domingo, 4 de agosto de 2024

Mônica, Cascão e Cebolinha: HQ "O Corredor"

Mostro uma história em que um atleta maratonista quis com que Mônica, Cascão e Cebolinha fossem treinadores dele já que as crianças corriam mais rápido que ele. Com 5 páginas, foi história de miolo publicada em 'Cebolinha Nº 138' (Ed. Abril, 1984).

Capa de 'Cebolinha Nº 138' (Ed. Abril, 1984)

Um atleta comenta pra si mesmo que está bem preparado e treinado, na melhor forma, tem tudo para ganhar a corrida, quando se vê ultrapassado por Cebolinha e Cascão e não acredita. Depois, é ultrapassado pela Mônica correndo atrás nos menino, se espanta mais e quer saber o segredo daqueles corredores. O atleta pega um atalho e consegue ficar de frente com Cebolinha e Cascão, mas com  a parada, Mônica bate nos meninos, ficando chateados que estragou a fuga espetacular.

O atleta quer saber o segredo deles, que falam que o único que têm é que fazem xixi na cama. Ele pergunta sobre a velocidade com que eles correm e qual é o treinamento. Os meninos contam que dão nós nas orelhas do coelhinho da Mônica e depois correm a valer. O atleta quer tentar, dá nó na orelha do Sansão na frente da Mônica, que lhe dá um soco forte e vai parar longe. 

Os meninos acham que tem que ser mais rápido. O atleta tenta outras vezes, corre mais e sempre leva coelhada, até que depois de um tempo consegue ser tão rápido na corrida quanto os meninos e o Sansão não o alcança mais. O atleta agradece a Mônica por ser a melhor treinadora que ele teve e já está preparado para ser campeão. No final, ele vence a corrida quebrando o recorde mundial, mas acham que não vale um coelhinho de pelúcia na sua cabeça.

História legal em que o atleta queria correr tão rápido quanto Cebolinha e Cascão quando eles fugiam da Mônica. Fez com que as crianças fossem treinadores para melhorar seu desempenho, com treino de correr da Mônica após dar nós nas orelhas do Sansão, a ponto de conseguir ser mais rápido que o arremesso do Sansão. Para garantir a vitória e motivá-lo a correr rápido durante a corrida, pendurou um coelho de pelúcia, ficando dúvida se isso valeu ou não, visto que os outros competidores não tiveram acessórios na corrida. Ele poderia imaginar o Sansão atrás dele enquanto corria, não precisava de pendurar.

Foi engraçado ver os meninos revelarem segredo que fazem xixi na cama e o corredor apanhando da Mônica toda vez que ele tentava dar nós nas orelhas do Sansão. Mônica batia em adultos tranquilamente na época, perdoava ninguém. Foi a maior quantidade de vezes que um adulto apanhou da Mônica em uma história, imagina quantas coelhadas o corredor ganhou até conseguir correr o suficiente para Mônica não alcançá-lo. Esse atleta só apareceu nesta história como de costume com personagens secundários.

Mostrou a essência da Turma da Mônica em que em situações que estão no perigo os personagens conseguem uma super força. Os meninos fugindo da Mônica são mais rápidos que um maratonista de corrida, só perdendo para Mônica que consegue correr um pouco mais a ponto de conseguir alcançá-los. Se eles disputassem corrida, não ganhariam, mas fugindo da Mônica ou ela correndo atrás para bater são mais rápidos que um atleta. É o mesmo que Cascão fugindo da chuva ou até Magali correndo atrás de comida, que também têm altas velocidades.

Sansão foi só chamado de coelhinho, mesmo sendo batizado na história "Sansão! É o nome do meu coelhinho!" de 'Mônica Nº 161', de 1983, ainda continuou por um tempo sendo mais chamado de coelhinho. Histórias que foram roteirizadas antes do batismo, ele continuava sem ser chamado de Sansão. Interessante o título aparecer na placa e poderia ter tido crédito como "A Turma" para simplificar, sem os três personagens. É incorreta hoje em dia por violência do atleta apanhar da Mônica muitas vezes, ele e os meninos aparecerem surrados, fora as palavras "minha nossa" e "louquinho" serem proibidas atualmente.

Os traços ficaram bons, simples, típicos de histórias de miolo dos anos 1980. Tiveram erros como Mônica sem franja no terceiro quadrinho da terceira página da história e o Cebolinha com sapato branco e camisa branca no terceiro e quarto quadrinho da penúltima página, respectivamente. Nunca foi republicada até hoje, pelo visto por esquecimento, poderia ter sido a partir de 1989, mas não foi e depois com o politicamente correto instalado e ter ficado velha, aí que não republicaram mesmo, então é rara e só quem tem o gibi original que conhecia.

39 comentários:

  1. Olá. Boa noite, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta: você irá comprar o Livro Turma da Mônica: "UM PEIXE!", no qual ele tem a Paródia do One Peace, ou, não?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    1. Boa noite. Não comprarei esse livro. Abraços.

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    2. Esqueceram, por isso não consta no site, pelo menos por enquanto. Abraços.

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    3. Ok. Muito obrigado, então, Marcos.

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  2. Maneiro o atleta desta história, típico sujeito boa-praça.
    Hilária a cara da Mônica surpreendida pelo agradecimento dele.
    São pauleiras por excelência as HQs oitentistas da MSP, argumentistas não faziam média e tudo funcionava, tudo corria bem, um ou outro implicava, uma parcela ínfima da sociedade brasileira que se incomodava com as incorreções e não militava, só criticava de vez em quando e morria o assunto. Hoje em dia, soa surreal a simplicidade desses tempos...

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    1. Verdade, bem simpático esse atleta, só queria ajuda da turma pra melhorar seu desempenho e ganhar a corrida. Tinha de tudo nos anos 1980, só tinham foco nas piadas e ninguém implicava, era muito bom assim. Dá saudades mesmo da simplicidade.

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    2. Felizmente, na minha infância e também na minha adolescência, presenciei alguns adultos criticando as HQs da Turma da Mônica, criticavam violência contida nelas e também criticavam Mauricio de Sousa. Sou realmente grato por isso, pois foi gradualmente furando a bolha na qual me encontrava inserido e por mais que eu gostasse dos gibis da MSP, esses comentários não me deixavam confuso ou triste e menos ainda com raiva dessa meia dúzia que os teceu, não me sentia contrariado por criticarem algo de que eu gostava tanto. Foram quatro vezes no máximo, e foram marcantes.
      Acho que absorver isso dessa forma se deve à minha criação, meus pais não me paparicavam, pelo contrário, meu pai, por exemplo, era um sujeito estúpido, não batia em mim e nos meus irmãos, mas, terror psicológico, era com ele mesmo e, minha mãe, sim, batia na gente, contudo, éramos encapetados, consigo entendê-la, considerando a época, eu, no lugar dela, faria a mesma coisa...

      Em 1984, ano de publicação de Cebolinha nº138, também foi ano de Olimpíadas. Lembro mais ou menos desse evento, pela TV, claro!

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    3. Críticas sempre tiveram, o que é bom que eram poucos que faziam, a maioria gostava e aceitava de boa sem reclamar. De fato, tinha violência, mas histórias têm que ter conflito, fora que desenhos animados na época também eram violentos como os do Looney Toones, então os gibis do Mauricio seguiam um padrão da época. Teve Olimpíadas em 1984, quem sabe, a história foi pensada nisso por mostrar esporte, embora não citou o evento. Para constar, esse gibi é de junho.

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    4. "(...)e menos ainda com raiva dessa meia dúzia que os TECERAM, não me(...)"
      "Teceu", não dá, faltou concordância.

      Havia também quem ia além da MSP, os que criticavam quadrinhos em geral. De fato, minha paixão por gibis me prejudicava nos estudos, por isso que lidava bem com essas críticas, mesmo inexperiente, não me isentava da mea-culpa.
      Desenhos animados outrossim eram alvos de críticas e com mais frequência do que as dirigidas aos quadrinhos, pudera, televisão era trocentas vezes mais expansiva em comparação com gibis e, mesmo desprovida da hegemonia de outrora, ainda tem um alcance enorme.

      É público e notório que Mônica é boa de arremesso, mas, também é uma exímia saltadora? No penúltimo quadro da penúltima página aparecem dedos segurando coelhinho.

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    5. Ainda bem que esses comentários negativos não te influenciou nem abalou, coisa típica de gente que não tem cultura e nada é bom. Tem que seguir sua cabeça, não dos outros. Mônica também salta alto, vê que ela alcançou o corredor bem rápido.

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    6. De acordo com os dois últimos quadros da penúltima página, note a perícia, arremesso certeiro desferido durante o salto.

      Na época, nem todo mundo que metia o pau em HQs era necessariamente inculto, lembro, por exemplo, de dois professores, uma criticando as da MSP e outro depreciando quadrinhos em geral.

      Marcos, você tem o gibi institucional MSP-Sabesp?

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    7. Grande salto. Bem louco professores criticarem gibis, seriam os que mais deviam incentivar por causa de leitura, deve ser que pensem que quadrinhos não são leituras dignas, apenas livros, o que não é verdade.

      Tenho dois institucionais da Sabesp. O da água na casa do Cascão e o do dia em que o pai do Cascão mudou de emprego.

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    8. Conheço "O dia em que o pai do Cascão mudou de emprego". Qual o ano de publicação do outro? Acho que não conheço.

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    9. O do outro foi de 1976, na capa é um técnico da Sabesp instalando sistema de água na casa do Cascão e Mônica e Cebolinha rindo.

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    10. Não tinha noção da existência dessa edição. Encontrei a capa no Guia dos Quadrinhos. Técnico olha para "câmera" (olha para nós, os leitores) com expressão tranquila e levemente debochada, indicando que não apenas Cebolinha e Mônica estão achando engraçada a postura do Cascão, nem é necessário ler a HQ para entender que desaprova o que o profissional está fazendo na casa da família dele.
      Falando em família, existe alguma aparição de Seu Antenor que data de 1976? Ele ou a esposa aparecem nesse gibi da Sabesp?

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    11. Intenção foi essa dos três estarem debochando do Cascão. Nesse institucional não apareceu nem pai nem mãe do Cascão, apenas a madrinha dele. Primeira aparição físicas dos pais dele que eu vi foi em 1977 e ainda assim eram raros aparecerem depois disso, Seu Antenor passou a ter frequência um pouco maior só a partir de 1982, um pouco antes da criação dos gibis do Cascão.

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    12. Imagino que essa madrinha seja uma dos primeiros personagens a dar as caras nas HQs na condição de algum tipo de parentesco com Cascão, contudo, os primeirões mesmo são Capitão Feio na condição de tio e uma prima que fazia um tipo de expressão facial não revelada aos leitores que assustava muito ou comovia profundamente a turma. Sei lá, talvez Cascão conte com algum outro parente que apareceu numa, duas ou mais tiras dos 60's. De qualquer forma, ainda que em 1976 Mauricio completara dezessete anos de carreira como cartunista, não é errado considerar a madrinha desse institucional como uma dos primeiros na condição de parente do sujão.

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    13. Foi interessante com o Cascão que às vezes apareciam outros parentes e os pais nunca apareciam. No máximo eram citados raramente, mas não tinham frequência física. E depois que apareceram, eram só em ou dois quadrinhos como piada final. Aí, o tio Capitão Feio, a prima Tonica e a madrinha foram os primeiros a aparecerem de fato. Tanto que naquela história de 1980 com a volta do tio Capitão Feio batendo no Cascão, não colocaram o Seu Antenor no lugar e podia ter sido ele no lugar.

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    14. Encaixaria como uma luva se fosse Seu Antenor como criador de papagaios em vez de retornar o parentesco do Capitão Feio com Cascão, ou poderia ser um tio de aparição única. Todavia, o modo como brevissimamente ressuscitaram a consanguinidade, deveras positiva essa quebra de padrão, sem contar que "O grande poeta" é um tremendo sarro, roteiro simples e sofisticado ao mesmo tempo, genial, muito comum na época histórias desse naipe.

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    15. Não ficou ruim com o tio Capitão Feio, mas seria uma situação que dava para ser o pai mesmo, até porque e mais comum pai bater nos filhos, não um tio. Sem dúvida essa história é muito legal, seguindo o nível da época.

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  3. Muito legal essa história. Não conhecia mesmo

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    1. Foi muito boa essa, bem rara, aí por isso não conhecia antes.

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  4. Não sabia sobre essa informação do nome do Sansão. O corredor também não é nominado nessa hq. Que por sinal é muito legal.

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    1. Tipo eu, Roniere, de vez em quando se deparando com "velhas novidades"...
      Essa do nome do coelhinho faz mais de dez anos que tomei conhecimento e, além de ter me surpreendido com a informação, outra coisa que me surpreendeu foi descobrir que o concurso para dar nome ao gato da Magali não foi o primeiro, como por tanto tempo acreditei que fosse, foi reprodução de algo que a MSP promoveu quase seis anos antes, daí, se tratando de originalidade, o concurso que proporcionou nome ao coelho de pelúcia foi o primeirão.

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    2. Pois é, Roniere, custaram a deixar o nome do Sansão como fixo, era só uma vez ou outra no início, muitas vezes continuava só como coelhinho mesmo. Dessa vez o corredor não teve nome, no contexto até serviu já que a turma não o conhecia, a não ser que se apresentasse antes de conversar com os meninos.

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    3. Zózimo, de fato o concurso de nome do Mingau não foi original, deram uma informação errada na época e eu também por muito tempo pensava que o Mingau foi o primeiro. Aliás, nem sei como foi divulgado para crianças escreverem cartas sugerindo nome do Sansão porque não vi cupons ou avisos em propagandas de gibis da época. Vai ver que não foi concurso, a menina escreveu uma carta pra eles, gostaram e aproveitaram. Se for isso, aí a originalidade do concurso do Mingau seria verdadeira.

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    4. Curioso. Quer dizer que não há qualquer tipo de anúncio a respeito em gibis da Editora Abril publicados antes de Mônica nº161? Então, se não há evidências nas edições da época de que a escolha do nome ocorreu através de concurso, será que foi sugestão gratuita? Teria sido apenas iniciativa da mãe, ou de outro responsável pela criança, cuja fotografia foi publicada na HQ em que o nome do personagem foi revelado?

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    5. É, eu não vi anúncios em gibis próximos antes da Nº 161, então acredito que foi só sugestão da mãe da menina, tanto que na própria história Mônica recebeu uma carta do Mauricio que havia recebido carta da menina que deu sugestão de nome de Sansão, que ele gostou e achou que deveria se chamar assim, então não seria um concurso de meses como foi com o Mingau.

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    6. Se você que possui muitos gibis da TM publicados em 1983 constatou que não há evidências de que o nome do coelhinho se deu por concurso, então, tudo indica que o batismo do gato da Magali foi o primeiro concurso e o nome escolhido provavelmente foi o segundo que não tem origem na criatividade de alguém da MSP. Bom, não podemos descartar os anos 1960, quem sabe Sansão não é o primeiro nome do tipo, parece que nessa década, por meio de cartas, Mauricio de Sousa já se comunicava com leitores.
      O de 1989 foi o único concurso do tipo pela MSP? Após aquele ano ocorreu algum outro? Pergunto por na década de 2000 surgirem alguns personagens com necessidades especiais, expandiram família do Xaveco e sei lá quais outros surgidos nessa época, quiçá um deles tenha nome oriundo da criatividade de algum leitor.

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    7. Na fase dos gibis leva a crer que Mingau foi primeiro concurso. Nos anos 1960 teve um concurso pra leitores escolherem o nome do irmão do Cebolinha, que escolheram como Salsinha, então esse seria o primeiro concurso da MSP. Nós anos 2000 não vi algo do tipo de escolherem nomes de personagens, todos os que foram criados já tiveram nomes inventados pela MSP mesmo.

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  5. Mônica é poucas idéias, vacilou é coelhada na cabeça kkkkk, ou um personagem q eu acho q nunca apanhou da Mônica foi o teveluisao, não me recordo dele apanhando dela.

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    1. "Você não teria coragem de bater em alguém que usa óculos!" Cresci ouvindo isto...
      Bem observado. Também acho que nunca vi ou não lembro. A condição de quatro-olhos não o isentou, se fosse assim, Zé Luís jamais apanharia da Mônica, provavelmente se deve a ficar enfurnado em casa assistindo TV, conviveu pouco com a turma por ser um "televiciado" ou, por ser mais velho cinco ou seis anos, conviveu menos ainda com a gurizada de sete de idade e a Mônica se encontra nessa faixa etária.

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    2. Com a Mônica não tinha essa se usa óculos ou não, no máximo ela mandava tirar os óculos para bater. Acho que o Teveluisão já apanhou da Mônica, só que não lembro, pelo menos ele interagia com a turma nos anos 1980 sem ter motivo de televisão, então provável que ele tenha apanhado, sim. O que o ajuda é que a presença dele era restrita, eram aparições esporádicas.

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    3. Pse pq o irmão dele o bloquinho já passou aperto com a Monica, o Zé Luiz, o anjinho até o Dudu ( no caso do bloquinho e Dudu na época da primeira série da Panini ) já tomou uns pedala Robinho, mas não me lembro do teveluisao, fico pensando em como a MSP perdeu oportunidades com alguns personagens, histórias de planos infalíveis com o teveluisao seriam fantásticas usando a premissa de que ele manja sobre o assunto.

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    4. Verdade, Allan, poderiam ter aproveitado mais o Teveluisão interagindo em planos, acho que a idade dele pesava mais, embora tiveram algumas com o Zé Luís participando e eram da mesma idade. E fora que Teveluisão era mais retratado que ficava mais em casa vendo TV e não saía, porém tiveram exceções nos anos 1980, com ele até jogando futebol com outros meninos, muitas vezes como figuração, e aí nessas brechas dava para ele participar de planos infalíveis.

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    5. Bateu no Zé Luís várias vezes, não sei como foi nos 1960, posso afirmar a partir de 1970, na primeira HQ dela ("Mônica é daltônica?"), ordena ao nerd para tirar os óculos, pois irá porrá-lo, na verdade, a, digamos, "solicitação" por parte dela, é por ele se valer do caô* que abre meu comentário acima e que ouvi, li e assisti inúmeras vezes durante infância e adolescência.
      *"Vai que cola", esse foi o estratagema de Zé Luís para não apanhar.
      Teveluisão, devido à patológica característica principal, foi poupado da ira da Mônica, pode ter apanhado dela, mas, isso, se aconteceu, encontra-se no campo das raridades mauricianas.

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    6. Parece que a Mônica bateu no Zé Luís nas tiras dos anos 1960 e nos gibis, aí várias vezes. Se ela bateu no Teveluisão foi raro, sem dúvida.

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    7. Já apanhou dela se passando por fada; por inseto; por vidente; como inventor de uma arma que dispara raios paralisantes; naquele plano que consiste em disputa para eleger o mais fraco; plano em que todos usam vestidos vermelhos; para brincar de casinha; no "daltonismo" da Mônica, já mencionado acima... Não estou lembrando de outras, mas tenho certeza que conheço mais situações em que Zé Luís apanha da Mônica e, se bateu nele nas tiras sessentistas, aí são "mais várias vezes" ainda... Claro que se compararmos com Cebolinha e Cascão, o nerd até que apanhou relativamente pouco.
      Outra raridade mauriciana é Manezinho apanhar da Mônica, no entanto, felizmente posso afirmar que já vi, pois o ocorrido encontra-se em "Mônica é daltônica?". Enquanto característica principal de Teveluisão o poupou dos infortúnios de ser alvejado pela dentuça com relativa constância, porque o torna meio antissocial, o que preservou Manezinho da ira dela foi longa estadia no limbo, ainda que com breves aparições esporádicas numa parte desse período, teve sorte de não cruzar com ela nessas saidinhas e quando retornou de vez, acho que foi naquela palhaçada de bermudões, Mônica já estava bem diferente de seu auge, pouco ou nada geniosa, amena, em outras palavras, com comportamento mais ou menos insosso, entretanto, não ouso afirmar que não tenha apanhado dela, essa fase, felizmente, conheço pouco.

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    8. Sempre que o Zé Luís participava de planos, seja, criados por ele ou não, apanhava, por isso foram muitas vezes. Manezinho apareceu pouco nos anos 1980, aí se apanhou foi poucas vezes. Acredito que sim, no caso seria por volta de 1981. Talvez não apanhou na fase da Turma do Bermudão porque a Mônica não costumava aparecer naquelas histórias, que por sinal, eram bem bobas, concordo com você.

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