sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Magali: HQ "A mensageira (fofoqueira) da paz"

Em fevereiro de 1995, há exatos 30 anos, era publicada a história "A mensageira (fofoqueira) da paz" em que a Magali cria um plano infalível para fazer Mônica e cebolinha namorarem e pararem de brigar e o bairro ficar em paz. Com 12 páginas, foi publicada em 'Magali Nº 148' (Ed. Globo, 1995).

Capa de 'Magali Nº 148' (Ed. Globo, 1995)

Magali se surpreende com perseguição da Mônica querendo bater no Cebolinha enquanto come um sanduíche. Mônica acerta o Cebolinha, que fica todo surrado. Magali lamenta que os dois só brigam e ela pode fazer nada, quando tem uma ideia que pode sim. Termina de comer o sanduíche e vai pôr seu plano infalível em prática.

Mais tarde, tocam a campainha da casa da Mônica, que atende e vê que tinha só um presente do Cebolinha. Mônica leva susto, acha que deve ter uma bomba dentro e resolve jogar no lixo. Magali acha um pacote tão bonito, Mônica diz que vindo do Cebolinha só pode ser molecagem. Magali acha que ele quer fazer as pazes, abre o presente e era uma fivela de coelhinho e diz para Mônica que ela anda muito desconfiada.

Depois, jogam um bilhete amarrado em uma pedra pela janela caindo na cabeça da Mônica, que lê confissão do Cebolinha que sempre a provocou, mas no fundo sempre gostou dela, que é uma gracinha e fofura, não tem coragem de dizer quem é, só que tem cinco fios de cabelo. Mônica faz uma carta par ao Cebolinha para parar com a palhaçada, acha que é um plano, e Magali se oferece para levar a carta para ele.

Na casa do Cebolinha, Magali entrega a carta que era um pedido de desculpas, diz que foi dura demais com ele e por que obriga a bater nele se gosta tanto dele. Magali diz que a Mônica sempre foi gamadona nele e vive batendo porque é tímida. 

Cebolinha faz carta dizendo que vai pensar se desculpa a Mônica. Magali leva a carta para Mônica mudando que Cebolinha quer namorar com ela. Magali fala que tinha que ver a cara de apaixonado dele, até chorou. Mônica acha que é porque o olho estava doendo e Magali a convence que ele merece uma resposta.

Magali leva para o Cebolinha a carta da Mônica, que diz que quer namorar com o Cebolinha. Na rua, ele avisa para o Cascão que vai namorar com a Mônica, Cascão dá gargalhada. Cebolinha diz que é estratégia para não apanharem, já usaram isso em planos, mas dessa vez quem quer é a Mônica. Os dois se encontram, comentam sobre as cartas, Cebolinha pergunta se é verdade o que ela escreveu, Mônica diz que não quis chatear e os dois começam a namorar e vão tomar sorvete.

No caminho, encontram a Magali, que diz que é uma surpresa os dois tão juntinhos. Mônica e Cebolinha falam que estão namorando, Magali deseja Parabéns e comemora que finalmente, a paz. Depois, Mônica comenta com o Cebolinha que foi a Magali que convenceu de aceitar o presente da fivela de coelhinho. Cebolinha diz que deu presente nenhum. Mônica diz que foi antes do bilhete amarrado na pedra.

Eles dizem que guardaram as cartinhas um do outro e quando leem, viram que não são letras deles e nem escreveram, deduzem que alguém escreveu em nomes deles e lembram que foi a Magali que fazia questão de levar as cartas. Mônica e Cebolinha pegam a melancia da Magali e a seguram para confessar o plano e ela diz que foi uma boa ação para acabar com as brigas deles.

Cebolinha grita que como é que pôde empurrá-lo para uma feiosa como a Mônica. Por causa da fala, Cebolinha apanha e no final Magali diz que colocou em prática o plano cedo demais, mas daqui uns anos tem certeza de que isso acaba em casamento.

História legal em que a Magali cria plano infalível de fazer com que Mônica e Cebolinha namorem e parem de brigar. Magali mudava as cartas que os amigos de acordo com interesses dela para pensarem que estavam querendo namorar. Chega a dar certo e até começam a namorar, mas descobrem que as cartas não foram eles que escreveram e que foi tudo plano da Magali.

Mônica e Cebolinha foram burros de não perceberam antes, a Magali estava sempre presente desde o momento do suposto presente que o Cebolinha teria dado para a Mônica e que ela estava se oferecendo para levar as cartas. Se fossem mais espertos, poderia evitar início de namoro. 

Tiveram sorte de lembrar do presente e de guardarem e levarem as cartas com eles senão pelo menos o plano iria demorar a ser descoberto. Fora que davam muito bem irem pessoalmente à casa de um do outro sem precisar de cartas. Engraçados os sustos dos dois com suposto interesse um por outro.

Magali teve boa intenção dos amigos não brigarem e ter paz no bairro, mas não seria fácil. O final ficou a ideia de que Mônica e Cebolinha se gostam e brigam para chamar atenção. E Magali acertou sua previsão já que na "Turma da Mônica Jovem", Mônica e cebolinha se casaram quando adultos, como foi na edição "Nº 50", de 2012. Cascão dizer que já tentaram namorar com a Mônica em plano infalível foi referência à história  "Sete namorados para a Mônica" de 'Mônica N° 16 (Ed. Globo, 1988).

Dessa vez história não teve foco com comida, Magali só comia alguma coisa durante a história e ficou diferente da Magali criar um plano infalível sem relação com comida. O normal era o Cebolinha bolar planos contra ela para acabar com a gula ou a Magali até criar planos, mas com intenção de roubar as comidas dos amigos. 

História também serviu como homenagem ao "Dia dos Namorados" comemorado no mundo todo no dia 14 de fevereiro. Só no Brasil que a data é comemorada no dia 12 de junho por estratégia comercial de que em fevereiro tem carnaval e que em junho não teria muitas compras depois do "Dia das Mães" em maio. Essas datas são tudo comércio, infelizmente.

Os traços ficaram bons no estilo dos anos 1990. Incorreta atualmente por envolver namoro entre crianças, além de ter plano infalível enganando os outros, hoje evitam histórias de planos até do Cebolinha contra a Mônica. Também não pode Cebolinha aparecer surrado precisando usar saco de gelo na cabeça para sarar, Mônica com calcinha à mostra, levar pedrada na cabeça e são proibidas hoje expressões populares de duplo sentido como "tá me gozando", "ser dura com você", "pintou um clima", etc. Teve erro da Magali com nariz em formato "c" no 4º quadro da página 8 do gibi e melancia toda vermelha sem fundo branco e verde no 5º quadro da penúltima página. Muito bom relembrar essa história há exatos 30 anos.

36 comentários:

  1. Olá. Boa noite, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta.: por que, as Três Versões, da Revista Saiba Mais! Com a Turma da Mônica.: Português; Inglês, e, Espanhol, elas não estão incluídas, nos dois Checklists, das Revistas, da Turminha, dos meses de Março/Abril, do ano de 2025, na Loja PANINI COMICS Brasil, sim?. Por quê?. As Três Versões, da Revista Saiba Mais! Com a Turma da Mônica, elas serão descontinuadas, a partir do mês de Março, do ano de 2025, ou, não?. Por gentileza, é verdade, que, a Revista Turma da Mônica Jovem, ela terá uma Edição Comemorativa, falando sobre as 200 Edições da Revista, pela Editora PANINI COMICS Brasil.:
    100 + 52 +48 = 200, pela Editora PANINI COMICS Brasil, no mês de Agosto, do ano de 2025, é isto?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    1. Não sei sobre revista Saiba Mais, ou esqueceram de colocar no site ou será cancelada. Deve ter edição comemorativa de Turma da Mônica Jovem Nº 200. Abraços.

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    2. Ok. Marcos, por gentileza, uma pergunta.: é verdade, que, a Revista Turma da Mônica Jovem, ela irá sofrer um Reajuste, nos valores, dos preços, para.: R$ 25,90, para R$ 27,90, a partir do mês de Abril, do ano de 2025, é isto?. Por gentileza, é verdade, que, o Almanaque Temático, ele irá sofrer um Reajuste, nos valores dos preços, para.: R$ 18,90, para R$ 20,90, e, a Revista Mônica Especial de Natal, ela terá o mesmo valor do preço, do Almanaque Temático, a partir do mês de Novembro, do ano de 2025, para R$ 18,90, para, R$ 20,90, é isto mesmo?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    3. Não sei, mas acho que se não aumentou de preço junto com as outras, acho que não terão reajustes ao.longo do ano.

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    4. Ok. Muito obrigado, então, Marcos.

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  2. Magali, a cupida... Como foi inserido entre parênteses no título, Magali não foi fofoqueira, o que exerceu foi algo próximo do que se entende por conselheiro(a) amoroso(a), e foi bastante ingênua em acreditar que daria certo a tática de promover artificialmente a paz entre os dois.

    Fica esquisitinha com nariz redondinho, parece outra garota, quarto quadro da sexta página (8). Acho que Magali estreia com modelo de nariz do erro em questão e parece que vai alternando entre duas formas durante os anos 1960. Posso estar equivocado, TM 60's conheço relativamente pouco, mas, tenho impressão que o nariz da personagem ficava entre dois formatos nas tiras daquela década.

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    1. Também acho que ela não foi fofoqueira, expressaram mal no título, uma conselheira amorosa ficaria melhor. Ficou estranho nariz dela assim, não combina, ainda bem que não resolveram mudar nariz dela e de outros personagens ao longo dos anos. Nas tiras da década de 1960 de fato a Magali não tinha nariz fixo, podia aparecer em formato "c" assim às vezes, depois fixaram do jeito que conhecemos.

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    2. Faltaram os "cabilim", não estão na testa da Mônica no último quadro da oitava página (10).
      Na última página, lixeira não aparece no segundo, terceiro e quarto quadros, considerando aonde Mônica, Cebolinha e o objeto estão posicionados, a falta do mesmo nos quadros consecutivos pode ser classificada(o) como erro. Dou colher de chá para o quadro de encerramento, porém, se o cesto de lixo aparecesse nele, estaria dentro da lógica.

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    3. A franjinha da Mônica foi esquecimento do desenhista. A lixeira poderia aparecer em mais quadros pelo posicionamento que estavam se bem que acredito que colocaram a lixeira naquele quadro só pra dar ideia de que a Magali não ia jogar resto da melancia no chão visto que a lixeira não apareceu no último quadro da página anterior senão nem aparecia lixeira em momento algum.

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    4. Lixeira foi inserida para atender, digamos, "politicamente correto da época" e, isto, de Magali e a turma não jogarem lixo no chão é o básico, é o mínimo para um convívio aceitável, é o certo independente de época X ou época Y, isto é, tal conduta não é provida de censura e, menos ainda, não possui qualquer tipo de ideologia. Errado é o objeto aparecer apenas no ato da funcionalidade, para que houvesse um mínimo de lógica, certo seria aparecer nos três quadros consecutivos posteriores e, claro, como observou bem, deveria aparecer no último quadro da penúltima página.
      Outro erro é o "nigucim" que Mônica coloca no cabelo, não aparece no último quadro da antepenúltima página e no quarto da penúltima.

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    5. Sim, como inseriram a lixeira, o mais correto era manter em todos os quadros que personagens estão no mesmo posicionamento. Considero como erro deles. Quando a Mônica apareceu de frente, aí esqueceram de colocar a fivelinha no cabelo, erro também.

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    6. Não sei se poderia ser considerado erro, mas o "floco" de quando eles andam, está transparente, no quarto quadro da página 6.

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    7. Pensa que acabou, Marcos? Repare na pele da Mônica no antepenúltimo e no penúltimo quadros da terceira página (5). Dois tons anômalos, um é meio burro quando foge, moreno pálido, já o outro, avermelhado, rosadão, junto à expressão do rosto, passa impressão de que está com muita raiva...

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    8. Na cor que foi deixado(a), Julia R., seja floco, seja poeirinha, considero como erro.

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    9. É chamado de poeirinha, devia estar branca na cena. A cor da Mônica erraram no tom da cor da pele dela quando coloriram, deixando mais escura. Os dois casos considero erros de colorização.

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    10. Quem sabe essa história não fique igual "Tomando Conta da Classe".

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    11. Acho que não é para tanto, "Tomando conta da classe" contém overdose de pequenos erros, inclusive, há alguns que identifiquei e deixei passar, não comentei.
      Mas, o pior, pessoal, é que não para por aí. Pois o que ocorre no terceiro quadro da quarta página (6) parece até um típico fenômeno da residência do Louco que, não sei se ainda existe, mas seu antigo endereço era no espaço ocupado pelo primeiro Parque da Mônica. Portanto, sem mais delongas, trata-se da insistente recusa em abrir o presente, motivada por intensa insegurança que, ao se apoiar na parede e tocar no hall da porta como forma de se proteger de alguma eventual traquinagem, a casa absorveu a energia da moradora e fez com que a soleira recuasse significativamente da "caixa-bomba" enquanto "desativada" pela Magali. Não foi erro, não passa de mais um caso raríssimo de animar o inanimado por meio de "energia autopreservativa" ou, "desconfiança energética", se assim soa(r) menos elitista - confesso que fiquei impressionado com naipe desta lustrada, que passada de pano fe-de-ral...

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    12. Apesar de tudo, esta história da Magali, sem dúvida, teve menos erros do que "Tomando conta da classe" do Chico Bento, embora naquela a maioria eram erros que se encontravam só olhando com muitos detalhes.

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    13. Há um erro que, tem nada de pequeno, no entanto, é quase imperceptível, e eu ainda poderia aplicar uma lustrada daquelas alegando que se trata de outro acesso ao exterior da casa ou outro acesso à rua, porém, prefiro admitir que foi uma muito, muito bem dichavada mancada.
      Observem a porta no primeiro quadro da terceira página (5)... Observaram? Pois bem, se, por meio de uma imaginária linha vertical, o dividirmos ao meio, a porta ficará na metade esquerda e, até aí, tudo certo, porque o erro não está neste quadro, todavia, esta introdução é fundamental para que finalmente possamos compreender o erro no quinto quadro da quarta página (6), cuja MESMA PORTA aparece do MESMO LADO. Não obstante, vamos dizer que, a "lente que filma" Mônica, está no interior da residência, dentro da sala, ao passo que no outro quadro citado como referência, a "câmera" está fora da casa. Percebem o nível do cochilo ou, do vacilo, em questão? Dichavado é pouco, está é dichavadaaaaaço, coloca "aaaço" nisto, pois aí, cupins não metem as caras. Ou seja, se permitem o chiste, ainda que indecisa em qual lado deve ficar, a porta não é da casa do Louco, mas, para tal feito, tem que ser de madeira de (lei(?)) dar em doido...

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  3. Até teve temática de comida, sendo que a Mônica tomou a fatia de melancia da mão da Magali e o Cebolinha segurou ela pra não pegar de volta até ela confessar.

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    1. É, as ameaças deles com a Magali envolveram melancia só não foi toda história com foco em comida, não foi tema principal.

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  4. Marcos, por que os gibis do Bidu (iniciado na Editora Continental) e do Pelezinho (iniciado na Editora Abril) não foram continuados com as trocas de editoras?

    O do Bidu sumiu na transição para a Editora Abril, e o do Pelezinho sumiu na transição para a Editora Globo... está ligado? Pois não entendo!

    E por que as séries 2 (da Panini Comics) têm 70 edições cada se as respectivas séries 1 têm 100 edições cada?

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    1. Gibis do Bidu da Editora Continental não tiveram vendas suficientes, personagem ainda não era conhecido pelo público em geral e foram cancelados logo, aí na Editora Abril acharam que não teria capacidade para manter gibi mensal dele.

      O Pelezinho já havia sido cancelado em 1982 por ter acabado contrato e por vendas não estarem suficientes, depois continuaram só com Almanaques. Apesar de em 1986 ter tido 3 edições especiais de Copa do Mundo misturando inéditas com republicações, não quiseram continuar na Globo ou voltar com inéditas, provavelmente por causa de vendas. Ainda assim, Pelezinho teve um almanaque, dois Gibizinhos e algumas edições especiais na Globo.

      Segunda série da Panini teve só 70 edições provavelmente pra alavancar vendas que estavam fracas até também por causa da pandemia que ninguém estava comprando e acharam que reiniciar numeração e reformular estilo de designs dos gibis poderia aumentar vendas.

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  5. Fofoqueira? Está mais para cupida. Magali cupido ataca... é uma idéia até incomum de se ver, porém muito bem pensada e escrita. Uma boa história sem precisar envolver comida a não ser como detalhe.
    Magali querendo acabar com as brigas entre Mônica e Cebolinha... admito que acho muito compreensível. Já pensaram ficar todos os dias com esses dois? Para a gente é divertido, já pros personagens... Muito caos. Mas muito inteligente a estratégia dela. Colocar os dois em um relacionamento, coisa que MUITOS leitores sempre se perguntaram e quiseram ver... é tipo o ship universal. Deu certo por um tempo, eles até que se aceitaram bem rápido, pena que não foi para frente. Queria ver como seria a longo prazo... será que a Mônica continuaria tão mandona e agressiva como sempre?
    Tava mais que na cara que era a Magali, muito estranhamente interessada naqueles bilhetes. Talvez se ela chamasse outra pessoa para ajudá-la e fazer parecer menos suspeito... Vemos que Mônica é boba e ingênua, mas Cebolinha também não é tão esperto e pode ser facilmente tapeado. Tudo muito coincidência e bom demais para ser verdade. Mas concordo com a Magali, vamos ver como isso vai acabar no futuro... de repente ela pode até dizer ''eu não disse?'' para eles. Será que lembrariam disso.
    Ps: Mônica com fivela de coelho ficou bem bonitinho, dá um toque a mais.

    História nem foi TÃO engraçada, mas foi interessante e envolvente. Mostra que uma boa história nem precisa ter tanta graça ou piada, apenas uma boa idéia e bom desenvolvimento. Divertida. Nota 8.5

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    1. Por Magali ser meiga e querer ajudar todo mundo achou que ser cupida seria uma boa para os dois. Acho que se namorasse de vez a Mônica perderia o lado valentona, não seria mais agressiva, só teria olhos para o Cebolinha. A Mônica ser tapeada era normal, o estranho foi o Cebolinha que era expert em planos, dessa vez ele também se enganou, sem dúvida davam pra perceber que era a a Magali motivando, muito.interesse em entregar as cartas, eles tinham é que falar um com o outro pessoalmente, aí não tinha acontecido. Se eles se casarem no futuro, Magali pode dizer que o plano deu certo. Quando desenvolvem bem, histórias ficam sempre boas independente do estilo.

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    2. "Colocar os dois em um relacionamento, coisa que MUITOS leitores sempre se perguntaram e quiseram ver..."

      Este pequeno trecho do seu comentário merece destaque, Isabella.
      Antes permita-me deixar registrado que jamais baixaria o nível contigo. Dito isto, observe que, em alguma medida e, claro, guardadas as devidas proporções, afinal de contas os protagonistas são crianças e a trama pertence a um título que era focado no público infantojuvenil (atualmente o foco é estritamente ao infantil, quadrinhos da TM clássica há muito já não são para a família brasileira), mas, Magali, na busca pela paz, na tentativa de conciliá-los, acabou meio que bancando a proxeneta.
      Há uma tendência em colocar proxenetas e rufiões no mesmo pacote, porém, rufianismo é considerado prática criminosa, já "proxenetar"*, não, não é crime.
      *Aspas são por não saber se o termo cabe como verbo.

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    3. Zózimo, não sei se o pessoal até nos anos 90 torcia para Mônica e Cebolinha terem relacionamento, a partir dos anos 2000 era mais claro tanto que deixaram juntos na Turma da Mônica. Antes disso, às vezes tinham histórias assim no sentido de dizer que eles brigavam, mas no fundo se gostavam, só não sei se o público em geral na época aceitava. Relacionamento que a Isabella deve ter dito em relação a namoro simples de criança, nada algo mais sério, não acho que Magali foi proxeneta no que fez. E sem dúvida quando gibis eram voltados ao público infantojuvenil eram muito melhores.

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    4. Eu, por exemplo, nunca fui entusiasta de Cebolinha e Mônica como casalzinho fixo, no entanto, de maneira pontual, descontinuada, sempre aprovei. É que duas figuras espadaúdas efetivadas em namoro, tende a ser prejuízo para ambos, pois limitaria significativamente a criatividade dos argumentistas. Para medalhões fluírem no campo amoroso o ideal são caras-metades "menores", como Rosinha, Maria Cascuda, Quinzinho, Alminha, Jaime, Neusinha... Na TM dos velhos tempos, acho que o único "casal grande" e que desde início funcionou muito bem, são Zecão e Pipa.

      Pense bem, Marcos, Mônica e Cebolinha quase firmaram namoro por causa das ações da Magali, portanto, bem ou mal, proxenetou por debaixo dos panos... É que proxenetismo não casa com universo infantil, perceba que para tocar no tema tomei o devido cuidado para não soar indecoroso, daí, compreendo que enxergue por outro prisma o modo como a personagem mexeu os pauzinhos. Assim que li a HQ, primeira coisa que imaginei foi isto e a princípio não sabia como abordar sem parecer vulgar. Felizmente identifiquei o gancho no comentário da Isabella e consegui expor a analogia de maneira sóbria.

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    5. Zózimo, eu também nunca torci por Mônica e cebolinha como casal fixo, de vez em quando, tudo bem. Os outros combinavam mais e Mônica e Cebolinha combinava não terem pares cada um. Entendi seu ponto de vista e também acho que proxenetismo não é ligado ao universo infantil.

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    6. Bem Zózimo... quis dizer mais como algo imaginário, especulativo. O relaciomento de Mônica e Cebolinha era ambíguo, então os leitores podiam querer imaginar que havia algo mais ali, especialmente porque ambos não tinham par fixo. Algo mais como Calvin x Susie, conhece? Não um casal de verdade, mas uma paixonite discreta de ambos os lados. O que vendia os gibis era o conflito deles, então o relaciomento entre eles poderia ser considerado o principal da turma, e maior atrativo para certos leitores, então nascem algumas especulações. A história ''Dia dos Namorados'' é um dos meus exemplos favoritos dessa ambíguidade. Entende o que digo?

      Um casal ''ambíguo'' que eu não shippo mas conheço pessoas que shippam é Rolo x Tina, mas esse meio que vem do príncipio ''amizade de homem e mulher é sempre suspeita e tem algo a mais'', coisa com a qual não concordo nem um pouco.

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    7. Compreendo o que diz, Isabella. É que Magali nesta história exprime, digamos, um "proxenetismo pueril não consensual" e não sabia como abordá-lo sem eventual polemização, até que encontrei um gancho da sua parte e felizmente expus minha opinião sobre o que penso que soa as ações da personagem sem causar qualquer tipo de atrito, sem alarde. Grato pela oportunidade! E conheço a HQ a qual se refere, acho que foi publicada em 1995.
      Não conheço Susie, mas, Calvin, se for aquele que faz dupla com Haroldo (bicho de pelúcia e amigo imaginário), conheço a figura.
      Nunca enxerguei Rolo e Tina como "casal sazonal", os vejo apenas como uma dupla de amigos. Será que o que rolava entre os dois durante todos aqueles tempos desprovidos de censura seria a tal de 'amizade colorida'* e só o bocó aqui não percebeu?
      *Termo esse que esteve muito em voga durante as décadas de 2000 e 2010.

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    8. Sim Zózimo, era Calvin & Haroldo que eu estava falando. Susie era uma menina nas tiras que ele frequentevemente brigava e aprontava com, com alguns especulando que ele secretamente gostava dela e fazia isso para chamar a atenção. Sabe, tal qual Mônica e Cebolinha provavelmente.

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  6. Venho pra lembrar que estamos perto da edição 700 da Mônica, se eu não me engano vai sair em julho desse ano. Dá até medo do que vão fazer, pois não só as comemorações, mas as histórias em geral estão bem fracas, e digo isso pra pegar leve. A gente sabe que as comemorações na revista da Mônica sempre foram bem caprichadas. Desde as edições 100 e 200 da Globo até a 500 e 600 na Panini, todas tiveram roteiros bem criativos, e como ultimamente a MSPorcaria anda contra a criatividade… e pior que antigamente, nem precisava de história comemorativa! Bastava uma capa especial (como na 100 da Abril) ou um brinde (como na 200 da Abril) que já deixava a gente feliz. Mas como hoje em dia a MSP só faz capa com alusão a história de abertura e nhé nhé nhé… Que pelo menos chamem o Paulo Back ou o Flávio Teixeira pra fazer o roteiro, pois eles sim conhecem a fundo a história da Turma da Mônica, e não o Edson Itaborahi, que devia ser contratado pelas mães pra contar história de dormir pros filhos, de tão chatas que são as histórias dele. O Edson não sabe fazer história comemorativa, vê lá os desastres que foram o Cascão e Chico Bento 800, a edição de 60 anos da Magali e a Turma da Mônica 400!

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    1. Excesso de comemorações fica cansativo e agora com revistas quinzenais, fica tudo próxima uma da outra. Nem sempre deviam deixar comemorações, mas o pessoal reclama quando não tem, aí fazem. Se querem fazer, que seja bem feito então. Acho que Mônica 700 vai ser o Flávio que vai escrever, quando é Mônica capricham, com outros personagens fazem de qualquer jeito. O Flávio seguido do Paulo Back são melhores nessas histórias comemorativas mesmo.

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    2. Engraçado que, por as revistas serem quinzenais (ou melhor, bimensais), a terceira série já ultrapassou a segunda em número de edições, daqui a pouco chega na 100. É melhor que nem façam história comemorativa quando chegar na 100, todas as ideias boas pra histórias de número 100 já foram usadas na Editora Globo.

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