quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Uma história do Bidu com o Louco

Mostro uma história em que o Bidu é perturbado pelo Louco depois que o Bugu viajou. Com 5 páginas, foi publicada em 'Cebolinha Nº 67' (Ed. Abril, 1978).

Capa de 'Cebolinha Nº 67' (Ed. Abril, 1978)

Bidu comenta que a tarde está boa para tirar uma soneca ainda mais sabendo que o Bugu viajou. Bidu começa a dormir quando ouve gritos do Louco que está cercado e precisa fugir. Louco olha para o Bidu e diz que avistou um cavalo e joga o Bidu atingindo uma árvore e Louco diz que terminou com os micróbios que estavam o atacando.

Louco vendo o Bidu todo machucado acha que foram os micróbios que atacou, vai cuidar dele com casa, comida e roupa lavada, jogando Bidu no lago. Bidu mergulha e o Louco pensa que é um peixe raro e o joga no aquário. Bidu fica com cabeça pra fora por aquário ser pequeno e Louco lembra do cachorrinho que deixou no lago e vai lá ver se ele se afogou.

Logo percebe que o cachorro estava no aquário e pensa que o Bidu fez mal ao peixe raro que estava lá. Louco tira o Bidu do aquário e fica aflito se o peixinho se machucou. Louco põe roupa de mergulho,  entra no aquário para procurar o peixe e some. No final, Bidu implora para o Bugu voltar logo da viagem, afinal se era ruim com o Bugu, pior sem ele.

Legal essa história, Bidu pensou que teria paz com o Bugu viajando, nunca imaginou que seria pior com o Louco, que dessa vez pensou que o Bidu era um cavalo e depois um peixe raro e depois do nada se contava que era um cachorro. Bidu sofreu muito sendo jogado na árvore, no lago, ficar em aquário apertado, e viu que, sem dúvida, melhor aturar as imitações do Bugu do que ficar com o Louco.

Engraçado que tudo começou com o Louco imaginando que estava sendo atacado por micróbios, e como que conseguiu entrar no aquário para procurar o tal peixe perdido. sempre nada com nada, por isso que ele é louco. Ficou um monólogo do Louco já que o Bidu não ia falar na frente dele.  Não seria ruim também se o Bidu resolvesse falar com o Louco, seria absolutamente normal em histórias com ele. Teve uma mistura de universos do Bidu, começou como se fosse uma história de metalinguagem com Bidu como dono da história e perturbado pelo Bidu, mas a partir do momento que o Louco aparece, virou história de um cachorro normal.


Foi legal ver um crossover do Louco com o Bidu. Nos anos 1970 o Louco não aparecia só para o Cebolinha, podia aparecer também para a Mônica e algumas vezes para o Bidu. Em gibis do Cebolinha o Louco aparecia para ele, em gibis da Mônica, aparecia para ela e com Bidu normalmente em gibis do Cebolinha. Tiveram outras entre 1976 a 1979 com o Bidu contracenando com o cachorro do Louco, o Totó, tão maluco como o dono, depois esse cachorro foi excluso dos gibis, ficando no limbo do esquecimento, já que a partir dos anos 1980 preferiram histórias do Louco só com o Cebolinha, acharam que combinava melhor entre eles.

Linguagem já estava mais informal, ficavam mais formais só nas histórias que eram escritas pelo Mauricio de Sousa. Incorreta hoje por conta de violência de jogar Bidu na árvore e no lago, colocá-lo dentro do aquário apertado, podem reclamar de maus tratos a animais.

Traços muito bonitos do estilo superfofinho adotados entre 1977 a 1979. Tiveram erros do Louco falar de boca fechada no antepenúltimo quadro da 3ª página e da roupa do Louco com camisa rosa e calça vermelha nos 2º e 5º quadros da 2ª página da história, usavam esse estilo de cores trocadas na roupa do Louco em histórias entre 1976 a 1978, aí voltaram com as cores originais da roupa, só que nesses quadros esqueceram que tinham voltado com as cores tradicionais. Foi republicada depois em 'Almanacão de Férias Nº 4' (Ed. Globo, 1988).

Capa de 'Almanacão de Férias Nº 4' (Ed. Globo, 1988)

44 comentários:

  1. Nossa dessa eu não sabia, o louco com o Bidu, história bem engraçada e divertida. Tai dois personagens que estão morrendo na MSP com o passar dos anos Bidu e Louco, e eu amava as histórias antigas do Bidu, ele com o Franjinha, Jeremias e Titi era certo que a história era boa. Já o louco estão amenizando os três jeitos dele e o personagem vai morrendo no limbo do que já foi um dia.

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    1. Foi boa essa, bem raro ver Louco e Bidu juntos. Hoje em dia tudo está amenizado, com o Louco não seria diferente. Dentre as que vi, acho o Cebolinha muito amigo do Louco, bem camaradas, antes o Cebolinha ficava todo nervoso só em ver o Louco. Infelizmente mudam tudo agora.

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    2. Pois é. Estou sentindo falta do bugu atualmente também, geralmente não compro só folheio os gibis novos para ver. Uma pergunta você compra gibis antigos ou todos esses são da sua coleção mesmo ?

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    3. Eu também só folheio e nem tenho visto Bugu, se aparece, deve ser tudo ameno, sem ser superchato com o Bidu e nem ser chutado no final. Os gibis são da minha coleção, compro antigos que não tenho em sebos ou na internet.

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    1. Show! Bidu e Louco no melhor que o estilo fofinho tinha a oferecer. Que me lembre, nunca vi os dois protagonizando uma trama em quadrinhos, "HQzinha" porreta!
      Esqueceu de citar o queixo vermelho do Louco. Pode parecer, tanto que colorista pensou que fosse, mas não é manga da roupa, uma largona e outra estreita não* faria sentido. Quarto quadro da segunda página.
      *Se bem que, como "considerável diferença" entre as mangas estaria na camisa de alguém que por sofrer das faculdades mentais comete absurdos inimagináveis, até faria sentido usar peça de roupa assim, disforme, feita sob medida para indicar que a insanidade do rapaz "dá muuuito pano pra manga"...

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    2. Muito difícil só os dois juntos em história toda, no máximo uma participação rápida do Louco nas histórias do Bidu. Gostei dessa também. Eu não vi esse erro no queixo, é a manga larga da camisa quando o Louco esticou a mão, o queixo está no lado pintado normal. Erro que vi nesse quadro foi que não desenharam o contorno do sapato representando uma meia, pelo visto esse erro você não viu.

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    3. Percebi "falta de acabamento" nos sapatos no quadro em questão, não destaquei como erro por ser uma estilosa característica, é apenas estilo da/do desenhista. Observe que no quarto, quinto, sétimo e penúltimo quadros da terceira página outrossim alternam com sapatos e calça emendados. Diferença que na cena do queixo vermelho colorista guaribou as silhuetas dos sapatos.
      Muso inspirador da aparência do Louco foi Salustre, conhecido também por Sidão, correto? Sendo esse, prógnato, isto é, um queixudo de primeira ordem. Feita devida introdução, a marcante proeminência no queixo do pinel desaparecer assim, do nada, ao arremessar o cachorro, não faria menor sentido.

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    4. Sim, reparei que tiveram outras cenas sem acabamentos e emendas do sapato ao longo da história. O erro foi a falta da proeminência do queixo, talvez pela posição que ficou, esqueceram de desenhar. O Louco foi inspirado pelo Sidão, sim.

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    5. Não, caro Marcos, desculpe insistir, não é justo desenhista levar culpa por erro de colorista. Durante arremesso a mandíbula proeminente está ali, bonitona, intacta, o que não aparece é a manga direita, ocultada exatamente pelo queixão avantajado.
      Se tiver como deixar a página 100% branca, diferente, por exemplo, de colocá-la em branco e preto, pois aí as demais cores e seus tons ficam em diversos tons de cinza, ou seja, esse recurso não permite que se tire a prova dos nove(s). Portanto, caso consiga deixá-la branca de tudo, claro que, logicamente preservando o preto dos contornos e das linhas dos quadros, porque, do contrário, não passaria de uma página em branco e é mais que óbvio que não é disso que trato neste comentário, enfim, se em algum dispositivo seu tiver tal recurso e considere conveniente tirar tal prova (tirar a dúvida), constatarás que o prognatismo do personagem está presente no momento do arremesso. E não é só branco que permite visualizar com mais clareza, se colocar a página em questão em qualquer outra cor clara, qualquer outro tom claro, também servem para tal finalidade. Tem um app no meu smartphone que dá para fazer isso.

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    6. Entendi, foi erro do colorista, não fiz como você descreveu nem por aplicativo, ampliei bem a imagem e deu pra perceber o que você falou.

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    7. Como sou detalhista, percebi logo de cara, só introduzi a página no aplicativo para esmiuçar e tentar entender como você estava enxergando o erro. Espero que entenda, se no verborrágico comentário acima soou que pretendi convencê-lo a qualquer custo, que impus minha opinião a respeito do erro, caso tenha passado tal impressão, asseguro que não foi minha intenção, não é comigo essa de ser dono da verdade. Não sou desenhista profissional, mas tenho boa noção de como isto funciona.

      "A discussão", frase complementar à arte de capa que suspeito que foi elaborada pelo Sidão e dá entender que seria o título da HQ de abertura, daí, eu pergunto: "O roubo da estátua" foi republicada, Marcos?

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    8. Você é detalhista, aí percebe essas coisas de cara e era bom apontar o erro. Sem problema, não esquenta. Não sei se a arte da capa da edição foi elaborada pelo Sidão, não entendi por que colocaram nome da história diferente na capa, talvez por conta da ilustração. "O roubo da estátua" foi republicada em 'Almanaque do Cascão Nº 10' (Ed. Abril, 1985).

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    9. De fato estão no maior bate-boca e, quem sabe, a princípio iriam intitular com "A discussão", mudaram de ideia e a frase na capa ficou por falha na revisão, é o que suponho. Todavia, devido ao que é mostrado, não ficou ruim, até que harmonizou.
      Então, "O roubo da estátua" não se encontra reeditada pela Globo, bom saber. Valeu, Marcos!
      Outra que tem a ver com surrupiar, rapinar, afanar, gatunar é "O caso do roubo das joias" (Cb107Ed.Abril). Sou afeito a histórias assim, em que crianças do núcleo do Bairro do Limoeiro labutam e essa é uma do tipo, trampo do Cebolinha é de entregador de jornais. Imagino que foi republicada, estou certo?

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    10. Também acho que se chamaria "A discussão" e depois mudaram de ideia, ficaria melhor este título e sem dúvida combinou com a capa. Na Globo ela não foi republicada de novo como aconteceu com muitas histórias desse período. "O caso do roubo das joias" foi legal também, foi republicada em 'Almanaque do Cascão Nº 12' (Ed. Abril, 1986).

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    11. Conheço a que abre Cebolinha nº67 (1978), não me recordo direito, parece que discutem calorosamente durante a história toda ou, quase toda. "A discussão" ficaria melhor mesmo, "O roubo da estátua", embora, claro, ademais tem tudo a ver com a base da trama, sei lá, me soa morno, genérico.
      "O caso do roubo das joias" acreditava que tivesse dado as caras na Editora Globo, tenho ligeira impressão que a vi em algum número de Almanacão de Férias, então, deve ser mero equívoco de memória...
      Das crianças do bairro que têm seis para sete de idade, os que de quando em quando trabalhavam eram Cebolinha e Cascão, e para compensar a falha de Mauricio de Sousa não inseri-los em ambiente(s) escolar(es) quando quadrinhos da MSP encontravam-se em plena ascensão e nem no período do apogeu essa importante questão foi colocada em prática, deveriam ter engraxado mais e entregado mais, mais sapatos engraxados e mais jornais sendo entregues pelos dois e por outros como Humberto e Xaveco, até mesmo por Mônica e Magali, por que não? Por serem meninas? Ambas ficariam ainda mais interessantes se naquelas épocas volta e meia se virassem fazendo um bico aqui, ali, outro acolá...

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    12. Quase certo de que devem ter mudado título da história de última hora. "A discussão" faria mais sentido à trama, sim. Não lembro "O caso do roubo das joias" em algum Almanacão, poderia se fosse da lista de histórias que foram republicadas de novo naquele período. Mônica e Magali até trabalhavam, mas era mais comum como vendedoras ou montarem um próprio negócio, agora meninas como engraxates parece que nunca teve, acho que isso tratavam como profissões de meninos. E engraçado que as crianças trabalhavam e não estudavam nas antigas.

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    13. Tive um gibi dos anos 1970 que continha em uma ou algumas páginas o mesmo problema gráfico que há na primeira página desta historinha com protagonistas de peso, linhas horizontais de ponta a ponta. Não consigo lembrar em qual edição tinha isto, o que afirmo é que era da MSP, talvez vi em mais de uma revistinha dessa época, pois tive pouquíssimas entre Cebolinha, Pelezinho e Mônica.

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    14. Era comum esse erro de gráfica nos gibis da Editora Abril dos anos 1970. Já vi outros da MSP assim e não era só deles, outros gibis de outras turmas como Disney também tinham. Não sei por que tinha isso.

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  3. Olá. Boa noite, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, você irá comprar as Revistas da Turminha, da primeira quinzena, do mês de Fevereiro, do ano de 2025, por causa, das máscaras de Carnaval, e, as Revistas da Turminha, da segunda quinzena, do mês de Fevereiro, do ano de 2025, por causa, das miniaturas de papel, da Turma do Chico Bento, ou, não?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    1. Boa noite! Não vou comprar revistas por causa de brindes de máscara de Carnaval e de miniaturas da Vila da Turma do Chico Bento. Abraços.

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    2. Ok. Marcos, por gentileza, uma pergunta.: é verdade, que, estão republicando as HQS, das duas Editoras.: Globo, e, PANINI, nos Almanaques Todos da Turminha, ou, são somente, as HQS, da PANINI, nos Almanaques Todos da Turminha, é isto?. Por gentileza, é verdade, que, os Almanaques Bimestrais da Turminha Edições #24, dos meses de Janeiro/Fevereiro, do ano de 2025, elas estão chegando, nas Bancas de Revistas, e, Livrarias, das Regiões Todas do Brasil todo, inclusive, Salvador, e, Bahia toda, é isto mesmo?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    3. Nos almanaques estão republicando histórias da Panini, um ou ou outro com algumas histórias da Globo, como foi no da Mônica Nº 24 e o último Temático de fábulas. Almanaques chegam para todo o Brasil. Abraços.

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    4. Ok. Muito obrigado, então, Marcos.

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  4. Uma das poucas histórias do Louco com outros personagens que eu gosto. Normalmente digo que ele só tem graça com o Cebolinha, mas essa com o Bidu foi bem bolada. Pobre do cãozinho... pensando que não teria mais que lidar com o Sr. Chato, arrumou um Chato 2.0.
    Sem dúvida Louco é insuportável mesmo, ninguém é capaz de aguentá-lo, muito menos de vencê-lo... espera, tem alguém sim. Nosso querido Do Contra. Do Contra é capaz de mais louco que o próprio Louco para conseguir virar o jogo contra ele, e conseguiu!

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    1. Eu também acho que o Louco ficava bem só com o Cebolinha, com os outros não eram tão bom, apesar das loucuras serem as mesmas. Acertaram em cheio deixá-lo só com o Cebolinha. Essa com o Bidu ficou na medida. Eu vi essa com o Do Contra, de fato foi o único que conseguiu driblar o Louco e se dar mal, só Do Contra mesmo.

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    2. Eu reli essa história hoje. Sempre achei que para não se incomodar ou vencer o Louco, você tem que ser mais louco que ele, ou só mesmo sendo o Do Contra. Jogar o jogo jogado. Comprovado: Do Contra é mais louco que o Louco em si!

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    3. Isso aí, Isabella, só sendo mais louco que o Louco pra dribá-lo. Foi bem sacada essa história com o Do Contra.

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    4. Uma das melhores histórias da Panini.

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    5. Isabella, essa foi legal, sim. Só uma correção, essa é da Globo, Cebolinha N° 243, de 2006.

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  5. Tenho esse Almanacão, mas não me lembro desta historinha,

    Sobre o Bidu não falar, acho que nem deu tempo, estava sempre a ser atirado, afogado, atacado, etc.

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    1. Legal que você tem esse Almanacão, pelo visto passou batida e aí você não lembrou. Também acho que não deu tempo para o Bidu falar, foram vários acontecimentos em seguida.

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  6. Uma aventura muito louca, de fato. Coitado do Bidu, só queria tranquilidade uma vez na vida e nunca pode ter, se não é o Bugu atrapalhando é o Louco!

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    1. Pois é, sempre tinha alguém para perturbar o Bidu, não podia ter paz. Com certeza ele preferia o Bugu porque pelo menos podia chutá-lo no final da história.

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  7. Traços lindos, hoje ficou tudo muito sem graça uma pena

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    1. Esses traços superfofinhos eram encantadores, muito caprichados, pena mesmo que mudaram tanto agora.

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  8. Oi, Marcos, tudo bem com você? Como tem passado? É o Daniel de novo, comentando no blog depois de muito tempo. É que não tenho mais comentado de novo por aqui como era nos bons e velhos tempos, por causa da minha vida corrida, ainda mais que mal começou o ano e tá a maior loucura aqui em casa, então espero que compreenda minha situação, pois ser adulto não é nada fácil. Aliás, não repara pela piadinha não-intencional com o termo "loucura", por uma certa coincidência de eu estar comentando justo numa HQ do Louco, né? Hahahaha!

    Bom, mas vamos ao que interessa: eu me lembro perfeitamente de lá pra 2013, quando eu conheci o blog e você tinha comentado em uma outra HQ chamada Um Disfarce Perfeito (https://arquivosturmadamonica.blogspot.com/2013/11/monica-hq-um-disfarce-perfeito.html), onde o Louco contracenava com a Mônica, de que além dela, ele também já apareceu em algumas histórias do Bidu, ou seja, não eram apenas as inúmeras vezes com o Cebolinha. O problema é que por mais que elas sejam dos tempos áureos da turma, elas não aparentam ter a mesma graça que as originais do Cebolinha. Quer dizer, elas até eram engraçadinhas, mas sei lá, há um certo charme em ver a dinâmica do Louco atormentando o pobre Cebolinha e levá-lo ao cúmulo da maluquice, e é exatamente assim que a gente gosta, é ou não é? E poder ver como foi ele aparecendo ao lado do Bidu já prova que ele poderia ser igualmente atormentador como o Bugu. Afinal, como você mesmo disse: se já era ruim o Bidu cair nas mãos do Bugu, pior sem ele, o que faz muito sentido agora que eu estou refletindo melhor, hehe! Então, foi uma boa sacada, eu diria.

    E é bom saber que a HQ chegou a ser republicada nessa edição do Almanacão de Férias, mas sabe, quando eu peguei ela pra conhecer e ler, eu pensei em como ela teria sido uma ótima pedida para a série do Cebolinha e o Louco da antiga Coleção Um Tema Só, mais especificamente do 1º volume lançado em 1995, ou seja, a edição nº 11 do almanaque, em um tempo em que os almanaques da Globo ainda republicavam várias histórias da fase da Abril, mas infelizmente, parece que esse não foi o caso. O que é uma pena, porque se Um Disfarce Perfeito foi republicado lá, por que será que esse não? Assim teríamos a prova de que o Louco também já contracenou com outros personagens além do Cebolinha. Não é que eu queria entrar em alguma teoria maluca da conspiração pra gerar alguma confusão aqui, é só o meu lado imaginativo falando mais alto, espero que me entenda, mas que essa seria uma boa re-republicação, ela seria, não é mesmo?

    Então, é só isso mesmo, não repare se o comentário estiver curtinho assim mesmo, mas é que há uma certa lei sobre o tamanho dos comentários, entende? Por isso que não pode ficar extra longo, mas eu espero que você tenha gostado mesmo assim. E quando eu tiver tempo, apareço pra comentar em mais uma das outras postagens, mas só porque eu não venho comentando mais, não quer dizer que eu tenha abandonado o blog, eu ainda acompanho as novas postagens sempre que você vai enviando de dia em dia. Ah, quando tiver algo a comentar sobre o assunto, pode ficar á vontade quando quiser.

    Até lá, desejo a você um ótimo e seguro carnaval, caro companheiro Marcos, uma boa semana, boa tarde e um forte abraço. Tudo de bom sempre, colega!!!

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    1. Estou bem, Daniel. O Louco com o Cebolinha tem uma dinâmica melhor, apesar do tipo de loucuras serem as mesmas, a interação do Louco com a Mônica ou outro personagem não ficava mesma coisa.

      O Bidu com certeza não gostou do Louco, com o Bugu era menos pior para ele. Essa história poderia ter sido re-republicada em Coleção Um Tema Só Nº 11 de 1995 ou então no Nº 22 de 1999, no lugar da história do Humberto que não teve presença do Louco, só teve o tema de loucura com o Humberto sendo tratado como um louco. Não tem problema, comente aqui quando puder, realmente vida é corrida e não dá tempo pra fazer tudo. Um ótimo carnaval pra você também. Abraço.

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    1. Bem raro mesmo os dois juntos. A Maria Cebolinha apareceu primeiro em tiras de jornais do Cebolinha de 1963.

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  10. Este comentário foi removido pelo autor.

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