista, principalmente mãe e bebê e a cara do Rolo no primeiro e no último quadros, não transmitem aquele ar típico de TM 80's.

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    3. É, ainda não eram insossos, dava pra aceitar. Única forma de ser anos 1990 é se nas tiras ainda desenhavam da forma antiga, já que nos gibis a Tina tinha cabelos longos já. Por isso que seria bom que tivesse livro de tiras da Tina em ordem cronológica que aí saberíamos a época exata.

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    4. Se fosse para dizer um ano, tipo num programa de televisão, chutaria 1992, mas, vai que foi feita e publicada no ano de 1988, por exemplo. É que a ilustração do quadro do meio e mais a cara do Rolo nos demais, estão com uma pegada de início ou, mais precisamente, final de início dos 1990. Não duvido que seja oitentista, só acho que, apesar do comprimento dos cabelos da nossa querida quatro-olhos, ainda assim tem um quê noventista, o visual, o tipo de vibe, remetem à última década do século passado.
      Há um número nela, para você que manja mais, 707 não lhe dá alguma pista?

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    5. Deve ser de uma transição de anos 1980 para 1990, difícil saber o ano exato, infelizmente. O número 707 indica número de tiras produzidas desse núcleo, mas como não temos a cronologia de todas as tiras que fizeram, ai não conta muito pra gente saber uma base de ano exato que fizeram essa.

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  2. Olá. Boa noite, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, bem, que, na Quarta Temporada, das Revistas Todas da Turminha, e, na Primeira Temporada, da Revista da Milena, a MSP, e, a Editora PANINI COMICS Brasil, eles poderiam fazer um crossover, da Turma da Mônica, com os artistas, nos quais, eles foram para o céu. Então, seria melhor, as Revistas.:
    Mônica.: Jô Soares, e, Elizabeth II;
    Cebolinha.: Tarcísio Meira, e, Ney Latorraca;
    Cascão.: Pelé; Zagallo, e, Léo Batista;
    Magali.: Palmirinha Onofre, e, Lady Francisco;
    Chico Bento.: Silvio Santos, e, Hebe Camargo;
    Milena.: Paulo Gustavo, e, Aracy Balabanian;
    E,
    Turma da Mônica.: Erasmo Carlos, e, São João Paulo II. E, então, Marcos, o que é que você acha da ideia, da Editora PANINI COMICS Brasil, e, a MSP aceitarem um Crossover, com as Revistas Todas, da Turminha, na Quarta Temporada, e, com a Revista da Milena, na Primeira Temporada, sim?. Por gentileza, é verdade, que, elas irão alavancar as vendas, nas Bancas de Revistas, e, Livrarias, das Regiões Todas, do Brasil todo, ou, não?. Por gentileza, uma pergunta.: depois, da Segunda Temporada, dos Almanaques Bimestrais.:
    Mônica; Cebolinha; Cascão; Magali; Tina, e, Chico Bento, e, depois, da Primeira Temporada, do Almanaque da Turma da Mônica, eles terão a Terceira Temporada, pela Editora PANINI COMICS Brasil, sobre, os Seis Almanaques Bimestrais, e, a Segunda Temporada, do Almanaque da Turma da Mônica, é isto?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    1. Bia noite! Não seria ruim crossovers assim com artistas, fica a sugestão para a MSP. Não acho que vão reiniciar almanaques com a quarta série da Panini. Se reiniciarem numeração, seria junto com a quinta ou sexta série da Panini. Abraços.

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    2. Ok. Marcos, por gentileza, uma pergunta.: é verdade, que, terão as Edições Comemorativas, das Revistas Todas, da Turminha, na segunda quinzena, do mês de Março, do ano de 2026, falando sobre as 100 Edições, da Terceira Temporada, pela Editora PANINI COMICS Brasil, ou, não?. Por gentileza, é verdade, que, a Terceira Temporada, da Revista Turma da Mônica Jovem, ela irá até qual Edição, e, é verdade, que, a Terceira Temporada, das Revistas Todas, da Turminha, elas irão até qual Edição?. 100, é isto?. Por gentileza, é verdade, que, existem possibilidades, de, as Revistas Todas, da Turminha, e, a Revista da Turma da Mônica Jovem, elas terão a Quarta Temporada, pela Editora PANINI COMICS Brasil, ou, não?. Por gentileza, será que, a Revista Mônica Especial de Natal, e, o Super Almanaque da Turma da Mônica, elas irão até, qual Edição, e, existem possibilidades, de, as Revistas.:
      Mônica Especial de Natal,
      E,
      Super Almanaque da Turma da Mônica, elas terão a Segunda Temporada, pela Editora PANINI COMICS Brasil, é isto mesmo?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    3. Devem chegar ao Nº 100 só não se sabe se terão histórias comemorativas neles. Devem reiniciar numeração das quinzenais após as Nº 100. Não sei até qual número vai a Turma da Mônica Jovem, Mônica Natal e Super Almanaque, novas temporadas acho que só com números altos depois das 50, no mínimo. Abraços.

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    4. Ok. Muito obrigado, então, Marcos.

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  3. Eu achei até engraçado, por mais que tenha a pegada "início do Politicamente correto", é meio engraçado, alguém pergunta como foi uma coisa, que você fez a primeira vez quando era bebê, e responde "não tão primeiro assim!".

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    1. Foi engraçada por causa dessa ideia de dar resposta voltando quando era bebê, bem ou mal o Rolo estava certo.

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    2. Já que falaram em início do politicamente correto nos quadrinhos da MSP, um dos primeiros sinais dessa maldição que se destacou na época e que sempre me vem à mente quando se aborda sobre essa incipiência por aqui, são Cebolinha, Cascão e o restante da molecada esculachando a Mônica em papéis, pelas cartolinas da vida, cartazes fixados nos muros, nos postes e nas paredes externas, todavia, há uma trama dos bons tempos sem censura em que se valem dessa tática para provocá-la, é a memorável "Uma linda garota chamada Mônica", de Cebolinha nº165, 1986.
      Julia R. talvez não conheça, já o Marcos... está "careca"... careca de saber de que história se trata, a conhece de cabo a rabo e de longuíssima data.

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    3. Conheço "Uma linda garota chamada Mônica" e nessa foi uma exceção de usarem cartazes pra rabiscarem muros, eles até colavam cartazes em postes porque eram escuros e não daria pra enxergar o rabisco, mas muros rabiscavam direto. Ainda assim achei mais coerente como fizeram naquela história de levarem as caricaturas feitas de casa, do jeito que fizeram depois é como se os muros já tinham cartazes em branco colados prontos pra eles rabiscarem.

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    4. Total coerência, sem dúvida. Cartazes na de 1986 foram uma boa sacada, porque variaram nas provocações com caricaturas e xingamentos escritos, movidos pela otimização, culminando numa difusão ampliada e mais bem feita desse tipo de bullying. Já a partir de determinado ano dos 2000 isso passa ser regra por imposição externa, era ali o começo da nova ordem que aos poucos se manifestava.

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    5. Pois é, cartazes ajudaram a variar naquela história, se fosse só de vez em quando e do jeito que colocarem trazendo os rabiscos de casa, tudo bem. Agora padronizar e deixar sempre assim com eles rabiscando na hora e ainda alterar originais nos almanaques fica ruim e mostra que é o politicamente correto imposto.

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    6. É só falar do início do politicamente correto nas HQs da MSP que lembro desse lance da molecada não poder rabiscar muros e postes do bairro no nobre ofício de espezinhar a principal da turma. Já bem mais recentemente, falou nos primórdios da censura, associo com a antológica história de 1986 que, de politicamente correto(a), tem coisa alguma. E é nessa trama que ficam vidrados na "Moniquinha", acham ela uma teteia, depois descobrem que é uma tal de Monique que atende pelo nome-apelido no diminutivo.
      Falando em teteia, lembrei de 'Bilu-Teteia', canção de Mauro Celso, e essa música me remete ao E.T. Bilu, aquela criatura que nos aconselhava a buscar conhecimento. Por fim, fico cá a "pensaire": teria Mauricio de Sousa, através dos ensinamentos daquele alienígena, buscado algum tipo específico de conhecimento para ficar superinspirado e daí finalmente criar o aclamado Ursinho Bilu?
      Afinal, quem criou esse ursinho? Não parece ter saído da cachola do Mauricio, acho que esse tipo de peripécia tem outro(s) nome e sobrenome: Rosana Munhoz. Foi ideia dela?

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    7. Teve nada de politicamente correto naquela história, só o fato de eles se interessarem e se apaixonarem pela garota já é incorreto porque não pode mostrar crianças namorando ou demonstrando interesse. Acredito que o Ursinho Bilu veio da Rosana, primeira vez que vi citado foi na história "Gibis, pra que te quero" de Cascão Nº 78, de 1990, depois citaram algumas outras vezes em histórias dela e só depois que incorporaram de vez como personagem de desenho animado que as crianças da turma viam e até aparecendo fisicamente.

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    8. Tive Cascão nº78 pela Editora Globo e não lembro da história de abertura. Ursinho Bilu cheira à (ou a) Rosana, deve ser mesmo ela quem inventou isso.
      Há uma do Cascão, também de abertura, acho que de 1992, em que ele e Cebolinha estão numa locadora e estão fissurados com VHS do Ursinho Fup*, só que não sabem que estão desejando a mesma fita e ficam despistando entre eles, afinal, não querem dar pinta, pois o desenho animado que pretendem alugar seria indicado para criancinhas da faixa etária do Dudu para baixo. Creio que pela descrição você deve saber qual HQ me refiro. Esse roteiro foi escrito pela Rosana?
      *Imagino que o nome seja paródia de Ursinho Pooh, ou Puff, como era conhecido no Brasil entre as décadas de 1980 e 1990.

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    9. Essa história de Cascão 78 é uma em que o Cascão monta um sebo pra vender gibis da coleção dele pra comprar uma bola. Em um momento tenta vender gibi do Ursinho Bilu para o Cebolinha. Conheço essa da locadora, é de Cascão 135 de 1992 e essa tenho certeza que é da Rosana. Também acho que foi paródia inspirada no Ursinho Pooh.

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    10. Seu resuminho deu uma noção de que história é essa, fez lembrar algumas partes. Valeu, Marcos!
      Cascão nº135 (1992) é outra que tive e não estava ligando a HQ à edição. Mais uma vez, valeu! Na verdade, há muito essa história havia sumido da minha memória e felizmente resgatei pelo YouTube. Bom saber que não há dúvida que o roteiro foi escrito pela saudosa. Pela terceira vez, grato!

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    11. Disponha, Zózimo! Às vezes a gente esquece das histórias e quando lê no YouTube volta a se lembrar que já tinha lido alguma vez. Normal.

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  4. Sou a favor da ideia de compilar as tiras da Tina e outros núcleos em livro, antigamente era comum (inclusive aprendi a ler com uma coletânea de tiras do Cebolinha, publicada pela Abril). Com certeza muita coisa boa tem ficado perdida, fora aquelas republicações de tiras na 3ª série da Panini só saíram coletâneas de material muito antigo do Mauricio, tudo dos anos 60 - ótimo, ok, mas e o que veio depois?

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    1. Verdade, seria muito bom ter essas compilações, tem muita raridade perdida. Os personagens secundários sempre ficam de fora. Naquelas tiras que saíam nos gibis da terceira série da Panini até que tiveram materiais das outras décadas, só que precisaria de algo mais abrangente, ser cronológico e muita coisa ficou de fora, isso serviria em livros especiais.

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    1. Pois é, estava muito certo. Vale pra qualquer beijo e o da mãe com ele bebê sem dúvida foi o primeiro.

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