domingo, 15 de setembro de 2024

HQ "Rock In Bidu"

A nova edição do "Rock In Rio" no Brasil começou no dia 13 de setembro e, então, mostro uma história em que o Bidu teve sua historinha invadida para ter um festival de Rock lá. Com 5 páginas, foi publicada em 'Cascão Nº 73' (Ed. Abril, 1985).

Capa de 'Cascão Nº 73' (Ed. Abril, 1985)

Dois empresários aparecem na história do Bidu comentando que ali era lindo, maravilhoso e um local ideal para o festival de Rock que estavam produzindo, e melhor que cantores poderiam desafinar a vontade porque estavam em uma história em quadrinhos e ninguém ia perceber. Eles saem para tentar alugar o espaço e Bidu aparece, estranhando que a história estava começando e pergunta o que aqueles dois estavam fazendo ali. Em seguida, pedreiros fazem construção da casa para o festival até o meio da página e depois de pronta, aparecem a plateia, com bastante metaleiros, fazendo fila para entrar no festival.

Bidu entra e vê as atrações internacionais, os seguranças querem ver as credenciais dele, Bidu pergunta por que queria uma e os seguranças expulsam, chutando o Bidu para fora, tratado como um Bugu da vida. Bidu espera o festival acabar do lado de fora, a plateia sai aos poucos bem louca, os empresários saem cheio de grana, mas dizendo que tiveram o maior prejuízo. No final, Bidu fica feliz em ter sua historinha de volta e uiva para a Lua para comemorar.

História legal, do tipo de metalinguagem, idealizada como homenagem ao primeiro "Rock In Rio" de 1985. Empresários alugam a historinha do Bidu para criar um festival de Rock contra a vontade dele. Depois da sua historinha ter sido invadida, Bidu preferiu fazer apresentação de uivar para a Lua, afinal para cachorro, melhor música é o uivo para Lua, sobrou pra Lua ouvir e aturar a desafinação do Bidu. Pelo visto quem negociou o aluguel da historinha do Bidu foi o Mauricio de Sousa, apesar do Bidu ser o chefe das suas histórias, mas o dono do espaço do ambiente é do Mauricio e da MSP e por isso o Bidu não sabia o que estava acontecendo lá antes de entrar. 

Mostrou todo o preparo para o festival de Rock desde a ideia de onde seria o local para realizar, a construção do palco, entrada do público, os shows dos roqueiros, expulsão de penetras, plateia atordoada após os shows e enriquecimento dos empresários e idealizadores do evento. Tudo de forma ágil e bem rápida, só como forma de homenagem e permitir roteirista fazer suas críticas ao festival. Até o logotipo imitaram no estilo do "Rock In Rio" verdadeiro, ficou muito bom. 

As bandas e cantores aparentemente não foram paródias dos que se apresentaram na época, foi apenas para mostrar que tinha apresentações de bandas de Rock. Só errou em ter sido em casa de show, local fechado já que o Rock In Rio é em local a céu aberto.  Pode ser porque foi para ter a ideia melhor do Bidu ser chutado e ficar depois do lado de fora. Aliás, Bidu sentiu como o Bugu se sentia ao ser chutado pelos seguranças, Bugu deve ter se sentido vingado se soube disso.

Foi engraçado ver tiradas como cantores poderem desafinar porque estão em uma história em quadrinhos e ninguém percebe, a construção da casa de show em meia página, mas na realidade mostrando construindo tudo em um quadrinho, plateia exótica chegando, a paródia do nome cantor Raul Seixas como "Saul Seixas", Bidu chutado e dizer que foi tratado como um Bugu qualquer da vida e os empresários cheios da grana, mas ainda dizerem que tiveram prejuízos, como clara crítica que organizadores de festivais assim só querem lucrar. Legal também a história ser protagonizada só por cachorros, o que era comum nas histórias do Bidu de terem cachorros humanizados, exercendo funções que seriam de humanos. 

A história deve ter sido roteirizada em janeiro,  bem quando teve o festival, e só conseguiram encaixar em gibi no mês de maio. Os dois primeiros "Rock In Rio" (1985 e 1991) tiveram histórias em homenagem, respectivamente essa do Bidu e a do "Rock In Ferno" com a Turma do Penadinho, de 'Cascão Nº 124', de 1991. Já as outras edições do festival não tiveram histórias especiais, no máximo pode ter citado, mas sem ser o foco principal. Hoje o "Rock In Rio", prestes a completar 40 anos em 2025, está muito mudado, quase não em Rock, na edição deste ano só 2 dias reservados para Rock e sem Heavy Metal, menos artistas internacionais no geral e no lugar tem muito funk, pagode e até sertanejo, inclusive um dia só para artistas nacionais, descaracterizando o festival, cada edição piora.

Os traços desta história do Bidu ficaram ótimos, típicos de histórias de miolo dos anos 1980 e já na fase de traços consagrados dos personagens. Incorreta atualmente por não ser apropriado show de Rock em gibi infantil e elementos como Bidu sendo chutado. Foi republicada depois em 'Almanaque da Mônica Nº 48' (Ed. Globo, 1995).

Capa de 'Almanaque da Mônica Nº 48' (Ed. Globo, 1995)

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Mônica: HQ "O homem que veio de longe"

Mostro uma história em que um mago quer roubar o Sansão da Mônica para dar para a filha do Rei que estava doente.  Com 10 páginas, foi história de abertura publicada em 'Mônica Nº 24' (Ed. Globo, 1988).

Capa de 'Mônica Nº 24' (Ed. Globo, 1988)

Em um reino do passado, aparece um feiticeiro para salvar a filha do Rei que estava muito doente. O Rei, desacreditado na cura da filha, deixa o Mago Merlão entrar, apesar de já ser o décimo a tentar, um a mais ou a menos não vai fazer diferença. Merlão quer o peso do Rei como recompensa porque é mais gordinho e o Rei o leva até ao quarto da filha.

No quarto, Merlão faz feitiços, palavras mágicas, tomar poção que é capaz até pedra ficar de pé e nada resolve. Até que a menina começa a falar que quer o coelhinho azul que viu no sonho. O Mago estranha já que nunca viu coelhinho azul e invoca seus poderes ocultos para saber onde acha e vê a visão da Mônica com o Sansão e acha que é feio e encardido. Como é o único azul que existe e pensando na grana, resolve ir para o futuro buscar o Sansão para a filha do Rei.

Chegando em 1988, o Mago Merlão surge diante de um motoqueiro em alta velocidade, que desvia e bate em um poste. Merlão acha que a moto é um cavalo esquisito perigoso que não tem arreio, depois vê um avião achando que é um pássaro enorme e barulhento e não admira ter coelhos azuis naquele mundo. 

Em seguida, pergunta ao Cebolinha uma informação e ele diz que não sabe de festa a fantasia ali. Merlão diz que não está fantasiado, Cebolinha pergunta se vai à reunião anual dos bruxos, o Mago fala que foi mês passado e quer saber sobre um coelhinho azul. 

Cebolinha conta que de azul só o coelhinho da Mônica e por pensar que o Mago não gosta dela, o ajuda a pegar o Sansão, desde que deixe dar uns nós nele. Depois, avistam a Mônica brincando com o Sansão, Cebolinha tenta pegar de fininho e entrega ao Merlão, que leva surra junto com o Cebolinha e ainda Mônica dá nó na barba dele. 

Merlão fica furioso, ninguém pode fazer mal a ele e lança uma ave gigante para atacar a Mônica, mas a Mônica a derruba com uma coelhada. Merlão concentra todos os seus poderes para conseguir o coelho e faz o Sansão se transformar em um monstro gigante perigoso. Primeiro ele grunge e depois de transformado, persegue a Mônica, que fica com medo e não quer mais saber dele. Merlão faz o Sansão voltar ao normal e o leva para o passado. 

No Reino, a menina fica saudável e feliz com o coelhinho azul e Merlão vai pegar a recompensa do peso do Rei em ouro, com o manto, a coroa e tudo. Os anos passam, a Princesa vai crescendo, até ficar adulta e conhece um Príncipe e joga o Sansão no baú. Depois do casamento, se mudam para outro reino, o baú cai da carroça e Sansão fica na estrada. Passam-se os anos e séculos e Sansão fica sempre ali quase enterrado até que em 1988 a Mônica, chorando que nunca será a mesma sem o Sansão, o encontra e termina com ela feliz que reencontrou logo o seu coelhinho.

História legal em que o Mago Merlão vai para o futuro buscar o Sansão da Mônica para tirar a filha do Rei de depressão por querer um coelhinho de pelúcia azul. Merlão tem ajuda do Cebolinha para roubar o Sansão e Mônica até faz não conseguirem seus objetivos, mas com o Merlão transformando o Sansão em um monstro, consegue levá-lo para a filha do Rei. Quando cresce, ela não quer saber mais do coelhinho e na caída na mudança, Sansão fica enterrado por séculos até Mônica consegui-lo de volta.

O sonho da filha do Rei foi uma visão já que não existia coelhinhos de pelúcia azul na época dela. Cebolinha tinha interesse em Merlão ficar com o Sansão para poder conseguir derrotar a Mônica. Podemos perceber que o Reino no passado ficava no Bairro do Limoeiro, bem próximo do local onde a Mônica estava brincando com o Sansão, dá pra concluir que o Reino ficava exatamente de onde o Mago Merlão surgiu diante do motoqueiro, foi parar onde ele estava só que no futuro. Tanto que depois que o Mago levou o Sansão, a Mônica conseguiu recuperar poucos minutos depois. 

Foi engraçado ver o Merlão querendo a recompensa com o peso do Rei por ser gordo e mais pesado, o Merlão estranhando os veículos do futuro como moto e avião que não conhecia, o diálogo do Cebolinha pensar que o Merlão estava fantasiado, só descobrindo que era Mago de verdade depois, Merlão fazendo dupla com o Cebolinha para roubar o Sansão e até apanhar junto com o Cebolinha, Mônica bater no Merlão, um adulto, e na ave gigante e dar nó na barba do Mago. Era muito bons esses absurdos e explorações da força da Mônica. Narrador-observador, que representa o próprio roteirista, contando a história, principalmente nas de fábulas, sempre era legal. O nome do Mago Merlão foi uma paródia do Mago Merlin.

Foi legal também que foi uma mistura de fábula e realidade atual por causa da viagem ao futuro do Mago Merlão, não ficou restrita ao Reino de época. Antes de priorizarem Magali com histórias de fábulas depois que ela ganhou gibi próprio, histórias assim podiam ser com qualquer personagem, sendo com mais vezes com a Mônica e o Cascão. Inclusive, em 1988 e 1989, tiveram bastantes histórias de fábulas e ambientadas em outras épocas protagonizadas pela Mônica e pelo Cascão.

Incorreta hoje em dia por mostrar menina doente com depressão sofrendo para ter coelhinho, Mago Merlão quase ser atropelado e acidente do motoqueiro e estar sem capacete, Merlão surrado e Cebolinha com olho roxo com surra da Mônica, Sansão como monstro que podem achar que traumatiza crianças e fora a palavra "Diacho!" ser proibida atualmente.

Os traços ficaram muito bons, típicos de histórias da segunda metade dos anos 1980 e as cores nesse estilo com um rosa mais voltado para o roxo davam um charme a mais. De erro foi o olho do roxo do Cebolinha sumir depois da Mônica bater na ave, embora isso acontecia muitas vezes, considero mais absurdo de olho roxo recuperar rápido do que erro em si. Já o Merlão aparecer sem nó na barba no quadrinho com ele chamando o Sansão monstro e logo depois voltar a ter nó, foi erro mesmo.

domingo, 8 de setembro de 2024

Capa da Semana: Cascão Nº 2

Nessa capa, Cascão e Magali caem de paraquedas do avião do Cebolinha e a Mônica trata de colocar uma tina d'água e sabonete embaixo de onde Cascão estava caindo para ele tomar seu primeiro banho. Dá uma ideia que era um plano infalível da turma contra o Cascão, aí fica na imaginação do leitor de como ele escapou porque é certo que não tomou banho. Foi engraçada a cara que o Cascão vendo a tina d'água ali e legal também autonomia de Cebolinha dirigir avião, personagens podiam tudo na época. Muito boa.

A capa dessa semana é de 'Cascão Nº 2' (Ed. Globo, Fevereiro/ 1987).

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

HQ: "Um Novo Anjinho"

Mostro uma história em que o Anjinho precisou ensinou boas maneiras para um outro anjo que havia chegado no Céu. Com 5 páginas, foi publicada em 'Chico Bento Nº 16' (Ed. Globo, 1983).

Capa de 'Chico Bento Nº 16' (Ed. Abril, 1983)

Um anjo apresenta o Manoel, um novo anjinho que veio ficar com eles e quer que o Anjinho ensine o Manoel como agir. Anjinho agradece pela confiança e o Anjo fala é que não tinha outro anjo à disposição. Anjinho começa pelo que não se deve fazer, Manoel acha chato e Anjinho diz que primeiro é não interromper os outros quando eles tiverem falando e enquanto descem do céu diz também que tem que respeitar o próximo, nada se ser malcriado, tem que ajudar os outros, etc.

Chegando na Terra, Manoel precisa mostrar na prática o que aprendeu. Veem um menino amarrando lata no rabo do cachorro, Manoel se aproxima e dá um nó mais apertado, falando para o menino que assim é que se dá nó, deixando o cachorro doido para tirar as latas. Anjinho quer saber o que fez, Manoel fala que estava ajudando o próximo e Anjinho conta que é para ajudar, mas não a fazer maldades. Depois, Manoel vê um menino jogando graveto para o cachorro pegar e vai tomar satisfação de por que atirar coisas nos cachorrinhos. 

Em seguida, ele tenta ajudar uma velhinha  a atravessar a rua e ela diz que não queria atravessar, só estava olhando. Depois tenta ajudar um homem a se livrar de uma caixa cair na cabeça dele, mas faz o homem cair no buraco com o empurrão. Manoel pergunta como foi no primeiro dia, Anjinho diz que nem vai falar e Manoel acha que ele foi muito bem assim. Voltam para o céu, o Anjo pergunta ao Manoel como foi o primeiro dia, ele fala que foi ótimo e aprendeu muita coisa. O Anjo diz que então vai deixar o Anjinho com ele por mais alguns dias, Anjinho desmaia e no final, o Anjo apresenta ao Manoel o novo Anjinho que vai cuidar dele, pelo menos até o Anjinho melhorar, já que ficou doente só em saber de aturar o Manoel por vários dias.

História engraçada em que o Anjinho é encarregado de ser professor do Manoel, um novo anjinho que entrou no céu, para ensiná-lo boas maneiras e como se comportar bem. O Manoel entende tudo errado e ajuda de maneira torta, em vez de ajudar, acaba atrapalhando mais ainda. Depois que o Anjinho descobre que vai ter que ensiná-lo por mais alguns dias, fica doente e é preciso um outro anjinho para ensinar o Manoel.

As ajudas do Manoel foram do estilo Nico Demo, que tinha tentativa de fazer boas ações e piorava tudo com diferença que o Manoel fazia por inexperiência e o Nico Demo muitas vezes fazia de caso pensado, sabendo que era maldade. No caso do cachorro da lata no rabo, Manoel não sabia que era para ajudar o cachorro, mas bem que podia sacar que o cachorro estava sofrendo. Foi até engraçada a cara do cachorro aliviado com a presença dos anjinhos e se decepcionando quando o Manoel deixou o nó mais apertado. Com o menino jogando graveto, inocência do Manoel adverti-lo, com a velhinha, teria que perguntar se ela queria ajuda para atravessar a rua e com o homem da caixa na cabeça foi empurrão muito forte. Em todos os casos dava para consertar depois, fazendo a ajuda que deveria ter feito ou pedindo desculpas, mas não fez, deixou por isso mesmo.

Engraçado ver Anjinho subordinado, recebendo ordens de um Anjo superior e as tiradas como o Anjo dizer que só chamou o Anjinho porque não tinha outro anjo disponível e não pela competência dele,  a expressão "Vai ser dureza!" no mesmo momento que o Manoel cai no chão e o tradicional "Blá! Blá! Blá"" substituído por "Papapá-Tititi!" Tiveram absurdos de se o Manoel era anjo e foi parar no céu, já mostrava que era bom e consequentemente sabia das boas ações quando era vivo, não precisava receber aulas para isso, e também o Anjinho, por ser  entidade celestial, não devia ficar doente, assim como o Manoel ter sentido dor ao cair no chão. Absurdos que deixam mais divertidas as histórias. 

Impublicável hoje em dia pelas maldades do Manoel e nem se corrigir depois, principalmente do cachorro com rabo na lata, que inclui maltrato de animais, e o do homem cair no buraco, o que é uma pena, sem dúvida a gente aprendeu mais sobre boas maneiras assim como foi do que jeito didático atual. Também implicariam com expressões populares como "Papapá-Tititi!" e "Vai ser dureza!", tudo que der duplo sentido e fora da norma culta de linguagem. 

Traços ficaram muito bons, típicos de histórias de miolo dos anos 1980 e destaque a partir de 1983 o Anjinho ficou com auréola em definitivo, antes não colocavam auréola nele. História do Anjinho em um gibi do Chico Bento porque era comum nas primeiras edições do chico na Editora Abril terem histórias de secundários do Limoeiro como Titi, Jeremias, Humberto, Anjinho, etc, além de Bidu e Papa-Capim já que tinham poucas histórias do Chico produzidas e colocavam para preencher os gibis e ainda ajudava a presença da Turma do Limoeiro para identificarem que o Chico era personagem do Mauricio de Sousa por não ser muito conhecido antes de ter gibi próprio.

Neste ano, comemora-se 60 anos de criação do Anjinho. Criado em 1964 nas tiras de jornais do Cebolinha como um anjinho que foi passar uns dias na Terra por fazer travessuras no Céu. No início da fase dos gibis, ele não era tão santinho, participava até de brincadeiras com a turma e em planos infalíveis contra a Mônica. Na Editora Abril podia ajudar qualquer pessoa na Terra que estivesse com problema e também era comum o Anjinho ter sua própria turma no céu, mas não eram personagens fixos, apareciam só em uma história, como foram com esses três anjos que apareceram nessa, além de Anjinho ser subordinado por um superior que poderia ser Deus, São Pedro ou um outro anjo adulto. Também era normal histórias com Anjinho recebendo novos anjos no céu, assim como o Penadinho recebia as novas almas no cemitério, erma boas histórias nesse estilo. Hoje, tudo isso foi abandonado, Anjinho é mais focado de ajudar só os personagens da Turminha do Limoeiro, principalmente a Mônica, com histórias mais bobinhas e repetitivas para prevalecer o politicamente correto.

Essa história "Um Novo Anjinho" foi republicada depois em 'Almanaque do Chico Bento Nº 11' (Ed. Globo, 1990). Termino mostrando a capa desse almanaque.

Capa de 'Almanaque do Chico Bento Nº 11' (Ed. Globo, 1990)