Nas bancas a edição 'Turma da Mônica Nº 83' de julho de 2025 da Editora Panini com história comemorativa de aniversário 10 anos do atual Parque da Mônica. Comprei essa edição e mostro uma resenha de como foi.
O antigo Parque da Mônica do Shopping Eldorado inaugurado em 1993 foi fechado em 2010 e criaram um novo Parque no Shopping SP Market em julho de 2015. Diferente do outro Parque da Mônica que tinha revista e histórias ambientadas nele desde que foi inaugurado, esse novo Parque não seguiu com histórias temáticas a partir da segunda série da Panini em 2015. Agora que no último mês de julho completou 10 anos do Parque atual criaram uma história comemorativa, a primeira vez dele, e será apenas nessa edição, o título 'Turma da Mônica' segue normal só com histórias convencionais.
Essa edição 'Turma da Mônica Nº 83' segue o estilo padrão que vem sendo, quinzenal com 52 páginas, formato canoa, 8 páginas de passatempos e 1 página de seção de correspondências e custando RS 7,90. Tirando capas, contracapas, propagandas, passatempos e seção de correspondências, fica 35 páginas com histórias. Em relação à distribuição, chegou aqui dia 15 de julho. Estão com brindes em todas as revistas desde as de "Nº 71" de janeiro de 2025 para compensar o reajuste de preços, mas geralmente são brindes bobos do estilo cortar e montar, nessa revista, então, teve brinde de jogo de emoções para as crianças cortarem rosto e expressões da Milena. Capa com alusão à história de abertura e o desenho se estende na contracapa, como acontece com todas as mensais desde que reiniciaram numeração nessa 3ª série da Panini. Pena o logotipo de "Mauricio de Sousa Editora" antigo ser substituído por "MSP Estúdios" desde as edições "Nº 77", de abril, anunciando novo nome da empresa e nova direção.
Foram 6 histórias no total, incluindo a tirinha final. A história de abertura comemorativa se chama "Aniversário do Parque", escrita por Edson Itaborahy e com 13 páginas, em que o Cascão acha que é um menino pré-histórico e a turma vai atrás dele pelo Parque todo. A história seguiu um estilo extremamente infantil, diálogos curtos apropriados para crianças em fase de alfabetização, sem um roteiro digno de comemoração. A menção ao aniversário de 10 anos do Parque ficou restrito só na primeira página com Mônica, Milena e Magali comentando sobre a data, depois a história se resumiu à Turma correndo atrás do Cascão pelos brinquedos do Parque, como forma de apresentar os brinquedos. Nem teve uma festa de aniversário do Parque, nem no final.
Ficou um estilo de história das últimas edições com o Parque antigo da Panini de 2009 e 2010 que eram fracas, apareciam só personagens brincando com outras crianças convidadas sem enredos com aventuras como foram no auge das histórias do Parque da Mônica da Globo. Sem grandes conflitos, piadas e aventuras, bom que os meninos apanharam mais para o final, mas depois apareceram de costas sem mostrá-los surrados, já que o politicamente não permite mais aparecerem machucados. E nem terminou assim, final foi bem fraco e nem com festa de aniversário. Traços feios, por sinal, assim digitais padronizados.
Destaque também que Magali quase não apareceu, foi só no início e no final, com a desculpa de que iria lanchar na lanchonete "Hot Dog" do Parque. Assim, a Milena teve destaque maior, ficando no lugar da Magali. Horrível quando deixam Magali de lado para dar foco para Milena, como se ela fosse mais importante que a Magali, que colocasse então os cinco na trama toda já que consideram agora Milena como personagem principal formando quinteto. Aliás, Milena agora está com cor de macacão verde desde as edições "Nº 77", bem ou mal, ficou melhor assim na harmonização de cores do que camisa rosa com macacão vermelho anterior.
Os diálogos sem exclamação no final ainda fica mais estranho ainda, tudo sem emoção. É que a partir das edições "Nº 71", de janeiro deste ano, não estão mais colocando ponto de exclamação no final das frases e colocam ponto no lugar. Resolveram implicar com exclamação que sempre foi marcante nos gibis, agora deixam só quando falam alguma interjeição ou mostrar uma animação maior no diálogo. Dessa forma, fica uma leitura mais didática, não dá emoção, a gente até lê de uma forma diferente, muito esquisito.
Como nesse Parque novo não teve histórias ambientadas nele nas revistas, o grande público nem conhece os brinquedos de lá, viu pela primeira vez, e nem tem uma aproximação como era com o outro. Essa história ficou uma apresentação deles e vimos que são brinquedos diferentes do Parque do Shopping Eldorado, com destaque "Montanha-Russa do Astronauta", "Horacic Park", "Coelhadas nas estrelas", entre outros, e dá pra fazer comparação de que antigo "Carrossel do Horácio" virou "Carrossel da Mata", antigo "Sítio do Chico Bento" virou ""Brinquedão do Chico Bento", antiga "Casa do Louco" virou "Trombada do Louco", com proposta bem diferente do que era, e "Praça da Magali" passou a se chamar "Hot Dog". Os brinquedos do antigo Parque eram bem melhores e mais atrativos, Parque atual nem de longe tem a magia do Parque antigo.
Em seguida vem a história "Minha vida daria um livro", com 5 páginas em que a Tina conta sua rotina diária da sua vida. Teve presença do Mauricio de Sousa no final resgatando histórias de metalinguagem com Mauricio ou funcionário da MSP formando a piada final que eram muito frequentes na Editora Globo e depois abandonaram. Só que nessa história nem foi bem uma piada final, nada relevante e surpreendente, bem sem graça. Foi a única história com secundários de outros núcleos fora da Turma do Limoeiro dessa edição.
Em "O retrato", com 4 páginas, Jeremias leva um quadro com pintura dele pintado pela Marina e a imagem do quadro ganha vida e pega o boné do Jeremias, que depois sente falta do boné e volta para casa para pegá-lo de volta. Teve absurdo de quadro ganhar vida, mas por causa da explicação que foi desenhado pelo lápis mágico da Marina, não foi só por acaso como acontecia nas revistas antigas. Tinham parado com histórias mudas grandes e parece que estão querendo voltar com isso. Tinham parado com histórias mudas grandes e parece que estão querendo voltar com isso.
O Jeremias está com mais destaque atualmente para mostrar representatividade de personagens negros nas revistas, só que agora é todo certinho e nem de longe lembra o Jeremias antigo que aprendemos a gostar. Também ele está com roupa diferente a partir das edições "Nº 77" deste ano, com camisa azul, bermudão verde e tênis para ele ter roupa colorida como outros personagens e dar um ar mais moderno, ficou estranho assim, pelo menos mantiveram o boné vermelho só que mais moderno.
Depois, uma história de uma página chamada "Aprendizado", com Milena e Binho em que ele conta para a irmã que aprendeu muita coisa no clubinho. Tudo raso e graça nenhuma nessa. Sem dúvida, Milena e sua família com destaque cada vez maior nas revistas.
Termina com a história "Um ajudante focado", com 11 páginas em que o Cebolinha quer que o autista André o ajude a um plano infalível contra a Mônica. A ideia de um autista participar de plano até não foi ruim, problema que deixou tudo didático, Cebolinha tinha que parar para explicar para os leitores as atitudes diferentes do menino autista, era para deixar as coisas naturalmente e os leitores interpretariam o comportamento do André e não deixar tudo mastigado e explicado como foi. Tipo, neste trecho abaixo, não precisava de uma página inteira com Cebolinha explicando sobre hiperfoco e que autistas gostam das coisas que acham que é certo, ficou fraca assim. E Cebolinha apanha e fica nem um machucado sequer, por causa do politicamente correto e nem teve uma piada final.
A tirinha final foi com o Jeremias e curioso que no expediente final ainda mostram que são revistas mensais e que o título era da Mônica, já podiam ter mudado que são quinzenais e sem padronizar Mônica em todos os títulos.
Então, achei um gibi fraco, extremamente infantil e didático, seguindo o padrão atual com histórias sem conflitos, poucos textos, voltadas ao politicamente correto, quase sem humor e traços feios digitais. História de abertura teve nada de comemoração de 10 anos do Parque da Mônica atual, ficou uma espécie de apresentação de brinquedos do Parque. Comprei só por ter sido a primeira história ambientada no Parque da Mônica atual, mas ficou bem aquém do esperado. Quem gosta do politicamente correto vai aplaudir, quem gosta das coisas incorretas das revistas antigas não vai se interessar. Não comprei as outras edições "N° 83" então não tem resenhas delas.
Bem, vamos começar pelo começo. Ou seja, o parque. O parque antigo tinha nomes bem melhores, faz muito mais sentido "Casa do Louco", "Praça da Magali" e "Sítio do Chico Bento". Nada a ver mudarem o nome da Praça da Magali pra "Hot Dog". Afinal, qual o sentido? A Magali já não é a mais "enxergada" e agora estão querendo tirar o que ela tem. Agora vamos passar para a história em si. O Design da mãe da Mônica ficou meio estranho. Sei lá, a boca dela. Nada a ver tirarem os pontos de exclamação. Dava mais, sei lá, personalidade nas histórias.
ResponderExcluirTá bem, vamos para o próximo ponto. O Jeremias tá parecendo um caminhoneiro com esse boné. E a roupa também, estranha, não dá a personalidade dele, é esquisito. E claro, não pode ter UM ÚNICO ABSURDO sem envolver o "lápis mágico da Marina". Teve sorte que foram só 4 página, não 8, como algumas.
E agora vamos passar para o próximo. Cebolinha muito anormal parando pra falar sobre autismo do nada. Se for pra fazer isso, coloquem em uma daquelas revistas educacionais, que é melhor pra todos nós. E querem ficar forçando isso, o coitado do André já nem aparece muito, e quando aparece, os outros personagens forçam muito. Não tenho absolutamente NADA sobre representatividade nos gibis, é até ruim que não tenha, mas, não desse jeito que eles fazem. Muito forçado.
A Milena, já não sei mais. Tentaram enfiar ela com força em todos os gibis, mas estão se esquecendo do resto. Daqui a pouco a Milena vai virar a nova Mônica, pelo menos a Magali ainda chegou a APARECER na história. Pior seria se ela não tivesse bem aparecido, do jeito que a Milena tá.
Enfim, muito triste ver toda a trajetória da MSP. Começou tão bem, mas tão bem, e agora, tá horrível. Bem, é isso.
Julia, você tocou em um ponto que me chama atenção sobre esses personagens criados para uma maior representatividade como a Dorinha, Luca, André, Tati. Logicamente a inclusão deles é muito necessária e bem vinda, mas o que me incomoda é como a MSP não desenvolve esses personagens, de modo que eles são descritos unicamente por suas condições especiais. Por exemplo, Dorinha é a personagem com deficiência visual e ela não passa disso, do mesmo modo o André que não vai além de ser Autista. O único que foge disso é o Luca. Enfim, sei obviamente que a série é voltada para o público infantil e que muitos personagens não apresentam grandes desenvolvimentos ou uma personalidade tridimensional. Mas acharia legal se eles acrescenta-se algo a mais a eles.
ExcluirJulia, também não entendi esse nome Hot Dog pra lanchonete já que aa atrações costumam ter nomes dos personagens. Nada a ver esse nome e ainda americanizado e tirando status da Magali como personagem. O outro Parque tinham brinquedos bem melhores. Concordo qua a Dona Luísa ficou bem estranha assim, mas qual personagem não fica com traços desse jeito.
ExcluirJeremias ficou esquisito mesmo com essa roupa, agora definitiva, e infelizmente tudo agora é lápis mágico da Marina pra ter absurdos, fica tudo repetitivo e sem criatividade. História muda de 4 páginas já acho longa, mas com certeza seria pior se fosse 8, 10 páginas como tinha. Acho que só não foi mais páginas porque é gibi quinzenal.
Concordo que essa representatividade que querem passar não fica natural, tudo forçado pra ensinar. Achei muito estranho Cebolinha parar pra explicar sobre autismo, seria melhor em gibi institucional, mas já transformaram os gibis em cartilha educativa, aí por isso deixam assim. E pelo visto querem transformar a Milena em nova Mônica, sim. Vê que a Magali já anda mais de lado, pra cancelar a Mônica não demora muito, não. Triste essa decadência, melhor acompanhar os gibis antigos, ganha muito mais.
Matheus, querem inclusão, mas fica sendo pior reforçando que são deficientes. Tinha que ser co o o Humberto antigo que se dava mal, participava de planos infalíveis, apanhava e sem ficar mostrando que era mudo. Isso que era representatividade. Hoje até ele está com nível assim institucional. Dorinha e Luca no início ainda agiam mais naturais, mas depois trataram só como deficientes e agora está pior.
ExcluirPois é, Julia R., comungo de sua visão sobre este gibi comemorativo.
ExcluirPara uma edição lançada na novíssima administração, parece como as outras dos últimos cinco ou seis anos. Portanto, para não sermos injustos, vale mencionar o óbvio: foi elaborada na velha administração.
O "stylish look" do Jeremias já vem de longe, começou com aquela ondinha soberba dele e dos demais de mesma faixa etária em aderirem aos tais bermudões.
Boina compõe o charme do personagem, mandaram mal em trocá-la por um genérico boné. Será que foi uma substituição efetiva? Pergunto porque talvez haverá alternância entre boné e boina. Tipo, por exemplo, o cinza da(s) camisa(s) e mais seus lábios, dois elementos que oscilaram de uns quinze ou dezesseis anos para cá.
Penso que Magali, atualmente, perde fácil para a superinstitucionalizada Milena. Já a Mônica, ainda consegue se equiparar com a blindada panfletária, no entanto, mesmo sendo principal dentre os principais, não descarto hipótese de ser, definitivamente, ofuscada por ela.
Faz algum tempo que Cascão foi jogado para escanteio, acho que isso se deu alguns anos antes do surgimento da "paraquedista que nasceu ontem"; Chico Bento não pertence ao Bairro do Limoeiro, também não é páreo para Milena, e se ela fosse criada para atuar em Vila Abobrinha, aí que o caipira não teria a menor chance; Cebolinha que, a partir do ano de 1970 passou à condição de segundo na hierarquia do núcleo e na Turma da Mônica como um todo (o vice, dentre todos de todos os núcleos sob o guarda-chuva da TM clássica), atualmente, por conta do "furacão Milena(r)", passou a terceiro personagem. Enfim, a partir de 2003 a Mauricio de Sousa Produções foi gradualmente se preparando para ingressar na rentável institucionalização e Milena passou a ser o símbolo máximo do que isto representa.
"A do lápis" não detém titularidade, não obstante, esta é a única que, sinceramente, não creio que Milena seja capaz de ofuscar, sabem por quê? Alguém aqui acredita que Marina Takeda permitiria tamanha afronta? Ainda mais agora, em pleno comando - depois que assumiu a batuta do velho maestro, não duvido que, o próprio, lhe peça benção, todos os dias.
A MSP não evolui mais. Progrediu tanto, se esforçou tanto pra formar aquela época de ouro da Abril e da Globo, pra agora ficar assim, casa vez mais decadente. Os personagens nem tem mais características, só existem e é isso aí. Sobre representatividade, vamos tocar nesse assunto novamente. Eles têm tanta oportunidades, que aparecem sempre, e continuam aparecendo. Mas eles simplesmente desperdiçam. Eu consigo enxergar algo nesses personagens (Tipo Luca, Dorinha, André...), o ÚNICO que se salva é o Luca.
ExcluirZózimo, o gibi ainda foi produzido na antiga administração já que tem antecedência de produção, mas tendência não é melhorar para gibis começados produções a partir de abril de 2025, e até tem elementos que vão seguir sob nova administração que devem ter sido ideia dela como diálogos sem exclamação no final e roupas diferentes do Jeremias e Milena. Creio que esse boné novo seja definitivo, em todas as histórias desde abril ele está assim padronizado, só se depois resolverem voltar à boina antiga, caso achem que não agradou, o que acho difícil.
ExcluirPelo menos Milena ofuscar a Mônica pode acontecer, Milena está com bem mais destaque neste ano até mais que Cebolinha, Cascão e Magali, isso é fato. Cascão jogado pra escanteio há muito tempo, muito triste isso. Com o Chico bento criaram a menina Tábata, uma genérica da Milena, só que ainda sem muita visibilidade. Páreo duro entre Milena e Marina ofuscar uma ou outra, agora sob nova administração acredito que a Marina apareça com mais frequência ofuscando o quarteto, mas não a ponto de ofuscar Milena.
Julia, a MSP só evolui para o politicamente correto, cada ano que passa inventam alguma coisa nova. Infelizmente anda bem decadente só pra agradar a um público específico. Personagens não têm mais características, qualquer roteiro serve pra qualquer um que não mudaria. Os deficientes teriam grande potencial se fossem incluídos naturalmente sem frisar que são deficientes, o menos pior é o Luca mesmo.
Eu acho que, se a história fosse pra apresentar o André e eu estivesse no comando, talvez eu até deixasse passar. Talvez. E, nessa história, viram como a cabeça do Cebolinha parecia copiada e colada em três quadros?
ExcluirJulia, se fosse história de apresentação do André, até daria pra aceitar, mas não é o caso, ele está há pelo menos 5 anos de aparições regulares, histórias dele seguem esse estilo, fica bem repetitivo. Reparei na cabeça do Cebolinha e esse estilo de copiar e colar prevalece agora, cada vez mais nítido, é o padrão deles assim, infelizmente.
ExcluirJá sou mais conservador. Dos que têm necessidades especiais, me interesso apenas pelo que sofre das faculdades mentais e pelo mudo. Apreços pelo Louco e pelo Humberto são por conta dos históricos de ambos. Me diverti muito com HQs desses dois e até hoje me divertem - "até hoje", claro, em suas formas genuínas, quero absolutamente nada com Humberto e Louco institucionalizados, reformulados, até os talos embebidos, besuntados no politicamente correto.
ExcluirZózimo, a gente considerou esses deficientes que apareceram a partir de 2004. Considerando os personagens antigos e com as histórias do estilo antigo, Humberto e Louco são infinitamente melhores, muito mais carismáticos e com mais representatividades. Frisei estilo antigo deles porque hoje até Humberto está igual à cartilha educativa como os outros deficientes, nada diferente.
ExcluirFazem sentido as análises de vocês. Eu que, motivado pelos inerentes conservadorismo e saudosismo, manifestei opinião apaixonada a respeito do tema. Já os que surgiram a partir de 2004, como cadeirante, Dorinha, o autista e alguns outros, não querendo contrariar vossas excelências, mas não consigo identificar características interessantes neles e, assim como Milena, foram inseridos por "livre e espontânea"... pressão. São cotistas.
ExcluirHumberto das antigas goza de plena audição. Atualmente, para ficar de acordo com a nossa dissaborida realidade, passou a surdo-mudo, é isso mesmo, Marcos?
Zózimo, todos esses de 2004 em diante foram criados pra cotas de representatividade, pra mostrar que tem vez pra todos nos gibis. O Humberto é que valia a pena e tinha a real representatividade que teria que ser. Sim, Humberto agora é surdo-mudo pra ficar melhor representado no que eles querem mostrar.
ExcluirMarcos, você viu uma história do Chico Bento que foi postada no Instagram da Turma da Mônica recentemente? O que chamou atenção foram os traços que ficaram mais expressivos, indicando movimento e diferentes dos traços fracos de copia e cola vistos nas revistas mensais. Penso se a MSP está dando ouvidos às reclamações, mas também é muito cedo pra afirmar qualquer coisa e só o tempo pra dizer. De qualquer forma não apenas os traços precisam melhorar, os roteiros, cada vez mais sem graça, necessitam de mudança urgente.
ResponderExcluirEu vi, quiseram dar movimento. Creio que seja traços só pra Internet e dar ideia de audiovisual, não tem planos para gibis embora já vi uma ou outra vez traços parecidos em histórias desenhadas pelo Altino Lobo. Já vi traços diferentes com a Turma da Tina e são restritos à Internet e tudo leva a crer que esses do Chico sejam pra essa finalidade. Não tenho esperança que vão melhorar traços e roteiros, tendência é piorar agora que mudaram nome e direção da empresa, querem outro caminho e já está começando a mudar aos poucos e pra pior.
ExcluirEi, Marcos. Sou Marcos Vitor. Confesso que a Turma da Mônica clássica é melhor do que a Turma da Mônica atual. A Turma da Mônica atual parece mais quadrinhos pré-escolar do que para todas as idades. Por isso que deixei de comprar os gibis por não terem mais a qualidade e agora só compro os gibis da Disney e os mangás porque conseguem ser melhores do que a Turma atual. A renomeação para MSP Estúdios só serve apenas para focar no mercado internacional do que o mercado nacional. Apesar da Turma da Mônica e Peanuts (ou Minduim no Brasil) com Snoopy e Charlie Brown serem semelhantes, a diferença é que apesar não terem mais tirinhas de quadrinhos desde 2000 após a morte de Charles Schulz, as produções recentes de Peanuts como o filme animado de 2015 conseguem respeitar o espiríto e o charme que fizeram as tirinhas tão boas enquanto a Turma da Mônica infelizmente não conseguem ter charme como antes.
ResponderExcluirVerdade, enquanto os gibis eram classificados como infanto-juvenis abrangiam mais idades, até 15 anos, e consequentemente mais chance de agradar os adultos. Agora como infantis de pré-escola, personagens agindo realmente como crianças de 7 anos, atingem só essa faixa etária. E o politicamente correto cada vez mais frequente só faz piorar ainda mais. Se mantivessem a essência do Mauricio, aí estariam melhores, jeito é deixar os gibis só pra quem gosta desse estilo de cartilha educativa.
ExcluirPois é. Eu sinto que quando o Mauricio de Sousa morrer, vai ter comoção nacional maior do que a morte do Ziraldo, o criador do Menino Maluquinho e os gibis da Turma da Mônica infelizmente vão continuar piorando no comando dos filhos na MSP diferente dos filhos de Charles M. Schulz que respeitam o legado do pai com os personagens de Peanuts.
ExcluirMe pergunto sinceramente se o Maurício não se sente incomodado com os seus personagens sendo tão maltratados e descaracterizados como vem sendo. Pelo visto enquanto estiver dando dinheiro pouco importa o quanto deturpem a obra.
ExcluirMarcos Vitor, quando Mauricio morrer deve piorar, fugindo completamente do legado dele.
ExcluirMatheus, acho que o Mauricio não se sente incomodado visto que primeiras mudanças foram sob direção dele. O que acham que vai vender mais, que é o gosto da maioria, é o que vai prevalecer.
De verdade, Marcos, pra quê adianta falar dos gibis recentes se já vai ser tudo a mesma coisa? Esses gibis de atualmente fazem as animações de 2013 parecerem mais divertidas em comparação com essas porcarias. Até mesmo as animações de 2019 pra frente são mais bem-feitas e melhores! Isso diz muito sobre a qualidade da Turma da Mônica de hoje em dia: enquanto as animações melhoraram como vinho novo, os gibis apodreceram como pão amanhecido.
ResponderExcluirPois é, parece que já estão vendo que o futuro pra entretenimento pra crianças será animações e aí fazem gibis de qualquer jeito, só por obrigação e o foco deles está sendo em produções audiovisuais, a própria MSP já divulgou que a prioridade daqui pra frente será animações.
ExcluirEu, como autista, não me sinto representado pelo André. Ele devia ter outras características que não sejam associados ao seu autismo. Tipo, se eu criasse um personagen autista, ele seria como qualquer outro do elenco e que só por acaso seria autista.
ResponderExcluirPois é, assim que teria que ser, igual a qualquer um, acontecer de tudo e não ficar enfatizando que é autista o tempo todo, fica didático demais assim.
ExcluirComprei a revista 84 do Cascão, desse mês, e achei bem fraquinha também. Parei de comprar revistas novas ano passado, mas quis comprar essa pois tem roteiro do Emerson, e não tinha história dele há uns 3 anos (não sei se essa é arquivada ou nova mesmo)... Mas com o politicamente correto e com a diminuição de páginas, não dá pra esperar roteiros bons como antes.
ResponderExcluirEsse negócio dos pontos finais é horrível, não tem como passar despercebido, fica muito estranho ler assim. Vi que em TMJ colocaram pontos também, mas acho pior na turma clássica. Gibi infantil não costuma ter ponto final.
Aliás, a revista 84 da Mônica deveria ser em comemoração às 700 edições da revista, mas não fizeram nada, nem selo na capa teve. Achei bem estranho.
Parece que essa do Emerson é arquivada, devem ter escolhido um roteiro menos pesado dele. Isso de quinzenal com menos páginas também influencia de roteiros mais simples, além, de lógica,o maldito politicamente correto. TMJ deveria ter coisas incorretas por ser pra público com mais de 10 anos de idade e ter também isso de politicamente correto já piora mais. Mônica 700 foi edição comum.
ExcluirBoa resenha. Essa revista, não vou comprar de jeito nenhum. É igual a qualquer outra dos últimos 8 anos, nem sei se realmente deveríamos chamar de comemoração, não tem nada de especial. As coisas na MSP ficam cada vez mais feias com o tempo, não tem mais salvação não. Não é a toa que crianças hoje em dia enjoam e se desinteressam cada vez mais de leitura, Turma da Mônica para eles é igual Peppa Pig, só um desenho bobo e extremamente educativo para quem tem até 7 anos. Nem devem entender como isso fez tanto sucesso e respeito no passado, nem como teve tantos fãs adultos.
ResponderExcluirMilena segue sendo a Milena, a chefona, a toda-poderosa, a intocável, sentada em seu trono. Agora é a verdadeira protagonista da turma, todo mundo se torna um Xaveco da vida perto dela, até a própria Mônica. O que estão esperando para lançarem logo a revista Milena? E desculpe discordar, mas achei esse verde ainda mais feio que o laranja original. Sei lá, não entendo nada de teoria das cores, mas é a minha opinião. E o Jeremias, no passado até podia ser um bom personagem, mas no estado atual, só não digo que é nível Milena porque essa realmente se sobressai, ninguém mais chega aos pés dela. O personagem hoje só vive da política esquerdista, não tem mais nenhum carisma que um dia já teve. Se quer ver personagens negros de qualidade, vá ler a Turma do Pelezinho ou até mesmo o Ronaldinho Gaúcho, que mesmo sendo mais fraquinho, ainda consegue ser infinitamente melhor que esses atuais.
E quanto a André e outros deficientes... não tenho nada contra eles ou a representatividade nos gibis, longe disso, a proposta de inclusão é mais do que bem-vinda, é necessária. Porém é a forma como fazem isso que deixa muito a desejar... os personagens são definidos APENAS por suas deficiências, e para por aí. Dorinha, a personagem cega, e nada mais além disso. Tati, a personagem com síndrome de down, e nada mais além disso. André, o autista, e nada mais além disso. E as pessoas com deficiências são mais do que só suas deficiências, são seres humanos comuns como outros, com personalidade própria. Com o Humberto antigo, nunca o vi como ''o personagem mudo'', eu via como um dos garotos da turma que por acaso era mudo. E como autista, digo que o André valeria muito mais se aparecesse mais, e principalmente se fizesse outras coisas como criança normal ao invés de ser só o menino autista, eu não era assim quando criança, falando da minha condição o tempo todo, e não conheço nenhum autista que seja desse jeito, querendo mostrar o tempo todo que é autista. E depois veio Sueli, só para ser a criança surda da turma... O que mais deve vir por aí? Não sei como ainda não criaram um personagem judeu (se bem esse deve ser porque não pode mais religião nos gibis, de maneira alguma) ou uma personagem albino, ou de qualquer outro grupo minoritário que ainda falta, porque a lista é longa e a MSP não cansa de criar sempre mais e mais. Mas o lance é, querem inclusão, ótimo. Mas façam direito, com autenticidade, naturalidade e real profundidade, esses personagens do jeito que são ficam muito rasos. Ninguém consegue se identificar com eles desse jeito.
Obrigado, Isabella. De fato uma edição bem fraquinha como vem sendo, nada comemorativo ao aniversário do Parque, se história começasse na página 2 seria abandonada completamente a lembrança do aniversário. Crianças pequenas devem gostar, mas enjoam logo assim que crescem mais e passam a ter outros interesses. Milena é intocável agora e pronta pra ofuscar até a Mônica. Bem capaz de lançarem revista da Milena em breve. Digamos que o macacão verde é menos pior que o laranja, mas nada de mais também, melhor seria outra roupa toda diferente. Jeremias está fraco, igual aos outros, é um outro personagem, por incrível que pareça até Ronaldinho Gaúcho era melhor que os gibis atuais como um todo. O problema dos deficientes é isso, não têm personalidades e só tratados como deficientes e explicar as diferenças deles, nada que entusiasme. Se agissem naturais como as outras crianças apesar das deficiências, aí sim seria representatividade de verdade. Acredito que no futuro venham outros personagens atendendo a outras deficiências e inclusões de públicos diferentes, só judeu que realmente não teria por causa de religião.
ExcluirMilena é um negócio assim... foi criada para representar crianças negras, mas me pergunto... alguém realmente se identifica com ela? Quem de se identifica com uma personagem toda certinha? Alguma criança negra realmente tem Milena como personagem favorita? Aposto que, se pesquisarmos, achamos mais crianças negras que se identificam com Mônica, Magali, Chico, Do Contra, ec, do que Milena, esses personagens com personalidades complexas. Identificação com a personagem mesmo, só aparência mesmo. Eu pelo menos acredito em me identificar por personalidade.
ExcluirAcho que Milena assim representa ninguém. Personagens certinhos e sem defeito não tem como agradar, seja qual for. Criaram apenas pra dar representatividade pra negros, mas a execução dela é triste. Mas também acho que qualquer personagem que criarem agora será assim sem personalidade e voltado ao politicamente correto porque não querem que personagens deem maus exemplos.
ExcluirPelo cotō veno nessa postage a turma da Monica 83 é 1 rivistinha beim paradinha; ,né, Marco?
ResponderExcluiraté cudezeim da capa é bunito.Monica + a magali ficaro bunitas, pareceno que foro dezeinhada amâo.
Sim, foi uma revista insossa, nada de conteúdo agradável. Talvez a capa foi feita a mão pra da ruma presença melhor, já a história teve traços digitais como vem sendo.
ExcluiriuS5 tâum xei de movimento na parte ca Monica ta cus pé ni cima do nome do parqe dela. SÓ MaGali qta poquim paricida ca versâum dos ano 70, pelo meno nos pè e nas perna ta lembranu1poco aqela fázi.
ExcluirComé qvc majina a MILena sela foss ventada nos ano70., eim ,õ Marco? Oacho cusca belo ia sē bLeik pauer.
Isso é no logotipo do Parque. Achei esquisito logotipo assim, nem Magali vi nada de mais. Milena nos anos 70 ia ter mais conteúdo, estilo a Turma do Pelezinho. Até anos 90 saberiam trabalhar melhor com personalidade dela e com qualquer personagem criado. Hoje em dia todo personagem novo será como a Milena, o problema é dar protagonismo pra ela sem ter característica relevante.
ExcluirCredo... então, estes 7,90 foram desperdiçados. Preferia comer uma coxinha com esse valor, do que gastar nessas revistas. Mas foi bom, para sabermos que está tudo ladeira a baixo mesmo.
ResponderExcluirUm desperdício mesmo, dá pra fazer bastante coisa melhor com 7,90, nem que fosse comprar um gibi antigo da Globo em sebo já valeria mais. Ainda bem que eu não coleciono, imagine quem coleciona e gasta quase 95 reais por mês com gibis fracos desse jeito.
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